quarta-feira, 23 de junho de 2010

Será que a fórceps a montanha pariu a candidatura do Osmar?


Caso venha a ser realidade o “fato” de que o senador Osmar Dias irá anunciar formalmente nesta quarta-feira que é candidato ao governo do Paraná em uma coligação com o PT e o PMDB, o que o levou a mudar radicalmente de posição?

Depois de quase um ano e meio de idas e vindas, onde o Osmar (PDT) colocava a sua posição "irreversível" em relação à coligação com o PT, sendo que no topo da lista das reivindicações estava a Gleisi como candidata a vice-governadora e a coligação com todos os partidos aliados ao PT na campanha nacional da Dilma a presidenta, quem é que recuou o Osmar ou o PT?

As direções dos outros partidos envolvidos (PT e PMDB) dizem que foi o Osmar que “em um gesto de grandeza abriu mão das reivindicações”, mas sabemos que sendo altamente pressionado ele foi obrigado a voltar atrás em seu discurso "irreversível".

O que foi publicado pelo JORNALE:

"A decisão final de Osmar Dias aconteceu à noite, depois que o presidente nacional do PDT, o ministro do Trabalho Carlos Lupi, reiterou a posição da direção nacional do partido, contrária a uma eventual coligação do PDT paranaense com o PSDB. Pela proposta dos tucanos, Osmar seria o candidato a uma das vagas ao Senado e o partido indicaria o candidato a vice-governador na chapa de Beto Richa.

Com o veto do partido a uma eventual coligação com os tucanos, a outra opção de Osmar seria disputar a reeleição ao Senado, numa candidatura avulsa, sem apoio de petistas ou peemedebistas, já que a legislação não permite que uma coligação lance 3 candidatos ao Senado.

Como essa opção prejudicaria os candidatos a deputados do PDT e desagradou a maioria das lideranças do partido, Osmar optou por abrir mão de Gleisi na vice e aceitou a proposta das lideranças partidárias para ter um peemedebista como vice-governador- o nome deverá ser definido até as convenções do fim de semana."

Também segundo os twitter dos deputados federais Rodrigo Rocha Loures e André Vargas é confirmado que foi fechado o acordo para a composição da coligação:

Rodrigo Rocha Loures

"Boas notícias !!! Construimos uma grande aliança. Time escalado ! Agora vamos ao campeonato. Com vuvuzelas e tudo !!! about 5 hours ago via Twitterrific in reply to FABIOAGUAYO"


André Vargas

"# Amanha cedo haverá anuncio da alianca que elegera OSMAR GOVERNADOR e os 2 SENADORES(GLEISI E REQUIAO) Pessuti e Gleisi voltam a Brasilia about 8 hours ago via web"


Um outro ponto importante nesta questão da coligação pró Dilma é em relação ao Pessuti, que a menos de uma semana dizia que a sua candidatura era irreversível, mas no dia seguinte jogou a toalha em "prol da unidade":

Pessuti

"# Renúncia nunca fez parte do meu vocabulário. Não desisti e nem desistirei de concorrer ao governo do estado http://bit.ly/bj6Jdk 9:38 PM Jun 17th via TweetDeck"

Será que o Pessuti ao trair o próprio discurso e renunciar acreditou que seria "um Jânio que deu certo" caso o Osmar não voltasse atrás na questão da Gleisi como vice e a tentativa de coligação fosse para o brejo?

Como é que o Osmar, representante da bancada ruralista, e o PT, ligado ao MST, irão justificar para os seus eleitores tal aliança?

Tudo o que o Requião disse sobre o Paulo Bernardo/Gleisi, o Pessuti e o Osmar, como o que foi dito por estes sobre ele, perdeu a validade?

Depois de tantas contradições e ataques pessoais, o que gerou até processos, caso sejam verdadeiros os discursos que apontam a consolidação do acordo para a efetivação da coligação como é que se dará a "caminhada conjunta" do Osmar, Requião, Paulo Bernardo/Gleisi, Pessuti, etc.? O "fogo amigo” acabou ou eles irão transformar os palanques da Dilma em ringues?

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