quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O grande escultor Espedito Rocha

Espedito Rocha começou a fazer esculturas na infância. O caçula de nove irmãos, acompanhava os pais Caetano e dona Maria Rosa na lavoura, e foi lá, na macaxeira, que as primeiras formas foram esculpidas. Ele não queria ser lavrador, então saiu à procura de outra profissão. Com 12 anos, Espedito já era sapateiro. Nesta época descobriu sua afinidade pela madeira consertando santos quebrados na sapataria do santeiro Mané Imaginaro. A técnica Espedito foi construindo de forma autodidata e sua alfabetização foi no mundo.











Espedito Rocha: PRESENTE!!!

AEN

Morre o dirigente comunista e artista plástico Espedito Rocha

Faleceu na manhã desta quinta-feira (18) o dirigente comunista e artista plástico Espedito Rocha. Ele estava internado há seis dias no Centro Médico Nossa Saúde, em tratamento de um câncer no pulmão, diagnosticado em meados de 2009. Espedito Oliveira da Rocha nasceu em 1º de janeiro de 1921, em Santa Clara, então distrito do município de Buíque, hoje Tupanatinga, em Pernambuco.

Espedito iniciou sua militância no Partido Comunista Brasileiro (PCB) em 1938, ainda em Pernambuco, e chegou ao Paraná no início dos anos 50, onde trabalho na colonização do Norte do Estado. Posteriormente mudou-se para Curitiba para trabalhar na construção do Centro Cívico e iniciar a atividade sindical, onde teve forte atuação política.

Foi presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas de Curitiba e também foi eleito primeiro suplente de vereador em Curitiba pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), já que naquela época o PCB era clandestino.

Com o golpe militar de 1964, Espedito teve seus direitos políticos cassados. Só não foi preso porque conseguiu fugir e passou a utilizar uma nova identidade. Permaneceu na clandestinidade e militou como dirigente nacional do PCB, na condição de membro do Comitê Central, durante todo o regime militar.

Usando o nome de Tibúrcio Melo, foi preso no Mato Grosso, onde administrava uma fazenda do PCB, que era utilizada para fuga de resistentes da ditadura e também para obtenção de recursos para o partido. Espedito foi levado para o Doi-Codi em São Paulo, onde permaneceu preso e foi duramente torturado. Foi levado de volta pela polícia política para o Mato Grosso pesando 38 quilos. Com a ajuda de amigos, foi internado e recuperou-se, fugindo em seguida para São Paulo, onde retomou à militância com o nome de Tadeu Melo, que utilizou até ser anistiado em 1979.

Retornou para Curitiba onde re-fundou o PCB, permanecendo seu presidente até meados dos anos 90. No início dos anos 80 comandou o apoio do PCB à candidatura de José Richa ao governo do Estado pelo PMDB. Quando o PCB mudou de nome para PPS, Espedito Rocha e outros comunistas conhecidos, como Oscar Niemayer e Ivan Pinheiro, fundaram novamente o PCB, ao qual ficou filiado até sua morte.

Carreira artística

Na sua fuga para São Paulo, em 1976, Espedito utilizou as horas de esconderijo para retomar o talento antigo de esculpir na madeira. A partir daí, junto à militância política, Espedito iniciou a carreira de artista plástico, que desempenhou até 15 dias atrás, quando a doença ainda não havia se agravado. Realizou exposições, coletivas e individuais, em diversos locais do Brasil e tem peças no acervo permanente de vários museus do país.

Sobre o artista, Pietro Maria Bardi, já em 1980, descreveu: "Espedito Oliveira da Rocha é um desses homens que desafiam as injunções próprias de quem é ligado ao mundo do trabalho. Na cartilha mais difícil, aprendeu a vida por ela própria. Transformou em poema de aroeira, peroba e cedro tudo o que viu e viveu".

Espedito deixa os filhos Rosa Maria da Rocha, Caetano Oliveira da Rocha, Carlos Rogério da Rocha, Airam de Oliveira da Rocha, Luiz Carlos da Rocha, Gabriela Rocha, Mariana Rocha e Manoel Caetano Ferreira Filho, além de netos e bisnetos. Seu corpo será velado na Assembleia Legislativa do Paraná, a partir das 14 horas, e cremado amanhã às 9 horas.

Traiano: "Somos favoráveis à criação de uma Defensoria Pública que atenda aos interesses de todos"


Somos favoráveis à criação de uma Defensoria Pública que atenda aos interesses de todos, diz Traiano. O líder do PSDB na Assembleia, deputado Ademar Traiano, justificou o pedido de vistas, nesta terça-feira (16), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), ao projeto do Executivo que cria a Defensoria Pública do Paraná. “Estamos diante de uma mensagem que causa um impacto de alta soma para os caixas do governo, além de não cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Se aprovada, do modo que está, poderá ser contestada na Justiça”, alegou.

Segundo o artigo 21 da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), “é nulo o ato de que resulte aumento de despesa com pessoal expedido nos 180 dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder.”

Traiano ressaltou que o governador eleito, Beto Richa, é favorável à criação da Defensoria.“O governador Beto Richa pretende moldar o projeto dentro do espírito do novo governo. Um projeto de vanguarda que possa atender aos interesses do Paraná como um todo e não criar um projeto que priorize a vaidade”.

O deputado cogitou a possibilidade promover uma audiência pública com o objetivo de buscar entendimento entre todos os interessados e assim criar um projeto viável para atender àqueles que necessitam de atendimento jurídico gratuito.

“Temos que ouvir o Ministério Público, a Ordem dos Advogados, os procuradores do Estado, além da sociedade paranaense para que possamos sintetizar o sentimento dos que estão envolvidos nesse processo. Temos que aprovar uma lei com espírito democrático. Não é no afogadilho que vamos analisar uma mensagem desta importância”.

Os deputados da Oposição também questionaram a falta de recursos no orçamento do ano que vem para arcar com as despesas da Defensoria. Traiano alertou que não consta do projeto a declaração da Secretaria da Fazenda de que há adequação orçamentária e financeira com a Lei Orçamentária anual, conforme determina a LRF.

O projeto determina um percentual de 0,27% do orçamento, o que corresponde a R$ 28 milhões, para suprir as despesas da Defensoria. “Somente o gasto com pessoal, considerando os 407 cargos previstos, será superior a R$ 42 milhões, sem considerar os encargos”, alertou. A mensagem prevê a criação de 300 cargos para defensores públicos, 80 para o setor administrativo e outros 27 cargos em comissão.

O líder da Oposição, deputado Elio Rusch (DEM), considera preocupante a criação dos cargos, na totalidade, logo na implantação do projeto.

“Alguns deputados falaram que de imediato não serão contratados os 300 defensores, mas a mensagem não determina isso. Não é possível votar uma mensagem sem a garantia de que o Governo terá recursos para cobrir todas as despesas, disse Rusch.

A mensagem será votada na reunião da CCJ da próxima terça-feira.

Meio Ambiente: Ministério Público propõe ação contra universidade Tuiuti

GAZETA DO POVO

A Promotoria de Proteção ao Meio Ambiente alega que o estacionamento da instituição de ensino foi construído em uma área de preservação ambiental

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) entrou com uma ação civil pública, na semana passada, contra a Universidade Tuiuti do Paraná (UTP). A Promotoria de Proteção ao Meio Ambiente alega que o estacionamento da instituição de ensino foi construído em uma área de preservação permanente.

O estacionamento, no campus do bairro Mossunguê, em Curitiba, estaria muito próximo ao Rio Barigui, segundo o MP-PR. Ainda de acordo com a promotoria, a construção teria sido realizada sem o licenciamento da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA).

O advogado da UTP,Vitório Sorotiuk, disse que a instituição não havia sido notificada oficialmente da ação. Ele explica que a universidade tem habite-se da prefeitura desde 1978 e nesta época a área de proteção era de cinco metros a partir da margem do rio. Em 1989, o limite foi entendido para 30 metros. “Já existe um processo para regularização desta área em tramite”, disse.

Na ação, o MP-PR pede que a Justiça conceda uma liminar proibindo que a universidade faça qualquer construção no local e, ainda, e as que já foram feitas sejam demolidas. A reportagem da Gazeta do Povo tentou ouvir, na tarde desta quarta-feira (17), o promotor Sérgio Luiz Cordoni, da Promotoria de Proteção ao Meio Ambiente, mas foi informada pela assessoria de imprensa do MP-PR que ele já havia saído.

9 mil inquéritos sem solução no PR


GABRIEL AZEVEDO/AE

No dia em que o governo do estado engavetou o projeto de modernização da Polícia Civil, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) divulgou uma estatística alarmante. O Paraná é o estado com o maior número de inquéritos de homicídios sem conclusão. São 9.281, quase um sexto do total (63.106). Os dados são relativos a inquéritos instaurados antes de 31 de dezembro de 2007 em 20 estados brasileiros.

Os números paranaenses misturam os assassinatos (7.288) com as tentativas de homicídio (1.993). Segundo o promotor Marcelo Balzer Correia, gestor da Estra tégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp) no Paraná, a maioria dos inquéritos não foi concluída por falta de autoria. “As pessoas conhecem o autor do crime, mas ninguém quer falar. A polícia tem um corpo, alguns indícios, mas não tem a autoria. Aí é comum a polícia encerrar a investigação. Nós do Ministério Público não aceitamos o encerramento”, diz.

De acordo com o promotor, no Rio de Janeiro, quando a polícia desconhece o autor, por exemplo, o arquivamento do inquérito é imediato. “O crime de homicídio prescreve em 20 anos. É muito tempo para arquivarmos um inquérito rapidamente. O fato de a polícia não encontrar o autor não significa que o caso esteja encerrado para o Ministério Público. É preciso esgotar todas as possibilidades de investigação antes de arquivar”, explica.

Impunidade e ineficiência na investigação

Segundo o sociólogo Júlio Jacobo Waiselfisz, autor do estudo Mapa da Violência dos Municípios, a impunidade gerada pela falta de prisões dos autores de homicídios contribui diretamente para a repetição do crime. “Na medida em que a polícia não prende os autores, em que o crime continua compensando, eles continuarão acontecendo”, diz.

Na opinião do promotor Marcelo Balzer Correia, com exceção do Distrito Federal, o resto do país se destaca pela ineficiência da Polícia Científica. “Se déssemos mais investimentos materiais e humano para a Polícia Cientifica, com certeza, muitos dos crimes seriam melhor investigados.” Para ele, a população precisa ajudar com denúncias. “Identificar a autoria do crime não depende só da polícia, mas da participação da sociedade, que muitas vezes sabe quem é o autor, mas tem medo de contar”, afirma. (GA)

Um dos objetivos do levantamento do CNMP é traçar um diagnóstico sobre a investigação de homicídios, revelar gargalos e dificuldades e subsidiar a elaboração de políticas estaduais e nacionais de prevenção de crimes de homicídio. De acordo com informações do CNMP, o próximo passo é a mobilização de promotores e policiais para o cumprimento da meta de conclusão dos procedimentos até julho do ano que vem.

No Paraná, o MP desenvolve um projeto que busca a solução de todos os inquéritos em andamento. A proposta é criar um Comitê Gestor de Inquéritos Policiais, formado por representantes do MP, Secretaria de Estado da Segurança Pública, Instituto Médico-Legal, Instituto de Criminalística, Judiciário e polícias Civil e Militar. A ideia é que todos os envolvidos nos processos de apuração e julgamento desses crimes trabalhem juntos para verificar as razões de eventuais demoras no trâmite dos inquéritos e buscar soluções para o problema.

Impunidade

Na opinião do ex-secretário da Segurança Pública de Minas Gerais, o coordenador do Centro de Estudos de Segurança Pública da PUC Minas Luiz Flavio Sapori, o resultado do levantamento revela o tamanho da impunidade no país. “Os números mostram o quanto a polícia investigativa, a Polícia Civil, não consegue manter um patamar de eficiência adequado à necessidade da sociedade brasileira. Existe carência de material humano, de polícia técnica e de produtividade”, afirma.

Para o sociólogo Claudio Beato, coordenador do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública da Uni versidade Federal de Minas Gerais, o modelo de polícia está equivocado. “Em outros países nem existe inquérito policial. O inquérito é conduzido pelo Ministério Público. Mas acho que para isso acontecer no Brasil, precisaríamos de outro modelo de policiamento. Sem divisão, um modelo de polícia unificado”, explica.

O ex-secretário da Segurança Pública do Paraná, Luiz Fernando Delazari, diz que não pode afirmar se a estatística do Paraná está correta, mas fala que o crime de homicídio é o grande desafio da Polícia Civil, do Ministério Público e do Poder Judiciário. “A polícia faz a diferença, mas isso não significa que ela vai solucionar o crime. No mundo inteiro é assim. Nós temos países extremamente avançados, com muita tecnologia, onde os homicídios não são solucionados”, afirma.

Dois policiais federais são mortos por traficantes em rio do Amazonas

Liege Albuquerque.AE

MANAUS - Dois policiais federais foram mortos durante confronto em barcos com supostos traficantes na madrugada desta quarta-feira, 17, no rio Solimões, próximo ao município de Anamã, a 186 quilômetros de Manaus.

O translado do corpo do policial Leonardo Matzunaga Yamaguti será feito no início da noite de hoje para Brasília. O outro policial morto, Mauro Lobo, será velado em Manaus. Um terceiro policial, Charles Nascimento, foi ferido na perna e está sendo atendido em um hospital na capital, mas não corre risco de morte.

De acordo com o superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Sérgio Fontes, sete policiais em dois barcos perseguiam um barco onde, segundo uma denúncia anônima, havia cerca de 500 quilos de cocaína. A troca de tiros teria começado quando os supostos traficantes tentavam atracar o barco. Não há informações sobre o número de traficantes ou se os policiais chegaram a matar ou ferir algum deles.

Quando os policiais perceberam a gravidade dos ferimentos dos colegas, abandonaram a perseguição para buscar ajuda. "Os traficantes estavam com fuzis, mas as buscas (pelos traficantes) já foi retomada na região", afirmou Fontes.

Segundo a PF, os policiais foram mortos com tiros de fuzil calibre 7.62, os mesmos utilizados pelas Forças Armadas brasileiras. Ainda segundo a PF, foi possível identificar ainda um fuzil russo AK-47 e um modelo israelense Galil. Os policiais utilizavam fuzis HK G36 de calibre 5.56.

Veja a relação dos 52 parlamentares premiados pelo site Congresso em Foco

Edson Sardinha

A noite da próxima segunda-feira (22) será especial para 52 parlamentares federais destacados este ano como os melhores de 2010. Mas também terá um sabor especial para um seleto grupo de deputados e senadores que o Congresso em Foco homenageará como os melhores de toda a legislatura. Uma honraria para poucos. Mais precisamente, para 21 deputados federais e 13 senadores distinguidos com o Prêmio Congresso em Foco pelo menos três vezes na atual legislatura, seja na categoria principal, seja em alguma das categorias especiais.

Conforme o regulamento do prêmio, os parlamentares são indicados pelos jornalistas que cobrem as atividades da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, em processo acompanhado pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal, parceiro do projeto desde o seu início. Cabe depois aos internautas definir a classificação final dos congressistas selecionados e os vencedores de categoriais especiais (destaques em áreas como educação, saúde, combate à corrupção etc.).

Esse grupo de 34 parlamentares corresponde a 5% de todo o Congresso. Entre eles, apenas dois (os petistas Aloizio Mercadante, senador por São Paulo, e Antônio Carlos Biscaia, deputado pelo Rio de Janeiro) não estão entre os finalistas em 2010. Os demais vão acumular a premiação de melhores da legislatura com a de melhores do ano. O objetivo de homenagear os que mais se destacaram ao longo do mandato é valorizar quem manteve uma reconhecida sequência de boas atuações, cumprindo com correção a tarefa para a qual foi eleito.

Serão premiados este ano 52 senadores e deputados. Os três mais votados, na Câmara e no Senado, receberão troféus. Do quarto ao décimo, também em cada Casa, receberão placas. Também serão entregues placas aos vencedores das categorias especiais. E todos os parlamentares pré-selecionados serão distinguidos com diplomas.

Haverá ainda uma menção especial aos parlamentares que mais se destacaram na legislatura.

Abaixo, a relação dos senadores e deputados, pela ordem de votação obtida entre os internautas:

SENADORES
Cristovam Buarque (PDT-DF)
Marina Silva (PV-AC)
Eduardo Suplicy (PT-SP)
Paulo Paim (PT-RS)
Alvaro Dias (PSDB-PR)
Pedro Simon (PMDB-RS)
Arthur Virgílio (PSDB-AM)
Demóstenes Torres (DEM-GO)
Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE)
Renato Casagrande (PSB-ES)

DEPUTADOS
Chico Alencar (Psol-RJ)
Gustavo Fruet (PSDB-PR)
Luciana Genro (Psol-RS)
Ivan Valente (Psol-SP)
Manuela d'Ávila (PCdoB-RS)
Fernando Gabeira (PV-RJ)
Luiza Erundina (PSB-SP)
Flávio Dino (PCdoB-MA)
Rita Camata (PSDB-ES)
Indio da Costa (DEM-RJ)
José Eduardo Cardozo (PT-SP)
Aldo Rebelo (PCdoB-SP)
Domingos Dutra (PT-MA)
José Carlos Aleluia (DEM-BA)
Luiz Couto (PT-PB)
Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA)
José Genoino (PT-SP)
Raul Jungmann (PPS-PE)
Ronaldo Caiado (DEM-GO)
Beto Albuquerque (PSB-RS)
Miro Teixeira (PDT-RJ)
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)
Rodrigo Rollemberg (PSB-DF)
Pedro Wilson (PT-GO)
Maurício Rands (PT-PE)
Arnaldo Madeira (PSDB-SP)
Michel Temer (PMDB-SP)
Cândido Vaccarezza (PT-SP)
Ibsen Pinheiro (PMDB-RS)
Edson Duarte (PV-BA)
Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN)

Finalistas nas categorias especiais:

Também serão premiados, na próxima segunda-feira, o deputado (Chico Alencar) e o senador (Cristovam Buarque) mais votados pelos jornalistas, todos os parlamentares indicados para as cinco áreas específicas abaixo descritas e ainda os responsáveis pela "melhor iniciativa do Congresso em 2010". O resultado em cada uma dessas categorias especiais só será divulgado na própria festa de premiação, que será realizada na casa de eventos Porto Vittoria, em Brasília, a partir das 20h.

DEFESA DA EDUCAÇÃO
Sen. Cristovam Buarque (PDT-DF)
Dep. Fátima Bezerra (PT-RN)
Sen. Flávio Arns (PSDB-PR)
Dep. Gastão Vieira (PMDB-MA)
Dep. Maria do Rosário (PT-RS)
Sen. Marisa Serrano (PSDB-MS)

COMBATE À CORRUPÇÃO
Sen. Alvaro Dias (PSDB-PR)
Dep. Chico Alencar (Psol-RJ)
Sen. Demóstenes Torres (DEM-GO)
Dep. Flávio Dino (PCdoB-MA)
Dep. Gustavo Fruet (PSDB-PR)
Sen. Pedro Simon (PMDB-RS)

PROMOÇÃO DA SAÚDE
Dep. Darcísio Perondi (PMDB-RS)
Dep. Dr. Rosinha (PT-PR)
Dep. Rafael Guerra (PSDB-MG)
Sen. Rosalba Ciarlini (DEM-RN)
Sen. Tião Viana (PT-AC)

DEFESA DO MEIO AMBIENTE
Dep. Aldo Rebelo (PCdoB-SP)
Dep. Edson Duarte (PV-BA)
Dep. Fernando Gabeira (PV-RJ)
Sen. Marina Silva (PV-AC)
Dep. Sarney Filho (PV-MA)

DEFESA DA DEMOCRACIA
Dep. Chico Alencar (Psol-RJ)
Sen. Demóstenes Torres (DEM-GO)
Sen. Eduardo Suplicy (PT-SP)
Dep. Flávio Dino (PCdoB-MA)
Dep. Miro Teixeira (PDT-RJ)
Sen. Pedro Simon (PMDB-RS)

MELHOR INICIATIVA DO CONGRESSO
Lei da Ficha Limpa
PEC do Divórcio
PEC da Maternidade
Política de resíduos sólidos
Distribuição dos royalties do pré-sal

Governo Estadual do PMDB não liberou recurso para viaduto Higienópolis/JK

Bonde

Com custo de R$ 13 milhões, promessa era de que a obra começaria no segundo trimestre deste ano. Prefeito diz que 'acredita na palavra' do governador

A Prefeitura de Londrina ainda aguarda resposta do governador Orlando Pessuti sobre o repasse de R$ 25 milhões que seriam investidos em obras viárias, entre elas a construção de um viaduto entre as avenidas Higienópolis e Juscelino Kubistchek, dando agilidade ao trânsito na região central da cidade.

"Ainda não temos esta informação oficial, mas estamos cumprindo com nosso calendário. O governo nos deu as garantias de que era só encaminhar os projetos que os recursos seriam liberados. É normal em fim de governo falta de recursos, mas nós ainda acreditamos na palavra empenhada pelo Pessuti e o Requião", disse o prefeito Barbosa Neto durante entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (17).

Anunciada em 30 de novembro do ano passado com a presença do então governador Roberto Requião, a obra teria custo de R$ 13 milhões. À época, a previsão para início das construções seria no segundo trimestre deste ano. De acordo com o projeto, haverá rebaixamento e um túnel na avenida JK, passando por baixo da Higienópolis.

Além do viaduto, os R$ 25 milhões aguardados pela prefeitura contemplariam a duplicação da avenida Castelo Branco, ligação entre o centro e a Universidade Estadual de Londrina (UEL) e o recape da avenida Leste Oeste.

Após mortes na PR-323, funcionários de shopping fecham rodovia

Bonde

Em cinco dias, 12 pessoas perderam a vida em acidentes na PR-323, entre elas uma vendedora que morreu a caminho do trabalho na manhã de terça-feira

Por volta das 17h desta quarta-feira (17), funcionários do shopping All e populares realizaram manifestação e interdição da Rodovia PR-323, na altura do Km 221, em Cianorte. A manifestação ocorreu em virtude de reivindicações para melhorias na pista, em especial ao trevo que dá acesso ao referido estabelecimento comercial, onde foi pleiteado a construção de lombadas eletrônicas, redutores de velocidades, ou lombadas do tipo "quebra-molas", a fim de antecederem o trevo em questão visando a redução de velocidade no local.

O estopim para o protesto foi a morte de uma jovem de 19 anos em decorrência de um acidente. Na manhã de ontem, Juliana Almeida de Matos, que ia de motocicleta para o trabalho, no shopping, foi atingida por um caminhão. Ela foi levada em estado grave para o hospital, onde acabou morrendo na manhã de hoje. Com a morte de Juliana, desde a última sexta-feira (12), esta foi a 12ª vítima fatal em acidentes na rodovia.

Na manifestação houveram palavras de ordens, apitaço, apresentação de faixas e cartazes, além da queima de pneus, que foram apagados após findar-se a ocorrência, por volta das 18h10min. Houve congestionamento de aproximadamente três quilometros para cada sentido da rodovia.

Estiveram presentes no local entre 300 e 500 pessoas, compostas por populares, funcionários do shopping, proprietários de lojas, além dos policiais militares rodoviários de Cruzeiro do Oeste e dos policiais militares Rodoviários de Cianorte, que garantiram a segurança da manifestação.

Lula reage para barrar 'blocão' do PMDB

Foi rápida e forte a reação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à montagem de um "blocão" na Câmara dos Deputados liderado pelo PMDB, com 202 deputados, do qual participariam também o PR, PP, PSC e PTB. Menos de cinco horas depois do anúncio do bloco, o presidente Lula deu o troco. E arrancou de lá o PR e o PP.

Primeiro, Lula convocou ainda na noite de terça-feira ao Palácio da Alvorada a presidente eleita, Dilma Rousseff, e o ex-ministro Antonio Palocci, para orientá-los a não ceder espaço no futuro governo aos partidos que formaram o bloco. Depois, foi deflagrada uma operação nos partidos médios para desfazer o que havia sido montado pelo PMDB.

"O PR é aliado do governo e da presidente Dilma. Faz parte do governo. Não faremos nada em desacordo com o governo", declarou a seus comandados o senador Alfredo Nascimento (AM), presidente da legenda e ex-ministro de Lula. Ele disse que qualquer decisão terá de passar pela Executiva e não está nos planos a formação de um bloco.

Nascimento teve o cuidado de não desautorizar publicamente o líder do partido na Câmara, Sandro Mabel (GO), que participara da formação do bloco na terça-feira, ao lado do líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN). Mas deixou claro que não haverá nenhuma decisão agora, taxando a hora de "inoportuna".

De acordo com um interlocutor de Lula, o presidente falou a Dilma das armadilhas que são preparadas pelos aliados no Congresso - como a da formação do blocão - e a orientou a evitar reação mais forte, pois ele trabalharia para abortar o movimento

Medidas do atual governo do Paraná podem comprometer receita em R$ 700 mi


Foto: Orlando Kissner



Medidas que estão sendo tomadas pelo atual governo do Paraná, como benefícios fiscais, antecipações de receita e licitações, podem comprometer a receita do Estado em até R$ 700 milhões em 2011. O alerta foi feito pelo líder do governador eleito Beto Richa na Assembléia Legislativa, deputado Ademar Traiano, durante reunião da equipe de transição do novo governo nesta quarta-feira (17). “É um volume de recursos significativo e preocupante, fruto de ações unilaterais, sem conversar com a equipe de transição”, afirmou Traiano.

A equipe de transição do governador Beto Richa se reuniu para discutir as informações recebidas até agora do Governo do Estado. Das 165 questões encaminhadas à equipe de transição criada pelo governador Orlando Pessutti, apenas 60% delas foram respondidas, muitas delas incompletas.

Vazamento de amônia em abatedouro leva dezenas de funcionários para hospitais

Gazeta Maringá/Osmar Nunes

Dezenas de funcionários de um abatedouro de frangos de Umuarama, região Noroeste, passaram mal após um vazamento de gás amônia, no interior da fábrica. Os empregados foram levados para três hospitais da cidade com sintomas de intoxicação. A fábrica precisou ser interditada, por precaução. O acidente ocorreu por volta de 14 horas desta quarta-feira (17).

A Frangos Averama fica localizada na PR-323. Os responsáveis informaram apenas que os funcionários foram medicados, e ninguém está em estado grave. A maioria já foi liberada e a empresa realiza um levantamento para saber o número de funcionários que passaram mal. Ainda assim, o Corpo de Bombeiros não liberou o local.


Este tipo de vazamento perigoso de gás não é incomum nos abatedouros:

Vazamento de amônia em armazamento de frangos

QUARTA-FEIRA, 18 DE MARÇO DE 2009

Agentes da Defesa Civil interditaram no dia 12/03 - quinta-feira, um depósito de armazenamento da empresa Francap, localizado no final do Pistão Sul em Taguatinga, depois de um vazamento de amômia no local. Por volta das 17:15 horas, o problema foi resolvido e a empresa foi desinterditada, mas o responsável foi notificado a apresentar laudo técnico.


Sadia é notificada por vazamento de amônia no DF

Por: G1

2 de abril de 2008

A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Distrito Federal notificou ontem a unidade de Brasília da Sadia, localizada na cidade regional de Samambaia. Auditores fiscais do Ministério do Trabalho e Emprego estiveram na fábrica para verificar o motivo do vazamento de amônia do sistema de refrigeração, que levou 20 trabalhadores com sintomas de intoxicação aos hospitais da cidade.

O acidente ocorreu às 5h30 da manhã de segunda-feira e os trabalhadores tiveram de deixar o prédio para não serem contaminados. Durante a inspeção, os auditores determinaram providências técnicas nos equipamentos de refrigeração, para evitar novos vazamentos de amônia e garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores. Foi dado prazo de 10 dias para a empresa se adequar às normas.

Promotor do caso Celso Daniel acusará PT

Opinião e Notícia

O primeiro acusado pela morte em 2002 do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel vai a júri popular nesta quinta-feira, 18, e o promotor do caso, Francisco Cembranelli, dirá ao jurados que o crime está relacionado a um grande esquema de corrupção que tinha como um dos objetivos financiar campanhas eleitorais do PT.

As novas estranhezas do caso Celso Daniel

No final de agosto a promotora Eliana Faleiros Vendramini dirigia em uma via expressa de São Paulo quando, segundo uma nota publicada no jornal O Estado de S.Paulo, um Gol bateu repetidamente na lateral do seu carro blindado até jogá-la para fora da pista, fazendo com que capotasse três vezes e fugindo sem prestar socorro. Cerca de um mês depois, na quinta-feira, dia 23 de setembro, a Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo divulgou a informação de que Elcyd Oliveira Brito fugira do Centro de Progressão Penitenciária de Pacaembu no dia 4 de agosto. Mas o que um fato tem a ver com outro? A resposta é: o caso Celso Daniel.

No dia 18 de janeiro de 2002 o então prefeito da cidade paulista de Santo André, Celso Daniel, foi sequestrado quando saía de uma churrascaria no bairro dos Jardins, em São Paulo, e encontrado morto dois dias depois, com onze tiros, em Juquitiba, em uma estrada próxima à Rodovia Régis Bittencourt. Eliana é a promotora do caso da morte de Celso Daniel, e Elcyd Brito é suspeito de participação no assassinato e principal testemunha viva do crime, cujos acusados vão a júri popular no próximo dia 18 de novembro. A morte de Celso ganhou contornos políticos quando surgiram denúncias de que em Santo André funcionava um esquema de extorsão de empresas de ônibus para abastecer um suposto caixa dois do PT.

O PT, entretanto, sustenta desde então que o assassinato de Celso Daniel foi um “crime comum” – conclusão do inquérito policial – da mesma forma como a promotora Eliana declarou que o suposto atentado que sofreu em São Paulo foi na verdade “uma fechada”. A diferença é que sete testemunhas do caso Celso Daniel já morreram desde 2002, do garçom que serviu Celso na noite do seu sequestro até o legista que examinou o cadáver do ex-prefeito petista, e seu irmão Bruno Daniel está na França na condição de refugiado devido às ameaças que sofreu por querer aprofundar as investigações.

Após briga, Pessuti revoga decreto dos precatórios


Celso Nascimento/Gazeta do Povo

O governador Orlando Pessuti decidiu ontem revogar os decretos que assinou que permitiriam aos devedores de tributos estaduais compensar suas dívidas com precatórios – títulos resultantes de decisões judiciais pelas quais o estado foi condenado a pagar dívidas que contraiu com empresas ou pessoas físicas. A decisão do governador não se deu exatamente em clima de paz e tranquilidade, mas ao final de uma tensa reunião realizada em seu gabinete anteontem – durante a qual alguns dos participantes por pouco não chegaram às chamadas “vias de fato”.

O pomo da discórdia foi a criação, por um dos decretos, de um certo “comitê gestor de precatórios” – um grupo de pessoas que, embora não funcionários do governo, seria incumbido de administrar o sistema de precatórios do Paraná – cerca de 3 mil títulos, totalizando perto de R$ 3 bilhões. Na prática, o comitê gestor assumiria poderes até então exercidos exclusivamente pela Secretaria da Fazenda e pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE) para negociar os pagamentos.
Daí a reação da Fazenda e da PGE contra a criação do comitê e que resultou na constrangedora pendenga dentro do gabinete de Pessuti. Diante do impasse e reconhecendo que, ao invés de ajudar a disciplinar os pagamentos dos precatórios, poderia estar abrindo comportas para negócios, o governador decidiu pela revogação dos decretos e, consequentemente, pela extinção do comitê.

 
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