segunda-feira, 22 de março de 2010
Hai-kais
segunda-feira, março 22, 2010
Molina com muita prosa & muitos versos
Plenária do Movimento Ambiental do Paraná
segunda-feira, março 22, 2010
Molina com muita prosa & muitos versos
28 de março de 2010 (domingo)
LOCAL: AUDITÓRIO DO HOTEL PARANÁ SUITE (Rua Lourenço Pinto, 456, quase esquina com a Avenida Sete de Setembro, próximo ao Shopping Estação e a Câmara Municipal de Curitiba), no Centro de Curitiba.
De: LAURA JESUS DE MOURA E COSTA [mailto:laurajmc@netpar.com.br]
Enviada: ter 16/2/2010 07:42
Para: Assunto: PLENÁRIA DO MOVIMENTO AMBIENTAL E V ENC NAC DO FONASC-CBH EM 25 A 28 DE MARÇO 2010
Aproveitamos também para convidar TODAS AS ENTIDADES AMBIENTALISTAS DO PARANÁ para a Plenária do Movimento Ambiental do Paraná, no dia 28 de março (domingo), das 08h30 às 14h00, no auditório do Hotel Paraná Suite, no Centro de Curitiba.
Contamos com a presença e participação de todos vocês.
Ajude na divulgação desse evento.
Espalhe esta notícia e esta mensagem a todos seus amigos e interessados.
CONFIRME SUA PRESENÇA NA PLENÁRIA DO MOVIMENTO AMBIENTAL DO PARANÁ PELO TELEFONE 41 – 9961-6336 ou pelo endereço: laura.sindiseab@gmail.com
PROGRAMAÇÃO DA PLENÁRIA DO MOVIMENTO AMBIENTAL DO PARANÁ.
Dia: 28 de março de 2010 – domingo
08:30 h – Abertura da Plenária com pronunciamento de autoridades presentes
09:00 h – Explanação do Diagnóstico do Movimento Ambiental no Estado do Paraná
(Vários pronunciamentos de lideranças ambientais do Paraná).
11:00 h – Debate
12:30 h – Deliberações e encaminhamentos
14:00 h – Encerramento
14:00 h – Almoço.
A Opus Dei e a imprensa brasileira
segunda-feira, março 22, 2010
Molina com muita prosa & muitos versos
Guilherme da Cunha Pereira
Em 16 de janeiro de 2006, a revista Época em sua edição nº 400, publicou matéria de capa sobre o Opus Dei, onde, sem alarde ou sensacionalismo, apresentou uma entrevista com Carlos Alberto Di Franco, influente numerário, representante da Universidade de Navarra (Espanha) no Brasil e responsável por um programa de pós-graduação em Jornalismo que já teria formado 200 editores brasileiros, tornando-os simpáticos às idéias da organização.
Di Franco não se preocupa em se identificar como membro do Opus Dei, pois em suas próprias palavras, "na mídia todo mundo sabe". Todavia, o que talvez toda a mídia não saiba é que ele, a Navarra, e o programa Master de capacitação estão vinculados à consultoria Innovation International Media Consulting de Miami, à Sociedad Interamericana de Prensa e à ANJ (Associação Nacional de Jornais), entidades com notórios vínculos com a Igreja Católica em geral e com o Opus Dei em particular.
Em seu trabalho intitulado “Os amos da SIP” o jornalista Yaifred Ron fez um histórico assustador desta entidade. Conforme comprova, “a Sociedade Interamericana de Imprensa é um cartel dos grandes donos de meios de comunicação do continente, que nasceu nos marcos da II Guerra Mundial e se moldou no calor da Guerra Fria para protagonizar uma história de defesa dos interesses oligopólicos, de aliança com os poderes imperiais e de atentados contra a soberania dos povos latino-americanos”. Com base em inúmeros documentos, ela prova que a entidade tem sólidos e antigos vínculos com a Opus Dei e a temida CIA.
Atualmente, o maior temor da SIP decorre das mudanças legislativas que objetivam democratizar os meios de comunicação na América Latina. Qualquer iniciativa que vise regulamentar o setor e diminuir o poder dos monopólios é taxada de “atentado à liberdade de imprensa”. Como informa Yaifred, “para frear qualquer ação governamental que favoreça a democratização da mídia, a SIP se uniu a outra entidade patronal regional, a Associação Interamericana de Radiodifusão (AIR)”. Ambas declararam guerra as mudanças legislativas em curso na Venezuela, Equador, Bolívia e Argentina. O “fórum de emergência” faz parte desta cruzada antidemocrática e desesperada da máfia da mídia.
Carlos Alberto Di Franco, 60 anos, é um dos numerários mais influentes e bem relacionados do Opus Dei. Representante no Brasil da Escola de Comunicação da Universidade de Navarra e diretor do Master em Jornalismo, um programa de capacitação de editores que já formou mais de 200 cargos de chefias dos principais jornais do País, é citado no livro Opus Dei - Os Bastidores como o executor da política da Obra para a mídia do Brasil e na América Latina.
O segundo homem da Opus Dei na imprensa brasileira é o também numerário Guilherme Doring Cunha Pereira, herdeiro do principal grupo de comunicação do Paraná ("Gazeta do Povo"). Os jornalistas Alberto Dines e Mário Augusto Jakobskind denunciam que a organização controla também a Sociedade Interamericana de Imprensa – SIP (na sigla em espanhol). Sediada na Espanha, a Universidade de Navarra é a jóia da coroa da Opus Dei no negócio do ensino. Sua receita anual é de 240 milhões de euros. Além disso, a Obra controla as universidades Austral (Argentina), Montevideo (Uruguai), de Piura (Peru), de Los Andes (Chile), Pan Americana (México) e Católica André Bello (Venezuela).
O jornalista Fábio Carvalho, de Porto Alegre reparou, ao ler a reportagem, que na tabela em que foram apresentados os veículos que mais enviaram alunos para o Master em Jornalismo, os jornais do grupo RBS não foram agrupados, o que gerou uma distorção. Assim, quando são somados os jornalistas do Zero Hora (7) aos do Diário Catarinense (1), O Pioneiro (1), Diário de Santa Maria (1) e Diário Gaúcho (2) – todos da RBS –, o total de masterianos é 12, o que coloca o grupo em segundo lugar no ranking, à frente da Gazeta do Povo, da Editora Abril e dos jornalistas free-lancer. O Grupo Estado, no qual do diretor do Master Carlos Alberto Di Franco escreve regularmente em seu principal jornal, continua liderando a lista com 13 alunos.
Carvalho também aponta em sua carta que Guilherme Döring Cunha Pereira, diretor da Rede Paranaense de Comunicação, que publica a Gazeta do Povo, "é numerário da prelazia, professor do Master em Jornalismo, tratado como colaborador íntimo de Carlos Alberto Di Franco pelo sítio dos dissidentes da Obra, o Opus Livre". Segundo o jornalista e leitor do OI, Pereira é descrito no site "como "pessoa de alma nobre e sensível, inteligência brilhante, fino senso estético, um verdadeiro aristocrata, introvertido.
A Opus Dei, no entanto, continua apresentando a sua velha camuflagem quando inicia seu trabalho numa nova cidade. Uma imagem de liberdade e vigor, através da exposição de alguns (poucos) de seus membros mais brilhantes (essa restrita minoria, sim, goza de alguma liberdade), como o jornalista Carlos Alberto Di Franco, ou o bispo D. Rafael Llano Cifuentes, ou o empresário Guilherme Döring da Cunha Pereira,herdeiro de um dos mais importantes grupos de imprensa escrita e televisiva do sul do país, da RPC, ou de jovens membros naturalmente simpáticos, que servem de “isca” para novos ingênuos.
A realidade, porém, por trás de seus muros, é a de uma estrutura fortemente hierarquizada, e uma crescente frustração de seus membros mais antigos, que viram a redução de seu sonho de juventude à observância minuciosa de um emaranhado de milhares de regrinhas e proibições que geram falsos escrúpulos, culpas, medos. etc.
O contato com sites da Internet onde ex-membros relatam as suas experiências, no mais das vezes dolorosas, poderia ter o dom de desmascarar os fundamentos dessa seita, de desvelar a realidade de um mundo que deveria ser avaliado como ele realmente é, e não sob o viés tacanho do Opus Dei, de mostrar outras opiniões que, verdadeiras ou falsas, devem ser conhecidas, de propiciar a gênese do pensamento independente, inteligente e criativo. Ao negar essa possibilidade, o Opus Dei considera seus membros como eternas crianças, incapazes de decidir, por si mesmas, o que vem a ser o Bem e o Mal.
Fontes:
- Maria Amália Longo Tsuruda, Doutoranda FEUSP (História da Educação)
- CMI Brasil
Em 16 de janeiro de 2006, a revista Época em sua edição nº 400, publicou matéria de capa sobre o Opus Dei, onde, sem alarde ou sensacionalismo, apresentou uma entrevista com Carlos Alberto Di Franco, influente numerário, representante da Universidade de Navarra (Espanha) no Brasil e responsável por um programa de pós-graduação em Jornalismo que já teria formado 200 editores brasileiros, tornando-os simpáticos às idéias da organização.
Di Franco não se preocupa em se identificar como membro do Opus Dei, pois em suas próprias palavras, "na mídia todo mundo sabe". Todavia, o que talvez toda a mídia não saiba é que ele, a Navarra, e o programa Master de capacitação estão vinculados à consultoria Innovation International Media Consulting de Miami, à Sociedad Interamericana de Prensa e à ANJ (Associação Nacional de Jornais), entidades com notórios vínculos com a Igreja Católica em geral e com o Opus Dei em particular.
Em seu trabalho intitulado “Os amos da SIP” o jornalista Yaifred Ron fez um histórico assustador desta entidade. Conforme comprova, “a Sociedade Interamericana de Imprensa é um cartel dos grandes donos de meios de comunicação do continente, que nasceu nos marcos da II Guerra Mundial e se moldou no calor da Guerra Fria para protagonizar uma história de defesa dos interesses oligopólicos, de aliança com os poderes imperiais e de atentados contra a soberania dos povos latino-americanos”. Com base em inúmeros documentos, ela prova que a entidade tem sólidos e antigos vínculos com a Opus Dei e a temida CIA.
Atualmente, o maior temor da SIP decorre das mudanças legislativas que objetivam democratizar os meios de comunicação na América Latina. Qualquer iniciativa que vise regulamentar o setor e diminuir o poder dos monopólios é taxada de “atentado à liberdade de imprensa”. Como informa Yaifred, “para frear qualquer ação governamental que favoreça a democratização da mídia, a SIP se uniu a outra entidade patronal regional, a Associação Interamericana de Radiodifusão (AIR)”. Ambas declararam guerra as mudanças legislativas em curso na Venezuela, Equador, Bolívia e Argentina. O “fórum de emergência” faz parte desta cruzada antidemocrática e desesperada da máfia da mídia.
Carlos Alberto Di Franco, 60 anos, é um dos numerários mais influentes e bem relacionados do Opus Dei. Representante no Brasil da Escola de Comunicação da Universidade de Navarra e diretor do Master em Jornalismo, um programa de capacitação de editores que já formou mais de 200 cargos de chefias dos principais jornais do País, é citado no livro Opus Dei - Os Bastidores como o executor da política da Obra para a mídia do Brasil e na América Latina.
O segundo homem da Opus Dei na imprensa brasileira é o também numerário Guilherme Doring Cunha Pereira, herdeiro do principal grupo de comunicação do Paraná ("Gazeta do Povo"). Os jornalistas Alberto Dines e Mário Augusto Jakobskind denunciam que a organização controla também a Sociedade Interamericana de Imprensa – SIP (na sigla em espanhol). Sediada na Espanha, a Universidade de Navarra é a jóia da coroa da Opus Dei no negócio do ensino. Sua receita anual é de 240 milhões de euros. Além disso, a Obra controla as universidades Austral (Argentina), Montevideo (Uruguai), de Piura (Peru), de Los Andes (Chile), Pan Americana (México) e Católica André Bello (Venezuela).
O jornalista Fábio Carvalho, de Porto Alegre reparou, ao ler a reportagem, que na tabela em que foram apresentados os veículos que mais enviaram alunos para o Master em Jornalismo, os jornais do grupo RBS não foram agrupados, o que gerou uma distorção. Assim, quando são somados os jornalistas do Zero Hora (7) aos do Diário Catarinense (1), O Pioneiro (1), Diário de Santa Maria (1) e Diário Gaúcho (2) – todos da RBS –, o total de masterianos é 12, o que coloca o grupo em segundo lugar no ranking, à frente da Gazeta do Povo, da Editora Abril e dos jornalistas free-lancer. O Grupo Estado, no qual do diretor do Master Carlos Alberto Di Franco escreve regularmente em seu principal jornal, continua liderando a lista com 13 alunos.
Carvalho também aponta em sua carta que Guilherme Döring Cunha Pereira, diretor da Rede Paranaense de Comunicação, que publica a Gazeta do Povo, "é numerário da prelazia, professor do Master em Jornalismo, tratado como colaborador íntimo de Carlos Alberto Di Franco pelo sítio dos dissidentes da Obra, o Opus Livre". Segundo o jornalista e leitor do OI, Pereira é descrito no site "como "pessoa de alma nobre e sensível, inteligência brilhante, fino senso estético, um verdadeiro aristocrata, introvertido.
A Opus Dei, no entanto, continua apresentando a sua velha camuflagem quando inicia seu trabalho numa nova cidade. Uma imagem de liberdade e vigor, através da exposição de alguns (poucos) de seus membros mais brilhantes (essa restrita minoria, sim, goza de alguma liberdade), como o jornalista Carlos Alberto Di Franco, ou o bispo D. Rafael Llano Cifuentes, ou o empresário Guilherme Döring da Cunha Pereira,herdeiro de um dos mais importantes grupos de imprensa escrita e televisiva do sul do país, da RPC, ou de jovens membros naturalmente simpáticos, que servem de “isca” para novos ingênuos.
A realidade, porém, por trás de seus muros, é a de uma estrutura fortemente hierarquizada, e uma crescente frustração de seus membros mais antigos, que viram a redução de seu sonho de juventude à observância minuciosa de um emaranhado de milhares de regrinhas e proibições que geram falsos escrúpulos, culpas, medos. etc.
O contato com sites da Internet onde ex-membros relatam as suas experiências, no mais das vezes dolorosas, poderia ter o dom de desmascarar os fundamentos dessa seita, de desvelar a realidade de um mundo que deveria ser avaliado como ele realmente é, e não sob o viés tacanho do Opus Dei, de mostrar outras opiniões que, verdadeiras ou falsas, devem ser conhecidas, de propiciar a gênese do pensamento independente, inteligente e criativo. Ao negar essa possibilidade, o Opus Dei considera seus membros como eternas crianças, incapazes de decidir, por si mesmas, o que vem a ser o Bem e o Mal.
Fontes:
- Maria Amália Longo Tsuruda, Doutoranda FEUSP (História da Educação)
- CMI Brasil
Desemprego atinge 23% entre os mais pobres, mostra estudo do Ipea
segunda-feira, março 22, 2010
Molina com muita prosa & muitos versos
“Segundo o Ipea, a taxa de desemprego entre os pobres foi de 23,1%. É 5,2 vezes maior do que a daqueles que não se encontravam em situação de pobreza".
"Segundo o estudo, 59,9% dos desempregados tinham idade entre 21 e 40 anos, e 23% com até 20 anos.
"Bens primários não geram empregos de qualidade e o Brasil precisa ter mais qualidade nas vagas geradas, na busca por produtos com maior valor agregado", afirmou o presidente do Ipea.
“Holerite: quase 80% dos pisos não ultrapassam 1,5 salário mínimo”, diz Dieese
Por Pedro Peduzzi, da Agência Brasil:
A conclusão consta do estudo A Desigualdade no Desemprego no Brasil Metropolitano, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O presidente do Ipea, Márcio Pochmann explicou que o estudo abrange o conjunto das principais regiões metropolitanas que, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "E ele mostra as principais tendências da evolução da desigualdade no interior do mercado de trabalho para as principais regiões metropolitanas brasileiras, desde março de 2002", afirmou.
Segundo o Ipea, a taxa de desemprego entre os pobres foi de 23,1%. "É 5,2 vezes maior do que a daqueles que não se encontravam em situação de pobreza", disse o presidente do Ipea. No mesmo período, a taxa de desemprego para os trabalhadores não pobres foi de 4,4%. O Ipea considera pobre o indivíduo cuja renda mensal per capita da família, ou seja, por pessoa, é de, no máximo, meio salário mínimo.
"Quanto à distribuição pessoal de renda, em julho deste ano, registramos que os 20% mais pobres respondiam por 40,4% do desemprego, enquanto os 20% mais ricos correspondiam a 5,2%", informou Pochmann. "Além disso, mais de 80% da composição absoluta do desemprego estão concentrados entre as pessoas de até 40 anos de idade. "Segundo o estudo, nesse período, 59,9% dos desempregados tinham idade entre 21 e 40 anos, e 23% com até 20 anos.
Um ponto que chamou a atenção dos técnicos foi a questão da escolaridade: os desempregados pobres tendem a ter maior dificuldade de conseguirem uma vaga no mercado de trabalho, mesmo tendo mais escolaridade.
"Isso nos leva a crer que a educação é condição necessária para o acesso a um melhor posto de trabalho, mas não é necessariamente suficiente para isso", disse o pesquisador.
A maior parte dos desempregados registrados em julho (56,1%) frequentaram a escola durante 11 ou mais anos. No mesmo mês de 2002, eram 35,6% o número de desempregados com a mesmo tempo de escolaridade. Em julho de 2005, o índice aumentou para 45,8% e, em 2007, para 49,8%.
"Muitas conclusões podem ser extraídas dessa informação. Em primeiro lugar, mostra que existe, sim, um preconceito que acaba por valorizar as pessoas de origem não pobre. Há também a questão do racismo, uma vez que há, entre os pobres, um maior número de negros. Além disso, a competição é mais acirrada quando o que há em vista são os melhores postos de trabalho", analisou Pochmann.
O ritmo de expansão da escolaridade, segundo ele, tem sido maior do que o ritmo de criação de empregos para este grupo. "Bens primários não geram empregos de qualidade e o Brasil precisa ter mais qualidade nas vagas geradas, na busca por produtos com maior valor agregado", afirmou o presidente do Ipea.
"É bom lembrar que escolaridade é diferente de qualificação, que significa adaptação específica a um determinado posto de trabalho", completou.