sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Brasil a venda: Chineses compram 15% de mina de nióbio em Araxá por US$ 1,95 bi


Um grupo de empresas chinesas acertou a compra, por US$ 1,95 bilhão, de 15% da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), a maior produtora mundial de nióbio, que pertence ao grupo Moreira Salles. Em março, o grupo brasileiro já havia vendido 15% da mineradora, por US$ 1,8 bilhão, para um grupo de empresas asiáticas, entre elas as japonesas Nippon Steel e JFE e a coreana Posco.

Entre as empresas chinesas estão o Citic Group, Anshan Iron & Steel Group Corporation, Baosteel Group Corporation, Shougang Corporation e Taiyuan Iron & Steel Group.
Em nota, a CBMM confirmou a operação, acrescentando que o "Brasil possui as maiores reservas conhecidas de nióbio do mundo, de acordo com dados de agências oficiais, e a CBMM detém os direitos às maiores e mais ricas reservas de nióbio já identificadas. O investimento é de grande valor estratégico tanto para as companhias chinesas quanto para a CBMM".

A demanda mundial por nióbio registrou crescimento anual de cerca de 10% ao ano de 2002 a 2009, em função da crescente necessidade por aços especiais. Estima-se que a demanda futura para o nióbio continue a crescer mais rápido do que a produção de aço, graças à contínua inserção tecnológica do nióbio na produção siderúrgica.
Aplicação. A CBMM, com sede em Araxá (MG), controla mais de 80% do mercado mundial do nióbio. O metal é fundamental para a produção de aços inoxidáveis especiais, e é caracterizado pela estabilidade quando está em contato com agentes químicos. Também é utilizado na fabricação de ligas de metais não ferrosos, como as usadas em oleodutos e gasodutos.

Por suas propriedades, também é largamente utilizado em indústrias nucleares. Grande quantidade de nióbio é utilizada em superligas para a fabricação de motores de jatos e subconjuntos de foguetes - equipamentos que necessitam de alta resistência à combustão. Pesquisas avançadas com este metal foram usadas em programas da Nasa.
A mineradora brasileira, com mais de 800 milhões de toneladas de reservas, processa, manufatura e vende produtos a base de nióbio, de acordo com informações obtidas em seu site na internet. O Brasil é o maior produtor de nióbio do mundo - foi responsável por 80 mil das 83 mil toneladas produzidas no mundo em 2010.

A China, segunda maior economia mundial, está em busca de reservas estratégicas de recursos chave em todo o mundo para suprir a alta demanda de sua indústria, em particular de terras raras. Em março, a compra da participação de 15% na CBMM por um grupo de empresas principalmente do Japão e Coreia já tinha sido vista no mercado como uma resposta à busca da China por matérias-primas.

"Por trás do negócio está a crescente demanda por nióbio na China e a agressiva estratégia do país para assegurar oferta no exterior, porque sua produção doméstica é limitada", disse na ocasião Kaz Machida, presidente da consultoria Kay International. (Agências)


Maior mina de Nióbio do Mundo em Araxá!!



NIÓBIO : Voce sabia disso ???

O Brasil há décadas não tem nenhum controle sobre um metal estratégico e caríssimo, usado para alta tecnologia militar e maquinaria pesada e de alto valor agregado e que praticamente só ele produz. Mais de 14 bilhões de dólares do metal NIÓBIO, estimado por baixo por especialistas, são verdadeiramente roubados e contrabandeados do Brasil para países do primeiro Mundo. A presidente Dilma, que foi ministra das Minas e Energia, deveria ter conhecimento desta questão gravíssima e tomar providencias para que o DNPM-Departamento Nacional de Produção Mineral ou até a Secretaria da Presidencia da República para assuntos Estratégicos, assumisse o controle da exploração e venda deste mineral.

È uma questão se soberania e segurança nacional que não pode mais ser ignorado pelo governo e pelos cidadãos brasileiros.

Nióbio, o metal que só o Brasil fornece ao mundo. Uma riqueza que o povo brasileiro desconhece, e tudo fazem para que isso continue assim.A cada vez mais, no dia-a-dia, o tema é abordado em reportagens nas mídias escrita e televisiva, chegando a já ser alarmante.

Como é possível que metade da produção brasileira de nióbio seja subfaturada “oficialmente” e enviada ao exterior, configurando assim o crime de descaminho, com todas as investigações apontando de longa data, para o gabinete presidencial?

Preço aviltado

Como é possível o fato do Brasil ser o único fornecedor mundial de nióbio (98% das jazidas desse metal estão aqui), sem o qual não se fabricam turbinas, naves espaciais, aviões, mísseis, centrais elétricas e super-aços; e seu preço para a venda, além de muito baixo, seja fixado pela Inglaterra, que não tem nióbio algum?

Fontes dignas de atenção indicam que o minério de nióbio bruto era comprado no garimpo a 400 reais/quilo, cerca de U$ 255,00/quilo (à taxa de câmbio atual e atualizada a inflação do dólar).

O nióbio não é comercializado nem cotado através das bolsas de mercadorias, como a London Metal Exchange, mas, sim, por transações intra-companhias.
Estima-se que seu preço real seja negociado a $90 dólares/quilo. UM VERDADEIRO ROUBO AO BRASIL E SEU POVO.

Sabichões tentam tirar proveito

Em 1997, FHC, então presidente da república, tentou vender a jazida de nióbio de São Gabriel da Cachoeira – AM por $600 mil reais, sendo que a jazida (ela sozinha suficiente para abastecer todo o consumo mundial de nióbio por 1.400 anos) havia sido avaliada pela CPRM em $1 Trilhão de dólares!


Tal ação lesa-pátria foi impedida por um grupo de militares nacionalistas, especialmente o almirante Roberto Gama e Silva.

EUA, Europa e Japão são 100% dependentes do nióbio brasileiro. Como é possível, em não havendo outro fornecedor, que nos sejam atribuídos apenas 55% dessa produção, e os 45% restantes saíndo extra-oficialmente, não sendo assim computados.

Questão estratégica e de soberania nacional

O Brasil possui 98% das jazidas de nióbio disponível no mundo, sendo o único fornecedor de 45 países dos quais os maiores importadores de ferro-nióbio são os Estados Unidos, o Canadá, a Alemanha, a Rússia, os Países Baixos, o Japão, a França, Taiwan, Venezuela, Suécia, México, Colômbia, Coréia do Sul, Arábia Saudita, África do Sul e Luxemburgo. A indústria ótica japonesa compra muito óxido de nióbio como matéria-prima usada na confecção de óculos.

Estamos perdendo cerca de 14 bilhões de dólares anuais, e vendendo o nosso nióbio na mesma proporção como se a Opep vendesse a 1 dólar o barril de petróleo. Mas petróleo existe em outras fontes, e o nióbio só no Brasil; podendo lastrear nossa moeda (Real) em nióbio e não em dólar. Não é uma descalabro alarmante?

O niobio é tão indispensável quanto o petróleo para as economias avançadas e provavelmente ainda mais do que ele. Além disso, do lado da oferta, é como se o Brasil pesasse mais do que todos os países da OPEP juntos, pois alguns importantes produtores não fazem parte dela
. (Blog do Luiz Aparecido)

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