terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Guerra intestina no PMDB de Curitiba


Enquanto o atual presidente Doático Santos se qualifica em ser o detentor do ranking de o mais processado por calúnia e difamação os seus adversários internos no PMDB, todos detentores de muitos votos na urna, que é o que lhe falta, já que a sua parca liderança é sinalizada pelos pífios 1.538 votos obtidos para vereador em 2008 mesmo contando com o apoio aberto do ex-governador, avançam para o derrubar de seu posto de presidente municipal do partido. Sem o apoio da máquina governamental por parte da nepotista família Requião, hoje em baixa com o escândalo no Porto de Paranaguá, que são os que lhe mantinham no cargo, está fragilizado, pois a nada representa a não ser os caprichos do ex- bufo rei e seus familiares.

Na próxima segunda feira o deputado estadual Reinhold Stephanes Júnior pretende apresentar à Executiva Estadual partidária o pedido de dissolução do Diretório Municipal do partido em Curitiba, que é presidido por Doático Santos. A atitude do Stephanes não é isolada e representa o recomeço da luta intestina pelo controle da legenda tanto na Capital quanto no restante do Estado, com vistas às eleições municipais de 2012. As acusações são muitas e a principal a ser feita pelo Stephanes é a de que a atual cúpula peemedebista em Curitiba politicamente a nada representa.

A disputa interna entre os grupos não é nova, pois já após a convenção de 2009 Stephanes obteve da Justiça uma liminar determinando uma nova convenção. Embora a mesma depois tivesse sido cassada O mérito da ação está para ser julgado nos próximos meses. Nela o deputado acusa, entre tantas outras irregularidades, o Doático e seu grupo de não cumprir as exigências de publicidade do edital de convocação da convenção.

A armata que o Doático e os seus estão enfrentando é muito forte e é representada pela maioria dos 13 parlamentares eleitos pela legenda na Assembleia, por lideranças de base que estão também descontentes, etc., e estes em sua maioria aberta e claramente apóiam o novo governo e este, além das barras da Justiça, não querem nenhuma conversa com o Doático, o que foi sem nunca ter sido, já que se manteve enquanto presidente municipal não por seus méritos pessoais e sim pela pressão da família Requião, dos nepotes que detinham a máquina estatal.

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