terça-feira, 25 de junho de 2013

Com o povo nas ruas a "dança das cadeiras", em meio à forte crise política, traz de volta a discussão sobre a reforma política


Com o povo na rua o debate político ganha espaço, mesmo fora do período eleitoral, e pela pressão popular velhas pautas estratégicas, que foram engavetas, voltam ocupar lugar de destaque, entre elas a da reforma política.

Constitucionalmente não se pode fazer uma Constituinte exclusiva, somente para abordar um tema de caráter específico, no caso o da reforma política, e mais por que um Congresso que por falta de vontade política até hoje não quis discutir está importante reforma iria apoiar este plebiscito, mesmo que pauta fosse Constitucional?

 Interessa a maioria de estes nobres parlamentares discutirem financiamentos privados de campanha, voto distrital, maior democratização da mídia parra que ocorra os debates, etc.?

 Acredito que não! Então se a pauta é inconstitucional qual a razão da presidenta apresentar a mesma para o debate público? No meio de toda está crise, enquanto a oposição dispara tiros canhão mirando o Planalto, os "fiéis aliados", como grande parte dos "cumpanherus parlamentares",  foram para debaixo da cama e deixaram a Excelentíssima Senhora, grande alvo, falando sozinha. Sendo que estes são mais do que coadjuvantes em tudo o que acontece de bom ou de ruim neste país.

Por causa do pacto de governabilidade o  poder dos parlamentares dentro do governo, hoje inchado com 39 Ministérios, o que torna a barca ingovernável pela dispersão de poder, é muito grande, tanto ou mais do que o da própria presidenta.

A Dilma se sentindo traída, abandonada, com a retomada da pauta da reforma política trouxe “os leais” para o centro do cenário da crise, assim desviando o foco antes todo concentrado em cima dela, como neste jogo também envolveu os governadores  e prefeitos dos grandes centros, assim distribuindo a cota de responsabilidades, e só!


Com certeza todos estes atores políticos, independentemente do grau, possuem suas responsabilidades perante as realidades nacionais acontecendo, mas com certeza a dela, líder máxima da nação, é muito maior!

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