segunda-feira, 30 de abril de 2012

Para quem é sério a chiadeira do time do Lupi é um diploma de idoneidade dado a Brizola Neto: Para PDT, Brizola Neto é cota pessoal de Dilma


A indicação do deputado Brizola Neto (PDT-RJ) para o Ministério do Trabalho não agradou ao PDT. A bancada na Câmara reagiu e o ministro Gilberto Carvalho, Secretário-Geral da Presidência da República, foi avisado pelo líder do PDT na Câmara, André Figueiredo (CE), de que o partido não reconhece no indicado um representante da legenda no primeiro escalão do governo da presidente Dilma Rousseff.
Essa posição ficou explicitada durante telefonema de Carvalho a Figueiredo, na manhã desta segunda, quando ele foi comunicado da escolha oficial de Brizola Neto. O nome escolhido não tem o apoio da bancada, que preferia o nome do deputado Vieira da Cunha (PDT-RS). Outro cotado para o posto era o secretário-geral do PDT, Manoel Dias. Na bancada, Brizola conta com o apoio do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, presidente da Força Sindical.
Na conversa com Carvalho, conforme contou a interlocutores, o líder André Figueiredo afirmou que a nomeação de Brizola Neto resultaria em constrangimento forte na bancada e que o nome não tinha respaldo dos parlamentares. Nem a bancada nem a cúpula partidária foram consultadas, mas apenas comunicadas da escolha. O presidente do PDT, Carlos Lupi, esteve com a presidente Dilma Rousseff antes do anúncio oficial da escolha. O nome de Brizola Neto está sendo considerado como uma escolha pessoal da presidente e, portanto, da cota de Dilma Rousseff.
Deputados do partido afirmam que o PDT, independentemente de ocupar o comando de ministério, terá uma postura de independência e de cumprimento da linha programática do partido. "Somos aliados do governo, mas não somos subordinados ao governo. Não podemos fugir de nossa linha programática nem votar contra os princípios do partido", afirmou o deputado Giovanni Queiroz (PA), ex-líder do PDT na Câmara. "Sem um representante no ministério, como realmente não temos, nós ficamos mais a vontade e mais livres para votarmos com a nossa linha programática e com nossos convencimentos", completou Queiroz. (A E)

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