domingo, 18 de março de 2012

Governo desconhece tamanho real da coalizão e tem de enfrentar a reação das conservadoras e fisiológicas bancadas

Quinze meses depois de formar uma gigantesca base de apoio dentro do Congresso, com 17 partidos aliados, a presidente Dilma Rousseff viu esse amplo arco de alianças se desmantelar na semana passada e terá de enfrentar o painel de votação do Senado na terça-feira sem saber com quantos parlamentares pode contar. Vence na quarta-feira a medida provisória que trata do sistema de defesa civil, o que obrigará os governistas a tentar aprová-la na véspera para não deixá-la morrer - mesmo sem o apoio do PR, que rompeu com o governo há quatro dias.

"Como não dá para pôr na geladeira nem o PR nem a MP, não tem como adiar a votação. Vamos ter de trocar o pneu com o carro em movimento", diz o líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA).

O petista e o novo líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), reuniram-se na noite de quinta-feira com a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) para avaliar o conturbado cenário da semana, e acertar a agenda que terá de ser enfrentada nos próximos dias.

Hoje, praticamente todos os partidos da base têm queixas contra o governo ou contra o estilo linha dura na condução do relacionamento com o Congresso por parte da presidente e de seus principais articuladores.

Bancadas (conservadoras) organizadas e bem articuladas, como as dos ruralistas, do Nordeste e dos evangélicos, não escondem as restrições ao governo federal por se sentirem discriminadas em assuntos de seu interesse, como o (Aborto), a (homofobia),Código Florestal e a Lei Geral da Copa. (AE)

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