sábado, 9 de julho de 2011

Os "rumos" sem rumo que tentam impor ao Gustavo Fruet!


Todo dia a mídia, nunca isenta, cobra do Gustavo Fruet uma definição sobre o rumo a se tomado pelo mesmo, como aponta caminhos, sendo que a maioria destes só o levará ao abismo. O que os que estão por trás desta avalanche de boatos, os que financiam a mídia, pretendem de fato é a pergunta que fica. Será que as intenções destes é a de acolherem o Gustavo para que este seja bem sucedido em suas pretensões? Ou será que o vêem como um cavalo de Tróia para poderem implodir com a fortaleza adversária?

Uma grande vítima recente deste engodo foi o Osmar, que por se perder pelas pressões vindas de todos os lados ao perder uma reeleição tranquila ao senado, e o pior, a sua liberdade, em troca ganhou uma gaiola de ouro no BB, mas que não deixa de ser uma mera gaiola, de seus antigos adversários!

Os antigos detratores, que também eram detratados pelo Osmar Dias, além de ganharem o espaço, que antes era seu no senado, tiveram uma vitória ainda maior ao o terem silenciado, já que este no Congresso foi uma das mais fortes e respeitadas vozes de oposição.

Outro caso que com carinho o Gustavo deveria ter como exemplo é o do Rafael Greca de Macedo, que de um dos mais importantes quadros do lernismo que foi hoje não passa de um apêndice, de um mero canhão a mais, na armata do Requião, pois o seu tradicional eleitorado, tal qual aconteceu com o Osmar, não o perdoou. Quem um dia foi um político em eterna ascensão, pois de vereador passou a deputado, de prefeito a deputado federal e ministro hoje não consegue ao menos se eleger deputado estadual e hoje é obrigado a cumprir o papel de mero joguete nas mãos do ex-déspota do Canguiri. Dentro do PMDB os que hoje lançam o Rafael a prefeito na calada da noite se articulam por todos os lados. Para o Greca de candidato a candidato a ser um mero bufo de opereta neste jogo que de limpo não tem nada é apena um passo.

No PMDB, o que já está provado, o Gustavo não tem como antes também nunca teve o seu espaço, por mais que muitos digam que lá “é o seu lugar”. O Requião para poder manter o mando, oriundo no clima de terror interno, não pode deixar que outro venha a ser uma nova alternativa de poder. Do começo do ano para cá o ex-governador internamente já ganhou várias batalhas partidárias, sendo a primeira o lançamento antecipado do Greca e a segunda a imposição da chapa única para o diretório municipal, onde se coloca enquanto candidato a presidente. Mesmo que o Gustavo consiga pelas imposições do Diretório Nacional e do Estadual do PMDB o seu retorno ao partido e a vaga para disputar a prefeitura contará durante o trajeto com fortes inimigos interno, no caso o Requião e seu grupo. O Front não pode esquecer-se da guerra interna no PMDB vivida nos palanques durante a campanha do Osmar, que ajudou a enterrar a mesma.

No PT os segmentos mais a esquerda, comandados pelo Rosinha, Tadeu Veneri, etc., já deixaram claro que nesta eleição não aceitarão que o partido venha a cumprir o papel de regra dois e assim lançaram uma chapa para a disputa no diretório, cujo objetivo central é o lançamento da candidatura própria. Eles alegam que na próxima eleição como não haverá uma disputa maior como ocorreu na passada, onde a permanência no poder central do país estava em jogo, nada justifica o atrelamento a outra candidatura, pois isto seria prejudicial ao partido, no que estão certos. A campanha a prefeitura de Curitiba é uma vitrine para as demais campanhas municipais que irão ocorrer em todo o estado.

No PDT, que tanto acena para o Gustavo, mas que diferentemente do PMDB não tem tempo suficiente de TV, já existem setores beirando a cerca do Ratinho Junior, que oferece a vice a eles. As pesquisas realizadas recentemente apontam o Ratinho Junior (PSC) com grande potencial eleitoral e o pai deste é o dono do segundo maior meio de comunicação no estado e isto também influência fortemente a que o PSC lance a candidatura própria.

Caso todas estas candidaturas se viabilizem haverá quatro chapas fortes, encabeçadas por Luciano, Fruet, Ratinho e a pelo candidato do PT, que não pode ser desprezada, pois o partido embora não seja a força hegemônica no estado hoje possui diversos quadros ocupando espaços estratégicos no governo federal, entre eles a Gleisi candidata ao governo estadual em 2014.

Na realidade todo este debate antecipado sobre as eleições 2012 só interessa aos adversários do PSDB e do PSB, partidos dominantes no cenário político paranaense ao controlarem a administração estadual e a da capital.

Dentro do PSDB alguns interesses menores de alguns grupos, que com objetivos oportunistas olham com interesse maior a candidatura do Gustavo a prefeito, pois caso este se viabilize a candidato a prefeito pelo partido e até se eleja prefeito, tarefa quase que impossível, abrirá espaço para outro, ou outros, tentarem disputar o senado, espaço que estará assegurado ao Gustavo caso este venha a se compor com os grupos majoritários no PSDB e com o PSB. Está claro que o Beto, homem que assume os seus compromissos, não trairá a histórica aliança com o Luciano Ducci (PSB).

Os que hoje oportunisticamente acenam com a candidatura do Gustavo pelo partido enquanto único candidato apoiado pela legenda mentem, pois não poderão entregar o que não possuem.

O que pode ocorrer é o fato da existência de duas candidaturas apoiadas pelos atuais governantes, mas isto não soma e ao dividir só atrapalha ao projeto de continuidade de poder. Os que hoje de fora do poder estadual e municipal, os antigos adversários do Gustavo e de todos os que se alinham aos atuais detentores do poder no estado e na capital, os que até agora estes sempre denunciaram e atacaram, tem claro.

O maior perigo para um político, o que no próprio couro o Osmar e o Greca já sentiram, é o de perder a coerência de discurso e em relação a isto o eleitorado é implacável.

Ainda o melhor caminho e o mais coerente para o Gustavo, que é uma ótima pessoa e um bom político, é o da composição com o Luciano Ducci. Neste caminho ele poderá ser o vice e o sucessor na prefeitura, pois assumirá a prefeitura em 2015 e como prefeito será com certeza será eleito como o sucessor por mais quatro anos. Caso não queira a vice o outro caminho que o seu partido aponta e que poderia tranquilamente neste ter o apoio do Luciano seria o de uma nova disputa ao senado, já o resto é só riscos ao que até agora foi um grande político em uma brilhante carreira.

A existência de muitos caminhos não implica no fato destes levarem ao lugar pretendido.


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