sábado, 26 de junho de 2010

Sucessão: Continua o impasse no Paraná

Enquanto após mais de sete horas de impasse e os boatos pipocando, já que é vinte e trinta horas e ontem o Pessuti tinha dito que teria uma posição definitiva as treze e trinta, em um debate de caráter nacional, já que ele envolve as direções dos grandes partidos PMDB, PSDB, PT e PDT, ainda não temos uma posição definitiva, já que o Pessuti e o Osmar ainda não se manifestaram publicamente.

Tanto o Pessuti como o Osmar representam o campo, o setor produtivo rural e são amigos e a desistência do pedetista posteriormente não deverá causar nenhuma seqüela no relacionamento dos dois, pois o Pessuti só havia desistido de ser o candidato pelo PMDB pela pressão que sofreu tanto por parte do governo federal como por parte de membros da cúpula do próprio partido.

Do ponto de vista da Convenção e da maioria dos dirigentes do partido no interior o Pessuti detém o total apoio na sua pretensão a candidatura própria. A candidatura própria do PMDB só não interessa ao Requião, que vê com medo a possibilidade de ter de enfrentar o Osmar, o Ricardo Barros e a Gleisi na disputa para o senado.
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A muito este debate sobre a sucessão estadual no Paraná deixou de ser paroquial ao se tornar nacional pela importância que está decisão envolve, já que qualquer mudança no quadro político do Paraná poderá gerar mudanças no comportamento do eleitorado do Sul.

A presença do Álvaro como vice significa de imediato a confirmação de mais de um milhão e meio de votos a favor do Serra. Com um vice candidato bom de votos, que tem uma boa imagem pública e um discurso fundamentado e elaborado dá para dobrar a área trabalhada de cidade em cidade neste país, que é um continente.

Os irmãos Alvaro e Osmar, expoentes do clã do seu Silvino, possuem um pacto e nele as relações familiares estão acima de tudo, mas isto só soma ao comum ponto de vista ideológico, já que os dois democratas são politicamente de centro.

Ao mesmo tempo em que eles mantêm relações com os dirigentes do setor produtivo em busca de alavancar o desenvolvimento econômico do Estado, também possuem preocupações no sentido de solucionar os problemas sociais, o que é bom. Perspectivas estas iguais as que o Serra e o Beto defendem o que torna fácil a aproximação em um projeto comum envolvendo o PSDB e o PDT, que também é de centro.

A maioria dos integrantes das cúpulas destes partidos participou da luta contra a ditadura, sendo que o Serra, tal qual o Brizola e outros fundadores do PDT e do PSDB, foram forçados a viverem no exílio.

Em outros estados o PDT já está coligado ao PSDB, sendo um grande exemplo o Maranhão.

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