quinta-feira, 18 de abril de 2013

Índios protestam na entrada principal do Palácio do Planalto


Cerca de 300 de índios, segundo cálculos da Polícia Militar, protestam em frente à entrada principal do Palácio do Planalto contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC ) 215 e também contra portaria da Advocacia-Geral da União (AGU).
De acordo com um dos representantes do movimento, Neguinho Tuka, a população indígena não foi ouvida durante o processo de elaboração da PEC e teme perder suas terras com as mudanças. A proposta transfere para o Congresso Nacional o poder de decidir sobre a demarcação de terras indígenas.
Os índios - de 116 etnias, conforme o movimento - também protestam contra a Portaria 303 da AGU que estende a todos os processos demarcatórios de terras indígenas a obrigação de que sejam observadas as 19 condicionantes impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para a manutenção da demarcação da Raposa Serra do Sol.
Os indígenas querem ser recebidos pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, para agendar uma reunião com a presidenta Dilma Rousseff, que viajou para Lima para uma reunião da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).
A segurança foi reforçada na entrada principal do Palácio do Planalto. Os índios alegam que não pretendem forçar a entrada, mas deixarão o local somente após serem recebidos pelo ministro, responsável pela articulação do governo com os movimentos sociais.
Na terça-feira (16), o mesmo grupo ocupou o plenário da Câmara dos Deputados para protestar contra a PEC 215. (Agência Brasil)

Flávio Arns inaugura o Colégio Estadual Indígena Teko Nemoingo, em São Miguel do Iguaçu

O secretário da Educação, Flávio Arns, inaugura nesta sexta-feira (19), Dia do Índio, o Colégio Estadual Indígena Teko Nemoingo, em São Miguel do Iguaçu. A escola é a 11ª que o Governo do Estado construiu nas comunidades indígenas nos últimos dois anos. Outras duas estão em licitação. Os investimentos são de R$ 18,9 milhões.

 “Com as novas escolas e outras ações que estamos realizando para apoiar as comunidades indígenas, crianças e adultos passam a ter mais qualidade de vida”, disse Arns ao lembrar que o Estado tem 36 reservas indígenas, com 18 mil habitantes. Além das escolas, as comunidades são atendidas com energia elétrica, vacinação e atenção a gestantes, novas moradias e, em breve, assistência técnica para o plantio agrícola.

Neste ano, a primeira turma de professores indígenas bilíngues guarani e a segunda turma caingangue do Estado foram diplomadas em Guarapuava. Os 66 professores são habilitados em educação infantil das escolas de suas etnias. O Estado passou a contar com 97 professores indígenas atuantes em suas comunidades.

MAIS:

Estudantes indígenas começam ano letivo

Alunos das comunidades indígenas vão começar o ano letivo em escolas novas. O Governo do Paraná concluiu 11 novas unidades, em 2012 e no começo deste ano, e duas estão licitadas, com previsão de entrega até dezembro. A construção das 13 unidades totaliza investimento de R$ 18,9 milhões.  “Trabalhamos para garantir a qualidade do ensino e a alfabetização das crianças e de adultos indígenas que, com a escola, têm a perspectiva de um futuro com mais oportunidades”, diz o vice-governador e secretário estadual da Educação, Flávio Arns. 
NRE Guarapuava/Divulgação
Escola Estadual Indigena Arandu Pyahu 
As novas escolas têm salas de aula, biblioteca, laboratório de informática, salas administrativas para professores e pedagogos, banheiros adaptados para deficientes físicos, cozinha, depósito de merenda e pátio coberto. Além disso, estão adaptadas para atender também alunos com múltiplas deficiências e equipadas para a prevenção de incêndio.  Em Tamarana, perto de Londrina, a comunidade caingangue vai receber a nova unidade do Colégio Estadual Indígena Benedito Rokag. A escola está recebendo os últimos reparos para atender os alunos, na quinta-feira (14), início do ano letivo.  O colégio terá professores indígenas e não indígenas e a diretora será uma pedagoga indígena. De acordo com a chefe do Núcleo Regional de Educação de Londrina, Lúcia Aparecida Cortez, essa interação é importante para preservar as características e a cultura indígena entre a escola e comunidade.  “Os professores têm características indígenas, passam valores que mantêm as tradições da comunidade para que não se percam os costumes, a língua e os valores indígenas”, diz Lúcia.  Adequações
Em São Jerônimo da Serra, na região Norte do Estado, a nova unidade da Escola Estadual Indígena Cacique Koféj passa pelas últimas adequações para a volta às aulas. A escola recebeu novo mobiliário escolar com carteiras e cadeiras para os alunos. A escola vai oferecer ensino fundamental e médio para mais de 300 alunos das etnias caingangues, xepá e guarani.

“Há muito tempo estávamos aguardado uma escola nova para atender a demanda de matrículas da nossa comunidade”, diz a diretora Aline Gonçalves Proença Gomes.

Em Mangueirinha, no Sudoeste, a nova Escola Estadual Indígena Kokoj Ty Ja está pronta para atender 250 alunos. “Sem essa escola os alunos teriam que se deslocar para outros municípios da região”, diz a diretora Eliane do Nascimento Hollmer. No município de São Miguel do Iguaçu, no Oeste, desde maio do ano passado, mais de 300 alunos estudam na unidade nova do Colégio Estadual Indígena Teko Nemoingo.

A Secretaria de Estado da Educação licitou a construção de duas novas escolas indígenas: na Ilha da Cotinga, Litoral, a Escola Estadual Indígena Pindoty; e na região Centro-Sul, a nova escola Arandu Miri. 

 
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