terça-feira, 26 de outubro de 2010

Em um comício pró Dilma, mas sem a presença da candidata e com pouco público, Lula comemora os seus 65 anos em Curitiba


Embora o PT tenha feito por vários dias uma ampla divulgação na região do evento e seus aliados tenham mobilizado mais de 30 ônibus em Curitiba e na região metropolitana para garantir a presença do público no comício do Lula pró Dilma ocorrido na noite de hoje na CIC a presença foi muito pequena, o que demonstra que Curitiba continua distante e alheia aos clamores do PT.

A estimativa da Polícia Militar é de que aproximadamente 3 mil pessoas tenham comparecido à praça União, na Cidade Industrial de Curitiba para ver o Lula. No entanto, antes do início do ato, seguranças chegaram a encurtar o espaço destinado ao público para evitar grandes vazios, o que prejudicaria a imagem do comício, assim impedindo que a imagem da praça esvaziada não fosse útil para o uso no Horário Eleitoral Gratuito.

O governador do Paraná Orlando Pessuti (PMDB) abriu o comício com um breve discurso. A sua fala se resumiu a pedir votos à petista, “a melhor opção para o Brasil”. Quem assumiu o microfone na sequência foi o ex-governador e senador eleito Roberto Requião (PMDB). Bem mais incisivo, usando palavras fortes, Requião pediu com veemência para a população de Curitiba não votar em José Serra e votar na Dilma.

No palco, ao lado de Lula, estavam ainda o senador Osmar Dias (PDT), a senadora eleita Gleisi Hoffmann (PT) e o ministros Paulo Bernardo (Planejamento). Demonstrando ainda abatimento por causa da derrota para Beto Richa (PSDB) na disputa pelo governo do estado, Osmar encurtou a fala. Além de seguir o roteiro agendado, pedindo apoio a Dilma, agradeceu os votos que obteve na cidade – 300.975 contra 690.823 do adversário.

Gleisi, olhando emocionada para Lula a petista lembrou que o comício era o último do no Paraná como presidente da República. Foi a deixa para a surpresa da noite. Algumas pessoas subiram ao palco para agradecer diretamente a Lula por terem alcançado “melhorias em suas vidas”.

SERRA: A UNE, O CENTRO POPULAR DE CULTURA, O GOLPE DE 64, O EXÍLIO NO CHILE, GOLPE DE ESTADO NO CHILE, NOVO EXÍLIO E A VOLTA PARA CASA

















Programa de Propaganda de José Serra - 26/10/2010 (à tarde)

Senador Romeu Tuma, que foi um dos cabeças da repressão durante a ditadura militar e chefe do famigerado delegado Fleury,, morre aos 79 anos em SP

Delegado torturador Sérgio Paranhos Fleury,
o agente do DOPS e torturador Henrique Perrone e o
Delegado Romeu Tuma ex-chefe do DOPS e elo de ligação com o SNI

O senador Romeu Tuma (PTB) morreu às 13h desta terça (26) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, decorrente de uma hemorragia. O corpo será velado na Assembleia Legislativa de São Paulo. A informação foi passada pela assessoria do parlamentar.

Paulista de ascendência síria, Tuma tinha 79 anos e estava internado na UTI do hospital desde o começo de setembro, para tratar de um quadro de insuficiência renal e respiratória. Ele, que sofria de diabetes e problemas cardíacos, permanecia ligado a aparelhos de diálise e de respiração artificial. No último dia 2, ele havia sido submetido a uma cirurgia cardíaca, para colocação de um dispositivo de assistência ventricular que auxilia o coração, chamado Berlin Heart. Desde então, seguia internado.

Nas últimas eleições, ele concorreu pela terceira vez ao Senado pelo PTB, mas desde o início da campanha a vitória era tida como improvável por conta da fragilidade de sua saúde. Ficaram com as vagas Aloysio Nunes (PSDB) e Marta Suplicy (PT). Tuma ficou em quinto lugar e obteve 3,9 milhões de votos (10,79%).

Antes de chegar ao PTB, militou pelo Democratas. Quando a legenda se chamava PFL, foi relator do processo de expulsão do então deputado federal Hildebrando Pascoal, acusado de serrar opositores. Também com parecer de Tuma, o partido expulsou o deputado estadual capixaba Carlos Gratz, por envolvimento com o crime organizado.

Tuma na política
A vida de Tuma na política foi consequência de sua carreira como policial. Formado em Direito pela PUC-SP, foi investigador, delegado e diretor de polícia especializada na Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. Em 1983, assumiu a Superintendência da Polícia Federal paulista e em seguida se tornou diretor-geral da PF, onde ficou até 1992.
Ainda nesse posto, acumulou os cargos de Secretário da Polícia Federal e Secretário da Receita Federal, quando instituiu a recepção de declarações do Imposto de Renda por meio digital. Também foi assessor especial no governo de São Paulo, na gestão de Luiz Antônio Fleury Filho.

Em 1995, assumiu mandato de senador pela primeira vez, eleito junto do hoje presidenciável José Serra (PSDB). Reelegeu-se em 2002 para atuar até 2011. No Congresso Nacional, foi eleito corregedor do Senado, cargo criado em 2006 e ocupado apenas por ele até hoje.

Entre seus principais trabalhos policiais, que o levariam a cargos políticos, estão a descoberta de ossadas de um dos mais procurados criminosos de guerra da Alemanha nazista, o médico Joseph Mengele, e a captura do mafioso italiano Thomazzo Buscheta, cujas confissões abalaram o crime nos EUA e na Itália.

Tuma também ficou conhecido por ter sido um dos policiais mais atuantes durante os anos do regime militar (1964-85), o que lhe rendeu o apelido de "xerife" e suspeitas de ligações com a ditadura.

Entre 1977 e 1983, foi diretor-geral do Dops (Departamento de Ordem Política e Social), órgão que ficou marcado por controlar e reprimir com rigor movimentos políticos e sociais contrários ao regime. Por conta disso, foi alvo de um ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal de São Paulo contra civis que tiveram participação em fatos da repressão na ditadura militar. Ele foi acusado de participar do funcionamento da estrutura que ocultou cadáveres de opositores do regime nos cemitérios de Perus e da Vila Formosa, em São Paulo, na década de 70.

Em maio deste ano, juiz Ali Mazloum, da 7ª Vara Federal de São Paulo, entendeu que Tuma sabia da ocultação do corpo de Flávio Carvalho Molina, militante de esquerda preso pelo DOI-Codi, órgão repressor da ditadura militar. A decisão do juiz contraria parecer do MPF que recomendou o arquivamento da ação.
Casado com a professora Zilda Dirane Tuma, teve quatro filhos e nove netos. Dos filhos, Robson teve quatro mandatos de deputado federal, Romeu Tuma Júnior foi secretário nacional de Justiça, mas acabou exonerado em meio a um escândalo, Rogério é médico neurologista e oncologista e cuidou do pai durante a internação no Sírio-Libanês, e Ronaldo é cirurgião dentista com especialização em identificação criminal.

Dilma foi informada de ação na Eletrobras contra relatório da CGU

Dilma, Lula e Silas Rondeau

HUDSON CORRÊA/ANDREZA MATAIS

Então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT) foi informada de estratégia para "desconstruir" na Eletrobras relatório da CGU (Controladoria-Geral da União), vinculada à Presidência da República, que apontou irregularidade no programa federal Luz para Todos.

A informação foi transmitida a Dilma pelo ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau (ele próprio alvo do relatório da controladoria) durante conversa telefônica no dia 27 de maio de 2008.

O telefone de Silas estava grampeado pela Polícia Federal, que o investigava por suposto tráfico de influência no governo. A Folha teve acesso ao grampo.

Duas semanas antes da conversa com Dilma, Rondeau e o diretor de Planejamento e Engenharia da Eletrobras, Valter Cardeal, aliado da petista há 25 anos no setor elétrico, tinham sido denunciados à Justiça sob a acusação de formação de quadrilha e desvio de recursos do Luz para Todos no Estado do Piauí.

RELATÓRIO

A base da denúncia feita ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) era justamente o relatório de auditoria da CGU, o qual, informa Rondeau a Dilma, seria desconstruído.

Na semana passada, a Folha revelou outro grampo da Polícia Federal, de setembro de 2008, em que Cardeal diz ao ex-ministro atuar contra o relatório dentro da estatal, ou seja, mantendo a estratégia já informada a Dilma quatro meses antes.

"Nós precisamos fazer os primeiros movimentos porque a coisa tá começando a complicar", diz o diretor. "Eu tenho umas informações boas, tá?", responde o ex-ministro.

Ainda no diálogo telefônico, o diretor da Eletrobras afirma ter "detonado" colegas que apontaram irregularidade na estatal.

A Controladoria-Geral da União informou que realmente reviu o relatório, manteve as "impropriedades" apontadas, mas isentou de responsabilidade Cardeal e outros "agentes envolvidos", o que beneficia Rondeau.

APOIO DE DILMA

O diretor da Eletrobras e o ex-ministro foram denunciados após a Operação Navalha, realizada pela Polícia Federal em 2007, contra desvio de dinheiro público, que teve 40 mandados de prisão em nove Estados, além do Distrito Federal.

Na conversa com Dilma, Rondeau agradece o apoio da então ministra logo depois de ter sido denunciado à Justiça.

"Quero agradecer o seu apoio também. Tenho acompanhado", afirma o ex-ministro de Minas e Energia.

"Silas, e como está a situação. Melhorou?", pergunta Dilma Rousseff referindo-se à denúncia.

O ex-ministro responde que passou "ontem no Rio [de Janeiro], com o pessoal. A gente está desconstruindo toda aquela maluquice" do relatório da CGU, "que foi o que trocou os pés pelas mãos e fundamentou [a denúncia]. Então, hoje vou estar de novo com o Cardeal, o pessoal todo da Eletrobras. E os advogados devem estar conectando", diz Rondeau.

"Acho que agora que tem uma coisa formal tenho como me defender", acrescenta Rondeau. "É agora tem. Porque, se não, antes era uma coisa abstrata, né", responde a então ministra.

OUTRO LADO

Dilma afirmou, por meio de sua assessoria, que o relatório da CGU (Controladoria-Geral da União), "foi devidamente tratado e decidido pelos órgãos competentes".

"O TCU aprovou as contas do programa Luz para Todos. A CGU isentou os dirigentes", afirmou.

Dilma também citou em sua resposta que a Procuradoria da República arquivou investigação sobre irregularidade no programa no Piauí, como mostrou reportagem da Folha, no sábado.

A Procuradoria afirmou que sua decisão se refere a auditoria de 2009 no programa Luz para Todos.

A controladoria disse que não cedeu a qualquer lobby ou interferência. Segundo o órgão, faz parte da rotina reexaminar auditorias.

O diretor da Eletrobras Valter Cardeal nega ter usado o cargo contra o relatório da CGU. Ontem, ele não comentou o grampo de Dilma.

Na semana passada, perguntas encaminhadas à Eletrobras pela Folha foram divulgadas no site do jornalista Paulo Henrique Amorim, antes que a reportagem fosse publicada. Amorim é favorável à campanha de Dilma.

Segundo a estatal, o caso ainda está sendo apurado dentro da empresa.

A Folha não localizou Silas Rondeau. Ele sempre negou desvios no programa.

Serra em Foz do Iguaçu


Serra reunido com membros da Igreja Assembléia de Deus (SC)



O candidato do PSDB à presidência José Serra chega a Foz do Iguaçu hoje para participar da Convenção de Pastores da Assembleia de Deus do Estado do Paraná. A convenção acontece no Hotel Carimã (Avenida das Cataratas, Km10), a partir das 17 horas.

Em seguida, Serra vai a Caxias do Sul (RS) para fazer um comício no Estacionamento dos Pavilhões da Festa da Uva (Rua Ludovico Cavinatto, 1431), a partir das 19 horas.

Não dá para esquecer: O caso do roubo dos laptops da Petrobras, a quem interessa?



1)- A quem interessa?

Roubo de informações sobre campos de petróleo descobertos pela Petrobras pode ser espionagem
FRANCISCO ALVES FILHO

A quem interessa?
Roubo de informações sobre campos de petróleo descobertos pela Petrobras pode ser espionagem
FRANCISCO ALVES FILHO

RIQUEZA Plataformas como as de Campos irão explorar águas profundas
Da pior forma possível, a Petrobras descobriu que a cobiça por informações sobre o campo petrolífero de Tupi, o maior do País, é mais forte que seu esquema de segurança. Na ação que é considerada a mais ousada de espionagem industrial no Brasil, criminosos roubaram um disco rígido e notebooks carregados de informações e avaliações técnicas sobre os megapoços em águas profundas recém-descobertos pela estatal. O crime foi constatado no dia 31 de janeiro, em Macaé (RJ), e tornado público na quinta-feira 14. “Houve um furto de equipamentos e materiais que continham informações importantes”, admitiu, secamente, a Petrobras em nota. Mais do que informações sobre os poços de petróleo, o ladrão ou ladrões teriam levado estudos feitos por especialistas sobre as condições geológicas daquela região.

Ou seja, serviço completo. “A empresa levou décadas para levantar esses dados e gastou US$ 2 bilhões para isso”, relata Fernando Siqueira, diretor da Associação de Engenheiros da Petrobras. “Esse material será útil para quem vier a atuar na exploração dos poços”, diz.

As reservas do présal (localizadas até sete mil metros abaixo do nível do mar) são estimadas em 80 bilhões de barris. Um tesouro para qualquer empresa que explorar a área. Para avaliar melhor a capacidade do campo, o governo deixou esses poços fora dos leilões realizados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). A decisão foi muito criticada e grandes empresas resolveram não participar da última rodada por causa disso. A pressão para que as reservas do pré-sal sejam licitadas é grande e os dados sobre aquela região estão cada vez mais valorizados.

O material furtado poderia render uns R$ 20 milhões se transformado em relatórios a serem vendidos a empresas do setor concorrentes da Petrobras. A especulação é do geólogo Giuseppe Bacoccoli, professor da Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Engenharia (COPPE), da UFRJ. Muitas empresas internacionais, segundo ele, vendem relatórios feitos a partir de informações “obtidas de formas não usuais, lícitas ou não”. A própria Petrobras, diz o especialista, compra relatórios semelhantes para alimentar seu banco de dados nas unidades internacionais. A delegada da Polícia Federal em Macaé, Carla Dolinski, que preside o inquérito, trabalha com duas possibilidades: furto comum ou espionagem. Por enquanto, ela repete apenas o procedimento básico: “Instauramos o inquérito e determinamos algumas diligências.” A empresa que cuidava dos notebooks e do HD furtados é a americana Halliburton, ligada ao vice-presidente americano Dick Cheney, e uma das maiores prestadoras de serviço no setor em todo mundo, investigada por supostas irregularidades nos contratos de serviço no Iraque. O escritório brasileiro da empresa não se manifestou sobre o caso.


2) - O caso do roubo dos laptops da Petrobrás, o lobo e a chapeuzinho vermelho
29/02/08 - 22h 29m

No caso do roubo dos laptops da Petrobrás, PF conclui: afinal, era apenas a vovozinha, disfarçada de lobo. Será?

Em política, quando se afirma com muita insistência uma determinada "verdade", é preciso desconfiar. A pressa em descartar a hipótese de espionagem industrial, no episódio do roubo dos laptops que continham dados confidenciais da Petrobrás sobre o campo gigante de Júpiter é extremamente preocupante.

É possível descartar com tanta facilidade essa hipótese, quando técnicos da Petrobrás, a exemplo do exploracionista João Victor Campos, estimam que o potencial das reservas de petróleo na região do pré-sal sejam de 80 bilhões, podendo chegar a 100 bilhões de barris (considerando uma extensão de 800 quilômetros do litoral brasileiro, que vai de Alagoas e Sergipe ao Paraná)?

Os argumentos que permitem desconfiar da versão oficial do roubo dos laptops, atribuído pela Polícia Federal a "ladrões de galinha", são infindáveis. Um deles é que os quatro vigilantes da Bric Log, presos pela Polícia Federal com parte dos equipamentos, possam ter sido utilizados por terceiros. Fazer e repassar uma cópia dos dados contidos nos discos rígidos não é impossível, embora os vigilantes afirmem ter "destruído" parte da carga roubada.

Os equipamentos estavam sob a guarda da multinacional americana Halliburton. E quem é a Halliburton? O grupo norte-americano atua principalmente na área de infra-estrutura voltada para o setor de petróleo, mas também em outras áreas, como logística para operações militares. Desde a invasão norte-americana no Iraque, a empresa tem sido notícia nos principais jornais do mundo, envolvida em acusações de superfaturamento de obras, favorecimento em contratos e licitações, chegando a ser condenada a devolver 36 milhões de dólares ao governo americano.

De acordo com matéria da Folha de São Paulo, de 12 de fevereiro, "Mesmo com a investigação, em 2005 o Pentágono concedeu um contrato de logística de cerca de US$ 5 bilhões à Halliburton no Iraque. O contrato entre o Exército dos Estados Unidos e a Kellogg Brown and Root (KBR, à época uma subsidiária da Halliburton), foi assinado em maio daquele ano. As empresas se separaram no ano passado". A Halliburton já foi comandada pelo atual vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, comparado por Hillary Clinton ao vilão da série Guerra das Estrelas, Darth Vader. Existe, inclusive um site que documenta os casos de corrupção envolvendo a empresa, o: www.haliburtonwatch.org

Insistimos em perguntar, aos que preferem acreditar nas versões oficiais: Por que uma empresa do porte da Petrobraás, com pesquisas em área de alta tecnologia, não seria objeto de espionagem industrial? Um petroleiro comparou o caso à história da Chapeuzinho Vermelho. Mas a versão oficial dos fatos está fazendo uma pequena adaptação da história. Acaba de contar que o lobo ? a Halliburton? A Cia? Quem seria? ? era apenas a vovozinha disfarçada de orelhas enormes, para ouvir melhor; de olhos enormes, para enxergar melhor; e uma enorme boca, mas só para enganar a Chapeuzinho Vermelho. Que seria, talvez, a Petrobrás? A população e o estado brasileiros? Cada um que reflita, e se não for tão inocente assim, que tire as suas próprias conclusões.


Fonte: Agência Petroleira de Notícias

Dilma Goela Abaixo: A História que o PT não mostrará na TV

Requião vai pedir expulsão de Pessuti do PMDB





Por Josianne Ritz/JORNAL DO ESTADO

O senador eleito Roberto Requião tem dito para quem quiser ouvir que vai pedir a expulsão do governador Orlando Pessuti por infidelidade partidária. Requião teria gravado comício em que Pessuti pedia votos para o candidato tucano Gustavo Fruet ao Senado. É esperar para ver.

Cobrança de contribuição de inativos e extinção da ParanaPrevidência foi proposto durante o governo Requião para resolver déficit

O governador Roberto Requião encomendou estudos sobre os rumos da Paraná Previdência. O estudo estava a cargo dos secretários Enio Verri (Planejamento) e Heron Arzua (Fazenda), além do presidente da Paraná Previdência, Munir Karan. Entre as idéias está a cobrança de contribuição sobre os servidores aposentados e pensionistas.

Em todo o Paraná, são mais de 68 mil aposentados e 24 mil pensionistas que vêem que as contas entre arrecadação e pagamentos nunca fecharem na Paraná Previdência. Os conselheiros estudaram uma forma de cobrar 11% de quem ganha pensão ou aposentadoria igual ou acima de R$ 3.038,00. Esse volume representa 20% de todos os aposentados. Essa seria a saída para diminuir o rombo da Paraná Previdência. O Ministério da Previdência, sempre em suas notas atuarias avisou que seria um erro não se cobrar a contribuição, mostrando que isso levaria ao desiquilibrio do fundo, o que realmente aconteceu. Outro estudo, dentro do próprio governo, é acabar com a instituição.

O retorno da discussão para cobrança dos inativos, ocorreu quando a Paraná Previdência entregou seu estudo ao governador Roberto Requião (PMDB). Nesse relatório, foi sugerido um projeto de lei para a Assembléia Legislativa, determinando a taxação de aposentados e pensionistas para salvar a Paraná Previdência.

Porém, uma das idéias defendida pelo secretario estadual da Fazenda, Heron Arzua, foi a extinção da Paraná Previdência. Ele falou dessa hipótese num encontro de prestação de contas com deputados. A idéia foi acampada pelo oposicionista Valdir Rossoni (PSDB), que sugeriu o fim da instituição e a criação de uma Coordenadoria na Secretaria da Fazenda para gerir os recursos com aposentados e pensionistas. "Se fizer isso, eu assino embaixo", disse Arzua.

Porém, essa idéia não agradou o restante da oposição. O líder, deputado Élio Rusch (DEM), descartou essa possibilidade de aceitar um projeto dessa natureza. Para ele, o governo vai se apropriar, de novo, do caixa e das aplicações financeiras da Paraná Previdência. "Se isso acontecer, o governo deixa de pagar o que deve para a previdência estadual e ainda teria os ativos de R$ 7 a 8 bilhões para torrar em ano eleitoral", previu Rusch.

“Precisamos conhecer melhor os dados da Paranaprevidência e saber realmente quanto de dinheiro existe no fundo. Se o servidor público vai ter de pagar mais para poder se aposentar, o que somos contra, é preciso haver uma ampla auditoria antes”, disse a coordenadora do Fórum dos Servidores Públicos Estaduais, Elaine Rodella.



Fonte: Jornal do Estado e Gazeta do Povo

Preocupada, equipe de Richa quer ver emendas ao orçamento



Do blog do Fábio Campana:

A preocupação da moçada de Beto Richa é imensa. Há falta de informações sobre o que o governo ainda está gastando, em quanto está comprometendo (indiretamente) o orçamento do ano que vem, e os apertos de caixa que poderão se agravar se as emendas que os deputados desta legislatura podem aporesentar se mostrarem inadequadas ou abstrusas.

Pois, pois, para reduzir ansiedades e clarear um pouco o campo das controvérsias, o deputado Nereu Moura, do PMDB, presidente da Comissão de Orçamento da Assembleia, disse vai se reunir na semana que vem com a equipe de transição do novo governo para discutir a questão das emendas dos deputados.

Ele explica que aceitará emendas à Lei Orçamentária Anual do Paraná para 2011 até o dia de novembro. Cada deputado poderá apresentar emendas até um total de R$ 3 milhões. A expectativa é que o orçamento do estado para o ano que vem possa chegar a R$ 27 bilhões. Nereu afirmou a imprensa que o novo governador Beto Richa(PSDB) vai ter dificuldades em cumpriu suas promessas, pois a situação financeira do estado é dificil, em razão do aumento doss repasses ao fundo dos municipios, MPE e TJ, e ao aumento da folha de pagamento e de custeio causado pela contratação e manutenção em razão da construção de novos presidios, escolas e hospitais.

Ademar Traiano será o líder do Governo de Richa na Assembleia Legislativa


O deputado Ademar Traiano (PSDB) assumirá as funções de líder do governo Beto Richa na Assembleia Legislativa. Traiano, que ocupa atualmente a liderança do PSDB na Casa, foi convidado pelo governador eleito nesta segunda-feira (25). O deputado afirmou que aceita como convocação e que espera um ótimo relacionamento com todos os deputados.

Traiano é membro da Comissão de Transição nomeada no início do mês por Richa, e uma de suas principais atribuições é acompanhar a tramitação de mensagens enviadas à Assembléia pelo atual governo. Outro compromisso do dele é encaminhar à Assembleia as propostas do governador eleito para o orçamento de 2011, que já está em tramitação legislativa.

Para Beto Richa, Traiano tem o perfil apropriado para a posição, que será de grande relevância no governo. Ele reafirmou que vai tratar os deputados com respeito, e espera boas parcerias, em beneficio da população. Ademar Traiano é o segundo nome definido por Richa para ocupar funções no futuro governo. O outro é o do vice-governador eleito Flávio Arns, que já foi anunciado como o futuro secretário da Educação.

Debate Presidencial na record 25/10/2010 Dilma x Serra .



Troca de acusações e privatização dominam penúltimo debate entre Dilma e Serra


Jair Stangler e Rodrigo Alvares

O penúltimo debate entre os candidatos à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), foi marcado por pesada troca de acusações entre os dois. O encontro na TV Record na noite desta segunda-feira, 25. Questionada sobre sua ex-braço direito Erenice Guerra, a petista afirmou que ‘foi um fato importante’ o depoimento dela e voltou a citar o caso de Paulo Preto, dizendo que o ex-diretor da Dersa “levantou dinheiro público” para a campanha do tucano.

Segundo a petista, Paulo é “braço direito, braço esquerdo e talvez até a cabeça. Ele coordenou os principais projetos do Serra, Rodoanel, Marginal e Jacu-Pêssego. E aí quando cai viga, ele diz que isso é ‘competência”‘. “Ela levanta essa questão para dizer que em política é todo mundo igual. Não é não. Ela teve como braço direito uma senhora, a Erenice, que montou um amplo esquema de corrupção na Casa Civil.” Serra afirmou que Dilma foi testemunha de defesa do José Dirceu no caso do mensalão.

Outro tema destacado pelos oponentes foi a política de privatizações nos governos Fernando Henrique Cardoso e Lula. Para Dilma, “após a descoberta do pré-sal, o governo suspendeu todos os leilões e que só a Petrobrás tem direito a explorar o pré-sal. A diferença entre nós é que nós acreditamos que o Brasil tem competência para explorar o pré-sal e inclusive a Petrobrás tem condições financeiras para isso, como mostra o grande volume de recursos da capitalização”.

Serra respondeu mencionando concessões de petróleo a 108 empresas, “sendo 53 estrangeiras”. “Acho que a Petrobrás tem de ser fortalecida. Hoje, o Collor comanda operações da Petrobrás. Eu vou reestatizar a Petrobrás, para não servir a interesses de grupinhos”, atacou.

Veja também:

0h44 - Serra: “Queria agradecer à Record, à candidata Dilma pela presença, e agora a população pode comparar. Essa é uma eleição decisiva. Presidente será a Dilma ou eu. O Lula não estará mais lá. O que eu quero ao Brasil? Eu quero não à intolerância. Quero a união de todos os nossos estados. Sempre fui identificado com todas as regioes do País. Quero um Brasil onde a verdade prevaleça na vida pública. Eu ofereço o meu passado de lutas, como secretário, ministro, prefeito, governador, e juntos vamos chegar a um Brasil mais solidário”. Termina o debate na TV Record.

0h42 - Dilma termina lamentando que por vezes o debate tenha perdido o nível de qualificação que se espera. Destaca o crescimento do País. Fala do crescimento do Sul e do Sudeste e do Nordeste “crescendo a taxas chinesas”. “Quero ser uma servidora do povo brasileiro. Meu olhar principal é para as pessoas. Estou preparada para ser a primeira mulher presidente do Brasil.” Candidata é aplaudida.

0h40 - “A política econômica que a Dilma defende é a dos juros siderais”, responde Serra, que cita a falta de investimentos em transporte coletivo. “Ela confunde formalização com fiscalização de emprego. Não é que gerou 3 vezes mais emprego.”

0h38 - “Uma das principais questões que eu fiz quando fui ministro da saúde no governo FHC foi a criação de empregos. Por outro lado, no que se refere ao futuro é inverter a tendência que a Dilma marcou nesse País, que é a baixa taxa de investimentos do Brasil. Precisa investir na infra-estrutura até para evitar o aumento descontrolado de preços”, replica Serra.

0h36 - Dilma pergunta para Serra sobre política para emprego. “Isso ele não responde”. Cita números do governo Lula e pergunta qual a proposta de Serra para essa área.

0h34 - Dilma: “Você prometeu para o eleitor paulista. Mais do que prometer, registrou em cartório. Em matéria de proposta, fica muito complicado para você falar qualquer coisa. Aliás, eu nunca fui a favor de tudo do MST. Nós fizemos um programa de eletrificação rural que beneficiou os pequenos agrucultores que os fez sair da idade média. Temos assistência técnica e que vou expandir. O que não é justo é você achar que o MST é questão de polícia”.

0h31 - Serra diz que Dilma é contraditória com relação ao MST e afirma que o governo FHC fez mais pela reforma agrária que o governo Lula. “Uma coisa é a reforma agrária, outra coisa é usar a reforma agrária para a violência, para quebrar a ordem jurídica.”

0h28 - “Candidato, eu não acho que seja excessivo pedir mais humildade da sua parte. Não se governa com desdém. A soberba não conduz a bons resultados. Nós somos a favor da reforma agrária no País. sabemos que o MST tem a sua política e o governo federal tem o dele. Nós não tratamos eles na base do cassetete. Aliás, as invasões de terrras diminuíram no governo Lula e com certeza diminuirão no nosso. Sempre tivemos conflitos, mas sempre estabelecemos diálogos”.

0h25 - Começa o terceiro e último bloco. Cada candidato fará uma pergunta ao outro. O primeiro a perguntar será José Serra. Serra se diz preocupado com o fato do governo dar dinheiro ao MST. “Dilma vestiu o boné e depois tira o boné”. Pede que ela comente sobre isso.

0h17 - Serra diz que Dilma está fantasiando e nem lembra dessa época da mudança de nome. Afirma que irá fazer ‘desamatamento zero’ na Amazônia. Diz que é falso que a petista tenha limpado a matriz energética. “Ficou mais suja”, afirmou. Serra acusa ainda o governo de financiar a expansão da pecuária e diz que Dilma foi contra o Brasil participar de fundo internacional contra a mudança climática.

0h16 - Dilma: “Eu queria destacar que nós definimos uma redução até 2020. Integra essa proposta até 80% do desmatamento na Amazônia. Tivemos uma grande queda nos índices do desmatamento. Mantemos toda nossa política de enrgia renovável. Quero dizer que tenho compromisso claro com essas metas que nós assinamos. Além disso, queria destacar, voltando à Petrobrás, que não houve a mudança do nome porque o povo reagiu”.

0h13 - Serra diz não ter ridicularizado nenhum veículo. “O que eu disse é que esse veículo, que a Dilma diz que vai fiscalizar a fronteira, esse veículo não existe, não está funcionando, ninguém sabe como fazer funcionar.” Serra diz ter feito em seu governo no Estado de São Paulo a melhor lei para mudança climática do hemisfério sul, “a terceira melhor do mundo”, segundo ele.

0h12 - Dilma pergunta sobre o desmatamento: “Propusemos metas para o controle da emissão de gases. Quero saber a opinião do candidato Serra sobre o nosso plano para isso”.

0h11 - Dilma se atrapalha ao falar da ‘política para presídios’ e parte da plateia ameaça rir. Ela afirma que é preciso separar os verdadeiros criminosos, as lideranças do crime, da massa carcerária. “Outro problema, muito sério, é o policiamento das fronteiras. Ridicularizar veículos não tripulados é uma tolice. Desprezar a Força Nacional também não é correto.”

0h10 - “A candidata nem refuta que o Collor de Melo comanda a Petrobrás em troca do apoio dele”, diz o tucano. Serra volta a falar na criação do Ministério da Segurança Pública para “tomar conta das nossas fronteiras”. “Eu vou fazer um ministério para cuidar disso de verdade, e não com disco voador”.

0h08 - Sobre segurança, a petista diz que vai aliar ação repressiva, com Pronasci e PAC. Promete valorizar policiais e construir mais presídios de segurança máxima.

0h06 - Dilma se mantém no tema Petrobrás e diz que “o nível de agressão pessoal do adversário é elevado”. Volta a dizer o petróleo do pré-sal é de alta qualidade contra o de baixa qualidade que havia antes. “Não consigo entender porque alguém pegaria um bilhete premiado e jogaria fora”.

0h05 - Serra pergunta a Dilma o que ela pretende fazer sobre segurança pública no Brasil caso seja eleita.

0h03 - Serra, na tréplica: “Dilma diz que eu minto. Ela que é uma profissional nessa área.” Diz que não houve troca de nome e que houve essa ideia de mudar para Petrobrax no governo FHC, mas que isso era uma ideia tola. Afirma que a Petrobrás fez concessões a 108 empresas, “53 delas estrangeiras”. “Ela inventa, fabula. Como não tem como atingir, pela minha retidão, ela fica inventando coisas.”

0h02 - Dilma: “Você ficou caladinho quando mudaram o nome para Petrobrax. Chegaram a tirar a bandeira da petrobrás. Privatizar a Petrobrás é um absurdo, sim e seu partido quer isso. Você diz que pensa por si só, mas então está no partido errado. Eles querem privatizar o filé da Petrobrás”.

23h59 - Serra: “eu duvido que alguém tenha entendido o que a candidata Dilma diz. Mas se fosse ver quem privatizou mais, eles fizeram mais de 100 concessões de petróleo. Acho que a Petrobrás tem de ser fortalecida. Hoje, o Collor comanda operações da Petrobrás. Eu vou reestatizar a Petrobrás, para não servir a interesses de grupinhos.”

23h58 - Dilma fala para Serra que “o nosso governo governo criou quase 15 mi de empregos formais. Eu pergunto para o candidato: o que você pretende fazer para não repetir o desastre do governo anterior?”.

23h56 - Serra volta a reclamar do cronômetro, que não aparece para ele. Dilma enaltece a descoberta do pré-sal. “O senhor Serra e o senhor FHC fizeram uma regra para o petróleo de baixa qualidade que havia antes. Quando nós descobrimos o pré-sal, um bilhete premiado, nós mudamos a regra, decidimos que isso era do povo brasileiro, para investir em educação, em cultura.”

23h54 - Quando a Dilma comendava o conselho da Petrobrás, ela entregou a concessão para 108 empresas. Se isso é privatizar, então isso é privatizar petróleo. Eu nem defendi o sistema de concessões no caso do pré-sal. A candidata tem uma certa dificuldade em entender isso porque eu não penso com a cabeça dos outros. Eu não digo trololó quando eu estou irritado, eu digo quando eu acho engraçado”.

23h52 - Segundo Dilma, o pré-sal é um bilhete premiado. Diz que após a descoberta do pré-sal, o governo suspendeu todos os leilões e que só a Petrobrás tem direito a explorar o pré-sal. “A diferença entre nós é que nós acreditamos que o Brasil tem competência para explorar o pré-sal e inclusive a Petrobrás tem condições financeiras para isso, como mostra o grande volume de recursos da capitalização”.

23h51 - Serra: “Dilma tem dito mentirosamente que eu pretendo privatizar o pré-sal. No entanto, ela foi presidente de o Conselho de Adminstração da Petrobrás e entregou-a a 108 empresas estrangeiras”. Serra não consegue terminar a pergunta a pergunta e reclama que não consegue ver o tempo ao mediador.

23h48 - No intervalo, senador Sérgio Guerra (PSDB), repercute o primeiro bloco: “Os temas foram citados sem respostas. Houve acusações no meio, mais da parte da Dilma. Ficou uma conversa meio sem nexo”.

23h42 - Primeiro bloco acaba com aplausos tímidos.

23h40 - “Serra não respondeu se vai pedir pro vice dele para retirar a ação contra o ProUni”, declara Dilma. 23h40 – Na tréplica, Dilma diz que Serra não respondeu se o Serra vai tirar a ação de inconstitucionalidade contra o ProUni. Sobre saúde, Dilma diz que vai ampliar o pronto-atendimento do SUS e que vai criar clínicas especialidades, além de criar o programa “Mãe Cegonha”, para cuidar de mulheres grávidas. Promete um sistema de prevenção e tratamento do câncer espalhado pelo Brasil.

23h37 - “Eu nunca vi viga cair e ser exemplo de gestão”, afirma Dilma, sobre os acidentes durante a construção do Rodoanel em São Paulo. “Todos viram que ela não respondeu a pergunta sobre saúde”, replica Serra, que aproveita para prometer a construção de policlínicas. “Vamos multiplicar os hospitais regionais”, diz o tucano, que promete unidades em diversos estados do Nordeste. “Quanto aos malfeitos, a Dilma está enrolada neles”, finaliza Serra.

23h36 - Dilma faz graça com o ‘trololó’: “quando ele fica pressionado, ele fala trololó, mas ele está enrolando”. Ainda segundo a petista, Paulo Preto é “braço direito, braço esquerdo e talvez até a cabeça. Ele coordenou os principais projetos do Serra, Rodoanel, Marginal e Jacu-Pêssego. E aí quando cai viga, eles diz que isso é ‘competência’”.

23h35 - Serra diz que está há 40 anos na vida pública e tem uma vida limpa.

23h33 - Serra: “voltando à questão do Paulo Preto, ela levanta essa questão para dizer que em política é todo mundo igual. Não é não. Ela teve como braço direito uma senhora, a Erenice, que montou um amplo esquema de corrupção na Casa Civil.” Serra afirma que Dilma foi testemunha de defesa do José Dirceu no caso do mensalão.

23h31 - Dilma: “A Polícia Civil de SP poderia investigar o fato de que ele foi preso por receptação. A atitude do governo de investigar e punir é que importa. Tem gente que considera a pessoa que fez o malfeito uma coisa boa”.

23h29 - Serra diz que “essa história do ProUni é outra das enganações que estão sendo usadas”. Diz que vai manter e aprimorar o programa e acusa o PT de inventar coisas contra ele. Lembra que seu vice, Indio da Costa, trabalhou para aprovar a Ficha-Limpa. Sobre o Paulo Preto, diz considerar o apelido do ex-diretor da Dersa racista e que se tivesse acontecido algum crime seria contra a campanha.

23h28 - Dilma pergunta sobre o a Ação de inconstitucionalidade que o DEM impetrou contra o ProUni. “Essa história de ProUni é outra enganação deles”, responde Serra. “Seja na questão financeira, seja no social, o PT inventa”.

23h26 - Dilma afirma que ‘foi um fato importante’ o depoimento da Erenice e volta a citar o caso de Paulo Preto e diz que o ex-diretor da Dersa levantou dinheiro público. “E voltando ao Nordeste, você realmente não conhece o Nordeste.”

23h25 - Com mensagem subliminar, Serra diz que é “esquisita” parceria do governo petista com Chávez para obras.

23h24 - “Para mim, o problema da candidata é de gestão. Refinarias como ela disse, não existem. A Dilma tem até um certo desdém pelo Nordeste”, diz Serra. “O Brasil ficou atrasado oito anos na banda larga. Todos os países importantes fizeram planos e a Casa Civil não fez”.

23h22 - Dilma diz que vai responder depois e que quem sabe das obras do Nordeste é a população do Nordeste. Diz que banda larga nada tem a ver com telefonia e afirma que 65% das escolas tem banda larga, e só não é mais “porque São Paulo não entrou no programa”.

23h21 - Serra questiona Dilma sobre banda larga, “que agora ela diz que é um grande negócio”.

23h19 - Serra afirma que Dilma não respondeu sua questão e volta a afirmar que o PAC é uma lista. Segundo ele, a Norte-Sul começou no governo Sarney e que a transposição do rio S. Francisco foi definida no governo FHC. “Tem refinarias que nem saíram do chão. Um acordo esquisito com o Chávez. Quando a gente olha caso a caso, ou não se fez, ou é uma fantasia.”

23h17 - “Eu acho, candidato Serra, que você está enrolando”, responde Dilma. “Se eu for eleita, se Deus quiser, eu sei como fazer essas obras. Todas essas quatro refinarias o seu amigo Velloso disse que é um absurdo serem feitas”.

23h15 - Serra diz que o PAC é na verdade uma lista de obras, sem planejamento e entrosamento entre as obras, ‘com índice de realização muito pequeno’. O tucano afirma que a ferrovia Transnordestina foi ideia sua em 2002 e que ficou parada durante todo o governo Lula. “Meu projeto para o Nordeste é um projeto de desenvolvimento, para fazer acontecer. Eu vou tocar e fazer acontecer.”

23h14 - Dilma Rousseff faz a primeira pergunta para José Serra sobre os méritos do PAC e o que o tucano pretende fazer caso seja eleito: “Gostaria de saber seus novos projetos de investimentos para beneficiar o Nordeste”.

23h12 - O mediador Celso Freitas começa o debate na TV Record. No primeiro bloco, cada candidato fará duas perguntas alternadamente.

22h42 - O ex-ministro de Assuntos Estratégicos Mangabeira Unger e o candidato a vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff, Michel Temer, também estão presentes na emissora. Temer disse acreditar que a candidata vai ‘puxar pelo pragmático’. Segundo ele, não interessa nenhum dos dois polemizar e disse que José Serra vai mencionar questões como o incidente ocorrido no Rio de Janeiro, no qual o tucano atingido por um objeto. “Esse negócio de bolinha de papel e rolo de fita, eu não acredito que ele vai usar isso”, disse o candidato a vice.

22h40 - A senadora eleita por São Paulo, Marta Suplicy (PT), disse não ter expectativas sobre o debate. Segundo ela, o debate tem vida própria. A senadora também comentou a denuncia da revista Veja, segundo a qual o atual secretario nacional de Justiça Pedro Abramovay teria reclamado de ordens de Dilma Rousseff para produzir dossiês. “É uma vergonha, desta vez a Veja extrapolou”, afirmou.

22h38 - Aloysio Nunes (PSDB), senador eleito por São Paulo, chegou à TV Record e disse que, da parte de Serra, espera um debate de propostas. Da parte da candidata Dilma, espera as mentiras que tem falado por parte da campanha petista. “Inclusive a candidata adversária já falsificou o currículo três vezes”, disse. O tucano não quis responder sobre as novas denuncias de Paulo Preto que segundo as quais o ex-diretor da Dersa seria que a empresa que tem como sócios o genro e a mãe dele faria fornecimento para a Dersa e devolveu a acusação dizendo que o PT ainda não explicou de onde veio o dinheiro dos aloprados.

22h07 - Movimentação na TV Record é principalmente de jornalistas. Mas alguns políticos já começam a chegar. O governador reeleito de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), já está no local. Quem também se encontra no local é Levy Fidélix (PRTB), que, sem ser incomodado pelos repórteres, delicia-se com os quitutes oferecidos no coquetel para imprensa e convidados.

 
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