domingo, 12 de fevereiro de 2012
Garibaldis e Sacis, alegria do povo, ao som da marchinha Bandeira Branca retorna ao Largo da Ordem para o Ăºltimo desfile
Tristeza em Londrina: IncĂªndio consome edifĂcio do Cine Teatro Ouro Verde
Por segurança, a Copel informou que desligarĂ¡ a rede de energia no centro da cidade por tempo indeterminado, principalmente na avenida ParanĂ¡. Os moradores dos edifĂcios vizinhos saĂram rapidamente, porĂ©m, alguns estĂ£o presos nos elevadores devido Ă falta de energia.
HĂ¡ muita aglomeraĂ§Ă£o de curiosos no local e o trĂ¢nsito no arredor estĂ¡ congestionado pelo fato de populares pararem seus veĂculos para fotograr as labaredas que chegaram a mais de cinco metros.
OURO VERDE - O prĂ©dio do Cine Teatro, o maior de Londrina, foi inaugurado no dia 24 de dezembro de 1952 e Ă© tombado, enquanto a cidade vivia o auge da exploraĂ§Ă£o cafeeira, daĂ o nome Ouro Verde. O projeto foi realizado pelo arquiteto Villanova Artigas, contando inicialmente com 1500 lugares.
Em 1978, o Cine Ouro Verde foi adquirido pela Universidade Estadual de Londrina e seu nome foi mudado para Cine Teatro UniversitĂ¡rio Ouro Verde, mas o nome antigo continua a ser mais utilizado. (FL)
Julgamento do mensalĂ£o deve começar em maio
O julgamento do processo do mensalĂ£o transformou-se numa corrida contra o relĂ³gio. Com receio da mĂ¡ repercussĂ£o que a eventual prescriĂ§Ă£o dos crimes provocaria, o STF aperta o passo. Um dos ministros que compõem o Supremo, ex-presidente do tribunal, disse que o caso deve ser submetido Ă apreciaĂ§Ă£o do plenĂ¡rio ainda no primeiro semestre de 2012, provavelmente em maio.
SerĂ¡ o mais rumoroso, intrincado e longo julgamento do STF nos seus 122 anos de existĂªncia. HĂ¡ 38 rĂ©us por julgar. Estima-se que, entre o primeiro e o Ăºltimo, os ministros levarĂ£o de 30 a 40 dias para concluir todos os veredictos. A tramitaĂ§Ă£o dos autos ganhou novo ritmo no final do ano passado, apĂ³s entrevista de Ricardo Lewandowski ao repĂ³rter Fernando Rodrigues.
Ministro revisor, cabe a Lewandowaki passar um pente fino no voto de Joaquim Barbosa, o ministro relator. SĂ³ depois de liberado por ele o processo pode ser submetido ao plenĂ¡rio. Na entrevista, realizada em 14 de dezembro do ano passado, Lewandowaki insinuara que o julgamento poderia escorregar para 2013:
“Terei que fazer um voto paralelo ao voto do ministro Joaquim. SĂ£o mais de 130 volumes. SĂ£o mais de 600 pĂ¡ginas de depoimentos. Quando eu receber o processo, vou começar do zero. Tenho que ler volume por volume porque nĂ£o posso condenar um cidadĂ£o sem ler as provas.”
Pior: o ministro reconhecera explicitamente que a demora poderia levar Ă impunidade, ainda que parcial: “…Com relaĂ§Ă£o a alguns crimes nĂ£o hĂ¡ dĂºvida nenhuma que poderĂ¡ ocorrer a prescriĂ§Ă£o.” É o caso, por exemplo, do crime de formaĂ§Ă£o de quadrilha, imputado a vĂ¡rios rĂ©us –entre eles JosĂ© Dirceu, ex-chefe da Casa Civil de Lula.
Nesse tipo de crime, se o rĂ©u fizer jus Ă pena mĂnima (um ano de reclusĂ£o), a prescriĂ§Ă£o ocorre em quatro anos. Como a denĂºncia do mensalĂ£o foi convertida em aĂ§Ă£o penal pelo STF no mĂªs de agosto de 2007, o prazo expirou em 2011. Quer dizer: a menos que os ministros concluam que a pena deve exceder o mĂnimo previsto em lei, a puniĂ§Ă£o jĂ¡ seria inviĂ¡vel.
Entre preocupado e irritado com as declarações de Lewandowski, o presidente do Supremo, ministro Cezar Peluso, apressou-se em enviar um ofĂcio ao gabinete do relator Joaquim. No texto, ele requereu uma providĂªncia Ă³bvia: que o processo fosse enviado, em meio digital, a todos os ministros do tribunal.
Isso “facilitarĂ¡ o Ă¡rduo trabalho de elaboraĂ§Ă£o dos votos e evitarĂ¡ riscos inerentes Ă inevitĂ¡vel delonga do processo”, justificou-se Peluso. AlĂ©m de abrir as mais de 55 mil pĂ¡ginas da aĂ§Ă£o penal aos colegas, Joaquim enviou seu relatĂ³rio final ao revisor Lewandowski. Deu-se cinco dias antes do Natal. A peça tem 122 folhas. (Josias de Souza)
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