sexta-feira, 2 de julho de 2010

Qual é a coerência do discurso desta coligação?

ANTES:

Agência Estdual de Notícias 11/01/2006

"Então os estados e municípios estão desmontados, o Lula quer dividir o que? Quer nos entregar as estradas federais. O governo federal não serve para nada mais? Só para viabilizar o lucro dos bancos, do Bradesco, do Itaú, fazer a alegria da Bolsa de Nova Iorque, o Thanskgiving dos americanos, a cada fim de ano?. Meu Deus, não foi isso que nós esperávamos."

Paraná online de 29/08/2006

"O governador Roberto Requião (PMDB) afirmou ontem em entrevista à rádio Bandnews que vai entrar com um pedido de investigação judicial contra o candidato ao governo senador Osmar Dias (PDT), por causa do valor declarado pelo pedetista na compra da fazenda Lagoa da Prata, em Formoso do Araguaia, no Tocantins. Em sua declaração de bens entregue à Justiça Eleitoral, Osmar afirma que o preço da fazenda foi de R$ 2,5 milhões, mas Requião disse que o imóvel vale cerca de 30 milhões. Segundo o governador, Osmar vai ter de explicar como conseguiu comprar uma fazenda do Bradesco que vale muito mais do que foi declarada."

Paraná online de 11/03/2009

"Contra Lula, a crítica foi por resposta negativa do Ministério da Cultura a pedido de novo repasse de recursos ao Museu Oscar Niemeyer. Segundo Requião, o governo federal parou de financiar projetos do MON após sua mudança de posição quanto à aliança ideal para o PT no Paraná, referindo-se a declaração de Lula de que gostaria de ver o PT ao lado do PDT de Osmar Dias nas próximas eleições. “Parece que eles não gostam muito de ver o Paraná trabalhando. Parece que têm em vista algumas alianças políticas terríveis que pretendem fazer e resolveram dar uma travada no Paraná.”"

Bemparaná de 10/06/2010

"O governador Orlando Pessuti (PMDB) pôs “panos quentes” na briga com o antecessor, Roberto Requião, que em reunião da Executiva Estadual do PMDB defendeu abertamente o apoio do partido à candidatura de Osmar Dias (PDT) ao governo, afirmando que a de seu sucessor não decola e vai levar a legenda para uma derrota vexaminosa. Em entrevista em Londrina, Pessuti minimizou as atitudes de Requião, lembrando que o ex-governador tem um longo histórico de brigas de “ocasião”. “Não pretendo transformar a divergência dele numa briga pessoal nossa”, afirmou."

Jornale 15/03/2010

"O governador Roberto Requião aproveitou a última das dez reuniões promovidas pelo PMDB-PR em todo o estado para reforçar seu apoio a candidatura de Orlando Pessuti ao governo do estado. Para Requião, o candidato do partido é o vice-governador e "ponto final".

“O PMDB e o Pessutão vai ganhar esta eleição e sinto cheiro de vitória no primeiro turno”, destacou. Também declarou apoio à candidatura de Dilma Rousseff (PT) à presidência."

Paraná online de 03/02/2010

"Na rápida entrevista que concedeu antes da solenidade, Requião comentou seu entrevero com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que deu declarações à imprensa culpando o comportamento de Requião pelos atrasos nas obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Soube pelo Paulo Bernardo que o Paraná foi discriminado nas verbas. Mas eu sempre achei que nós tivéssemos um ministro paranaense, um tal de Paulo Bernardo..., provocou o governador, que já desafiou o ministro pelo twitter a debater com ele.

Bernardo declarou que Requião briga com o governo federal e essa postura prejudica as negociações. O Paraná foi discriminado porque não se dobra diante de ministros. Sou governador e não moleque, disse o governador que, na escola de governo pela manhã, havia declarado que Bernardo quer o o governador ajoelhado para conseguir favores do governo federal."

Paraná online de 23/02/2010

"Requião acusou Bernardo de tentar persuadí-lo a concordar com um pagamento R$ 550 milhões, em recursos federais, para a ALL (América Latina Logística) construir um ramal ferroviário entre Guarapuava e Ipiranga.

Segundo o próprio governador, o trecho teria sido orçado pela Ferroeste e a Secretaria de Transportes em R$ 150 milhões."


AGORA:

Gazeta do Povo 02/07/2010

"Da água para o vinho, em apenas quatro anos. Assim foi a primeira entrevista coletiva de Osmar Dias como candidato oficial ao governo paranaense pela coligação PDT/PMDB/PT. Sentados lado a lado, o senador pedetista Osmar Dias e o ex-governador Roberto Requião (PMDB) tentaram justificar os motivos que os levaram a se transformar de adversários ferrenhos na disputa eleitoral de 2006 em aliados nas eleições deste ano."

Bemparaná 02/07/2010

"Orlando Pessuti foi uma das ausências mais significativas na entrevista. Sua decisão de desistir da candidatura ao governo foi decisiva para a formação da aliança PDT-PT-PMDB que evitou que Osmar fosse candidato. Mesmo assim, o governador preferiu não aparecer, muito provavelmente para não ter que encontrar Requião, com quem não fala desde a posse, em abril.

Outra ausência notada foi do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que também teve um papel fundamental na montagem da aliança que sustenta a candidatura de Osmar. Mesmo tendo a mulher, Gleisi Hoffmann (PT), como candidata ao Senado na chapa do pedetista, o ministro preferiu distância da coletiva, pelo mesmo motivo que Pessuti. Não quer dividir o mesmo espaço com Requião, que o acusou de propor uma obra superfaturada no Estado."

Estadão 01/07/2010

""As divergências estão absolutamente superadas em nome do Estado", disse primeiramente Requião. No que foi seguido por Osmar. "Acima de qualquer divergência está o interesse do Paraná", destacou.

"Se houve divergências, e elas ocorreram e foram públicas, também há história do passado que recomenda que possamos estar aqui sentados lado a lado." Em mandato anterior, Osmar foi secretário da Agricultura do governador Requião."

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