domingo, 9 de janeiro de 2011

Passaporte diplomático: O que vai e o que volta nas malas?

Lula e Edir Macedo

Tem gente que não entendeu: Quem possui o passaporte diplomático fica sem a necessidade de visto e tem garantido o livre trânsito nos aeroportos. A bagagem não é inspecionada, pois a revista de bagagem é relaxada.

Há três anos, o desgoverno petista estendeu o direito ao passaporte diplomático a líderes religiosos e a muitos outros, nisto incluindo os filhos do Lula.

Em 2002 a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional aprovou, por unanimidade o parecer contrário do deputado Paulo Delgado (PT-MG) ao PL 1312/99 do deputado Wagner Salustiano (PPB-SP), que queria incluir as autoridades eclesiásticas máximas de crenças religiosas entre as categorias de cargos públicos com direito a passaporte diplomático, mas isto ilegalmente não está sendo respeitado.

Paulo Delgado:

"É evidente a intenção do constituinte em manter a separação entre a igreja e o Estado. Dessa forma, não há sentido em conferir a uma autoridade religiosa um documento que o coloca, perante a comunidade internacional, como um representante do Estado brasileiro"

Até então, o benefício era dado para apenas o presidente da República, ministros, governadores, diplomatas e demais autoridades em missões internacionais.

Um dos beneficiados pelo documento, que facilita a entrada de religiosos em outros países, é o Bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus, que é proprietário da Rede Record, a ex-inimiga e hoje grande amiga dos governates do PT. Outro beneficiado foi o bispo Romualdo, que é considerado o sucessor do bispo Edir Macedo na igreja. Segundo o Itamaraty, o passaporte com validade de um ano foi concedido para eles por serem líderes religiosos, o que legalmente não é permitido.

Para Celso Amorim, parece ser de seu interesse o aumento do número de templos da Igreja Universal ao redor do mundo.

Não dá para esquecer de que a Igreja Universal do Reino de Deus é acusada de ter enviado para o exterior cerca de R$ 5 milhões por mês entre 1995 e 2001 em remessas supostamente ilegais feitas por doleiros da casa de câmbio Diskline, o que faria o total chegar a cerca de R$ 400 milhões.

Também não dá para esquecer que o nome do ex-ministro da Justiça no período da ditadura militar, Ibraim Abi Ackel, apareceu envolvido com o contrabando de pedras preciosas. Ele tinha conexões em Goiânia com o empresário Antonio Carlos Calvares, dono da empresa Embraime, e seu amigo. Será que a quadrilha do Calvares tinha passaportes diplomáticos? Com certeza o Abi Ackel tinha!

Para o filho do Lula eles estarem infligindo a Lei é "babaquice" do " PARTIDO DA IMPRENSA GOLPISTA":

"Sei lá eu, em oito anos eu nem vi como era o passaporte diferenciado que a imprensa tanto fala. Mais uma babaquice do PIG"

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