quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Pobres candidatos

Pensa que é fácil?

A campanha eleitoral pega fogo por todo o Brasil. Entramos no último mês, estamos na arrancada final. Nela os candidatos já desgastados pela longa marcha estão tensos, o que é mais do que natural.

 A campanha não para, nem nos sonhos. Tudo fica surrealmente emendado. A persona engole o indivídualidade, e o palco são a ruas da vida, onde marcham os brancaleones, é guerra, e a munição é o voto a ser disparado rumo as urnas. 

Tudo é padrão, desde os programas eleitorais embalados pelas pesquisas, ao sorriso padroníssimo, e sem esquecer das garrafas de álcool para posterior desinfecção, no que estão corretíssimos, como dos seguranças mais atrapalhando do que ajudando. Os candidatos estão expostos de todas as maneiras, até pelos excessos dos puxa sacos.

 Mesmo estando ansiosos e com vontade de chorar, os simpáticos risos meia boca não podem parar, nem em porta de velório.

 Não podemos esquecer dos apertados abraços no povo carente de afeto. No dia a dia ninguém abraça mais ninguém, só os políticos o fazem. 

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