terça-feira, 23 de abril de 2013

Senador petista critica ‘casuísmo’ de projeto que inibe novos partidos


"Se essa matéria serve ou não para atender interesses de um ou de outro, eu, que defendo intransigentemente a reforma política, não vou assinar embaixo.  

Vou apresentar uma emenda para que as mexidas que limitam o uso de tempo de televisão e o fundo partidário só possam valer depois da eleição do ano que vem. 

Temos de ser justos, mexer nas regras do jogo com o jogo em andamento não. O que não quero para mim não quero para os outros!

Estou muito bem no PT, satisfeito e feliz. Mas o partido que a ex-ministra Marina Silva está fundando é um partido legítimo, não é um partido cartorial qualquer. O outro (Mobilização Democrática) é uma fundação de dois partidos legítimos (PPS e PMN). 

É óbvio que temos de criar barreiras para a criação de partidos cartoriais, mas acho que é um desrespeito essa alteração agora. Isso é casuísmo ou, mais que isso, uma esperteza. 

A Marina é uma legítima representante de importantes movimentos sociais, é uma voz importante para o país. Ela está procurando construir um partido mais que legítimo, ou tão legítimo quanto o meu, o PT, e outros que existem e que não devem encontrar esse tipo de dificuldade pelo caminho."

Jorge Viana

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