sábado, 20 de março de 2010

Planetas

LUXO LIXO

CUIDANDO DO PLANETA

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o Fundo Nacional para a Natureza (WWF) e a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) elaboraram uma estratégia minuciosa para o futuro da vida sob o título: “Cuidando do Planeta Terra” (Caring for the Earth 1991). Aí estabelecem nove princípios de sustentabilidade da Terra. Projetam uma estratégia global fundada no cuidado:

1. Construir uma sociedade sustentável.

2. Respeitar e cuidar da comunidade dos seres vivos.

3. Melhorar a qualidade da vida humana.

4. Conservar a vitalidade e a diversidade do planeta.

5. Permanecer nos limites da capacidade de suporte Terra.

6. Modificar atitudes e práticas pessoais.

7. Permitir que as comunidades cuidem de seu próprio meio-ambiente.

8. Gerar uma estrutura nacional para integrar desenvolvimento e conservação.

9. Constituir uma aliança global.

Estes princípios dão corpo ao cuidado essencial com a Terra. O cuidado essencial é a ética de um planeta sustentável. Bem enfatizava o citado documento Cuidando do Planeta Terra: “a ética de cuidado se aplica tanto a nível internacional como a níveis nacional e individual; nenhuma nação é auto-suficiente; todos lucrarão com a sustentabilidade mundial e todos estarão ameaçados se não conseguir-mos atingi-la”. Só essa ética do cuidado essencial poderá salvar-nos do pior. Só ela nos rasgará um horizonte de futuro esperança.

O PARAÍSO SOFISTA DOS MARQUETEIROS E DE SEUS GENÉRICOS JORNALISTAS!



Tal qual nos vendem salsichas, Coca Cola, hambúrgueres, etc. nos empurram os “produtos candidatos” garganta abaixo!

Como ferramenta de alienação os marqueteiros usam e abusam da mídia brasileira e está repete com fidelidade nada mais nada menos as características da nossa sociedade e da contemporaneidade e isto refletem as imposições das pesquisas nos discursos a serem estabelecidos, tudo bem ao “gosto popular”. O problema é exatamente esse, pois os programas eleitorais acabam tendo o mesmo formato e o mesmo discurso enlatado onde só se promete e critica e não se busca a discussão estratégica relativa a nossa sociedade.

O ideal seria é que a mídia de campanha nos oferecesse uma visão de mundo mais ampla e humanista, onde as questões centrais da sociedade fossem debatidas, mas isto não é a realidade.

No geral, a mídia, eleitoreira ou não, no Brasil , assim como suas irmãs internacionais, a cada dia mais está perdendo a capacidade de estabelecer o contraditório, o que seria o seu verdadeiro papel democrático. Pouco importando a quem está servindo, governo ou a oposição, apenas reage aos fatos a partir de uma tabela de premissas conservadoras, facilmente identificáveis em cada linha, ou em cada bloco do telejornal, e raramente se arrisca a aplicar sobre os fatos um questionamento mais profundo, analítico.

A mídia do nosso tempo aceita sem grande resistência o empobrecimento da língua e as imposições da indústria do entretenimento sobre o conhecimento e a cultura. Uma imprensa como a nossa demora a perceber os núcleos de vanguarda onde são formuladas as equações mais importantes para a sociedade. A pauta só contempla aquilo que já é conhecido, ou que possa ser reconhecido sem esforço, é o “padrão Simpson” estabelecido pelos Hans Donner, Franklin Martins, etc..

Na economia em vez de manter o seu caráter científico investigativo a mídia prefere entrevistar as mesmas figurinhas carimbadas, com destaque para ministros e ex-ministros, diretores e ex-diretores de bancos estatais e privados, que pelos sofismas e maniqueísmos são transformados em “gênios da raça”. Neste jogo de embromação vale tudo, desde os posicionamentos “inquestionáveis” do Meirelles, aos do Bresser Pereira, do Delfim Neto até os dos também “impolutos” Gustavo Loyola e Gustavo Franco.

Os meios de comunicação quando abordam a política destacam os fatos de que uma porcentagem dos políticos não poderia disputar um emprego público por causa de problemas com a lei, mas não questionam o fato da Justiça aceitar tais candidaturas. Eles ficam por aí, embora estejam disponíveis há anos estudos, tais quais os do Instituto Giovanni Falcone, Transparência Brasil, etc., especializados em organizações criminosas e a vida pregressa dos políticos, assim dando conta de que segmentos do crime organizado vêm a anos formando sua própria bancada no Congresso Nacional, financiando candidatos e lobistas.

Além de termos de aguentar o ano inteiro e nas campanhas a manipulação da mídia pelos “nacionais” Nizan Guanaes, Nelson Biondi e Duda Mendonça, Marcos Valério, etc. ainda temos que engolir as enganações por parte dos importados, que elegeram os Clitons, Bushs e Obamas da vida, sendo que estes cobram milhões de dólares a mais, mas fica a pergunta:

Quem é que paga a conta?

Existem contribuintes trouxas pró-governo ou pró-oposição, meros áulicos encantados, que comemoram o papel eleitoral dos “bruxos nacionais” e a vinda destes “magos” do exterior!

Menosprezam a nossa inteligência!

A ENTROPIA SOCIAL DOS FUNDAMENTALISMOS!


Eu como humanista respeito à multiculturalidade, as diversidades e por isto rejeito qualquer fundamentalismo de cunho religioso ou não que levem a supor a existência de um "povo especial", messianicamente ideologicamente escolhido para comandar o todo, como também renego o conceito de raça, já que está mais do que provado que a miscigenação é a constante.

Embora seja agnóstico ao não professar nenhuma das crenças institucionalizadas e acreditando que todas elas levam a divisão da humanidade em guetos culturais altamente preconceituosos e excludentes nas suas interações com os demais, cultuo a vida.

Neste mundo a verdade, embora o discurso superficial das religiões sejam o do amor e da paz a realidade de seus atos nos levam a ver o culto aos "deuses da guerra".

É só acompanhar o noticiário e ter uma visão minimamente crítica para enxergar monges "budistas" tocando fogo nas vestes dos adversários, às vezes também "budistas", para ver os hebreus, que também se acham "o povo escolhido", orar pela morte de seus "inimigos" em frente ao "Muro das Lamentações", como é terrível ver o que os "cristãos" católicos fizeram na Servia contra os mulçumanos e ver estes no combate aos evangélicos norte americanos se explodindo no meio de populações civis "em nome de Alá", é apavorante ver os norte americanos partindo para a "guerra santa" em nome da "democracia cristã ocidental", já que "o Destino Manifesto deixou claro que eles também são o povo escolhido por Deus para governar o mundo".

Em nome de Deus, Jeová, Alá, Buda, Maomé, Cristo, etc. já mataram mais gente que todas as epidemias que assolaram humanidade.

É claro que por trás destes fanatismos que engolem a maioria incauta existem sempre grandes motivos políticos econômicos das elites, que sustentados pelas armas usam a “religião” como um dos meios a hegemonização de “valores” para unificação dos exércitos.

“O diabo é o Deus que protege os meus inimigos” é a máxima sempre seguida e a “morte aos infiéis” é sempre o próximo passo!

Na política parlamentarista burguesa não e diferente e já começamos a ver a criação dos novos “deuses e demônios” no processo que se aproxima e na construção dos discursos sofistas de ataque maniqueísta, e nele os aliados são “poços de virtudes e os inimigos somente possuem defeitos”.

A “demonização” do inimigo é vital neste processo nada dialético de imposição de idéias, aonde “os fins justificam os meios”!

“Os circos mambembes de horrores já começam a levantar as lonas”!

Em vez que levarem o debate constante de uma forma critica construtiva na busca de soluções pelo processo da radicalização democrática, aonde a participação popular fosse o centro de decisão, preferem a forma “tradicional” ao imporem conceitos e preconceitos ao povo e este cada vez mais disperso e desacreditado com tudo.

A PARTICIPAÇÃO POPULAR E O ORÇAMENTO PARTICIPATIVO



O exercício da cidadania exige compromisso e participação social.

A idéia é que ocorrerá plenárias populares no município, o que resultará na escolha de delegados que representarão os bairros, distritos e localidades rurais de Tupã no Congresso final.

Elas avaliarão a gestão do prefeito e discutirão o Plano Plurianual, que apontará investimentos e ações para o desenvolvimento tupaense com inclusão social.

A participação popular é fundamental porque sem esta a administração perde a sua representatividade.

O resultado das plenárias do orçamento participativo em conjunto com os estudos técnicos feitos pelo Instituto de Desenvolvimento definirão a Linha da Cidadania do Plano Plurianual, composta de indicadores econômicos, sociais, culturais, em suas políticas de implementação das decisões pelo poder municipal.

A finalidade desses indicadores é definir metas para promover a justiça social no município e por eles além das políticas de desenvolvimento econômico a médio e a longo prazo serão elaborados os planos municipais de saúde, educação, desenvolvimento urbano, desenvolvimento cultural e a assistência social do município.

Os Congressos da Cidadania serão preparados com seis meses de antecedência, sendo o primeiro passo a definição da metodologia e planejamento pelos pré-congressos. Esses eventos acontecem nos bairros e distritos e são abertos a todos os moradores da área.

Nessas reuniões, serão escolhidas as necessidades de todas as comunidades.



Nela serão eleitos os representantes para participarem das conferências adjuntas em diversas temáticas.

Esses eventos reúnem os delegados eleitos, representantes de órgãos públicos e entidades civis ligados a cada setor.

Acima de tudo iremos construir uma cultura de democracia e cidadania!

Além de construir um plano específico para cada área, os conferencistas traçarão as diretrizes de investimento dos próximos 2 anos confirmadas pelo Congresso.

Esse planejamento participativo resultará em investimentos como:


-Criação da Universidade do Trabalho onde serão oferecidos cursos de ofícios e o acesso a multiculturalidade;

- O poder de decidir sobre as localizações das construções dos novos postos de saúde e as reformas e ampliações dos antigos, sendo que ocorrerão o mesmo com as escolas e demais equipamentos públicos;

- Em conjunto serão discutidas as urbanizações de ruas, as construções de equipamentos públicos comunitários, etc. estabelecendo as prioridades;



- Nas escolas será implantado o ensino integral, aonde os alunos estudarão de manhã, terão direito ao lanche, almoço e a tarde terá atividades extracurriculares, tais como o acesso a música, ao esporte, ao teatro, cursos de artesanato, a leitura, etc.;

-Serão criados os programas de inclusão dos idosos, tanto pelo voluntariado junto às escolas, postos de saúde, etc., na participação nas oficinas de artesanato, nas salas de leitura, bailes da terceira idade, excursões dentro do município, acesso ao esporte, etc..


Não serão só obras e programas sociais de desenvolvimento que os tupaenses terão, pois o mais importante é o direito a participação nas decisões dos rumos do município.

Cada cidadão exercerá o seu direito de participação para construir um município justo e desenvolvido.

 
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