quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Saia justa, em entrevista a Joice a ministra Gleisi tenta explicar a exclusão do Paraná no PAC. Pega no contra pé com a pergunta da jornalista tentou sair pela tangente


JOICE - O Ministro Paulo Bernardo divulgou um artigo sobre a questão dos investimentos no Paraná, no qual faz referência ao governo anterior, de Roberto Requião, como responsável pelo baixo investimento no estado, por parte do governo federal. Por que?

GLEISI - Eu vou manter a minha posição. Não vou comentar sobre os debates acontecidos nesse início de governo e no passado. Acho que não dá para a gente politizar essa questão. Quanto menos politizado, melhor para os paranaenses e para os brasileiros. Eu espero que hoje, com a reunião que nós fizemos aqui, a gente retome o encaminhamento e planejamento das intervenções para que a gente possa melhorar a infraestrutura do Paraná e do Brasil.

A origem da polêmica

 Pelo estado vão passar dois trechos de novas linhas ferroviárias incluídas no programa, mas eles serão construídos em bitola larga (1,5 metro), incompatível com a bitola métrica utilizada em toda a malha ferroviária atual do estado. Na visão do governo do Paraná, com essa escolha o estado sairá prejudicado, pois o Porto de Paranaguá perderá espaço no escoamento da produção para os portos de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, e de Santos, em São Paulo.


O que disse o governador Beto Richa


“Eu quero acreditar que foi um equívoco do governo federal varrer o estado do Paraná do mapa brasileiro”





REQUIÃO  X PAULO BERNARDO



O que disse o ministro Paulo Bernardo

... "Em 2003, tínhamos no Orçamento Federal R$ 220 milhões para ampliação do Porto de Paranaguá. O governador (Requião) resolveu cancelar o processo e reiniciar, com nova licitação. Já sabemos o resultado: nada aconteceu desde então. Lançamos um programa federal de dragagem para 14 grandes portos. Paranaguá estava incluído. Por insistência do governo do Estado, a então ministra Dilma concordou em repassar para o Estado os recursos e licitamos os outros empreendimentos. Resultado: treze portos ganharam o beneficio da dragagem e em Paranaguá, apenas um rumoroso processo policial, com prisões e processos.

No caso da ferrovia, tentamos durante vários anos resolver a situação que chega a ser ridícula, dessa Ferroeste e não conseguimos. O governador do Estado solicitou R$ 573 milhões para fazer a obra do ramal ferroviário, o governo federal concordou e incluiu no PAC. Já em final de mandato, sentindo-se ameaçado em seus planos eleitorais, lançou “denuncia” de maracutaia e o governo federal retirou do PAC os R$ 573 milhões. Como resultado, o ex-governador já levou multa de R$ 200 mil, sofreu condenação em processo para indenização e é réu em processo criminal no STF. Quanto à ferrovia, ainda estamos na fase de reivindicar e reclamar.

Então, pergunto: quem diminuiu a importância do nosso porto? Quem desviou cargas para Santos e os portos de Santa Catarina e do Rio Grande? Numa ocasião, perdi a paciência e repeti brincadeira que ouvira, dizendo que tínhamos no Paraná o melhor governador, para Santa Catarina." ... (GP)

O que disse o senador Requião:






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