sábado, 20 de março de 2010

O PARAÍSO SOFISTA DOS MARQUETEIROS E DE SEUS GENÉRICOS JORNALISTAS!



Tal qual nos vendem salsichas, Coca Cola, hambúrgueres, etc. nos empurram os “produtos candidatos” garganta abaixo!

Como ferramenta de alienação os marqueteiros usam e abusam da mídia brasileira e está repete com fidelidade nada mais nada menos as características da nossa sociedade e da contemporaneidade e isto refletem as imposições das pesquisas nos discursos a serem estabelecidos, tudo bem ao “gosto popular”. O problema é exatamente esse, pois os programas eleitorais acabam tendo o mesmo formato e o mesmo discurso enlatado onde só se promete e critica e não se busca a discussão estratégica relativa a nossa sociedade.

O ideal seria é que a mídia de campanha nos oferecesse uma visão de mundo mais ampla e humanista, onde as questões centrais da sociedade fossem debatidas, mas isto não é a realidade.

No geral, a mídia, eleitoreira ou não, no Brasil , assim como suas irmãs internacionais, a cada dia mais está perdendo a capacidade de estabelecer o contraditório, o que seria o seu verdadeiro papel democrático. Pouco importando a quem está servindo, governo ou a oposição, apenas reage aos fatos a partir de uma tabela de premissas conservadoras, facilmente identificáveis em cada linha, ou em cada bloco do telejornal, e raramente se arrisca a aplicar sobre os fatos um questionamento mais profundo, analítico.

A mídia do nosso tempo aceita sem grande resistência o empobrecimento da língua e as imposições da indústria do entretenimento sobre o conhecimento e a cultura. Uma imprensa como a nossa demora a perceber os núcleos de vanguarda onde são formuladas as equações mais importantes para a sociedade. A pauta só contempla aquilo que já é conhecido, ou que possa ser reconhecido sem esforço, é o “padrão Simpson” estabelecido pelos Hans Donner, Franklin Martins, etc..

Na economia em vez de manter o seu caráter científico investigativo a mídia prefere entrevistar as mesmas figurinhas carimbadas, com destaque para ministros e ex-ministros, diretores e ex-diretores de bancos estatais e privados, que pelos sofismas e maniqueísmos são transformados em “gênios da raça”. Neste jogo de embromação vale tudo, desde os posicionamentos “inquestionáveis” do Meirelles, aos do Bresser Pereira, do Delfim Neto até os dos também “impolutos” Gustavo Loyola e Gustavo Franco.

Os meios de comunicação quando abordam a política destacam os fatos de que uma porcentagem dos políticos não poderia disputar um emprego público por causa de problemas com a lei, mas não questionam o fato da Justiça aceitar tais candidaturas. Eles ficam por aí, embora estejam disponíveis há anos estudos, tais quais os do Instituto Giovanni Falcone, Transparência Brasil, etc., especializados em organizações criminosas e a vida pregressa dos políticos, assim dando conta de que segmentos do crime organizado vêm a anos formando sua própria bancada no Congresso Nacional, financiando candidatos e lobistas.

Além de termos de aguentar o ano inteiro e nas campanhas a manipulação da mídia pelos “nacionais” Nizan Guanaes, Nelson Biondi e Duda Mendonça, Marcos Valério, etc. ainda temos que engolir as enganações por parte dos importados, que elegeram os Clitons, Bushs e Obamas da vida, sendo que estes cobram milhões de dólares a mais, mas fica a pergunta:

Quem é que paga a conta?

Existem contribuintes trouxas pró-governo ou pró-oposição, meros áulicos encantados, que comemoram o papel eleitoral dos “bruxos nacionais” e a vinda destes “magos” do exterior!

Menosprezam a nossa inteligência!

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