quinta-feira, 27 de maio de 2010

A "nova Dilma" de laboratório


Vendo a entrevista da Dilma ao SBT não consegui ver naquela imagem caricata o que antes tinha de melhor a candidata, a sua face marcada pela luta, como a sua sinceridade ao elaborar o discursos ideológicos com grande profundidade técnica.

A "nova" Dilma Housseff, uma senhora de 61 anos, "esplendorosa" aparece em público depois da recauchutada que deu na fachada.

Ela ficou bem diferente. Além de exterminar os pés-de-galinha, também pintou os cabelos modernamente cortados no mesmo salão frequentado pela Marta e colocou lentes de contato, assim sumindo com os velhos óculos, como o seu pescoço também ficou tão liso e escrregadio quanto o falso discurso desenvolvimentista que apregoa em defesa do PAC. Assim a "nova Dilma" empoleirada em cima dos ombros do Lula está "prontinha" pra disputar a presidência da República.

A imagem da candidata ficou falsa, pois aquele sorriso forçado estilo "Colgate" fabricado pelos marqueteiros não lhe caiu bem, como não lhe cai bem o rosto sem rugas e sem expressão de quem fez plásticas e usou botox. Todo este parco "cenário corporal" servindo não para apresentar novas idéias de cunho transformador, mas sim apenas para transmitir frases soltas em apologia ao governo do Lula, e entre elas a tal da autonomia para o Banco Central, que é um discurso que a Dilma "original" sempre combateu.

A Dilma não é nenhuma modelo fotográfica ou celebridade televisiva para ficar se abrindo em sorrisos e amabilidades para paparazos das fofocas políticas.

Ela na busca do poder pelo poder adota o que o Lula deve ter aprendido quando em 1972/73 fez o curso de sindicalismo economicista pelego na Johns Hopkins University em Baltimore-EEUU.

Mataram o que restava dos ideais da que, quando um dia foi uma jovem e destemida revolucionária, um dia tentou mudar o mundo.

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