quarta-feira, 25 de maio de 2011

Ruy Nogueira, publicitário da campanha de Barbosa Neto, teve prisão decretada

O publicitário Ruy Nogueira, um dos responsáveis da campanha de Barbosa Neto à Prefeitura de Londrina, teve sua prisão decretada pela juíza da 3ª Vara Criminal de Londrina, Oneide Negrão. A magistrada atendeu pedido do Ministério Público, que acusa Ruy Nogueira de estar envolvido no desvio de recursos da área de saúde.

O publicitário foi denunciado pelo ex-conselheiro Marcos Ratto, que também está preso. De acordo com a denúncia, Ruy Nogueira, junto com a primeira-dama de Londrina, Ana Laura Lino Barbosa, teria indicado o Instituto Atlântico – acusado de desvio de recursos públicos – ao Conselho Municipal de Saúde.

Depois de ter participado da campanha de Barbosa Neto, Ruy Nogueira teria voltado a Londrina, contratado pelo Instituto Atlântico para realizar trabalhos de marketing. O serviço gerou uma ação judicial de R$ 300 mil por não ter sido pago. E como não houve a prisão dele pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que investiga o caso de desvio de recursos da saúde, ele é considerado foragido da Justiça.

O publicitário é investigado na Operação Antissepsia, que apura as supostas irregularidades nos contratos da Prefeitura de Londrina com os institutos Atlântico e Gálatas, além de desvio de verbas da saúde e o pagamento de propina a agentes públicos.

Rui Nogueira foi apontado pelo conselheiro municipal de saúde, Marcos Ratto, como um dos articuladores da vinda do Instituto Atântico para Londrina. O nome do publicitário também foi citado nesta segunda-feira, quando o advogado Vinícius Borba, que defende Bruno Valverde, trouxe um processo ao MP que corre contra a entidade.

O publicitário é proprietário da empresa Sapucaí, de São Paulo (SP), e cobraria na ação R$ 300 mil do Instituto Atlântico por serviços prestados de publidade.

O promotor de Justiça e coordenador do Gaeco em Londrina, Cláudio Esteves, não adiantou o porque da prisão de Rui Nogueira e disse que não era possível detalhar ou indivudualizar a ação de cada investigado na operação. "Enquanto não houver uma conclusão definitiva sobre a investigação estamos evitando tecer comentários a respeito", enfatizou Esteves.

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