sĂ¡bado, 20 de novembro de 2010

Pesquisa revela altissima rotatividade no EMPREGO FORMAL

Empregos no Brasil duram menos de dois anos, diz pesquisa da UnB

40% das pessoas que trabalham com carteira assinada perdem o emprego todos os anos, uma taxa altĂ­ssima de rotatividade. 50% dos empregos duram menos de 24 meses; 25% duram menos de oito meses. Apenas 25% tĂªm duraĂ§Ă£o maior que cinco anos, segundo dados do Caged

Metade dos trabalhadores brasileiros fica menos de dois anos no mesmo emprego. Essa Ă© uma das conclusões da pesquisa feita por Roberto Gonzalez, sociĂ³logo e mestre em Sociologia pela Universidade de BrasĂ­lia (UnB). A dissertaĂ§Ă£o de mestrado Flexibilidade e PermanĂªncia - A DuraĂ§Ă£o dos Empregos no Brasil foi defendida, no Departamento de Sociologia da instituiĂ§Ă£o.

Gonzalez concentrou o levantamento nos trabalhadores de carteira assinada do setor privado. Ele calculou que 50% dos empregos duram menos de 24 meses; 25% duram menos de oito meses. Apenas 25% tĂªm duraĂ§Ă£o maior que cinco anos. Segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), 40% das pessoas que trabalham com carteira assinada perdem o emprego todos os anos, uma taxa altĂ­ssima de rotatividade.

Na defesa da dissertaĂ§Ă£o, a professora Astrid KĂ¼chemann elogiou a habilidade do pesquisador em trabalhar com nĂºmeros, algo que estava em desuso na Sociologia nos Ăºltimos anos. Segundo ela, a anĂ¡lise quantitiva foi estigmatizada como uma abordagem positivista, mas Gonzalez soube trabalhar bem os dados. "Em alguns momentos, eu me senti como se estivesse lendo O SuicĂ­dio de Durkhein", compara a professora.

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