quarta-feira, 25 de maio de 2011

Brechas na Lei permitem que Pimenta Neves saia da prisĂ£o em 2013


No fim da tarde desta terça-feira, 24, o jornalista Antonio Marcos Pimenta Neves, condenado em 2006 pela morte da ex-namorada, a tambĂ©m jornalista Sandra Gomide, se entregou Ă  PolĂ­cia Civil depois que o Supremo Tribunal Federal pĂ´s fim ao Ăºltimo recurso que tramitava na Corte. O ministro Celso de Mello determinou que se cumprisse a decisĂ£o de expedir mandado de prisĂ£o contra Pimenta Neves. Ele passou esta noite sozinho em uma cela e recusou o cafĂ© da manhĂ£.
Sua detenĂ§Ă£o Ă© o fim de uma estratĂ©gia de 11 anos traçada por seus advogados que pretendiam postergar ao mĂ¡ximo uma decisĂ£o definitiva da Justiça. Segundo o CĂ³digo Penal, o tempo de prescriĂ§Ă£o para quem Ă© condenado a mais de 12 anos de prisĂ£o Ă© de 20 anos, a partir da condenaĂ§Ă£o. A lei ainda prevĂª que esse tempo cai pela metade quando o condenado tem mais de 70 anos. Pimenta Neves tem 74 anos e foi condenado em 2006. O seu crime estaria prescrito em 2016, daqui a cinco anos.
O assassino confesso de Sandra Gomide se entregou com a certeza de que vai ficar apenas por um ano e onze meses. A lei penal permite que ele progrida de regime prisional depois de cumprir um sexto da pena imposta pela Justiça. Sendo assim, em 2013 Pimenta poderĂ¡ se recolher a uma prisĂ£o para detentos que cumprem pena em regime semiaberto. A advogada do jornalista adiantou, nesta quarta-feira, 25, que essa serĂ¡ a nova estratĂ©gia da defesa.
O crime aconteceu em agosto de 2000, em um haras na cidade de IbiĂºna, SĂ£o Paulo. Sandra Gomide havia rompido o relacionamento de trĂªs anos com Pimenta. Eles trabalhavam no jornal Estado de SĂ£o Paulo. Ele era diretor de redaĂ§Ă£o e Sandra editora do caderno de Economia. Ele a matou com dois tiros. (OP)

Empreiteiras abandonam consĂ³rcio de Belo Monte


Quase todas as empresas que integram o consĂ³rcio vencedor da usina de Belo Monte devem deixar o projeto. Desde a Ăºltima sexta-feira, 20, trĂªs empreiteiras fizeram o pedido formal para sair do grupo investidor de Belo Monte: GalvĂ£o Engenharia, Serveng e Cetenco.
A Contern, do Grupo Bertin, farĂ¡ o mesmo nos prĂ³ximos dias, e a J.Malucelli Construtora tambĂ©m estĂ¡ disposta a se desfazer de sua participaĂ§Ă£o.
Mendes JĂºnior deve ser a prĂ³xima
A Gaia Energia, tambĂ©m do Grupo Bertin, jĂ¡ repassou sua fatia de 9% no projeto para a Vale. Essas empresas tiveram sua participaĂ§Ă£o na usina de Belo Monte pulverizada e perderam voz dentro do consĂ³rcio com a entrada no projeto de atores ligados ao Estado, como a Petros e o Funcef.
Outra empreiteira que deve sair do projeto de Belo Monte Ă© a gigante Mendes JĂºnior, mas por outro motivo: uma pendĂªncia da empresa com o Banco do Brasil. (OP)

Faturamento da indĂºstria de mĂ¡quinas cai 10,4% em abril ante março


O faturamento da indĂºstria de bens de capital somou R$ 6,3 bilhões em abril, o que representa uma queda de 10,4% na comparaĂ§Ă£o com março, mas um crescimento de 17,2% em relaĂ§Ă£o a igual mĂªs do ano passado. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 25, pela AssociaĂ§Ă£o Brasileira da IndĂºstria de MĂ¡quinas e Equipamentos (Abimaq). No acumulado de janeiro a abril deste ano, o faturamento do setor aumentou 7,1%, na comparaĂ§Ă£o com o mesmo perĂ­odo de 2010, para R$ 24,5 bilhões.

No mĂªs passado, as exportações do setor somaram US$ 859 milhões, equivalente a uma queda de 3% na comparaĂ§Ă£o com o mĂªs anterior, mas avanço de 19,8% ante abril de 2010. Nos quatro primeiros meses de 2011, as exportações totalizaram US$ 3,4 bilhões, alta de 31,2% ante igual perĂ­odo do ano passado. JĂ¡ as importações atingiram US$ 2,2 bilhões em abril, queda de 11,7% ante março e elevaĂ§Ă£o de 32,3% ante abril do ano passado. De janeiro a abril deste ano, as importações atingiram US$ 8,9 bilhões, um crescimento de 32,5% sobre o mesmo perĂ­odo de 2010. (AE)

O saldo da balança comercial da indĂºstria de bens de capital estĂ¡ negativo em US$ 5,5 bilhões no acumulado de 2011 atĂ© o mĂªs passado, o que representa um crescimento de 33,3% na comparaĂ§Ă£o com o dĂ©ficit registrado de janeiro a abril de 2010, que era de US$ 4,1 bilhões.

Diferença salarial é mais acentuada por escolaridade, diz IBGE


Os homens ainda sĂ£o maioria no mercado de trabalho e possuem salĂ¡rio maior que o das mulheres, segundo o Cadastro Central de Empresas 2009 (Cempre), divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂ­stica (IBGE). Mas, ao contrĂ¡rio do que ocorria no passado, o gĂªnero nĂ£o Ă© mais tĂ£o determinante para o sucesso profissional. O que impulsiona o salĂ¡rio atualmente Ă© o nĂ­vel de escolaridade.


Embora os homens ganhassem 24,1% a mais do que as mulheres, segundo a mĂ©dia nacional, a escolaridade mostrou-se mais determinante para o nĂ­vel salarial. Os trabalhadores que tinham curso superior ganhavam um salĂ¡rio 225% maior do que os que nĂ£o concluĂ­ram a faculdade.

De um montante de 40,2 milhões de trabalhadores assalariados, 33,6 milhões nĂ£o tinham nĂ­vel superior (83,5%) contra apenas 6,6 milhões de pessoas com curso superior (16,5%). No entanto, essa fatia de trabalhadores que concluĂ­ram a faculdade concentrou R$ 310,6 bilhões, ou 39,7% da massa salarial, enquanto os outros R$ 471,3 bilhões, ou 60,3%, foram distribuĂ­dos entre os trabalhadores com menor escolaridade.

O salĂ¡rio mĂ©dio mensal, em 2009, foi de R$ 1.540,59 ou 3,3 salĂ¡rios mĂ­nimos. Os homens receberam, em mĂ©dia, R$ 1.682,07, ou 3,6 salĂ¡rios, enquanto as mulheres receberam R$ 1.346,16, ou 2,9 salĂ¡rios.

O levantamento foi conduzido com 4,8 milhões de empresas e organizações, que reuniam 40,2 milhões de assalariados, sendo que 23,4 milhões (58,1%) eram homens e 33,6 milhões (83,5%) nĂ£o tinham nĂ­vel superior.

Pimenta Neves passa a noite sozinho em cela de delegacia em SĂ£o Paulo

O jornalista Antonio Marcos Pimenta Neves, condenado pela morte da ex-namorada, a tambĂ©m jornalista Sandra Gomide, ficou sozinho em uma cela apĂ³s se entregar Ă  polĂ­cia na noite desta terça-feira, 24. Ele passou a noite andando de um lado para o outro dentro da cela que tem apenas colchonetes. Segundo JosĂ© Carlos de Melo, delegado titular do 2° Distrito Policial, o jornalista estĂ¡ em uma cela de cerca de 5 m² e estĂ¡ em uma cela separada por questões de segurança.

Pimenta Neves recusou o cafĂ© da manhĂ£ oferecido na delegacia, pĂ£o com manteiga e cafĂ© com leite, e por volta das 9 horas da manhĂ£, sua advogada, Maria JosĂ© da Costa Ferreira, levou um cafĂ© da manhĂ£ com frutas, frios, pĂ£es e suco. Ela nĂ£o falou com a imprensa e disse que concederĂ¡ entrevista no inĂ­cio da tarde.

O jornalista deve ser transferido para um presĂ­dio ainda nesta quarta-feira, 25. A Secretaria de AdministraĂ§Ă£o PenitenciĂ¡ria (SAP) disse que sĂ³ irĂ¡ informar para qual presĂ­dio ele serĂ¡ encaminhado quando começar a transferĂªncia. Neves foi transferido, Ă s 23h30 de ontem, do Departamento de HomicĂ­dios e ProteĂ§Ă£o Ă  Pessoa (DHPP), no centro da capital paulista, para a carceragem do 2º DP, no Bom Retiro, no centro de SĂ£o Paulo. (AE)

ContradiĂ§Ă£o, na votaĂ§Ă£o do CĂ³digo Florestal a maioria da bancada do PT votou contra o governo Dilma

Na votaĂ§Ă£o do CĂ³digo Florestal dos 81 deputados que compõem a bancada do PT na CĂ¢mara Federal 42 votaram contrĂ¡rio a decisĂ£o da PresidĂªncia da RepĂºblica. O governo era contra a reforma do CĂ³digo, pois estĂ¡ beneficiarĂ¡, caso passe tambĂ©m pelo Senado os criminosos ambientais, jĂ¡ que pelo projeto do Aldo Rebelo (Pc do B), cujo partido na totalidade votou a favor, estes serĂ£o anistiados. A presidente Dilma disse que irĂ¡ vetar a reforma caso estĂ¡ tambĂ©m seja aprovada pelos senadores.
“A presidenta nĂ£o aceita nada que nĂ£o esteja balizado no compromisso que ela fez na campanha. NĂ£o aceita anistia para desmatadores, nĂ£o aceita degradaĂ§Ă£o de APP e nĂ£o aceita que nĂ£o haja recuperaĂ§Ă£o de APP. Se isso eventualmente for aprovado, irĂ¡ Ă  apreciaĂ§Ă£o dela, eu certamente vou pedir a ela o veto”, disse ontem a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. AtĂ© o deputado CĂ¢ndido Vacarezza, lĂ­der do governo na Casa, votou a favor da reforma do CĂ³digo Florestal e contra o Planalto.

Como votou o PT/ParanĂ¡:

André Vargas: Sim
Angelo Vanhoni: Sim
Assis do Couto: Sim
Dr. Rosinha: NĂ£o
Zeca Dirceu: Sim

A derrota do Governo que o Aldo Rebelo e seus aliados ruralistas festejaram

Depois de muita polĂªmica, bate-bocas e discursos raivosos, a CĂ¢mara dos Deputados aprovou [ontem], por 410 votos a favor, 63 contra - sendo 35 do PT, que contrariaram a posiĂ§Ă£o do partido e da presidente Dilma Rousseff - e uma abstenĂ§Ă£o, o projeto que altera o CĂ³digo Florestal.
Mas o embate maior ficou para a votaĂ§Ă£o de emenda do PMDB apoiada pelos ruralistas e sem o aval de Dilma. Com a base rachada, o governo foi derrotado.
Por 273 votos a favor, 182 contra e duas abstenções, foi aprovada, pouco depois da meia-noite desta quarta-feira, emenda do PMDB que permite a manutenĂ§Ă£o de Ă¡reas de pasto e lavoura em Ă¡reas de preservaĂ§Ă£o permanente atĂ© julho de 2008.
Na prĂ¡tica, o texto anistia quem desmatou. Ao fim da votaĂ§Ă£o, os ruralistas festejaram.

A emenda 164 do PMDB amplia ainda a possibilidade que o texto do relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP) dĂ¡ aos estados, afirmando que atividades agropecuĂ¡rias nĂ£o previstas na lei sejam definidas por cada um deles.

Dilma jĂ¡ avisou que vetarĂ¡ artigos como o que dĂ¡ aos estados a prerrogativa de definir Ă¡reas de preservaĂ§Ă£o e o que permite a anistia a infrações ambientais e novos desmatamentos. O projeto agora segue para o Senado.

Pouco antes da votaĂ§Ă£o da emenda do PMDB, o lĂ­der do governo, CĂ¢ndido Vaccarezza (PT-SP), tentou impor a orientaĂ§Ă£o do Executivo.
- Trago a mensagem da presidente: ela considera que essa emenda Ă© uma vergonha para o Brasil. E pediu para que dissesse isso para os deputados. A emenda muda a essĂªncia do relatĂ³rio do deputado Aldo Rebelo - disse. E alertou: - A Casa fica sob ameaça quando o governo Ă© derrotado. (G1)

Ruy Nogueira, publicitĂ¡rio da campanha de Barbosa Neto, teve prisĂ£o decretada

O publicitĂ¡rio Ruy Nogueira, um dos responsĂ¡veis da campanha de Barbosa Neto Ă  Prefeitura de Londrina, teve sua prisĂ£o decretada pela juĂ­za da 3ª Vara Criminal de Londrina, Oneide NegrĂ£o. A magistrada atendeu pedido do MinistĂ©rio PĂºblico, que acusa Ruy Nogueira de estar envolvido no desvio de recursos da Ă¡rea de saĂºde.

O publicitĂ¡rio foi denunciado pelo ex-conselheiro Marcos Ratto, que tambĂ©m estĂ¡ preso. De acordo com a denĂºncia, Ruy Nogueira, junto com a primeira-dama de Londrina, Ana Laura Lino Barbosa, teria indicado o Instituto AtlĂ¢ntico – acusado de desvio de recursos pĂºblicos – ao Conselho Municipal de SaĂºde.

Depois de ter participado da campanha de Barbosa Neto, Ruy Nogueira teria voltado a Londrina, contratado pelo Instituto AtlĂ¢ntico para realizar trabalhos de marketing. O serviço gerou uma aĂ§Ă£o judicial de R$ 300 mil por nĂ£o ter sido pago. E como nĂ£o houve a prisĂ£o dele pelo Grupo de AtuaĂ§Ă£o Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que investiga o caso de desvio de recursos da saĂºde, ele Ă© considerado foragido da Justiça.

O publicitĂ¡rio Ă© investigado na OperaĂ§Ă£o Antissepsia, que apura as supostas irregularidades nos contratos da Prefeitura de Londrina com os institutos AtlĂ¢ntico e GĂ¡latas, alĂ©m de desvio de verbas da saĂºde e o pagamento de propina a agentes pĂºblicos.

Rui Nogueira foi apontado pelo conselheiro municipal de saĂºde, Marcos Ratto, como um dos articuladores da vinda do Instituto AtĂ¢ntico para Londrina. O nome do publicitĂ¡rio tambĂ©m foi citado nesta segunda-feira, quando o advogado VinĂ­cius Borba, que defende Bruno Valverde, trouxe um processo ao MP que corre contra a entidade.

O publicitĂ¡rio Ă© proprietĂ¡rio da empresa SapucaĂ­, de SĂ£o Paulo (SP), e cobraria na aĂ§Ă£o R$ 300 mil do Instituto AtlĂ¢ntico por serviços prestados de publidade.

O promotor de Justiça e coordenador do Gaeco em Londrina, ClĂ¡udio Esteves, nĂ£o adiantou o porque da prisĂ£o de Rui Nogueira e disse que nĂ£o era possĂ­vel detalhar ou indivudualizar a aĂ§Ă£o de cada investigado na operaĂ§Ă£o. "Enquanto nĂ£o houver uma conclusĂ£o definitiva sobre a investigaĂ§Ă£o estamos evitando tecer comentĂ¡rios a respeito", enfatizou Esteves.

Novela Amor e RevoluĂ§Ă£o, depoimentos de ex-perseguidos que moram no ParanĂ¡:

Depoimento de Clair Martins:

Depoimento de Hasiel Pereira:

Depoimento de Carlos Molina:

 
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