quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Dentistas aceitam proposta do prefeito Luciano Ducci e encerram greve

Os dentistas que trabalham na prefeitura de Curitiba, em assembleia geral na noite desta quinta-feira, 29, aceitaram a proposta do prefeito Luciano Ducci de correção escalonada de 40% nos salários e encerraram a greve da categoria. Eles aceitaram o reajuste de 15% em janeiro de 2012; 15% em janeiro de 2013; e 10% em janeiro de 2014.

"A categoria aceitou a nossa proposta, a prefeitura sempre reconheceu a importância do seu trabalho. E esse reajuste representa um ganho real para os dentistas e a garantia da qualidade do serviço prestado às famílias curitibanas", disse Ducci. Os dentistas também aceitaram a proposta do prefeito da criação de uma comissão formada com representantes da prefeitura, servidores e do Sismuc, a fim de estudar formas para que as gratificações passem a compor, gradativamente, os vencimentos da categoria.

Atualmente um dentista em início de carreira na Prefeitura, com carga de trabalho de 4 horas por dia, já recebe uma remuneração que pode variar entre R$ 2.043,84 e R$ 4.151,77. E, para o dentista que trabalha por 8 horas diárias, no programa Estratégia de Saúde da Família, a remuneração varia entre R$ 6.233,29 e R$ 15.026,58.

Ducci adiantou que a prefeitura vai melhorar ainda mais o atendimento à população com a implantação do 3º Centro de Especialidade Odontológica (CEO) para atendimentos especializados, no Carmo, na Regional Boqueirão, a partir do ano que vem. Também a partir de 2012, a população poderá contar com as centrais de raio-x odontológico e clínica de atendimento odontológico de casos de urgência, que funcionarão junto às unidades da rede de urgências médicas. E novas unidades básicas passarão a oferecer atendimento odontológico, como na Unidade de Saúde Barreirinha.

Em 2012, serão construídas cinco novas unidades de saúde com odontologia (Jardim Aliança, Campo Alegre, Coqueiros, Jardim das Américas e Acrópole). Está em andamento concurso para a contratação de mais dentistas.

O Gustavo Fruet tem memória curta?

No anúncio de sua filiação ao PDT Gustavo Fruet, ex-deputado federal (PSDB) e candidato derrotado ao senado (PSDB), disse:

“Ducci e Derosso são faces de uma mesma moeda”

Hoje o prefeito Luciano Ducci contra argumentou:

“Havia um ano, o Gustavo frequentava meu gabinete e me pedia que o acompanhasse aos bairros na sua campanha ao senado, que eu apoiei e pela qual trabalhei de mangas arregaçadas. Até o final do ano passado, a Eleonora, irmã do Gustavo, era minha secretária da Educação. — E uma boa secretária. Eu não sei qual é o momento emocional que o Gustavo está vivendo, mas não reconheço nele e nas suas declarações a imagem pública que ele, durante tantos anos, alimentou.”

Colisão de ônibus e trem deixa vários feridos em Curitiba

Um ônibus do transporte coletivo e um trem colidiram no bairro Cajuru, em Curitiba, na manhã desta quinta-feira (29). Pelo menos 11 pessoas ficaram feridas e foram levadas para hospitais de Curitiba segundo a América Latina Logística (ALL). O acidente ocorreu na Rua Rutildo Pulido, por volta das 6h15.

O Corpo de Bombeiros informou que seis pessoas foram levadas para os hospitais Evangélico e Cajuru. Elas tiveram ferimentos leves e moderados.
As outras vítimas podem ter sido encaminhadas aos hospitais por terceiros ou ainda terem recusado o atendimento médico, de acordo com o Corpo de Bombeiros.

A assessoria de imprensa da América Latina Logística informou que o motorista do ônibus Vila Reno não teria respeitado a linha férrea e cruzou a preferencial. A empresa afirmou que os procedimentos de segurança foram adotados.

O motorista do ônibus, Daniel Ferreira, afirmou que o maquinista não buzinou com antecedência para avisar sobre a passagem do trem. “O maquinista buzinou quando estava há uns 4 metros do ônibus e não deu tempo de evitar o acidente”, afirmou Ferreira. Ele disse que se baseia pelo sinal sonoro do trem naquele local, pois se trata de uma subida e não há visibilidade. O motorista teve ferimentos leves no braço.

O tráfego foi liberado na Rua Rutildo Pulido, por volta das 9h20, de acordo com a Diretoria de Trânsito de Curitiba (Diretran). (GP)

Entrevista dada a BBC pelo empresário Alessio Rastani: O mundo vai acabar!


Em entrevista à emissora pública britânica BBC, Alessio Rastani, um corretor independente, dizia ontem que sonhava com a recessão global há três anos para fazer mais dinheiro. Ainda em directo vaticinou um crash na Zona Euro. Mas afinal quem é Rastani? Por que é que a Forbes o entrevistou, depois destas declarações televisivas? Há quem diga que é Satã. Há ainda quem lhe gabe a coragem de dar a cara.

A dada altura, nos três minutos e meio da emissão da BBC News de segunda-feira que o Youtube permite ver, Rastani afirma que tem uma confissão a fazer em directo: “Quando vou para a cama, sonho com uma nova recessão, com um outro momento como este”. A sua profissão é encontrar oportunidades para fazer dinheiro, relembra à pivot que o interpela.

Outro soundbyte ressoa na entrevista: “Os governos não mandam no mundo. Quem governa o mundo é a Goldman Sachs”. O corretor referia-se ao principal banco de investimento dos Estados Unidos, conselheiro financeiro de alguns governos, empresas e famílias endinheiradas, e onde são recrutados presidentes de empresas e membros do Governo norte-americano.

Em vários momentos do discurso, o tom de Rastani é apocalíptico: “A crise é como um cancro. Se as pessoas esperam e esperam para passar, será tarde demais”. O polémico corretor considera ainda que o problema das dívidas soberanas na Europa não pode ser resolvido, e antevê um “crash” absoluto da Zona Euro, porque “os mercados estão a ser regidos pelo medo”. A maioria dos corretores, entre os quais ele próprio, admite, não está preocupada em "reparar a economia”.

Um dia após estas declarações, a BBC News publicou um comunicado em que confirma que Rastani “é um corretor independente e uma numa série de vozes que tivemos no ar para falar sobre a recessão”. O comunicado do gabinete de imprensa do canal britânico refere ainda que foram efectuadas investigações no sentido de apurar se a entrevista com Alessio Rastani tinha sido um logro. “Não conseguimos encontrar qualquer evidência que sugira [essa possibilidade]”.

Mas, afinal, quem é Alessio Rastani? Um anónimo corretor independente que, depois de três minutos e meio de antena, passou a ser visto como a personificação de um profissional geralmente invisível? Por que decidiu a Forbes entrevistá-lo na sequência dos depoimentos à BBC, que deixaram com ar de incrédula a interlocutora?

Até ver, são mais as perguntas do que as respostas. O site Sabotage Times chega ao ponto de questionar se “o discurso de Alessio Rastani sobre a Goldman Sachs foi outro logro da autoria dos 'Yes Men' [um grupo de activistas-humoristas que recorre aos media para fazer aumentar no público a consciência sobre questões sociais que considera problemáticas]”. A resposta é especulativa: “Não têm havido de longe uma prova concreta, mas a julgar por algumas das suas outras palhaçadas, não ficaríamos surpreendidos”.

Na entrevista à Forbes publicada nesta terça-feira, Rastani começa por dizer o que não é: “Não sou um corretor institucional. Jamais sonharia fazer isso”. Corrige aliás a notícia da Forbes que dava conta de que era corretor de Wall Street.

Na entrevista, não há referências biográficas que apontem para empregos anteriores e as respostas sobre o percurso profissional são vagas. Rastani diz que é corretor por conta própria desde 2006. E qual o perfil deste corretor? “Sou uma pessoa muito adversa ao risco. Nunca me envolvi numa situação que nunca tenha analisado inteiramente. Gosto da volatilidade”.

De acordo com a sua página do Facebook, é “um corretor da bolsa e um orador profissional” que teve o “privilégio de aprender com os mais maravilhosos corretores do mundo”, aqueles que, como ele, preferem a independência.

No blogue LeadingTrader, afirma que “sempre adorou ensinar”. Num post publicado ontem, intitulado Recessão Global – Por quê é que eu rezo por outra recessão, desenvolve alguns dos tópicos evocados na entrevista, como por exemplo os contornos da grande depressão nos Estados Unidos.

“Oiçam, porque o que vou dizer poderá chocar-vos. A maioria das pessoas apenas se lembra da depressão dos anos 1930 por uma coisa: o crash da bolsa. Adivinhem porquê. O que não é conhecido ou ensinado geralmente é que a depressão tornou algumas pessoas milionárias. Houve mais milionários a serem 'produzidos' nos anos 30 do que noutro qualquer período da História”.

As lições dadas no blogue, por vezes elementares, têm chocado os detractores pela abertura com que o corretor fala de um universo que move milhões, pouco conhecido . “A recessão ocorre durante um clima económico instável. Quando os mercados se tornam instáveis (…), criam volatilidade. Um mercado volátil cria frequentemente novas tendências de mercados”. Rastani cita ainda W.D. Gann, que diz que o "grande capital" (big money) é obtido nas "grandes tendências”, para reforçar a ideia de oportunidade que as crises propiciam.

Na Internet não tardaram os aplausos e a indignação perante as declarações do corretor. No Facebook, foram criados vários grupos, entre os quais “Pela entrega de Alessio Rastani aos talibã” e “Alessio Rastani é Satã”. Na informação pessoal deste último perfil, os fundadores da página escreveram “Vender, vender, vender. Sou um corretor que adora fazer dinheiro com a desgraça dos outros”.

Também nesta última plataforma, há mensagens para todos os gostos. Há quem lhe chame “abutre”, há quem lhe agradeça as palavras na televisão. Uma das questões colocadas por um dos criadores do grupo, que tem como avatar uma fotografia de Rastani: "Quem ganharia numa luta? Eu ou Jesus?”. Um subscritor da página responde: “Não estou certo de que não sejas Jesus”. “Este grupo mostra a completa falta de pensamento lateral e a mentalidade de rebanho. Este tipo expõe a verdade e é chamado de Satã. Pobre espectáculo!”, escreve um utilizador.

“Rastani está apenas a proceder como qualquer outro corretor, com a excepção de ter falado honestamente na televisão”. Eis uma frase nesta página da rede social que poderá explicar a origem da polémica. E que poderá responder às interrogações “Por que é que a Forbes entrevistou Alessio Rastini?” ou "Quem é este corretor?". (Público)

MST DESENCADEIA OCUPAÇÕES NO RS

Na esteira da vaga grevista dos últimos meses, que envolveu trabalhadores das escolas públicas estaduais e das universidades federais, trabalhadores dos correios e bancários, o MST abriu, na madrugada desta segunda-feira, uma jornada de ocupações no Rio Grande do Sul. Acusando o descumprimento de um compromisso firmado pelo governo de estado e o governo federal, os companheiros de luta do MST iniciaram a ocupação simultânea de três áreas no estado: uma de 600 hectares em Viamão, próxima ao assentamento Sepé, na região metropolitana de Porto Alegre, outra de 400 hectares em Vacaria, próxima a BR 285, e outra de 300 hectares em Sananduva.

Segundo um dos coordenadores da Frente de Massas do MST, João Paulo da Silva (Foto), acampado há quase dois anos em Livramento, “desde a assinatura do acordo em abril, nenhuma família foi assentada”. E acrescenta: “para compreender a origem dessas ocupações, temos que falar de um processo de três anos, nos quais nenhum assentamento novo foi realizado no estado”.

Além dos mais de mil trabalhadores e trabalhadoras rurais mobilizados para estas ocupações, os companheiros responsáveis pela direção do movimento convocaram também o apoio de trabalhadores urbanos, vinculados a diversas lutas sindicais. Numa declaração emocionada, e falando em nome da direção das atuais ocupações, um companheiro expressou sua alegria, e destacou como algo inédito, “poder estar compartilhando esta jornada de lutas com os camaradas da cidade”. De fato, estabeleceu-se uma relação de solidariedade ativa e fraterna entre trabalhadores rurais e urbanos, identificados com a luta pela revolução social, abrindo-se aos apoiadores, até mesmo a possibilidade de integração orgânica nas comissões de infra-estrutura. Entre os apoiadores presentes nesta luta estavam militantes da Unidade Classista e da UJC do PCB; estavam os companheiros da Resistência Popular (Utopia e Luta), do Movimento de Luta pela Moradia, do Movimento dos Trabalhadores Desempregados, além de vários militantes “independentes”.

O silêncio deliberado dos meios de comunicação corporativos do RS, cúmplices da propriedade privada, do latifúndio, do agro-negócio e dos governos de plantão, ao recusarem repercutir as ocupações iniciadas hoje, comprova a necessidade de uma unidade viva entre os trabalhadores da cidade e do campo, como meio para se ampliar a visibilidade das lutas em curso e divulgar as justas pretensões do movimento. É neste sentido que já estão sendo preparadas, em Porto Alegre, mobilizações de apoio às recentes ocupações.

Nesta terça-feira, o governo de Tarso Genro mostrou que não tem a menor intenção de tratar com seriedade as reivindicações dos trabalhadores sem-terra em luta. Ao dirigir a ação da Brigada Militar no sentido de intimidar os trabalhadores e orientá-la a impedir que água e alimentos cheguem aos acampados, o governo do PT demonstra, a exemplo dos liberais, que irá tratar esta luta social como um caso de polícia. Entretanto, engana-se o governo Tarso ao pensar que pode derrotar os trabalhadores usando a eloqüência da força, pois para nós “Ocupar, Resistir, Produzir” não é apenas uma mera palavra de ordem, mas uma determinação irredutível!

Os trabalhadores acampados em Viamão, Vacaria e Sananduva lutam pelo assentamento imediato de 100 famílias e cobram, dos governos estadual e federal, o assentamento de mil famílias ainda em 2011. Os trabalhadores rurais sem-terra permanecerão firmes nas áreas ocupadas, pelo tempo que for necessário, até alcançar suas reivindicações: eles sabem, e muito bem, que somente a sua luta e a sua resistência serão capazes de fazer avançar a Reforma Agrária neste país. (MST)

Ato contra possível retomada de terras reúne 10 mil no Paraguai


Cerca de 10 mil brasileiros e paraguaios paralisaram atividades comerciais e públicas em cinco municípios da região fronteiriça com o Brasil, na manhã de ontem, para protestar contra a ameaça de anulação de títulos de propriedades privadas situadas em uma área de 257 mil hectares, na região leste do Paraguai. A faixa de terra compreende cerca de 10 mil propriedades rurais e 20 mil urbanas, segundo os manifestantes. Pelo menos 50 mil brasileiros e descendentes vivem na área.

O protesto reuniu produtores rurais, comerciantes, funcionários de lojas, estudantes e políticos no centro de Santa Rita, município a 70 quilômetros de Foz do Iguaçu. O estopim da manifestação foi uma decisão do Instituto Nacional de Desen­­volvimento Rural e da Terra (Indert) do governo paraguaio em medir novamente propriedades que estão situadas nos 257 mil hectares. A porção de terra equivale a uma área entre Foz do Iguaçu e Campo Mourão, com 100 quilômetros de largura e 257 quilômetros de comprimento, conforme os agricultores brasileiros. Cerca de 50% das terras pertencem a pequenos proprietários com áreas de até 200 hectares. Na região de Santa Rita, um hectare é vendido hoje entre US$ 5 mil e US$ 10 mil.

O presidente do Indert, Marciano Barreto, diz que o trabalho visa localizar terras que pertencem ao Estado paraguaio. O órgão também quer verificar se as dimensões das propriedades coincidem com aquelas que aparecem nos títulos. O Indert se respalda em uma sentença judicial de 1953 que reincorporou algumas dessas áreas ao patrimônio público.

Para engrossar o protesto, as prefeituras de Santa Rita, Ña­­cun­­day, Santa Rosa del Monday, Naranjal e Irunã declararam feriado ontem. O prefeito de Santa Rita, Concepción Ro­­dríguez, afirma que o governo do Paraguai persegue o setor produtivo e quem trabalha. Ele diz que está cansado de ver parentes e amigos deixarem o país em busca de emprego na Espanha e na Argentina. “Para nós mais vale perder um dia de trabalho [referindo-se ao feriado] do que perder anos e anos de trabalho.”

O trabalho do Indert, que começaria ontem, foi anulado pela justiça e está suspenso em caráter temporário. No entanto, os imigrantes mantiveram o protesto porque querem garantias de que a medida seja suspensa ou feita de outra forma, a partir de um diálogo com os municípios.

Os imigrantes brasileiros, conhecidos como brasiguaios, sentem-se injustiçados. Há 33 anos no Paraguai, o agricultor Francisco Mesomo, 63 anos, classifica a medida do governo como uma jogada política. Muitos dos títulos, diz, foram vendidos pelo próprio Estado, na época o Instituto de Bem-Estar Rural do Paraguai (Iber), hoje Indert. Mesomo, que adquiriu sua atual propriedade de 800 hectares da Colonizadora Veto­­rello, diz que pagou pelas terras. “O título foi vendido pelo Iber e como agora não é válido perante o Estado?”, indaga.

Decisões do passado geram disputa agrária

O conflito de terras envolvendo brasileiros no Paraguai tem relação com decisões tomadas no passado. A professora de Direito Internacional da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Tatyana Friedrich, lembra que o próprio governo paraguaio incentivou a chegada dos imigrantes brasileiros e, na época, revogou uma lei que proibia a venda de terra a estrangeiros. Como já tinham experiência na área agrícola, eles acabaram se destacando no setor.

Histórico

O professor de História da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Valdemir José Sonda, cita o histórico de ilegalidades que envolveu setores do governo responsáveis pela titulação das áreas. “Foram emitidos títulos falsificados”. Por outro lado, lembra que ao longo de décadas as terras ficaram concentradas nas mãos de grandes proprietários, não só de nacionalidade brasileira.

Campesinos paraguaios dizem que ação é legítima

O movimento campesino do Paraguai apóia a iniciativa do Instituto Nacional de Desenvolvimento Rural e da Terra (Indert) e informa que o órgão tem legitimidade para localizar os verdadeiros proprietários das terras. O secretário-geral da Mesa Coordenadora Nacional de Organizações Campesinas, Luis Aguayo, disse que o pedido para medir novamente o tamanho das propriedades não significa que o governo vá tomá-las. “Isso serve para verificar a situação legal das terras. Estamos exigindo o cumprimento de algo que é constitucional. O Indert não pretende tirar a propriedade privada”, afirmou.

Aguayo criticou o protesto realizado em Santa Rita e disse que os manifestantes são representantes de uma oligarquia latifundiária. (GP)



A Justiça Federal concedeu Habeas Corpus aos nigerianos que estão detidos em cárcere privado em Paranaguá

A Justiça Federal autorizou nesta quinta-feira (29), em caráter liminar e antecipação de tutela, o desembarque dos nove nigerianos que estão em alto mar, em um navio de bandeira turca, na entrada da Baia de Paranaguá. O desembarque está programado para as 9h de sexta-feira (30). No mesmo dia eles serão ouvidos pela Justiça.

Na decisão, a juíza substituta Gabriela Hardt, da Vara Federal de Paranaguá, levou em conta a condição em que os nigerianos estão abrigados. "Não restam dúvidas de que as condições atuais em que se encontram os pacientes não são as mais adequadas, uma vez que a referida embarcação não estaria apta a abrigar, além dos 21 tripulantes, mais 9 pessoas".

Ainda de acordo com o documento, a juíza justifica que não há motivos para que eles sejam mantidos por questões relacionadas à possível agressividade, como teria alegado aPolícia Federal. Esse tipo de comportamento, segundo a juíza, ocorre pela falta de alimentos e condições adequadas do navio e é "decorrente da luta pela sobrevivência e pela busca de uma vida digna".

Os nove imigrantes ficarão sob responsabilidade da agência marítima Brazilian Por Agents Agenciamentos Marítimos, que formulou, no dia 19 de setembro, um pedido para o desembarque dos nigerianos. De acordo com a Justiça Federal, a agência deverá cuidar da segurança dos nove imigrantes, além de providenciar alojamento para todos.

Os nigerianos devem permanecer em regime de liberdade vigiada até que seja decidido o futuro deles no Brasil. O pedido de asilo político ainda será analisado pela juíza de Paranaguá, segundo a Justiça Federal. Gabriela Hardt, de acordo com a Justiça, ainda vai ouvir cada um dos nigerianos. O regime de liberdade vigiada é utilizado para estrangeiros em situação irregular, que não oferecem riscos ao País. O objetivo é, de acordo com a decisão, tanto preservar a segurança dos nigerianos quanto controlá-los em território nacional.

O pedido de Habeas Corpus foi impetrado pela Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Os nigerianos foram retidos no navio turco no dia 19 de setembro pela Polícia Federal. Na quarta-feira (28), entidades dos direitos humanos, organizações não governamentais e grupos ligados à educação receberam autorização para entrar no navio e visitar o grupo.

Reunião

O pedido foi feito após a reunião da Comissão da Alep e membros de entidades relacionadas aos direitos humanos com a Coordenadoria dos Direitos da Cidadania (Codic) na Secretaria da Justiça do Paraná. De acordo com o deputado estadual Tadeu Veneri, presidente da Comissão da Alep, o pedido foi enviado em caráter de urgência para o desembarque dos nigerianos. “Existe um prazo para que o navio turco fique no Brasil. Se a decisão não saisse até sábado (1), os imigrantes seguiriam viagem com o navio em direção à França, sem destino certo”.

Além do documento, um relatório com as informações sobre os imigrantes e a situação em que se encontram foi enviado para diversos órgãos oficiais, como o Ministério da Justiça, a Secretaria de Defesa dos Direitos Humanos e a Polícia Federal, além da Organização das Nações Unidas (ONU)para refugiados. “Os nigerianos necessitam de assistência em terra, estão muito debilitados”, disse Veneri.

Apelo

Antes da decisão, os nigerianos escreveram bilhetes aos brasileiros e à Justiça pedindo pela libertação. Nos recados, alguns em inglês e outros em português, os imigrantes pedem comida e ajuda para que possam sair do navio e desembarcar no Brasil. Eles alegam que o local onde estão não é bom e que não conseguem se alimentar, nem dormir.

Em alguns trechos, os nigerianos falam que temem maiores consequências se permanecerem no navio. "Aqui nós vamos morrer. Salve nossas vidas, Polícia Federal. Nós estamos morrendo", disse, em inglês, um deles que não se identificou. (GP)

O Gustavo Fruet e seu caminho cheio de pedras e espinhos

Como é que fica? A cada hora um discurso diferente?

Cercado de gente estranha e de ex-desafetos políticos Gustavo Fruet anunciou ontem o ingresso no PDT, partido da base governista federal que sempre combateu, principalmente durante o escândalo do mensalão, onde foi o principal protagonista nas acusações, para a qualquer custo sair candidato a prefeito de Curitiba.

Ele nas suas pretensões tem muitas barreiras a superar, e não são fáceis, pois amplos setores do PT, partido que fustigou de todas as formas, mas que agora quer como aliado, são totalmente contra a sua candiatura com o apoio petista. Estes importantes segmento do PT além de defenderem a candidatura própria o enxergam como um velho inimigo. Bons exemplos destes desafetos são os deputados Tadeu Veneri e Dr. Rosinha. Estes defendem a candidatura própria no PT e acusam o Fruet de tudo e mais um pouco. O Dr. Rosinha disse:

“É muito tarde para Gustavo Fruet pregar renovação e mudança em Curitiba. Ele apoiou todos os últimos prefeitos. Auto-crítica tardia ou oportunismo pré-eleitoral? Fico com a segunda opção.”

“A saída do PSDB revela a fragilidade de Gustavo Fruet. Sob qualquer pretexto ou dificuldade, ele foge. Em 2004, fugiu do PMDB . Agora, do PSDB.”


No PMDB Municipal, cuja sigla faz parte da base governista federal, a situação não é diferente. Quem comanda o Diretório é o Requião e este com o Gustavo não quer nem conversa. Em relação ao Fruet o Requião é só ironia:

“Fruet quer aliança com aqueles que chamava de mensaleiros? Santa Periquita da rua Chile, livrai-nos do mal.”

"Multidâo de 35 pessoas anuncia a adesão de Fruet ao socialismo nas escadarias da UFPR. (Cavalo não sobe escada)."

"Osmar e Fruet a força jovem de Curitiba."

"Fruet e Osmar Dias vão a São Borja, em peregrinação, ao túmulo do Brizola, para oficializar ingresso de Fruet ao PDT"


IVÁN - De Volta para o Passado



O novo longa metragem “IVÁN - DE VOLTA PARA O PASSADO“, da GP7 Cinema, dirigido por Guto Pasko, está na Mostra Panorama Brasil do Festival de Cinema de Brasília que acontece de 26 de setembro a 03 de outubro. A exibição do filme no festival será sábado, dia 01 de outubro, as 17:30 hs no Cine Brasília.




QUEM É GUTO PASKO:

-Diretor de Cinema, Roteirista, Produtor Cinematográfico.Técnico e ArtistaCinematográfico Autônomo – Alvará No. 476.515

- Presidente AVEC – Associação de Cinema e Vídeo do Paraná – desde 07/2006

- Diretor de Relações Publicas do Fórum das Entidades Culturais de Curitiba e Paraná – desde 04/2008

- Apresentador do Programa CINE PINHÃO – TV Sinal / Assembléia

- Diretor Artístico AVEC – Assoc. Cinema e Vídeo do Paraná - de 08/2004 até 07/2006

- Conselheiro de Audiovisual na Comissão de Mecenato da Lei Municipal de Incentivo a Cultura de Curitiba no ano de 2005.

- Membro do Júri do Prêmio Estímulo de Curta-Metragem do Estado de SP 2006

- Diretor Artístico da GP7 Cinema & Atores – Produtora de Filmes, Escola Audiovisual e Agência de Atores desde junho de 2001

- Produção e Direção de vários vídeos institucionais e publicitários.

- Peças Teatrais: Atuação em 09 (nove) espetáculos teatrais, sendo o último no ano de 1997.

- 09 anos de experiência na preparação de atores para tv e cinema.

- 05 anos de experiência como professor de audiovisual.

TRABALHOS:

2007

Olhares. Documentário. Média-Metragem.Produtor Executivo/Assistente de Direção.

2006

Made In Ucrânia – Os Ucranianos no Paraná. Documentário. Longa-Metragem. Roteiro/Direção/Edição.

2005

Antonina, Morretes e Paranaguá – Unidas pela História. Documentário. Co-Direção/Produtor.

Teoria X. Ficção. Média-Metragem. Roteiro/Direção.

2004

Sociedade. Ficção. Longa-Metragem. Roteiro/Direção/Edição.

Detalhes. Ficção. Curta-Metragem. Produtor Executivo/Diretor.

2003

Entrevista de Emprego. Ficção. Média-Metragem. Roteiro/Direção/Edição.

Sabedoria Popular. Ficção. Média-Metragem. Assistente de Direção.

2002

Pensa que é Fácil?. Ficção. Longa-Metragem. Roteiro/Direção/Edição.

Agora Que São Elas. Ficção. Longa-Metragem. Assistente de Câmera/Ator.

1999

Madre. Documentário. Média-Metragem. Assistente de direção.


Cientistas da América Latina vão construir laboratório subterrâneo com um acelerador de partículas nos Andes

Cientistas da Argentina, Brasil, Chile e México vão estudar os segredos do Universo em um laboratório subterrâneo de física de partículas que será instalado em um túnel na cordilheira dos Andes, entre a Argentina e o Chile. O estudo da chamada matéria escura, dos neutrinos e de outras partículas subatômicas é o alvo do projeto, explicou ontem (27) o coordenador da iniciativa, o físico franco-argentino Xavier Bertou.

O túnel, que começará a ser construído no ano que vem, terá 14 quilômetros de extensão e um laboratório que será instalado a mais de 1.500 metros abaixo da superfície. A construção do laboratório custará US$ 15 milhões, o equivalente a 2% do custo do túnel rodoviário Água Negra, que unirá a cidade de Iglesia, na província argentina de San Juan, à província chilena de Vicuña.

Também “há grande interesse” em usar o laboratório para estudos de impacto dos raios cósmicos sobre o envelhecimento celular, de geofísica – para criar uma rede de sismógrafos entre a Argentina e o Chile – e do ambiente, explicou o cientista.

Segundo o site do projeto, em uma caverna principal serão feitos dois ou três experimentos maiores, enquanto uma cavidade secundária abrigará três ou quatro andares destinados a estudos variados, cortados por túneis de acesso que ocuparão 2.500 metros quadrados da área subterrânea.

Bertou afirmou ainda que faltam pelo menos US$ 5 milhões para equipar o laboratório para estudos de física de partículas.

Segundo ele, “grande parte” desses estudos só pode ser feita em locais abaixo de rochas, que permitem detectar os neutrinos, os quais interagem pouco com a matéria. Os neutrinos são partículas subatômicas de carga elétrica neutra e pouquíssima massa. Entender seu comportamento “é fundamental” para o estudo da física, acrescentou Bertou.

Os cientistas acreditam que 85% da matéria do Universo é composta por matéria escura, cujas características são totalmente desconhecidas.

O coordenador do projeto Andes ressaltou que atualmente há mais de dez laboratórios subterrâneos no hemisfério Norte, entre eles o italiano Gran Sasso, onde foram medidos os neutrinos que, aparentemente, “são mais rápidos que a luz”.

O laboratório localizado no hemisfério Sul permitirá que sejam feitos estudos cruzados dos neutrinos. “Devido ao movimento da Terra, alguns estudos ganhariam muito se fossem feitos nos dois hemisférios para que os eventos possam ser triangulados”, disse Bertou.

O projeto Andes tem o potencial de incentivar a criação de empresas de alta tecnologia, como aconteceu nas regiões próximas aos laboratórios na Europa, disseram os cientistas. (Uol)

Comissão Nacional da Verdade: "Dilma tem demonstrado sinais de ruptura"

Oscar Vilhena Vieira não evita qualquer assunto. Convidado pelo Instituto de Política de Direitos Humanos no Mercosul, o diretor da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas discute o futuro da Comissão da Verdade no Brasil, destaca o progresso dos direitos sociais, mas propõe uma reforma sistema estrutural da aplicação da lei criminal. Antes de participar no Seminário Internacional sobre Quarta Political Report, que começou ontem no Centro Cultural da Memória Haroldo Conti, Vilhena Vieira disse antes Página/12 ex-vice-militares e brasileiros Bolsonero Jair, que observou que a Comissão verdade era uma farsa, representa a minoria mais radical e das Forças Armadas. "Sua posição no Parlamento não é grave. No entanto, fica claro que os militares não quer a Comissão a identificar os responsáveis ​​por crimes cometidos durante a ditadura. A discussão é aberta no Brasil é o que o seu mandato. Prensas da sociedade civil para obter informações sobre o período de repressão é público ", diz ele.

Não é a primeira vez que o Brasil está investigando o que aconteceu durante a ditadura. Houve uma iniciativa que surgiu na presidência de Fernando Henrique Cardoso.

Essa experiência veio para localizar as vítimas e iniciar um processo de reparação econômica. Então, nós sabemos que haviam sido presos, torturados, mortos ou desaparecidos pela ditadura. A comissão foi chamado dos mortos e desaparecidos.

"Mas é necessário determinar a responsabilidade criminal dos crimes.

-O Supremo Tribunal Federal negou a possibilidade de que tais crimes sejam punidos criminalmente. Esta comissão vai trabalhar na reconstrução da verdade e da atribuição de responsabilidade de saber quem deu as ordens, que os executou e publicar essa informação.

«No entanto, o Tribunal de Direitos Humanos se pronunciou sobre a Lei de Anistia em vigor no Brasil ea necessidade de julgar esses crimes.

-A Lei de Anistia nasceu em 1979 como um acordo entre os líderes da oposição e militares para garantir o processo de transição. Foi um fato político. Assumindo uma posição errada e inadequada, o Supremo Tribunal não discutiu o pacto. A CIDH observou que uma lei de anistia feita por aqueles que irão beneficiar de uma lei que é ilegítima. Hoje, o Tribunal desafiando a Comissão e ignora as suas recomendações.

"Esse tribunal foi criado durante a ditadura militar.

Três anos atrás consistia de juízes que foram nomeados durante a ditadura.Mas, recentemente, o Tribunal começou a ter um papel mais progressistas da sociedade brasileira.

- Qual a importância de o Supremo nesta nova situação?

-Normalmente, o Tribunal reafirmou as decisões do sistema político. No entanto, o direito de greve dos trabalhadores dos serviços públicos aplicada a mesma legislação disponível para os trabalhadores privados. Foi uma medida que a linguagem legal chamado de "ativista". O Tribunal abriu uma porta em uma área onde havia um vazio jurídico. Assim como aconteceu com a união entre pessoas do mesmo sexo, uma questão que o Parlamento não enfrentam há anos.

- Algo semelhante aconteceu com o acesso à saúde e educação?

-O Estado tem a obrigação de fornecer medicamentos a todas as pessoas e educação para promover a inclusão das crianças. Em termos sociais, o Tribunal tem sido progressiva.

Indiscutivelmente, os índices de criminalidade elevados levaram os governantes a ser complacente com a forma como a polícia age.

-Parece que os governos não têm vontade de resolver este problema.

"Isso implica um custo político.

-Se a polícia fosse mais confiável ea aplicação da lei era mais justo, teria mais controle do crime. Para uma boa medida, a eficiência policial depende da confiança que desperta na sociedade, mas as pessoas temiam.Estruturas policiais têm muita autonomia. Há um acordo tácito entre o poder político e as forças que, por sua vez, compromisso, com o crime.

-A sério problema para uma das economias mais dinâmicas do mundo.

"Nenhum policial só tem um do século passado. Sistemas de justiça têm o dever de controlar e não. Se o Brasil quiser dar um salto de desenvolvimento mais sustentável deve fazer uma reforma estrutural da aplicação da lei criminal. Caso contrário, teremos uma economia forte, mas uma sociedade frágil na implementação da lei.

- Qual é a visão a diferença de Lula do cargo de Presidente dos direitos humanos diz respeito Rousseff?

-Com sua atenção para a pobreza, educação e saúde, tanto reforçam a importância dos direitos sociais. Dilma tem uma maior sensibilidade para os direitos civis. O governo Lula fez pouco progresso na criação da Comissão de Verdade. Dilma deu indicações claras de ruptura, instruindo os seus ministros para empurrar esta iniciativa no Congresso. Eu acho que Dilma tem uma posição muito mais forte sobre os direitos humanos, mas é prestar atenção quando estas questões podem criar um obstáculo à sua política de desenvolvimento. Essa é a crítica que pode ser feito. (Página /12)

Encontro no Rio prepara agenda brasileira para a sustentabilidade

O 4º Congresso Internacional sobre Desenvolvimento Sustentável (Sustentável 2011), que está acontecendo no Rio de Janeiro, vai promover, entre outras iniciativas, a “tropicalização” do documento Visão 2050, lançado no ano passado pelo Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD, sigla em inglês). O documento estabelece uma nova agenda para os negócios, que incorpora valores como a biodiversidade e o bem-estar das pessoas.

Durante o Sustentável 2011, a ideia é construir uma agenda brasileira para a sustentabilidade (Visão 2050 Brasil), que será levada à presidenta Dilma Rousseff. O documento será apresentado na Conferência das Nações Unidas sobre Sustentabilidade (Rio+20), em 2012, pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), promotor do congresso. A agenda Visão 2050 Brasil objetiva fazer com que o país atinja metas de desenvolvimento sustentável em um prazo de 40 anos.

O presidente executivo do CEBDS, Marcos Bicudo, ressaltou que as crises econômicas ficaram mais curtas e mais próximas, o que gerou a criação de um novo paradigma no mundo, chamado economia verde. Na opinião de Bicudo, para que o planeta não fique insustentável, as mudanças precisam ser feitas com senso de urgência.

O secretário geral assistente da Organização das Nações Unidas (ONU) e coordenador executivo para a Rio+20, Brice Lalonde, destacou a necessidade de serem encontradas lideranças brasileiras, aproveitando o momento histórico de mudança política em termos globais. Segundo ele, toda a sociedade deve se envolver na preocupação em relação ao futuro. “Não só o governo federal, mas os governos locais, as pessoas, as empresas”.

Um dos responsáveis pelo documento Visão 2050, Mohammad Zaidi, ex-presidente da Alcoa, disse que o Brasil pode exercer uma posição de liderança na construção de um mundo sustentável, em especial na questão de florestas e de energias renováveis. Disse que o cenário em que 9 bilhões de pessoas vivam bem em 2050 requer melhorias importantes e colaboração global dos governos, das empresas, da sociedade em geral. Ele manifestou-se otimista no sentido de que o mundo vai encontrar as soluções para que isso ocorra. “Os desafios que a sociedade encara vão ser solucionados com solidariedade e cooperação global”. (Bem Público)


 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | belt buckles