Desde o início da manhã, manifestantes se reuniram no grande mercado central de Madri e nas portas dos grandes bancos e empresas. Voos e outros serviços serão interrompidos. As centrais sindicais CCOO e UGT exibiam faixas com frases como "Reforma trabalhista, Não" ou "Greve geral". Os sindicatos consideraram a paralisação um sucesso, enquanto o ministério do Interior informou a detenção de 58 pessoas.
Trata-se da primeira grande greve contra as políticas do primeiro-ministro Mariano Rajoy, apenas três meses após o premiê tomar posse prometendo cortar a taxa de desemprego na Espanha (de 23%) e estabilizar as finanças públicas. Os grevistas afirmam que a reforma trabalhista vai piorar a situação. O próprio governo admitiu que a taxa de desemprego deve alcançar 24,3% no fim de 2012. Rajoy também enfrenta a pressão de líderes europeus com medo de contágio financeiro na zona do euro.
"Esta é uma justa resposta a uma reforma brutal do nosso sistema de relações de trabalho", disse Ignacio Fernandez Toxo, líder do CCOO, que é um dos dois principais sindicatos da Espanha, ao lado do UGT. As companhias aéreas Iberia, Air Nostrum e Vueling cancelaram cerca de 200 voos. Está previsto um atendimento mínimo nos hospitais, enquanto escolas e creches deverão abrir. As informações são da Dow Jones.
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