domingo, 22 de abril de 2012

Paranaenses na CPMI querem ouvir argentino que explorava jogo no estado

Os três representantes do Paraná na Comissão Parla­­mentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai investigar as relações entre políti­­cos e o bicheiro Carlos Au­­­gusto Ra­­mos, o Carlinhos Cacho­­­eira, prometem trabalhar para elu­­cidar as ações do grupo ligado a ele no estado. Na última sexta-feira, a Gazeta do Povo revelou que interceptações de e-mails feitas pela Polícia Federal na operação Monte Carlo mostram que pelo menos dois parceiros de Cachoeira planejavam a recriação de uma loteria estadual paranaense. Um deles, o argentino Roberto Coppola, deve ser convocado para prestar esclarecimentos.

Na sexta-feira, a assesso­­ria do deputado federal Ru­­bens Bueno (PPS) preparava três requerimentos para apresentar na terça-feira, primeiro dia de trabalho da CPMI. O primeiro vai tratar da convocação de Coppola. Os outros dois vão pedir a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do argentino e da empresa Larami, que em 2001 ganhou uma licitação feita pelo Serviço de Loterias do Paraná (Serlopar), autarquia do governo estadual extinta em 2007, para administrar jogos on-line no estado.

“É um fato que não pode deixar de ser investigado”, afirmou Bueno. ... (GP)


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