sexta-feira, 15 de junho de 2012

Paraguai, em guerra no campo morre 16 pessoas, sendo oito campesinos e oito policiais. Trinta pessoas estão feridas


Uma tentativa de desocupação de uma fazenda ocupada por sem terras (campesinos) terminou em tragédia, na manhã desta sexta-feira (15), no Paraguai. Ocorreu um enfrentamento entre a polícia e os campesinos, resultando em mais de uma dezena de mortos e pelo menos 100 feridos.
As informações do ABC Color, principal jornal paraguaio, são de que pelo menos 16 pessoas morreram no conflito, sendo que oito policiais e oito campesinos. Teriam morrido o chefe do Grupo Especial de Operações da Polícia Nacional (GEO), Erven Lovera, e o subcheefe Osvaldo Sanchez.
Contudo, há veículos de comunicação que divulgam que o número de mortos é maior. Os policiais, oriundos de Ciudad del Este, iriam cumprir um mandado judicial de desocupação de terras invadidas. As terras seriam do ex-senador paraguaio Blas Riquelme, localizadas no Departamento de Canindeyu, no local conhecido como KM-35, em Curuguaty.
A imprensa paraguaia divulgou que entre os campesinos estão membros do Exército do Povo Paraguaio, grupo de guerrilheiros que opera no norte do país.
Emboscada
Supostamente, o grupo de policiais que faria a desocupação teria caído numa emboscada. Eles teriam sido surpreendidos por tiros disparados pelos campesinos quando se encaminhavam para o local da desocupação.
Após o ataque, os agressores teriam se embrenhado em matas e houve uma confusão generalizada entre os policiais. Os feridos foram evacuados por helicópteros da polícia que também foram baleados pelos campesinos.
Forças armadas
O presidente paraguaio Fernando Lugo, desmarcou todas as atividades para acompanhar a situação. Ele já determinou o deslocamento de militares para a zona de conflito.

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