terça-feira, 29 de março de 2011

Programa habitacional inclui CRAS e creches


Assim como o Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) Arroio, no CIC, inaugurado na semana passada pelo prefeito Luciano Ducci, outros cinco equipamentos públicos estão sendo construídos com recursos contratados pela Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab) para complementar o programa habitacional do município.

“É uma visão mais abrangente sobre moradia. Não basta tirar as famílias da beira do rio e construir as casas. Os projetos incluem escolas, creches, armazéns da família, academias ao ar livre, pavimentação de ruas e o que mais for necessário para garantir uma vida melhor para os reassentados. Além disso, os equipamentos implantados podem ser usados por toda a população do entorno”, diz o prefeito.

No próprio Moradias Arroio, empreendimento de 334 moradias onde já residem 108 famílias, além do CRAS, está sendo construído no projeto executado pela Cohab um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI). Para construção do CRAS foram investidos R$ 94,8 mil, enquanto o CMEI custou R$ 736,1 mil.

No Moradias Corbélia, conjunto de 555 unidades (400 já ocupadas), estão sendo erguidos um CMEI, um CRAS e uma escola de 1ª à 4ª série, que somados chegam ao valor de RS 2,52 milhões investidos. Já na Vila Parolin, onde está em andamento um projeto de urbanização que atenderá 1.507 famílias, a intervenção com recursos do programa habitacional inclui a construção de uma escola de 1ª à 4ª série. A obra significa um investimento de R$ 1,73 milhão.
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Demanda

A demanda por equipamentos públicos nos locais de reassentamento é detectada após um estudo na área. Em princípio, técnicos da Cohab cadastram as famílias e colhem informações socioeconômicas sobre a população da área que será atendida. O levantamento inclui dados como renda, composição familiar, faixa etária dos moradores, escolaridade e condição de trabalho dos chefes de domicílios.

Em seguida, as equipes da área social e de projetos da Cohab verificam a rede de equipamentos instalada na vizinhança da área do projeto para detectar a necessidade de reforço na oferta de serviços públicos. Este trabalho têm o apoio do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Fundação de Ação Social (FAS) e de secretarias do município como as de Saúde, Educação, Abastecimento, Esporte, Lazer e Juventude.

Quando é diagnosticada a carência de equipamentos na região, a solução é a construção de novas unidades para suprir a demanda. Isso é muito comum em áreas de reassentamento e, então, os projetos incorporam a construção dos equipamentos necessários ao atendimento da população. Em alguns casos, como no caso dos Moradias Arroio e Corbélia e da Vila Parolin, o recurso está incluído na proposta habitacional. Outras vezes, a melhoria é feita com verbas da Prefeitura.

“O objetivo é estruturar estas áreas, melhorando a qualidade de vida das famílias reassentadas e dando condições para que mais tarde o empreendimento ganhe vida própria e receba também investimentos da iniciativa privada”, diz o presidente da Cohab, João Elias de Oliveira.

Mais equipamentos

Além dos seis equipamentos construídos com investimentos financiados pela Cohab, a Prefeitura de Curitiba está investindo R$ 9,3 milhões para complementar o programa de urbanização de ocupações irregulares e reassentamento de famílias que vivem em situação de risco. Com este investimento, outros equipamentos públicos estão sendo implantados nas áreas de intervenção da Cohab.

Entre eles um CMEI no Moradias Jardim Alegre, no Santa Cândida; um CMEI no Moradias Itaqui, no Tatuquara; um CMEI e um CRAS na Vila Parolin; um CMEI e um Centro da Juventude no Moradias União Ferroviária, no bolsão Audi, no Uberaba; um CMEI e um Armazém da Família no Moradias Jandaia, no Ganchinho; e um CRAS no Moradias Maringá, no Cachoeira.

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