Constitucionalmente não se pode fazer uma Constituinte exclusiva, somente para abordar um tema de caráter específico, no caso o da reforma política,
e mais por que um Congresso que por falta de vontade política até hoje não quis
discutir está importante reforma iria apoiar este plebiscito, mesmo que pauta
fosse Constitucional?
Interessa a maioria de
estes nobres parlamentares discutirem financiamentos privados de campanha, voto
distrital, maior democratização da mídia parra que ocorra os debates, etc.?
Acredito que não! Então
se a pauta é inconstitucional qual a razão da presidenta apresentar a mesma
para o debate público? No meio de toda está crise, enquanto a oposição dispara
tiros canhão mirando o Planalto, os "fiéis aliados", como grande
parte dos "cumpanherus parlamentares", foram para debaixo da cama e deixaram a
Excelentíssima Senhora, grande alvo, falando sozinha. Sendo que estes são mais
do que coadjuvantes em tudo o que acontece de bom ou de ruim neste país.
Por causa do pacto de governabilidade o poder dos parlamentares dentro do governo,
hoje inchado com 39 Ministérios, o que torna a barca ingovernável pela
dispersão de poder, é muito grande, tanto ou mais do que o da própria
presidenta.
A Dilma se sentindo traída, abandonada, com a retomada da
pauta da reforma política trouxe “os leais” para o centro do cenário da crise, assim
desviando o foco antes todo concentrado em cima dela, como neste jogo também
envolveu os governadores e prefeitos dos
grandes centros, assim distribuindo a cota de responsabilidades, e só!
Com certeza todos estes atores políticos, independentemente
do grau, possuem suas responsabilidades perante as realidades nacionais
acontecendo, mas com certeza a dela, líder máxima da nação, é muito maior!
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