PT com candidato próprio = Gustavo Fruet mais perdido do que cego em tiroteio

O PT quer usar o Fruet e não ser usado por ele. O Vanhoni é candidato. O Rosinha e o Tadeu, que publicamente já desancaram com o Fruet e assumiram a posição de candidatura própria, não possuem força política interna para imporem as suas candidaturas. Do ponto de vista das forças internas que atuam no partido eles são do mesmo grupo, e assim disputam os votos em um mesmo espectro ideológico no campo da esquerda partidária, pois os mesmos são da DS. Mesmo que um dos dois recue, o que é bem possível, e marchem unidos, não atrairiam mais votos diferentes de um para o outro na Convenção para a escolha do candidato.

O Planalto usará a estratégia de apoiar a todas as candidaturas que surjam da base governista financiando as campanhas para ser possível eleger uma boa bancada na Câmara, como tentará unificar o discurso dos candidatos de oposição, mas acreditar que para estes dirigentes petistas o Fruet é a prioridade máxima é acreditar no papai Noel, já que este da parte deles não merece tal confiança. Até o ano passado o Gustavo era uma das mais fortes vozes na oposição ao governo do PT e isto o descredência do ponto de vista da construção do discurso opositor, pois toda as suas contradições, tal qual o correu com o Osmar, virão a tona.

Nas última duas eleições que disputou para a Prefeitura o Vanhoni obteve 48,52% dos votos válidos no segundo turno das eleições de 2000 e nas eleições de 2004 o petista recebeu 45,22% e assim está condição de força o qualifica tanto quanto ou mais que o Fruet, pois foram superiores aos 34% dos votos válidos que o Gustavo obteve em Curitiba para o senado em 2010.

O Vanhoni, com grande densidade de votos, não aceita ser o vice a outra possibilidade seria o Gustavo aceitar ser o vice do petista, mas isto é quase que impossível, pois já abriu mão de ser o vice do Luciano Ducci.

Com várias chapas de oposição disputando as chances de chegar ao segundo turno são mais ou menos iguais tanto para o Vanhoni quanto para o Gustavo, mas o petista com certeza é o o mais forte, pois já possui o discurso pronto, por ter muitas vezes saído candidato a prefeito está maduro para este tipo de disputa, contará com um apoio maior por parte do Planalto e sempre foi da oposição ao grupo que está no poder.

Para o Gustavo voltar atrás se tornou um caminho impossível e para o futuro, ao se aliar aos antigos adversários, o quadro que o espera é o da mais pura incerteza.