sábado, 17 de novembro de 2012

Santa Catarina tem 27º ônibus incendiado e base da PM é atacada

Santa Catarina voltou a registrar ataques contra ônibus e contra uma base da Polícia Militar entre a noite de sexta-feira e a madrugada deste sábado. Uma base da guarda civil também foi alvo de tiros. Balanço da Polícia Militar mostra que 15 cidades já sofreram algum tipo de ataque, desde a última segunda-feira, quando o estado foi assolado por uma onda de violência.

Foram registradas ocorrências nas cidades de Canelinhas, São Francisco do Sul, Florianópolis, Blumenau, Itajaí, Navegantes, Gaspar, Balneário Camboriú, Itapema, Palhoça, São José, São Pedro de Alcântara, Criciúma, Tubarão e Tijucas.

Em São Francisco do Sul, no litoral norte de Santa Catarina, criminosos incendiaram mais um ônibus na madrugada deste sábado, elevando para 27 o total de coletivos queimados. De acordo com testemunhas, um grupo de homens mandou que os passageiros, o motorista e o cobrador descessem. Em seguida, atearam fogo ao ônibus. Desde quinta-feira, seis ônibus foram incendiados em quatro cidades do estado. Segundo o sindicato das empresas de ônibus, o prejuízo com os incêndios chega a R$ 5 milhões.

Já na parte Sul de Florianópolis, no bairro Campeche, dois homens em uma motocicleta atiraram contra uma base da Polícia Militar na praia. O crime aconteceu por volta de 23h30m de sexta-feira. Não houve feridos e ninguém foi preso. Em São José, na Grande Florianópolis, dois motoqueiros atiraram contra uma base guarda municipal na madrugada deste sábado. Não houve feridos e ninguém foi preso.

Em Canelinhas, no vale do rio Tijucas, um carro foi incendiado também na madrugada deste sábado no pátio de uma delegacia.
Na sexta-feira, o comandante da Polícia Militar, coronel Nazareno Marcineiro, disse que o pior da violência já havia passado em Santa Catarina. "O pior já passou e a paz vai ser restaurada", afirmou.

O governo do estado de Santa Catarina reluta em aceitar ajuda federal para combater a onda de violência. Na sexta, o secretário de Segurança Pública, César Grubba, afirmou que o estado tem dado conta de resolver a crise, embora tenha classificado a situação como "ruim".

Até agora a Polícia prendeu 43 suspeitos de terem participado dos 61 ataques, que atingiram 13 municípios catarinenses. Até agora, três pessoas morreram, todos supeitos de ataques.

O governo catarinense reconheceu que a ordem dos ataques vem de dentro de presídios. Mas muitos dos ataques seriam feitos por 'oportunistas' que se aproveitam a onda de violência. (AG)

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