quarta-feira, 24 de abril de 2013

COSTA RICA CANCELA CONTRATO DE 30 ANOS COM OAS, EMPRESA LIGADA A FAMÍLIA DE ACM, E O NEGÓCIO FOI FECHADO COM O AVAL DE LULA

Presidente Laura Chinchilla citou irregularidades e descontentamento público para interromper a concessão à empresa brasileira para a construção de uma rodovia no país, no valor de US$ 524 milhões; negócio fechado com o apoio do ex-presidente Lula é investigado pelo Ministério Público da Costa Rica por suspeita de tráfico de influência e enriquecimento e associação ilícitos


A presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla, interrompeu a concessão à empresa brasileira OAS para a construção de uma rodovia no país, no valor de US$ 524 milhões.
Em rede nacional de televisão, Chinchilla citou irregularidades que afetaram o projeto e descontentamento público e sugeriu que uma nova licitação poderá ser feita.
A população local organizou uma manifestação contra o valor do pedágio de US$ 8 (ida e volta), considerado caro e não resolveria o problema dos congestionamentos.
No início da semana, o chefe do Ministério Público da Costa Rica, Jorge Chavarría, determinou a abertura de investigação sobre a concessão, por 30 anos, da rodovia mais importante do país à OAS, com arrecadação estimada em US$ 4 bilhões em em cinco anos.
As licitações vencidas tiveram o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em viagens patrocinadas pela empreiteira, em agosto de 2011.
Segundo a Folha, o Ministério Público investigará se houve tráfico de influência e enriquecimento e associação ilícitos. Advogados alegam que houve pagamento de propina.
A comissão de controle da Assembleia Nacional também abriu investigação. "A rodovia será a mais cara da América Latina: cada quilômetro custará US$ 9 milhões", disse o deputado José María Villalta. No Brasil, o custo de 1 km é um terço disso, segundo o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte). (247)

A não muito tempo atrás a OAS se envolveu em outra polêmica na Bolívia:


Evo no espelho


Na última semana, o presidente boliviano, Evo Morales, meteu-se numa situação delicada. Sua popularidade, que já estava bastante comprometida (37%) desde que o governo tentou aumentar o preço da gasolina, em janeiro passado, caiu ainda mais. Porém, mais que meros números numa pesquisa de opinião, a nova encruzilhada política pode, num futuro não muito distante, inviabilizar sua administração e descredenciá-lo como legítimo representante dos anseios da populares no país.
A crise atual é eminentemente política, um choque de concepções divergentes sobre o desenvolvimento, e seu aspecto visível é a construção de uma rodovia. Em 2009, enquanto fazia campanha pela reeleição, Evo Morales recebeu o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva em Villa Tunari, cidade localizada no Departamento de Cochabamba. Ali, anunciaram a construção de uma estrada de grande importância para a integração da Bolívia. Ela ligaria a própria Villa Tunari, então colorida pela cúpula presidencial, a San Ignacio de Moxos, pouco mais de 300 quilômetros ao norte, no vizinho Departamento de Beni. Por que Lula estava lá? Porque o Brasil, através do BNDES, seria o financiador do projeto, orçado em 332 milhões de dólares. ... Continua ...


http://operamundi.uol.com.br/conteudo/opiniao/esp_1650/evo+no+espelho.shtml

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