quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Fazenda paga mais R$ 8,9 milhões em dívidas atrasadas da Saúde

O governador Beto Richa liberou nesta quinta-feira (10) o pagamento de R$ 8.929.722,19 em recursos do Fundo Estadual de Saúde não pagos pelo governo em outubro, novembro e dezembro de 2010. Mais uma vez, o governo recorre aos recursos da arrecadação de 2011 para saldar débitos do orçamento de 2010, que não tinham previsão de caixa no Tesouro do Estado na conta de restos a pagar.

“O atraso dos repasses impõe dificuldades para dar início ao orçamento da saúde planejado para 2011. É necessário manter os pagamentos em dia para não comprometer as prefeituras e o atendimento da população que necessita dos serviços médicos”, afirmou o secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly.

Os valores são relativos a serviços prestados por entidades privadas e para o Fundo Municipal de Saúde de uma extensa lista de municípios, por serviços médico-hospitalares e odontológicos, no total de R$ R$ 5.705.253,63. Também está incluído o pagamento de encargos com impostos de prestadores de serviços (INSS e ISS), que somam R$ 487.535,58, e outros R$ 2.736.932,98 em medicamentos (muitos de uso continuado) e material laboratorial.

O atraso compromete a prestação de serviços em unidades de saúde importantes como os hospitais regionais da Zona Norte e Zona Sul, em Londrina, administrados pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema (Cismepar). Os dois estabelecimentos fazem atendimento de média complexidade para aproximadamente 900 mil habitantes de 21 municípios. O Cismepar recebeu dois pagamentos de R$ 300 mil por serviços prestados nos dois hospitais em outubro e dezembro por médicos plantonistas de pediatria, clínica geral e anestesistas, exames e materiais de laboratório, manutenção de equipamentos, e gastos com alimentação.

“A falta de pagamento compromete todo o atendimento básico de saúde nos municípios, porque os recursos são desviados para cobrir a deficiência nos dois hospitais com as especialidades”, afirma o prefeito de Rolândia, Johny Lehman, que preside o Cismepar. “O governador Beto Richa dá mais um exemplo da eficiência de sua equipe, porque há dois dias pedimos atenção para esta situação e já foi resolvido”, disse ele.

Este é o segundo lote de pagamentos atrasados da área de saúde que o governo Beto Richa está fazendo neste início de ano. Em 20 de janeiro foram quitados outros R$ 6 milhões. O secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, disse que ainda há muitas despesas da gestão anterior que não foram pagas e sequer estavam previstas no orçamento, o que acaba comprometendo as finanças do Estado. “Estamos colocando em dia mais de R$ 190 milhões em atrasados, nas mais diversas áreas do governo, e não vamos deixar de pagar aquilo que foi acordado”, disse Hauly.

Na quarta-feira (9), foram liberados R$ 6 milhões em valores atrasados que eram devidos desde outubro às universidades estaduais para gastos com custeio, como o pagamento de telefones, energia elétrica, material de consumo e combustível, entre outras despesas.

Exército egípcio anuncia apoio a 'demandas do povo'

As Forças Armadas do Egito afirmaram hoje que começaram a tomar "todas as medidas necessárias para proteger a nação". Além disso, garantiram "apoiar as demandas legítimas do povo". A televisão egípcia interrompeu toda a programação para apresentar uma gravação de um painel de oficiais militares lendo um texto, apresentado por eles como o "comunicado número um" do Conselho Supremo das Forças Armadas.

"Baseado na responsabilidade das Forças Armadas e em seu comprometimento para proteger o povo e sua diligência em proteger a nação, e em apoio às legítimas demandas do povo", o Exército "continuará se reunindo continuamente para examinar medidas tomadas para proteger a nação e os ganhos e ambições do grande povo egípcio", afirma o comunicado das Forças Armadas.

Normalmente, o Conselho Supremo das Forças Armadas é comandado pelo próprio Mubarak. Hoje, porém, a reunião foi liderada pelo ministro da Defesa, Mohamed Tantawi, informou a rede Al-Jazira. O comunicado dos militares foi recebido com alegria pelos manifestantes na Praça Tahrir, no centro do Cairo, epicentro dos protestos pelo fim do regime.

Fonte: Dow Jones

Publicidade Mundo / Notícias Imprimir RSS Enviar para amigo Corrigir 10/02/2011 às 14:00:05 - Atualizado em 10/02/2011 às 14:53:07 Presidente do

O presidente do Egito, Hosni Mubarak, deve renunciar ao poder na noite de hoje (horário local), informou a rede norte-americana NBC, citando duas fontes do escritório presidencial. O secretário-geral do governista Partido Nacional Democrático, Hossam Badrawi, disse em entrevista à rede BBC que Mubarak poderia "responder às demandas do povo até amanhã".

No poder desde 1981, Mubarak já anunciou que não pretende concorrer à reeleição em setembro. Os manifestantes exigem, porém, sua renúncia imediata. "Eu espero que o presidente responda às demandas do povo, porque o que importa para ele no final é a estabilidade do país. O posto não é importante para ele", disse o secretário-geral. Badrawi não especificou se estava se referindo à renúncia de Mubarak. Um importante militar, pedindo anonimato, afirmou que "nós estamos esperando por ordens que deixarão o povo feliz".

Badrawi disse "esperar" que Mubarak transfira o poder para o vice-presidente, Omar Suleiman. A rede NBC afirmou, citando as fontes no palácio presidencial, que Suleiman assumirá o poder.

Fonte: Dow Jones.

Operação liberta 12 trabalhadores escravos em MT


Doze pessoas que trabalhavam em regime de escravidão foram libertadas ontem, na Fazenda São Francisco, zona rural de Primavera do Leste (MT). A Polícia Rodoviária Federal foi ao local após receber uma denúncia.

Os empregados não tinham registro na carteira de trabalho. Além disso, eles dormiam em alojamentos sem paredes, sem as mínimas condições de higiene e trabalhavam sem equipamento de proteção. A operação contou com o auxílio de policiais do Grupo de Operações com Cães (GOC). O Ministério Público do Trabalho tomará as providências cabíveis.

Justiça considera Suzane Richthofen indigna de receber herança

Suzane von Richthofen, condenada pelo assassinato dos pais, foi considerada indigna de receber a herança pelo 1º Vara de Família e Sucessões de Santo Amaro. A decisão foi publicada no Diário da Justiça de terça-feira, 8, e ainda cabe recurso.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) não comentou a decisão, já que o caso corre em segredo de justiça. De acordo com a publicação, a indignidade é uma sanção civil aplicada ao herdeiro que tem uma conduta injusta com quem iria transmitir a herança.

A ação foi movida pelo irmão de Suzane, Andrés, e ficou suspensa até o término do julgamento penal. Em julho de 2007, Suzane e os irmãos Cravinhos foram condenados pela morte dos pais dela casal Manfred e Marísia. Ela e seu ex-namorado, Daniel, foram condenados a 39 anos de prisão em regime fechado pelos dois homicídios e seis meses em semiaberto por fraude processual (eles tentaram forjar um latrocínio). O irmão de Daniel, Christian, pegou 38 anos em regime fechado e seis meses no semiaberto.

Em outubro de 2002, Manfred e Marísia foram assassinados a golpes de barra de ferro, enquanto dormiam na casa em que a família vivia, na zona sul de São Paulo. Suzane e os irmãos Cravinhos tentaram forjar uma cena de latrocínio no local, mas dias depois confessaram os assassinatos.

Primo do deputado Reni Pereira é morto à facadas um dia depois do assassinato de seu irmão Irani

Mais um assassinato envolve a família do deputado estadual Reni Pereira. Desta vez a vítima foi Ronaldo Miguel de Souza Pereira. O caminhoneiro foi morto em uma briga de trânsito, hoje por volta das 5 horas da manhã, na região de Vera Cruz do Oeste. O próprio deputado confirmou a notícia. "Ele ontem esteve aqui nos amparando durante todo o dia. Ele mora em Toledo, e hoje, por volta das 5 horas da manhã um carro bateu na sua traseira. Ele desceu para verificar se havia vítima e a informação que recebemos é que foi esfaqueado".

Segundo o deputado, se tratou apenas de uma infeliz coincidência, e não tem relacionamento com o assassinato de Irani, até porque no momento do acidente de trânsito, o primeiro caso já havia sido resolvido.

Fonte: Rádio Cultura Foz(www.radioculturafoz.com.br)

Sanepar anuncia obras e retoma negociações sobre concessão em Foz

O presidente da Sanepar, Fernando Ghignone, anunciou, nesta quarta-feira (9), em Foz do Iguaçu, o novo plano de investimentos da companhia para o município. Até 2013, estão previstas obras de R$ 90 milhões para melhorar o serviço de distribuição de água tratada e ampliar a coleta e tratamento de esgoto. Foi autorizado o início da substituição e ampliação da rede coletora de esgoto, em 4.225 mil metros, em diversos bairros. Isto vai permitir que vários locais conquistem um serviço de coleta mais eficiente ou tenham acesso ao benefício.

Entre as outras obras previstas estão a ampliação de mais 72 quilômetros de rede coletora de esgoto e a execução de emissários que ligam as estações de tratamento de esgoto ao Rio Paraná, o que contribuirá para eliminar o problema de odor que ainda persiste nas localidades próximas a estas estações.

Ghignone também falou sobre a nova estrutura administrativa da estatal e a intenção de ampliar os investimentos da empresa em novos mercados, como o de resíduos sólidos, bem como da retomada das negociações para a renovação do contrato de concessão no município. “Vamos inaugurar uma era de serviço à população, respeito aos contratos, aos acionistas e aos empregados da empresa”, disse.

CONCESSÃO – Em relação ao contrato de concessão, a retomada das negociações iniciou com a formação de comissões técnicas, uma da prefeitura e outra da Sanepar, para discutir as bases contratuais e os novos serviços que poderão ser prestados pela companhia. Para Ghignone, a intenção da prefeitura de que a Sanepar assuma os serviços de coleta e de disposição final do lixo e drenagem urbana se soma às novas diretrizes da estatal.

O prefeito Paulo Mac Donald Ghisi disse que o município deseja que os novos contratos sejam baseados em redução de custos e avanços tecnológicos e que os ganhos sejam revertidos em investimentos nas áreas prioritárias para a cidade. Ghisi se mostrou confiante com as novas diretrizes da estatal e disse que “em seis anos, esta foi a primeira vez que a diretoria da Sanepar convidou a prefeitura para conversar sobre o município.”

EMPREGADOS – Os anúncios foram realizados no encontro de Ghignone com os empregados da Sanepar que trabalham em Foz do Iguaçu, Santa Terezinha, São Miguel do Iguaçu, Medianeira, Missal, Itaipulândia, Serranópolis do Iguaçu e Santa Helena. O encontro teve por objetivo reforçar junto aos empregados o compromisso da nova diretoria com a reestruturação administrativa, qualificação e valorização do quadro pessoal, além da ampliação dos investimentos e atuação em novos mercados.

Airton Luiz Hilgert, que trabalha em Itaipulândia, aprovou a iniciativa da diretoria de conversar com os empregados. “Nunca tivemos uma aproximação deste modo com a diretoria”, disse. A opinião de Airton foi compartilhada pelo colega de Foz do Iguaçu Elton Benco, que também gostou da transparência e clareza apresentada pela nova diretoria.

O presidente esteve acompanhado pelos diretores João Martinho Cleto Reis Jr. (Investimentos), Paulo Alberto Dedavid (Operações) e Ramon de Medeiros Nogueira (Jurídico). Além do prefeito de Foz, a reunião contou também com a presença do presidente da Câmara de Vereadores, Edílio Dall’Agnol; do secretário municipal de Planejamento, Wadis Benvenutti; e do representante da empreiteira que vai executar as obras de esgoto, João Kammer.

Ao longo desta semana, Ghignone fará reuniões semelhantes em Cascavel, Toledo, Campo Mourão, Umuarama e Paranavaí.

Fisco tornou-se credor de Silvio Santos: ‘R$ 1 bilhão’

Ao vender o controle do PanAmericano para o BTG Pactual por R$ 450 milhões, Silvio Santos tornou-se um sem-banco e imaginou-se livre de um abacaxi. Engano.
A operação de salvamento da casa bancária renderá ao dono do Baú da Felicidade a infelicidade de um espeto fiscal de cerca de R$ 1 bilhão.

Em notícia veiculada nesta quarta (9), os repórteres Leonardo Souza e Mario Cesar Carvalho contam o que sucedeu.

Para evitar que o PanAmericano fosse à breca, o FGC (Fundo Garantidor de Crédito) empresou ao Grupo Silvio Santos R$ 3,8 bilhões.

No instante em que passou o banco nos cobres, Silvio comprometeu-se a repassar os R$ 450 milhões recebidos do Pactual ao FGC, livrando-se da dívida com o fundo.
Significa dizer que Silvio “quitou” um débito de R$ 3,8 bilhões com R$ 450 milhões.

O problema é que a diferença –R$ 3,35 bilhões— constitui, na concepção Receita Federal, um ganho do Grupo Silvio Santos. Algo passível de tributação.

Auditores fiscais ouvidos pelos repórteres disseram que o tal ganho enquadra-se no artigo 392 do regulamento do Imposto de Renda na forma de subvenção.

Vai ao balanço da holding de Silvio Santos na forma de lucro operacional. Coisa sujeita ao pagamento de IR (25%) mais CSLL (9%).

Aplicando-se os dois tributos (34%) sobre os R$ 3,35 bilhões, chega-se à dívida de Silvio Santos com o fisco: R$ 1,14 bilhão.

É mais um ingrediente da operação de salvamento do PanAmericano. Uma transação que desce à crônica bancária brasileira como uma espécie de jogo de esconde-esconde.
Há muito por esclarecer. A começar pela participação da Caixa Econômica Federal no negócio.

No final de 2009, ainda sob Lula, a Caixa empurrou para dentro da casa bancária de Silvio Santos R$ 739 milhões.

Tornou-se dona de 36,5% do acabaxi. Pagou em duas prestações. Uma em dezembro de 2009. Outra em julho de 2010.

Antes do segundo desembolso da Caixa, fiscais do Banco Central desceram à contabilidade do PanAmericano.

Quatro meses depois de a Caixa ter liquidado a segunda parcela, foi às manchetes a notícia de que havia no banco de Silvio Santos um buraco de R$ 2,8 bilhões.
Ou seja: a Caixa tornara-se sócia de um rombo. Servira-se da assessoria do banco Fator, que contratara a firma de auditoria KPMG, que não enxergara a cratera.

Sob intermediação do então presidente do BC, Henrique Meirelles, entrou em cena o Fundo Garantidor de Crédito, que saiu em socorro do PanAmericano.

No final de novembro, num depoimento ao Senado, Meirelles festejou a operação como um grande êxito. Disse que tudo se resolveu sem o envolvimento de verbas da Viúva e sem prejuízos aos correntistas. Meia verdade.

O fundo que emprestou dinheiro a Silvio Santos tem as arcas fornidas por meio de aportes compulsórios dos bancos que operam no sistema financeiro nacional.
O dinheiro é, portanto, privado. Porém, como banqueiro não rasga dinheiro, a conta do fundo é repassada aos correntistas na forma de tarifas.

Mais recentemente, descobriu-se que o rombo do PanAmericano não era de R$ 2,8 bilhões, mas de R$ 4 bilhões.

Sobreveio a venda ao BTG Pactual. A Caixa, feliz proprietária de 36,5% do capital, manteve-se na sociedade.

Estima-se que, para reanimar o PanAmericano, os novos sócios –Pactual e Caixa— terão de injetar dinheiro novo no abacaxi. Coisa de R$ 14 bilhões.

É de perguntar: onde fica aquele lero-lero de Meirelles segundo o qual a Viúva não foi metida na encrenca?

Como se fosse pouco, descobre-se agora que Silvio Santos tornou-se devedor do fisco. Cobrado, pode ser que ele pague. Mas também pode dar o beiço.

Repetindo: há muito ainda por esclarecer. O que falta é gente disposta a cobrar esclarecimentos.

Fonte: no Josias de Souza

Ex-amante do Irani Pereira, empresário assassinado em Corbélia, está entre os cinco acusados detidos

Três mulheres detidas por agentes da Polícia Civil nesta quarta-feira (9), acusadas de envolvimento na morte do empresário Irani Pereira, foram transferidas, à noite, para a 15ª SDP, em Cascavel. Dois homens também estariam detidos, mas a polícia não confirma. A Polícia ainda não se pronunciou oficialmente. Eliane Martini, conhecida como Vide Bula, uma das três detidas, teve um relacionamento amoroso com Irani e seria ela a mandante do crime. A suspeita teria sido levantada quando um cheque no valor de R$ 12 mil, roubado de Irani, foi depositado por Eliane. Os dois homens acusados de serem os executores teriam o apelido de Zé e Zezé e estariam no Paraguai. A caminhonete de Irani, uma Hillux já teria sido vendida no país vizinho.

Durante o depoimento, Eliane teria afirmado que contratou os dois homens para dar um susto em Irani, roubar a caminhonete do empresário e vendê-la no Paraguai. O dinheiro seria dividido pelo grupo. Eliane teria feito isso porque Irani não teria repassado um dinheiro a ela. Uma adolescente, funcionária de um salão de beleza de Nova Aurora, também teria participado da emboscada.

Ainda de acordo com os depoimentos, a adolescente teria sido usada como isca para atrair Irani. Ele teria ido até a casa da garota e quando chegou lá foi rendido[J1] . Outra informação que foi divulgada foi de que a adolescente é que teria ido até a casa de Irani. Em seguida o empresário foi levado, mas Eliane disse ter pedido que o deixassem apenas amarrado no mato. Sem saber que ele havia sido executado, Eliane fez o depósito do cheque.

O Secretário de Estado da Segurança Reinaldo de Almeida César (foto), permanece em Foz do Iguaçu, acompanhando as investigações. Hoje o delegado do COPE, Renato Coelho de Jesus, vai conceder uma entrevista coletiva para falar do avanço das investigações. O corpo do empresário Irani Pereira, assassinado na madrugada da última terça-feira (8) na zona rural de Corbélia, foi sepultado em Santa Terezinha de Itaipu. Irani também era vice-presidente estadual do PSB e suplente de deputado federal.

Fonte: www.radioculturafoz.com.br

Aos 31, PT encara distância de Dilma

Depois de 31 anos de predomínio total do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em qualquer assunto que se referisse ao PT, os militantes do partido começam agora a perceber que vivem uma realidade diferente com a presidente Dilma Rousseff.

Ao contrário de Lula, que tinha uma relação de amizade e de informalidade com os petistas próximos, com Dilma o tratamento é quase protocolar. Ambos são aguardados hoje na festa pelo aniversário dos 31 anos do partido, em Brasília.

De acordo com informação de auxiliares da presidente, ela procura não fazer distinção entre um ministro petista e um de outro partido e procura se ater mais aos objetivos traçados para as pastas do que se inteirar das últimas "fofocas" partidárias.

Na seara política, o primeiro embate de Dilma ocorreu com seu próprio partido, o PT, antes mesmo da posse dela no Planalto e muito antes das suas rusgas com o deputado peemedebista Eduardo Cunha (RJ).

Na ocasião, havia pressão de todas as partes para que Dilma escolhesse um petista para comandar o Ministério do Meio Ambiente. Entre os nomes citados pelas diversas correntes estavam o do paulista José Machado, de Marilene Ramos, do Rio, e de Hamilton Pereira, ex-presidente da Fundação Perseu Abramo. Dilma rejeitou todos os apelos feitos pelos correligionários e confirmou Izabella Teixeira, titular do posto desde março de 2010. Izabella não é filiada ao PT.

Ao contrário de Lula, que fazia festa toda a vez que se encontrava com velhos militantes petistas, Dilma não age assim. Até porque não teve origem no PT, mas no PDT de Leonel Brizola. Lula gostava de falar de pescarias, futebol e do tempo de sindicato. Dilma prefere falar de artes, literatura e música. Gosta um pouco de futebol, mas não a ponto de gastar o tempo nas intermináveis e acaloradas discussões que o assunto costuma gerar.

Para o contato com o mundo além do Palácio do Planalto - pelo menos por enquanto -, Dilma Rousseff nomeou o ministro Antonio Palocci (Casa Civil). Ele é sua referência no PT sobre todos os assuntos, as negociações sobre cargos, as relações com o Congresso. Quando se encontra com políticos, como o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), a formalidade impera.

"Claro que há diferença de perfil e do histórico de cada um. Lula personifica o PT, a Dilma não", diz o presidente do partido, José Eduardo Dutra. Para ele, a relação dos petistas com a presidente não deve mudar muito. "Na Presidência, o peso deles é igual", diz. "A diferença está no estilo, na personalidade".

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que era do PT e foi ministro da Educação no primeiro governo de Lula, acha que Dilma não se deixará levar por amizades e sim por resultados. "Lula prestigiava os que estavam próximos, que o elogiavam a todo instante. Acredito que isso será diferente com Dilma".

Ele avalia que Dilma saberá fazer a diferença entre os "bajuladores" e os "alertadores". O senador diz ter sido um "alertador" de Lula e foi isso que levou à sua demissão. "Na primeira semana eu disse que não era preciso fazer o Fome Zero; bastava aumentar a Bolsa Escola. Meu erro foi ter dito isso na televisão, porque o Fome Zero era a grande aposta de Lula e o Bolsa Escola era um programa que lembrava a gestão de Fernando Henrique Cardoso. Fiquei marcado".

Para piorar a situação, segundo Cristovam, um dia Lula perguntou a ele se a política de cotas nas escolas resolveria o problema da educação.

"O ideal é termos uma boa escola, respondi". Segundo Cristovam, Lula então lhe indagou: "E quanto tempo é necessário para se fazer essa boa escola?". Cristovam respondeu: "Uns vinte anos, presidente, se cumprirmos o dever de casa". Lula não gostou do que ouviu.

"Acho que se fosse a Dilma, ela me diria: ‘Você é o ministro. Dê um jeito de fazer o dever de casa ou então não tem motivo para estar aqui’".

Fonte: AE

HOJE O MAZZA FAZ OITENTA ANOS. PARABÉNS!!!!


Lula deixou para Dilma herança maldita

Crescem os indícios que Lula deixou para Dilma a tal herança maldita que dizia mentindo ter recebido de FHC.

Sinais de descontrole e bolhas na economia abundam. A bolha imobiliária é flagrante, mas não é a única.

Janeiro registrou uma inflação de 0,86%. Assustadora quando se considera que a meta oficial é de 4,5%, ao ano.

Cada país tem o Luiz XV que merece. O nosso é o Luíz Inácio.

Fonte: horaHNews/Eduardo Schneider

Embora elogie a lealdade do Luciano Ducci, Rossoni defende candidatura de Fruet

O presidente do PSDB paranaense, deputado Valdir Rossoni, está defendendo a candidatura do ex-deputado Gustavo Fruet à prefeitura de Curitiba. Ele reconhece a “lealdade” do prefeito Luciano Ducci, do PSB, ao grupo político liderado pelo governador Beto Richa, mas pondera que, o partido não pode “desprezar” uma liderança como Fruet.

Rossoni pode até estar entrando em rota de colisão com o grupo palaciano do partido que, sabe-se, defende apoio à reeleição de Ducci, mas defende que o governador Beto Richa aja como “magistrado” nas eleições do ano que vem.

Como a eleição é em dois turnos, qualquer aliança pode se dar no segundo turno, afirmou.

Rossoni não acredita que Richa, que é “ponderado” irá tirar a liberdade de decisão de Fruet em ser candidato.

-- É um expoente do partido e deu uma grande contribuição na campanha eleitoral do ano passado, disse Rossoni, que lembrou que, atendendo a apelos do partido, aceitou que uma das vagas ao Senado fosse reservada ao então senador Osmar Dias. Fruet – lembrou Rossoni – só foi candidato ao Senado quando Osmar lançou sua candidatura ao governo.

-- Ele é um grande parceiro e tem que ser respeitado. Se quer ser candidato a prefeito temos que dar a ele a oportunidade de disputar, disse o dirigente tucano.

Deixe que o povo decida
Rossoni destaca os méritos do prefeito Luciano Ducci. Diz que é um “fiel” companheiro do PSDB e não pode ser desprezado.

Mas, segundo ele, não cabe àqueles que estão em “gabinetes” decidir quem deve ser candidato.

-- Quem decide quem será o próximo prefeito é o povo. Vamos deixar o povo decidir, propôs.

Fonte: horaHNews/Roseli Abrão

FORA DO AR: ACABOU O $INAL PARA A MERCOSUL E A GW?

A GW cobra hoje cerca de R$ 1 milhão pela programação da TV Sinal. A TV Mercosul recebe R$ 200 mil pela geração. Rossoni vai reduzir custos.

A TV Sinal será produzida pela própria Assembleia e gerada pela Educativa, ao custo de R$ 90 mil mensais. Produção estimada em R$ 200 mil.


Rossoni calcula economizar R$ 800 mil mensais com a TV Sinal, com o fim do contrato com a GW (R$ 1 milhão) e o Canal 21 (R$ 200 mil).

Fonte: Twitter de Cicero Cattani

CONCORRÊNCIA: Na Casa do Povo, a invasão dos escorpiões

A Câmara dos Deputados está infestada, o veneno se espalha e ferroadas foram registradas. Escorpiões invadiram as dependências da Casa.

Corredores, frestas e gavetas transformaram-se em palco de uma desagradável surpresa para visitantes, políticos e funcionários. Nos últimos meses, os bichos escaparam dos dutos e galerias em busca de comida. O problema maior está concentrado no subsolo do Anexo III, onde escorpiões chegaram até a cair do teto para se abrigar no teclado de computadores.

Uma inusitada coleção no departamento médico da Câmara dá mostra do problema. As etiquetas dos pequenos frascos indicam: 1.º de fevereiro, banheiro feminino; 17 de janeiro, teclado de computador; 26 de janeiro, arquivo médico. "Escorpiões apareciam vez ou outra. Mas agora o problema está se tornando mais frequente", afirmou Marco Antonio Henrique, técnico de gesso. Ao todo, a coleção reunida nos últimos anos soma 21 frascos.

Há duas semanas, ele capturou um escorpião. "O bicho é ruim até para morrer. Ficou um tempão no álcool ainda vivo", observou. "Não colecionamos todos. Muitas vezes, as pessoas matam e jogam no lixo."

Parte dos profissionais até mudou sua rotina: precavidos, muitos chacoalham casacos antes de vesti-los ou checam bolsos e gavetas antes de pôr a mão.

O cuidado não é exagerado. A funcionária da limpeza Marilena Cecil, de 49 anos, diz ter sido picada em dezembro, no Anexo II. "Tirei o uniforme e, quando fui pegar o sapato para ir embora, fui picada", contou.

A assessoria de imprensa da Câmara atribuiu a maior frequência de escorpiões à dedetização ocorrida antes da posse dos deputados. Com a falta de alimentos, principalmente baratas, os escorpiões saem da toca em busca de outras presas.

Fonte: AE

Brasil produzirá genérico contra aids e hepatite

Um laboratório público brasileiro começará a produzir a partir da semana que vem uma versão genérica do medicamento Tenofovir, usado para tratamento contra aids e hepatite, cuja patente foi negada há dois anos ao laboratório multinacional Gilead, informam nesta quarta-feira fontes oficiais.

O laboratório Fundação Ezequiel Dias, controlado pelo Governo de Minas Gerais, recebeu nesta semana a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para comercializar seu genérico do Tenofovir, indica um comunicado do Ministério da Saúde.

A autorização permitirá que o laboratório comece a produzir a partir da próxima semana 36 milhões de comprimidos anuais deste medicamento, que atualmente é usado por 64 mil pacientes com aids e 1,5 mil com hepatite. Um primeiro lote com 9 milhões de comprimidos estará disponível no mês que vem, informou o Ministério da Saúde em sua nota. A produção do novo genérico permitirá que o Brasil fabrique 10 dos 20 remédios que distribui gratuitamente entre soropositivos, "o que fortalece a autonomia do País na produção de fármacos", indica o comunicado.

O diretor do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis do Ministério, Dirceu Greco, afirmou no comunicado que, além de poder oferecer o medicamento aos pacientes com aids e hepatite que precisam, poderemos garantir a oferta a longo prazo e reduzir a dependência externa. Segundo dados oficiais, o Estado brasileiro gastou no ano passado R$ 577,6 milhões com a importação de remédios contra a aids e outros R$ 224,9 milhões com a compra de fármacos produzidos no País.

Em setembro de 2008 o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) negou à multinacional Gilead a solicitação de patente sobre o Tenofovir porque o medicamento, segundo um processo técnico, não contava com componentes inovadores que justificassem o direito ao monopólio. Poucos meses antes, o Governo tinha declarado o remédio como de interesse público -com o que, na prática, desconhecia a patente - para facilitar negociações com o laboratório para reduzir o preço do fármaco.

Até 2006, o Brasil adquiria o comprimido de Tenofovir por US$ 7,68, mas uma negociação com o Gilead permitiu reduzir esse preço para US$ 3,80 e gerar uma economia de aproximadamente US$ 31,4 milhões anuais. Após a rejeição da licença, o medicamento foi adquirido do próprio Gilead, mas ao valor de US$ 2,40 por comprimido, praticamente o mesmo preço que custará o produzido no País, sem contar frete e outros custos.

Crescimento. A produção nacional do fármaco gerará uma economia anual de aproximadamente R$ 80 milhões, segundo os cálculos do Ministério. O Brasil, cujos programas de combate à aids são considerados modelo pela ONU, negocia permanentemente o rebaixamento com os laboratórios multinacionais em um conjunto de antirretrovirais que distribui gratuitamente a cerca de 200 mil pacientes.

O Festival de Curitiba vai reunir 3 mil artistas

O Festival de Curitiba, evento iniciado há 20 anos com a proposta de levar teatro, lazer e cultura à população, pretende, com a edição deste ano, "reconhecer no teatro brasileiro atual uma sintonia com o país vibrante, intenso, que se transforma e se agita sem parar, como se realizasse a sua vocação".

Previsto para o período de 29 de março a 10 de abril, o festival pretende reunir em Curitiba quase 3 mil artistas em 31 peças da mostra principal e 373 no Fringe. "Queremos ser o eixo de todos os que orbitam nesse universo do teatro", observou o diretor do festival, Leandro Knopfholz. Estarão representados 19 Estados e o Distrito Federal. Do exterior, virá o diretor argentino Cláudio Tolcachir, com Tercer Cuerpo.

Segundo Knopfholz, o festival cresceu mais do que os criadores imaginaram em 1992. Desde então foram 2,8 mil espetáculos, com cerca de 1,6 milhão de espectadores.

"Há uma renovação da linguagem cênica", explica a curadora Lúcia Camargo. Nesta edição, quatro linhas foram privilegiadas na escolha dos textos: movimento forte de teatro de grupo, influência de textos nacionais, onda de musicais e confusão de gêneros. Assim, foram selecionadas 11 companhias na mostra principal. Entre elas, grupos de destaque como o Galpão, que aventura-se em uma montagem de Tio Vânia, a Armazém Cia. de Teatro, que apresenta Antes da Coisa Toda Começar, e a Sutil Companhia que promete mostrar seu novo espetáculo, Trilhas Sonoras de Amores Perdidos.

A abertura ficará a cargo do grupo de Natal (RN) Clowns de Shakespeare. Dirigidos por Gabriel Villela, eles trazem Sua Incelença, Ricardo III, uma das estreias nacionais dessa edição. As apresentações serão nas ruas. Segundo Villela, o grupo tem tradição de cantoria e de trânsito pelo Nordeste. "Fomos a uma região do sertão, Acari, para prospectar a identidade cultural do homem e do sertão", disse. A peça reúne cantoria de funerais nordestinos com rock and roll e cantigas de roda. "É um espetáculo que só faz sentido na rua", acentuou o diretor.

O teatro continua sendo o grande chamariz para o festival realizado na capital paranaense, inicialmente intitulado Festival de Teatro de Curitiba, mas hoje ampliado com dança, circo, stand up, música, cinema e gastronomia, além de inovações tecnológicas. "O público está mais participante, exigente e questionador", ressaltou Knopfholz. "As peças passaram a usar cada vez mais recursos tecnológicos. Acompanhar o avanço dos encenadores tem sido um grande desafio técnico do festival."

Fonte: AE

FED: DESEMPREGO NOS EUA VAI PERMANECER ALTO POR VÁRIOS ANOS

Em depoimento à Comissão de Orçamento da Câmara dos Representantes (deputados federais), Bernanke disse que até que haja um período sustentado com forte geração de empregos, não se pode considerar que a recuperação econômica americana esteja consolidada. "Declínios notáveis na taxa de desemprego em dezembro e janeiro, ao lado de uma melhora em indicadores de abertura de vagas e planos de contratação, fornecem base para otimismo no campo do emprego", disse Bernanke.

"Apesar disso, com a previsão de crescimento moderado por algum tempo e com os empregadores ainda relutantes em abrir novas vagas, deve levar vários anos até que a taxa de desemprego volte a um nível mais normal", afirmou.

Segundo Bernanke, caso o ritmo de crescimento da economia americana se mantenha no patamar atual, deve levar em torno de dez anos até que se volte a uma taxa de desemprego de entre 5% e 6%. No último trimestre de 2010 a economia americana registrou crescimento de 0,78% (o equivalente a uma taxa anualizada de 3,2%), resultado considerado insuficiente para reduzir de maneira significativa a taxa de desemprego.

O desemprego é um dos principais problemas enfrentados pelo governo do presidente Barack Obama. Desde o início da recessão nos Estados Unidos, em dezembro de 2007, cerca de 8 milhões de empregos foram perdidos.

Deficit
Em seu primeiro depoimento diante de uma Câmara dos Representantes agora controlada pelo Partido Republicano, o presidente do FED disse que o deficit no orçamento americano é "insustentável" e que os desafios de longo prazo para reduzir esse rombo são "assustadores".

No mês passado, o Departamento de Orçamento do Congresso divulgou um relatório em que estima que o deficit no orçamento dos Estados Unidos vai chegar ao valor recorde de US$ 1,48 trilhão (cerca de R$ 2,45 trilhões) neste ano.

O valor é o mais alto em dólares desde o fim da Segunda Guerra Mundial e representa 9,8% do PIB (Produto Interno Bruto) americano. Segundo Bernanke, os fatores fundamentais a contribuir para o aumento do deficit não foram os gastos adicionais do governo durante a recessão, e sim o envelhecimento da população e o rápido aumento nos custos de saúde.

O presidente do FED projetou uma queda no deficit para 5% do PIB em 2015, seguida de um aumento para 6,5% no fim da década. Bernanke disse que é necessário um programa de longo prazo para reduzir o deficit, e que qualquer corte dramático de gastos neste momento poderia colocar em risco a recuperação econômica.

O FED pretende injetar US$ 600 bilhões (cerca de R$ 996 bilhões) na economia americana até junho, por meio de um programa de relaxamento quantitativo (medida que envolve a compra de títulos do Tesouro de longo prazo).

Este é o segundo programa desse tipo implementado pelo FED, e Bernanke disse aos congressistas que a medida tem sido bem-sucedida e já salvou 3 milhões de empregos. De acordo com o presidente do FED, caso a recuperação econômica esteja em uma trajetória sustentável em junho, não será necessário um novo programa do tipo.

Fonte: Terra

Chanceler egípcio diz que Exército pode intervir no conflito

O ministro de Assuntos Exteriores egípcio, Ahmed Aboul Gheit, advertiu que o Exército poderá intervir se o caos se instalar no país, em entrevista transmitida nesta quarta-feira pelo canal por satélite "Al Arabiya".

Aboul Gheit ressaltou que é preciso preservar a Constituição até que esta se modifique para proteger o Egito "de alguns aventureiros ou personalidades" que possam dizer que supervisionarão a fase do processo interino.

"Se isso ocorrer, a Constituição não funcionará e, por consequencia, as Forças Armadas se verão obrigadas a defender a Constituição e a segurança nacional do Egito em cumprimento de seu juramento e nos veremos em uma situação muito perigosa", ressaltou.

Nesta quarta-feira, o comitê para a reforma constitucional e legislativa designado pelo presidente egípcio, Hosni Mubarak, decidiu emendar seis artigos da Carta Magna, entre eles os referentes à limitação de mandatos e aos requisitos para ser candidato presidencial.

A comissão - formada por magistrados, juristas, constitucionalistas e professores universitários - foi criada na terça-feira por um decreto presidencial em resposta ao estipulado entre os participantes do diálogo nacional iniciado no domingo entre o vice-presidente Omar Suleiman e alguns grupos da oposição.

Por outro lado, o chanceler afirmou que há várias razões que levaram às revoltas populares no país contra o regime de Mubarak que tiveram início no último dia 25.

"Uma das causas são os resultados das últimas eleições parlamentares. Toda a sociedade as viu e todos devem ser honestos consigo mesmos", disse Aboul Gheit sobre o último pleito, que transcorreu em meio a denúncias de fraude por parte de organizações humanitárias e da oposição.

O chefe da diplomacia egípcia destacou que outro dos motivos "é a avançada idade do presidente, o desconhecimento de seu sucessor e, portanto, os rumores sobre a herança do poder".

Acrescentou que entre essas razões também está "a animosidade contra a Polícia egípcia" e "a constante difusão em editoriais e colunas na imprensa mundial sobre o laço entre o Governo e os empresários".

Fonte: EFE

A TESOURA DE DILMA: Paraná está ameaçado de perder investimentos de R$ 336 milhões

O corte de R$ 50 bilhões no orçamento da União deve ser sustentado em grande parte pelo bloqueio da execução de investimentos previstos em emendas parlamentares ao orçamento deste ano. Embora o governo federal tenha deixado o detalhamento da redução de gastos para a próxima semana, a expectativa é de que sejam atingidos R$ 18 bilhões dos R$ 21 bilhões estipulados inicialmente para obras indicadas pelos congressistas – o que dá 87% do valor previsto. O enxugamento deve atingir em especial as emendas coletivas, avaliadas em R$ 13 bilhões. Só os 30 deputados federais e três senadores do Paraná, por exemplo, conseguiram aprovar investimentos de R$ 336 milhões na lei orçamentária deste ano – dinheiro das emendas coletivas que agora corre o risco de não vir mais para o estado.

As emendas da bancada paranaense preveem, por exemplo, R$ 54,5 milhões em recursos para universidades federais e estaduais e outros R$ 18 milhões para hospitais filantrópicos e para a reestruturação da rede de atenção especializada de saúde. A obra mais cara sujeita a cortes é a construção de um trecho da Linha Verde, em Curitiba, com recursos aprovados no Congresso de R$ 35 milhões.

Em 2009, o Paraná já havia sido o estado menos contemplado pelo governo em emendas coletivas entre todos os das regiões Sul e Su­­deste – de R$ 91,2 milhões au­­to­­ri­­zados, apenas R$ 23,2 foram em­­penhados (reservados no orçamento).

Em 2010, o volume de empenho passou para R$ 76,9 milhões, mas apenas 9 dos 20 empreendimentos apresentados pelos paranaenses receberam recursos. “Esperamos que, mesmo com tantos cortes, o governo pelo menos poupe os investimentos que sugerimos em saúde e educação”, diz o deputado federal Dilceu Sperafico (PP).

Emendas individuais

Além das sugestões coletivas, cada parlamentar do Congresso Nacional teve direito de apresentar R$ 13 m ilhões em emendas individuais ao orçamento de 2011, o que totaliza R$ 7,7 bilhões – R$ 429 milhões só para os paranaenses. Tradicional­­mente, elas são menos visadas nos cortes do que as emendas coletivas.

“É um absurdo porque as emendas de bancada são para obras estruturantes e, ao contrário das individuais, não entram na barganha entre Executivo e Legislativo”, diz o deputado Alfredo Kaefer (PSDB). Segundo ele, o mais correto seria o governo “jogar limpo” com os congressistas. “É melhor falar que vai cortar todas as emendas e ponto final. O que fica ruim é gerar uma expectativa no cidadão de que esse recurso vai chegar e depois não chega. Fica parecendo que o deputado mentiu.”

O líder do PPS na Câmara, o paranaense Rubens Bueno, condenou o fato de o governo não mexer nos 22 mil cargos de confiança, mas suspender a nomeação de cerca de 40 mil aprovados em concursos públicos para a administração federal: “Mais uma vez, o governo do PT adota a seguinte prática – para a companheirada tudo, para o servidor público, para a carreira de Estado, nada”.

Fonte: GP

 
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