sábado, 9 de outubro de 2010

De "ex" em "ex" lá vem o Brasil descendo a ladeira!



Por que muitos dos fundadores do PT se tornaram "ex"?

O qualificativo politicamente como "ex" é muito forte, pois significa ruptura com uma situação vigente e neste caso dos que foram fundadores, mas hoje estão fora e contra as políticas do PT, e saíram porque as divergências não são táticas e sim de cunho estratégico, sendo, portanto, do ponto de vista ideológico obstáculos intransponíveis para facilmente serem superados.

O PT do início, agremiação está formada por Apolônio de Carvalho, Frei Boff, Frei Beto, Florestan Fernandes, entre tantos outros grandes nomes, não tem nada a haver com o atual rumo da agremiação, que rompendo com o seu discurso inicial ideologicamente hoje não tem o mesmo ideário. Hoje o PT, que de esquerda não tem mais nada, está aliado com tudo o que antes combateu. Do ponto de vista das oligarquias patrimonialistas regionais o Lula está apaniguado com os oligarcas Sarney, Collor, Delfim Neto, Maluf, Ciro, Jader Barbalho, etc., enfim, com tudo de pior que a política neste "nosso" país gerou.

Tento enxergar com profundidade o que está ocorrendo com o Brasil!

Não aceito que muitos reproduzam a balela de que a crise não nos atingiu!

Como país dependente a crise nos atingiu sim, e com muita força!

A desindustrialização é uma constante no governo Lula, tal qual a prioridade que este governo dá ao que existe mais de mais atrasado do ponto de vista do que nacional e popular, como do ponto de vista da produção, no caso a priorização dos produtos primários para a exportação, as famosas commodities. Ao nossa economia estar centrada muito nos fazem dependentes e está dependência nos esmaga ao não agregar mais valores ao que é produzido, não gera melhores empregos e não estimula a poupança nacional e não distribui renda:

Por Rodrigo Medeiros

Peso da indústria no PIB cai para 15,5% e volta ao nível de 1947

Valor Econômico, 27/09/2010

Em apenas cinco anos, a indústria de transformação perdeu quatro pontos percentuais de peso no Produto Interno Bruto (PIB) - passou de uma participação de 19,2% em 2004 para apenas 15,5% no ano passado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é menor percentual desde 1947, quando o Brasil ainda era um país agrícola e não possuía nenhuma montadora de automóveis. Naquela época, 62 anos atrás, a participação foi de 16%.

CADÊ O ESPETÁCULO DE DESENVOLVIMENTO?

A ÚNICA INDÚSTRIA QUE AQUI CRESCE É A DA PROPAGANDA OFICIAL PARA ENCOBRIR OS DESMANDOS!

Discurso do Lula 2002

Estimulando principalmente o crescimento da economia do país. Vamos assegurar as condições macroeconômicas para que o PIB brasileiro cresça, em média, 5% ao ano.

Mentira, pois a nossa média de crescimento foi muito inferior e se compararmos a dos outros países emergentes ela foi pífia:

2005:
Brasil - 3,2%
China – 10,1%
Índia – 7,1%

2006:
Brasil – 4,0
China – 11,0%
Índia – 10,0%

2007:
Brasil - 5,7%
China – 11,5%
Índia – 10,0%

2008:
Brasil – 5,1%
China – 9,0%
Índia - 8,0%

2009:
Brasil – 0,0%
China – 8,7%
Índia – 5,0%

Hoje só sobrevivemos por causa da alta demanda chinesa por produtos primários (soja, minério de ferro, madeira, etc.) e em contra partida temos de importar produtos chineses e com isto nos desindustrializamos a cada dia mais.

Se antes éramos totalmente reféns dos norte americanos e europeus hoje o somos destes e principalmente dos chineses.

Do ponto de vista da produção industrial além da pressão dos preços baixos dos produtos chineses movidos a dumping temos de agüentar o tranco do dólar criminosamente sub-valorizado e das altas taxas de juros no mercado financeiro impedindo o financiamento do setor produtivo de transformação, somados as altas taxas de impostos, o que em conjunto arrebenta com a nossa incipiente planta industrial e deixa os nossos preços pouco competitivos perante o mercado internacional.

José Eduardo Dutra, presidente do PT, diz que decepção por Dilma não ter vencido logo no primeiro turno já foi superada


Maria Lima

O presidente do PT, José Eduardo Dutra, admite que a equipe da campanha da candidata Dilma Rousseff foi surpreendida com a realização do segundo turno na eleição presidencial, mas diz que isso foi percebido no próprio domingo. Dutra reconhece que os petistas ficaram prostrados diante do resultado, mas ele aposta na vitória.

Quando é que caiu a ficha para vocês de que haveria segundo turno?
JOSÉ EDUARDO DUTRA: Quando começou a apuração. As pesquisas detectavam um crescimento da Marina (Silva, candidata derrotada do PV), mas, até o momento em que eram feitas, não detectavam o segundo turno. Mesmo na do Ibope, de boca de urna, que mostrava a possibilidade de segundo turno, o resultado foi fora da margem de erro. O que normalmente não acontece. Mostra que teve um movimento do sábado para o domingo e durante a eleição.

Vocês esperavam por isso? Tinham um plano B ou foram surpreendidos?
DUTRA: Quando você vai para uma eleição, o objetivo é chegar em primeiro lugar. É fato que, embora a gente explicitasse sempre a necessidade de não ter salto alto e de a militância ir para as ruas disputar o voto, acabamos introjetando um sentimento de que iríamos ganhar no primeiro turno. Em 2006, também aconteceu isso. E, quando não acontece (a vitória), você acaba tendo uma sensação de frustração que, inclusive, embota o excelente resultado que foi a votação. A Dilma foi a mulher mais bem votada na História da América Latina, talvez do mundo, com 47 milhões de votos.

Apesar dessa votação, o que parece é que a campanha da Dilma foi derrotada, e a do Serra, vitoriosa. Isso tem um efeito psicológico no eleitor?
DUTRA: Não, porque o embotamento que houve imediatamente depois do resultado já foi amplamente superado. Fizemos movimentos políticos muito mais rápidos do que a própria campanha do Serra. Fizemos reunião de governadores amplamente representativa no dia seguinte. Dilma foi para a rua.

Mas o presidente Lula demorou a aparecer em público falando do resultado...
DUTRA: Não cabia ao Lula falar no domingo. Quem tinha que falar era a candidata. Ele só falou na terça-feira, mas não foi porque demorou a se recuperar, não...

Mas foi um balde de água fria? Ele ficou muito frustrado?
DUTRA: Não houve frustração. Ele reagiu da mesma forma que cada um de nós reagiu: houve uma sensação de prostração no início, mas que foi rapidamente superada.

Vocês não pensavam em derrota no primeiro turno. Agora, no segundo, passa pela cabeça a possibilidade de virada, de uma derrota para o Serra?
DUTRA: (Risos) Olha, em qualquer situação, você pode ganhar ou perder. Então, tem que trabalhar para ganhar. Nós estamos confiantes, né? O que vi no Rio foi uma consagração. E quase 70% do povo brasileiro disseram que querem uma mulher presidente. Agora só tem uma candidata (mulher). Então...

PSDB: adversários usam 'tática da mentira' porque estão perdendo votos


O Globo

O comando de campanha do presidenciável José Serra (PSDB) reagiu aos ataques feitos no primeiro programa de TV da petista Dilma Rousseff nesse segundo turno. Quanto às acusações de que os tucanos nunca criariam projetos como o Bolsa Família, Luz para Todos e o Minha Casa, Minha Vida, o presidente nacional do PSDB disse que os adversários estão usando a tática da mentira porque estão perdendo votos.

- Essas acusações são tipicamente manifestações de alguém que está perdendo voto. Eles (petistas) estão usando as velhas armas de sempre, reproduzindo a tática da mentira. E como todo mundo sabe, o mentiroso mente a vida toda - disse o presidente nacional do PSDB e coordenador nacional da campanha tucana, senador Sérgio Guerra (PE).

- Essa já foi a arma deles na eleição passada, usada pelo Lula. Esse tipo de ataque já é uma fatura vencida por nós, mas sabemos que outros ataques virão - emendou Guerra, para quem o discurso do programa de TV do PT mostra "um evidente desespero".

Segundo o coordenador da campanha tucana, a candidatura de Serra e também de Geraldo Alckmin, em 2006, já haviam sido "vítimas das mentiras". Ele lembra que o PT teria sido responsável pelos boatos de que se os tucanos fossem eleitos importantes estatais seriam privatizadas.

Em ninho tucano, a análise é a de que a campanha de Dilma terá dificuldade para encontrar o eixo, uma vez que os petistas acreditariam que a eleição terminaria já no primeiro turno. Guerra acredita que Dilma está perdendo votos por causa das "trapalhadas" na campanha. Ele citou como exemplo as diferentes visões, dentro da própria candidatura, sobre temas como o aborto, um dos assuntos que domina a pauta do noticiário nos últimos dias.

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | belt buckles