segunda-feira, 30 de maio de 2011

Maringá: A permuta dos terrenos que teria sido lesiva ao erário foi feita no final de 2000

A permuta dos terrenos que teria sido lesiva ao erário foi feita no final de 2000, quando era prefeito de Maringá o vereador João Alves Correa (PMDB), que assumiu o Executivo com o afastamento de Jairo Gianoto, acusado de desvio de dinheiro público. Pela Argus, negociou com o município o hoje deputado estadual e presidente estadual do PT, Enio Verri, que seis dias depois assumiu a Secretaria de Fazenda, na gestão José Cláudio Pereira Neto, e, nesta condição, fez o pagamento à empresa que representava.

O negócio serviu para reforçar a ligação entre o petista e o peemedebista, que, assim como fez para deputado estadual, apoiará Verri a prefeito em 2012.


Ação dos terrenos: sentença próxima

O juiz Alberto Luis Marques dos Santos, da 4ª Vara Cível da Comarca de Maringá, deve decidir nas próximas semanas a ação civil pública ajuizada em 2005 pela Associação de Estudos e de Defesa do Contribuinte (Aedec) que apontou subavaliação de imóveis permutados pelo município no final de 2000 com a Argus Empreendimentos Imobiliários Ltda., ligada ao presidente do Sebrae-PR, Jefferson Nogaroli. Em dezembro do ano passado foi realizada a audiência de instrução e julgamento. De acordo com a Aedec, a Prefeitura de Maringá, em permuta com um imóvel da Argus, localizado na divisa com Paiçandu, alienou dezenas de terrenos ao preço médio de R$ 4 mil, embora na mesma época o município houvesse pago em desapropriação no mesmo local em torno de R$ 10 mil cada imóvel.

A ação pede a complementação do preço por entender que os imóveis dados pelo município foram alienados por preço irrisório. A empresa anexou perícia alegando que não houve supervalorização ou subavaliação dos imóveis permutados.(Blog do Rigon)

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