terça-feira, 19 de julho de 2011

Líderes petistas de Curitiba dizem ser “obrigação” ter candidatura em Curitiba

Pré-candidatos do PT à prefeitura de Curitiba, o deputado federal Dr. Rosinha e o deputado estadual Tadeu Veneri classificaram ontem como obrigação do partido lançar um nome próprio à disputa eleitoral do ano que vem. Segundo eles, essa decisão precisa ser tomada o quanto antes se a legenda quiser enfrentar em condições de igualdade a candidatura à reeleição do prefeito Luciano Ducci (PSB). Questionados sobre a possibilidade de o ex-deputado federal tucano Gustavo Fruet ser o candidato de oposição a Ducci numa eventual chapa que inclua o PT, ambos defenderam que a legenda precisa traçar seu caminho internamente, sem a interferência de situações ou figuras externas.

Ontem à noite, militantes petistas se reuniram na sede do partido para defender a candidatura própria em 2012. A principal reclamação dessa ala da legenda encabeçada por Rosinha e Veneri é que a direção petista caminharia no sentido de tomar uma decisão unilateral, de acordo com a posição do comando nacional em Brasília, sem debater o assunto em âmbito municipal.

“Mais que direito, temos a obrigação de apresentar candidatura própria para dizer o que pensamos da cidade. Sem a participação decisória das pessoas que sempre construíram o partido, haverá uma artificialização que não reflete o que os filiados querem”, afirmou Veneri. O parlamentar destacou ainda a necessidade de apressar essa decisão diante da dificuldade de enfrentar o prefeito Luciano Ducci, que, além da máquina da prefeitura em mãos, terá o apoio do governador Beto Richa (PSDB).

“Um partido forte como o PT, que está organizado e conta com a Presidência da República e com a liderança do ex-presidente Lula, não pode deixar de construir candidatura própria. Acredito que temos grandes chances de irmos para a disputa no 2.º turno”, completou Rosinha.

Fruet

Outro assunto abordado pelos petistas foi a possibilidade de Gustavo Fruet concorrer à prefeitura no ano que vem em um partido aliado ao PT, o que poderia levar a legenda a entrar na disputa fora da cabeça de chapa em uma eventual coligação. No momento, os comentários mais fortes dão conta de que o ex-parlamentar pode ingressar no PDT, do ex-senador Osmar Dias – Fruet, porém, afirma que não há nada definido até agora.

“O PT precisa definir seus rumos independentemente do rumo que outros tomem. Não precisamos de figuras externas para definir nossa política interna”, defendeu Rosinha.

Já Veneri disse que Fruet tem o direito de se filiar ao partido que julgar mais conveniente, mas que condicionar eventuais alianças neste momento à decisão do ex-parlamentar seria futurologia. “Discutir isso seria um achismo muito grande. É precipitado traçar projeções sobre possíveis alianças.” (GP)

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