sábado, 13 de agosto de 2011

Enterro da juíza Patrícia Acioli é marcado por emoção e pedidos de justiça

Cerca de 400 pessoas, entre parentes, amigos, magistrados e promotores, acompanharam no fim da tarde desta sexta-feira o enterro da juíza Patricia Acioli, de 47 anos, no Cemitério do Maruí, no Barreto, em Niterói, Rio de Janeiro.


O ex-marido de Patrícia, que não quer ter o nome divulgado, fez um discurso pedindo às autoridades para que a morte dela não seja "mais um número nas estatísticas". Uma prima da juíza destacou que ela era uma mulher que sempre acreditou na justiça.

A família está muito assustada com o assassinato de Patrícia, que foi atingida por 21 tiros após uma emboscada, e espera que o crime seja elucidado o mais rápido possível. O filho mais velho da vítima, Mike, de 20 anos, e a mãe da juíza, Dona Marly, eram os mais emocionados durante a cerimônia.

Prisão preventiva de PMs

Horas antes de ser assassinada com pelo menos dez tiros na porta de casa, na localidade Timbau, em Piratininga, na Região Oceânica de Niterói, a juíza Patrícia Acioli, de 47 anos, decretou a prisão preventiva de dois policiais militares do 7º BPM (Alcântara). Carlos Adílio Maciel e Sammy dos Santos Quintanilha são acusados de forjar um auto de resistência, ocorrido no dia 5 de junho deste ano, no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo.

Na ocasião, os PMs - e outros nove colegas de farda - faziam uma operação na comunidade. Diego da Conceição de Beline, de 18 anos, foi baleado e morreu. Os PMs alegaram que o jovem trocara tiros com eles e apresentaram na 74ª DP (Alcântara) uma pistola Colt calibre 45, um carregador e duas balas, alegando ter apreendido o material com Diego. Logo depois da morte, as investigações foram passadas para a 72ª DP (Mutuá) e as diligências apontaram que Diego, na verdade, teria sido executado pelos PMs. (G1)

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