domingo, 11 de dezembro de 2011

O século 21 é a nova época da América Latina, diz Correa

Somos um continente, uma região, um povo de povos que aponta para o porvir com decisão, afirmou o presidente equatoriano, Rafael Correa, depois de advertir que ninguém detém esta integração latino-americana e a mudança de época. A afirmação foi feita em discurso comemorativo do 477º aniversário da cidade de Quito, transcorrido na terça-feira passada (6).

Agora que assinamos a ata de nascimento da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), ratificamos que somos um povo gigante, povos diversos, que nunca mais estarão sós e traçamos nosso destino unitário, ressaltou. Ao concluir na terça-feira passada (6) a sessão solene da Prefeitura Metropolitana de Quito pelo 477º aniversário de sua fundação, o mandatário disse que a Revolução Cidadã investiu cerca de dois bilhões de dólares em obras de benefício social na capital. Oxalá, disse, nas próximas sessões solenes possamos falar sem ter que recorrer a cifras para rebater os que pretendem semear ideias regionalistas com o propósito de causar dano ao governo e ao país. Este é o novo tempo da Pátria, enfatizou Correa, necessitamos avançar com sentido de urgência, não podemos dar-nos o luxo de perder tempo nem avançar ao ritmo do m ais lento, temos que construir um novo Equador e já perdemos muito tempo. Estamos construiendo esta Pátria Grande que busca seu verdadeiro crescimento apontando para o Sul, afirmou. Necessitamos, precisou, hoje mais do que nunca, da unidade integral; da criação de espaços regionais soberanos; de uma nova estrutura financeira que não indique a criação de consumidores globais; precisamos de cidadãos com solidariedade, entrega, compromisso e paixão pela Pátria. Jamais vamos celebrar os conquistadores. Não celebramos a morte e a desolação, mas junto aos mais remotos habitantes da região de Quito celebramos os que souberam levantar-se contra o despotismo e as pessoas gente rebeldes capazes de desterrar déspotas e corruptos, disse. Celebramos esta cidade dos conventos, anarquista, ateia, crédula, rebelde, maçônica, cristã, tudo ao mesmo tempo, e nos orgulha viver aqui rodeados de afeto, conhecimentos, fogo de vulcões, vento de montanhas, trinado de beija-flores e ventos de liberdade. Temos sangue sábio, milenar, de inga, de mandinga, de mouros e cristãos, de árabes, caboclos, longos, camponeses da costa, interioranos, caipiras, de todas as regiões, todas as vertentes do carinho, as forças e as ganas de levantar este país, sublinhou mandatário equatoriano. Quito, mestiça no coração ardente da Pátria, celebra a memória de suas raízes, reivindicando ao mesmo tempo aqueles que vieram de longe, mas não os que vieram para matar e roubar, celebramos a memória dos que chegaram para semear um novo abecedário, afirmou Correa. Estamos construindo um futuro de liberdade, segurança, confiança, um futuro do Bem Viver, solidariedade e alegria compartilhada, levantando sobre nossa memória esta cidade ideal que não existe ainda mas que já está prefigurada nos sonhos d etodos os seus habitantes. Finalmente, o presidente recordou Simón Bolívar, "esse extraordinário latino-americano que pensava em séculos e mirava em continentes", em cujos sonhos vislumbrava nossa Pátria Grande, de paz e solidariedade, com um só coração imenso em forma de continente. (Prensa Latina)

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