quarta-feira, 23 de junho de 2010

Justiça condena 32 integrantes de quadrilha especializada em contrabando

Hélio Strassacapa

A Justiça Federal em Maringá julgou na última sexta-feira (18) 45 denunciados por prática de contrabando e descaminho, dos quais 32 foram condenados. As denúncias partiram do Ministério Público Federal e tiveram como base as provas encontradas pela Operação Hidra, da Polícia Federal, deflagrada em 2005. Na ocasião, foram cumpridos mandados de prisão, busca e apreensão em quatro estados. A quadrilha era especializada no transporte de eletrônicos, pneus, cigarros e outros produtos oriundos do Paraguai.

A Justiça não revelou as penas aplicadas, pois as sentenças variam entre os 32 condenados. Houve três extinções de punibilidade, pela morte dos réus e 10 absolvições. Durante a operação, em 2005, foram expedidos 85 mandados de prisão temporária contra os investigados, no Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

As investigações foram iniciadas com apoio da inteligência da Receita Federal. A quadrilha desarticulada era liderada pela família Balan, bastante influente na região de Eldorado(MS). Internamente, o grupo era conhecido como “A Firma”.

Segundo a Receita Federal, a organização criminosa utilizava diversas empresas fantasmas, com destaque para várias transportadoras sediadas em Maringá e Umuarama, e costumava transportar os produtos em caminhões com fundo falso. As mercadorias eram destinadas para diversos estados do país, especialmente para São Paulo.

Foram apreendidos vários caminhões pertencentes às transportadoras e a diversas pessoas físicas utilizadas como “laranjas”. Alguns dos caminhões utilizados pela quadrilha trafegavam com placas clonadas.

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