quarta-feira, 8 de agosto de 2012

O desabafo de Doático Santos em relação ao boato de sua "demissão do gabinete do senador Requião"

Segundo o Secretário Geral do PMDB de Curitiba, sua saída do gabinete de Requião, se deu quando ele publicamente, anunciou que não acompanharia a posição política do senador de indicar Rafel Greca como candidato do partido à prefeitura de Curitiba. Foi no dia 10 de maio  que me retirei do gabinete dele no senado, afirma Doático. “O acompanhei na opção preferencial pelos pobres, inspirada na Carta de Puebla. Na opção preferencial pelo Greca, ele que se vá só”, diz o dirigente peemedebista. 

Quando discordei do Requião, não foi uma brincadeira. Não me sentiria confortável num grupo que acabará, tendo o Rafael Greca como orientador ideológico. Quem me conhece, sabe que não sou de meias palavras e nem de meias atitudes. Requião quis como candidato de nossa legenda, uma pessoa que carrega o estigma de anti-PMDB. Essa foi a maior agressão perpetrada contra a história do nosso diretório municipal. Isso será lembrado para sempre na memória do PMDB de Curitiba, continua Doático. 

E ao contrário do que muitos pensam, digo isto, não pelo fato de Greca - quando prefeito - ter armado uma farsa na Cohab para conseguir que eu fosse preso. Embora, Isso por sí só, justificaria minha posição de rejeitar a candidatura dele – Rafael – pelo PMDB. Entretanto, as razões para a não aceitação dessa afeição grequista, reside em dois fatores muito mais graves, a saber:

1.    Rafael Greca foi o secretário de estado da comunicação quando Jaime Lerner como governador quis  lesar o patrimônio do Paraná,  tentando vender a Copel. Ora, na condição de secretário da comunicação, Greca era o propagandista da venda da Copel. Nesse mesmo episódio, nós do PMDB, juntos com toda a sociedade paranaense, lutávamos heroicamente para impedir tal negociata. Não me consta que o Greca tenha pedido perdão ao povo de nossa terra, por essa atitude lesa pátria. 

2.    A outra questão, de importância fundamental, diz respeito a atitude de Rafael Greca com os moradores das ocupações irregulares de nossa capital. Quando prefeito, esse senhor determinou à 
COHAB – Companhia de Habitação de Curitiba, que  impusesse aos moradores dessas ocupações a obrigatoriedade da assinatura de um termo concessão de uso para permanecerem onde habitavam. No intuito de persuadirem a população em tela, agentes da COHAB, afirmavam que esse termo, depois seria transformado em escritura dos terrenos adquiridos. Iludidos e/ou pressionados, 37 mil famílias subscreveram e pagaram pelo compromisso. Resultado: depois de anos numa pendenga jurídica, o Ministério Público Estadual consegui a declaração de nulidade de tais termos, em acordão lavrado pelo Superior Tribuna de Justiça. Mesmo assim,  as famílias que honraram o termo assinado e pagaram as mensalidades, permanecem no prejuízo. 

Ao finalizar, Doático mais uma vez relembra o pacto da Articulação PMDB na Frente, no apoio à reeleição do Prefeito Luciano Ducci. “Ele é o único candidato a prefeito de Curitiba, que define com clareza o compromisso pela superação da miséria e pobreza extrema em nossa capital".

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