domingo, 27 de novembro de 2011

Os neonazistas voltam a atacar em Curitiba. Desta vez a vítima foi um jovem militante do PC do B.

A postagem de Toninho no seu mural do facebook:

"Um ALERTA: nesta madrugada, sofri uma tentativa de homicídio, em pleno calçadão da rua XV no centro de Curitiba. Fui atacado por um grupo de skinheads, neo-nazistas, que armados de facas e canivetes tentaram me matar por eu estar trajando camiseta do glorioso PCdoB. Consegui furar o cerco e correndo muito rápido consegui me safar de 7 ou 8 doentes mentais, perigosos à sociedade.
Você que é comunista, socialista, negro, cigano, judeu, homossexual ou deficiente, CUIDADO! Há nazistas soltos por aí!"

Com certeza as câmaras de monitoramento devem ter filmado a agressão. Agora mais uma vez a Polícia fica com a última palavra!

Até quando teremos de conviver com estes marginais agindo livremente nas nossas ruas?

Outras agressões:

Neonazistas atacam morador de rua em Curitiba

08/09/20011

Ademar Afonso da Fonseca Moreira, 20 anos, foi esfaqueado enquanto dormia na manhã desta quinta-feira (8) na Praça Ouvidor Pardinho, no bairro Rebouças, em Curitiba. Os agressores seriam supostamente um grupo de skinheads de ideologia neonazista. No entanto, não há confirmação. O morador de rua contou à assistente social do hospital apenas que foi atacado por alguns rapazes vestidos de preto e com cabeças raspadas, gratuitamente. A informação foi repassada pela assessoria do Hospital Universitário Cajuru.

Moreira é morador de rua e, após o ataque, pediu ajuda na sede da Fundação de Ação Social, da Rua Conselheiro Laurindo, pouco mais de dois quilômetros do local. O rapaz costuma frequentar o atendimento social daquela unidade. A liberação de Moreira está prevista para esta sexta-feira (9).

Segundo o boletim médico, Moreira recebeu ferimentos superficiais nos membros superiores, como tórax e braço, além de escoriações externas. Ele deu entrada pelo atendimento do Siate, por volta das 6h20 da manhã desta quinta-feira, sem documentos, por agressão física e ferimentos de arma branca. O caso, até o momento, não está sendo investigado por nenhuma delegacia. (G1)


Estudante sofre ataque homofóbico

31/03/2009

Um aluno do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Paraná (UFPR) foi brutalmente espancado no último dia 23, por volta das 18 horas, na região do Alto da XV. O estudante foi agredido com socos, pontapés e pedradas por um grupo de aproximadamente dez homens de cabelos raspados, vestindo suspensórios e calçando botas – o que indicaria serem skinheads de orientação neonazista. Com duas fraturas no maxilar, o rapaz – que prestou queixa à polícia e fez exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML) – terá que passar por uma cirurgia facial.

O caso chocou os estudantes de Ciências Sociais, que estão mobilizando alunos de outros cursos, bem como entidades sociais, para um protesto semana que vem contra a homofobia. Na semana passada, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) puniu um aluno do curso de Engenharia que agrediu física e verbalmente um estudante de Artes Visuais por suposta motivação homofóbica. O agressor, cujo nome não foi divulgado, foi expulso do alojamento estudantil. (Gazeta do Povo)


Neonazistas abrem linha de fogo

Mesmo com as prisões feitas em Curitiba, entre 2005 e 2008, grupos neonazistas na capital paranaense continuam atraindo novos simpatizantes, tornaram-se referência para adeptos do nazismo dentro e fora do Brasil, e já planejam a criação de divisões armadas, aptas a perseguir judeus, negros, homossexuais, comunistas e qualquer grupo ou indivíduo que se oponha à ideologia de ultradireita.

As primeiras vítimas desse esquadrão da morte, no entanto, foram dois simpatizantes do próprio movimento: Bernardo Dayrell Pedroso, de 24 anos, e Renata Waechter Ferreira, de 21. Ele, estudante de Direito em Minas Gerais. Ela, aluna do curso de Arquitetura na PUCPR. O casal foi encontrado morto, ao lado do carro da moça, na madrugada do dia 21 de abril, no km 6 da BR-116, no município de Quatro Barras.

O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), que investiga o caso, já sabe que ambos participavam de uma festa em uma chácara em Campina Grande Sul, município vizinho a Quatro Barras. O evento, que reuniu cerca de 15 pessoas era, na verdade, uma celebração do aniversário do ditador alemão Adolf Hitler (20 de abril de 1889 - 30 de abril de 1945). O encontro foi marcado pela internet e reuniu skinheads neonazistas de Curitiba e de outros estados.

A reportagem da Gazeta do Povo ouviu duas pessoas que estiveram na chácara (uma delas pessoalmente e a outra por meio de um terceiro) e uma fonte ligada às investigações. Segundo os relatos, foi proibida a entrada na chácara com celulares e máquinas fotográficas. Os organizadores não queriam que fossem feitas imagens do local, decorado com bandeiras suásticas e pôsteres de Adolf Hitler. “Fora isso, era como uma comemoração normal, com churrasco e cerveja. Sem drogas, já que drogas não são bem vistas entre nós”, diz um dos participantes da festa.

A comemoração foi iniciada com um discurso que teria sido feito por Bernardo Dayrell. A cada menção a Hitler, chamado de Fürher pelos participantes, as mãos eram levantadas, no tradicional cumprimento nazista. Dayrell teria organizado o encontro e discursado durante a maior parte do tempo. Tido como um “intelectual” dentro do grupo, o rapaz seria contrário às agressões praticadas contra gays e travestis em Curitiba. Para ele, esse tipo de ataque depunha contra o grupo e complicava a aceitação do movimento pela sociedade.

Em diversos fóruns e sites de nacional-socialistas e adeptos da supremacia da raça branca, Dayrell é descrito como um pensador, colaborador de publicações e revistas neonazistas.

A apuração da Gazeta do Povo mostra que, para o rapaz, o avanço da ideologia nazista em Curitiba e no Brasil se daria pelo convencimento da classe média com a publicação de fanzines, folhetos apócrifos, encartes em livros da biblioteca púbica e sites na internet. Em seu perfil no orkut, Dayrell cita poetas, filósofos e pensadores, a maioria deles sem relação com os pensamentos nazistas.

“Ele era muito inteligente. Escrevia muito bem e tinha um grande poder de persuasão. Foi esse carisma que atraiu a Renata,” afirma um dos membros do grupo. Renata, por sua vez, tinha mais interesse por ocultismo e pelo esoterismo pagão, características dos grupos neonazistas, do que na ideologia política e racista. Amigos, colegas de sala e professores afirmam não ter percebido nenhum comportamento racista ou antissocial da garota. “Era uma menina quieta, sim, mas muito querida por todos e muito inteligente. Era inclusive bolsista da iniciação científica aqui da faculdade”, explica Carlos Hardt, coordenador do curso de Arquitetura da PUC.

Dayrell, para os amigos e colegas de Renata da faculdade, permanecia sendo uma incógnita. “Eu o conhecia menos, porque ele morava em Belo Horizonte e vinha nos feriados. Parecia tranquilo como a Renata. Sobre as ideias dele eu não sei”, comentou Ligia Drula, de 22 anos, amiga da estudante.

Disputa e traição

Na chácara, o discurso de Dayrell foi bem recebido pelos participantes. Os pontos de vista dele, porém, estavam longe de representar uma unanimidade em Curitiba. Uma outra corrente do movimento neonazista defenderia a imposição do grupo pela violência, como as agressões a homossexuais praticadas na capital há algumas semanas. Esse grupo, com ramificações em São Paulo, defenderia uma linha de frente neonazista, pronta a agir com armas de fogo e a matar, caso necessário. A divergência com a estratégia adotada por Dayrell teria chegado no limite. Para garantir o controle do movimento em Curitiba, decidiram eliminá-lo.

O crime seria cometido por duas pessoas, que haviam sido proibidas por Dayrell de entrarem na festa. A dupla planejava entrar no local e matar o casal dentro da chácara. Eles teriam mudado de ideia ao constatar a presença de amigos na festa.

Por isso, teriam optado por assassinar o rapaz do lado de fora. Um segundo casal que participava das comemorações foi incumbido de tirar Dayrell e Renata do local. Lá fora, dois indivíduos, identificados pelos codinomes Hans e Fritz, esperavam Dayrell com uma pistola nove milímetros. Não se sabe o motivo real que fez o casal sair da festa. Eles saíram da chácara em companhia de uma menina. O carro que eles ocupavam, um Uno branco, foi abalroado por um veículo vermelho. Pela posição dos corpos e pela ausência de sangue dentro do veículo, presume-se que Daurell tentou lutar contra os agressores, deixando Renata mais próxima do carro. O rapaz foi morto com um único disparo na cabeça. Renata levou um tiro na nuca e um na altura da perna. Em cima do capô do carro, foi encontrada uma latinha de cerveja. Dentro do veículo, 12 celulares de participantes da festa.

Na quinta-feira de manhã, um casal foi detido pelo Cope na Vila Isabel. Para a polícia, eles afirmaram que não sabiam da intenção do trio de matar os namorados. Ontem, dois policiais do Cope, em conjunto com a polícia especial de São Paulo (Garra) prenderam Ricardo Barollo, em São Paulo. O rapaz, cujo codinome no movimento skinhead é França, seria o mandante do crime. No apartamento dele, a polícia encontrou material neonazista, inclusive informações sobre a criação de um novo país.

França seria um dos principais mentores da criação de uma linha de frente armada dentro da organização skinhead.

Até o início da noite, a polícia ainda buscava por Hans e Fritz. Um deles, segundo informações dos responsáveis pelas investigações, seria soldado do exército.

No manhã deste sábado (1º), a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) informou, sem divulgar nomes e codinomes, que cinco pessoas foram presas além de França. De acordo com a Sesp, um total de 16 mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Paraná, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – onde a arma do crime foi encontrada. Um vasto material de apologia ao nazismo foi encontrado e apreendido pelos policiais.

A polícia deve prestar mais esclarecimentos sobre o caso em entrevista coletiva, no início da tarde deste sábado, em Curitiba.

Ficha corrida

Ataques racistas e agressões a homossexuais e travestis em Curitiba são características da atuação dos skinheads na capital.

Dia 20/09/2005 – diversos adesivos com a mensagem “Mistura racial? Não, Obrigado!” e tinham a assinatura “Orgulho Branco” foram espalhados por Curitiba. No mesmo dia, foram distribuídos também adesivos contra o homossexualismo, com mensagens como “Homossexuais afrontam a natureza” e “Homossexuais molestam crianças”, assinados pelo grupo “Frente Anti-Caos”.

Dia 26/09/2005 – policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) prenderam 11 integrantes da quadrilha de skinheads, intitulada “Frente Anti-Caos”, responsável por espalhar pela cidade adesivos preconceituosos contra homossexuais e negros. O mesmo grupo também é acusado de tentativa de homicídio, espancamentos e de cometer diversas agressões contra judeus, negros e homossexuais em Curitiba.

Dia 22/12/2007 – policiais do 1º Distrito Policial autuaram em flagrante um jovem, que seria integrante de um grupo de skinheads, suspeito de tentar assassinar duas mulheres com golpes de faca. De acordo com a polícia, 12 punks e quatro skinheads teriam iniciado uma briga no centro de Curitiba.

Dia 23/03/2009 – um aluno do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Paraná (UFPR) foi brutalmente espancado no último na região do Alto da XV. O estudante foi agredido com socos, pontapés e pedradas por um grupo de aproximadamente dez homens de cabelos raspados, vestindo suspensórios e calçando botas – o que indicaria serem skinheads de orientação neonazista.(Gazeta do Povo)

Polícia prende seis pessoas acusadas de prática de neonazismo no Paraná

Seis pessoas foram presas por suspeita de envolvimento na morte de um casal, na semana passada, na região metropolitana de Curitiba. Segundo a Polícia Civil, o crime foi motivado por divergências políticas e disputa de poder dentro de um grupo neonazista. Ao todo, foram cumpridos 16 dezesseis mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A arma do crime teria sido encontrada no Tio Grande do Sul. Além disso, foi apreendido material de apologia ao nazismo.

Segundo a polícia, grupos neonazistas na capital paranaense continuam atraindo novos simpatizantes e tornaram-se referência para adeptos do nazismo dentro e fora do Brasil. Eles planejam a criação de divisões armadas para perseguir judeus, negros, homossexuais, comunistas e qualquer grupo ou indivíduo que se oponha à ideologia de ultradireita.

As primeiras vítimas de um desses grupos foram dois simpatizantes do próprio movimento: Bernardo Dayrell Pedroso, de 24 anos, e Renata Waechter Ferreira, de 21. Ele, estudante de Direito em Minas Gerais. Ela, aluna do curso de Arquitetura na PUC/PR. O casal foi encontrado morto, ao lado do carro da jovem, na madrugada do dia 21 de abril, no km 6 da BR-116, no município de Quatro Barras.

O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), que investiga o caso, já sabe que o casal participava de uma festa em uma chácara em Campina Grande Sul, município vizinho a Quatro Barras. O evento, que reuniu cerca de 15 pessoas era, na verdade, uma celebração do aniversário do ditador alemão Adolf Hitler (20 de abril de 1889 - 30 de abril de 1945). O encontro foi marcado pela internet e reuniu skinheads neonazistas de Curitiba e de outros estados.

Duas pessoas que estiveram na chácara, disseram que foi proibida a entrada na chácara com celulares e máquinas fotográficas. Os organizadores não queriam que fossem feitas imagens do local, decorado com bandeiras suásticas e pôsteres de Adolf Hitler.

- Fora isso, era como uma comemoração normal, com churrasco e cerveja. Sem drogas, já que drogas não são bem vistas entre nós - diz um dos participantes da festa.

A comemoração foi iniciada com um discurso que teria sido feito por um homem identificado como Bernardo Dayrell. A cada menção a Hitler, chamado de Fürher pelos participantes, as mãos eram levantadas, no tradicional cumprimento nazista. Dayrell teria organizado o encontro e discursado durante a maior parte do tempo. Tido como um "intelectual" dentro do grupo, o rapaz seria contrário às agressões praticadas contra gays e travestis em Curitiba. Para ele, esse tipo de ataque depunha contra o grupo e complicava a aceitação do movimento pela sociedade.

Em diversos fóruns e sites de nacional-socialistas e adeptos da supremacia da raça branca, Dayrell é descrito como um pensador, colaborador de publicações e revistas neonazistas.

Para Dayrell, segundo os participantes, o avanço da ideologia nazista em Curitiba e no Brasil se daria pelo convencimento da classe média com a publicação de fanzines, folhetos apócrifos, encartes em livros da biblioteca púbica e sites na internet. Em seu perfil no orkut, Dayrell cita poetas, filósofos e pensadores, a maioria deles sem relação com os pensamentos nazistas.

- Ele era muito inteligente. Escrevia muito bem e tinha um grande poder de persuasão. Foi esse carisma que atraiu a Renata - afirma um dos membros do grupo.

Renata, por sua vez, tinha mais interesse por ocultismo e pelo esoterismo, características dos grupos neonazistas, do que na ideologia política e racista. Amigos, colegas de sala e professores afirmam não ter percebido nenhum comportamento racista ou antissocial da garota.

Na chácara, o discurso de Dayrell foi bem recebido pelos participantes. Os pontos de vista dele, porém, estavam longe de representar uma unanimidade em Curitiba. Uma outra corrente do movimento neonazista defenderia a imposição do grupo pela violência, como as agressões a homossexuais praticadas na capital há algumas semanas. Esse grupo, com ramificações em São Paulo, defenderia uma linha de frente neonazista, pronta a agir com armas de fogo e a matar, caso necessário. A divergência com a estratégia adotada por Dayrell teria chegado no limite. Para garantir o controle do movimento em Curitiba, decidiram eliminá-lo.

O crime seria cometido por duas pessoas, que haviam sido proibidas por Dayrell de entrarem na festa. A dupla planejava entrar no local e matar o casal dentro da chácara. Eles teriam mudado de ideia ao constatar a presença de amigos na festa. Por isso, teriam optado por assassinar o rapaz do lado de fora. O rapaz foi morto com um único disparo na cabeça. Renata levou um tiro na nuca e um na altura da perna.

Na quinta-feira de manhã, um casal foi detido pelo Cope na Vila Isabel. Para a polícia, eles afirmaram que não sabiam da intenção do trio de matar os namorados. Nesta sexta, dois policiais do Cope, em conjunto com a polícia especial de São Paulo (Garra) prenderam Ricardo Barollo, em São Paulo. Ricardo foi preso em seu apartamento, em Moema, na zona sul de São Paulo. Segundo a polícia, Barollo teve a prisão temporária de 30 dias decretada pela Justiça do Paraná. O rapaz, cujo codinome no movimento skinhead é França, seria o mandante do crime. No apartamento dele, a polícia encontrou material neonazista, inclusive informações sobre a criação de um novo país.

França seria um dos principais mentores da criação de uma linha de frente armada dentro da organização skinhead. (G1)



FMI pode dar até 600 bi de euros à Itália, diz jornal

Fundo Monetário Internacional (FMI) pode oferecer à Itália um suporte financeiro de 400 bilhões a 600 bilhões de euros, a fim de dar ao novo governo de Mario Monti entre 12 e 18 meses para aprovar reformas suficientes para restaurar a confiança do mercado na capacidade de o país pagar a sua dívida, informou o jornal La Stampa na edição de hoje, citando fontes do órgão.

O "pacote Itália" do FMI consistiria de empréstimos a uma taxa de juro de 4% a 5%, abaixo dos 7% a 8% que o país pagou na maioria nos recentes leilões de bônus, de acordo com o diário.

Segundo o La Stampa, o agravamento da crise de dívida da Europa, que elevou a pressão sobre os títulos da França e da Bélgica e levou um leilão de bônus da Alemanha ao fracasso, reforça a convicção do FMI de que a Itália é a nação que precisa urgentemente de suporte para evitar um colapso do euro.

O fundo quer conceder ao novo premiê italiano uma outra alternativa, se as suas reformas forem insuficientes para dissipar a especulação financeira, revelou o diário. Monti deve apresentar as reformas em 5 de dezembro, informaram os jornais italianos hoje.

O tamanho de qualquer resgate do FMI para a Itália seria tão grande que deve ser feito em coordenação com outras instituições acrescentou o La Stampa. A Alemanha tem se posicionado contra a ampliação das compras pelo Banco Central Europeu (BCE) de títulos espanhóis e italianos no mercado aberto para sustentar os preços. (Dow Jones)

mais um massacre patrocinado pelos assassinos globais da OTAN: Paquistão enterra soldados em meio a fúria sobre ataque da OTAN


O Paquistão enterrou neste domingo (27) 24 soldados mortos em um ataque aéreo lançado pela Otan na fronteira. A ação pode levar à ruptura da relação entre os Estados Unidos e um aliado considerado necessário para combater militantes na região.

O incidente foi visto como uma provocação dos Estados Unidos, que já haviam enfurecido a poderosa força armada paquistanesa em maio com o ataque das forças especiais norte-americanas que mataram Osama bin Laden.

Autoridades norte-americanas e da Otan estão tentando aliviar as tensões, mas as mortes dos soldados são um teste para o péssimo casamento de conveniência entre Washington e Islamabad.

Helicópteros da Otan e caças baseados noAfeganistão atacaram dois postos militares no Paquistão no sábado, matando os soldados. O Paquistão disse que o ataque não foi provocado.

Autoridades norte-americanas e da Otan lamentaram as mortes, mas as circunstâncias exatas do ataque não estavam claras.

"Os EUA apunhalam o Paquistão nas costas, de novo", era a manchete do Daily Times, refletindo a fúria com o ataque ao país, uma potência regional vital para os esforços norte-americanos para estabilizar o vizinho Afeganistão.

O ministro paquistanês das Relações Exteriores, Hina Rabbani Khar, falou com a secretária norte-americana de Estado, Hillary Clinton, por telefone na manhã de domingo para transmitir "o profundo sentimento de ira sentido em todo o Paquistão."

"Isso vai contra o progresso feito pelos dois países para melhorar as relações e força o Paquistão a rever os termos de compromisso," disse um comunicado do Ministério do Exterior, citando a conversa de Khar com a colega norte-americana.

O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, disse que a morte de soldados paquistaneses foram resultado de um "incidente trágico e sem intenção", e o classificou de imperdoável. Ele disse que a Otan vai apoiar todas as investigações. "Nós vamos descobrir o que ocorreu e tirar as lições desse incidentes". Rasmussen informou que encaminhou uma carta ao primeiro-ministro paquistanês Yousaf Raza Gilani para lamentar o incidente.

Rasmussen sublinhou os interesses comuns entre a Otan e o Paquistão na luta contra militantes islâmicos. E disse que a aliança bélica continua comprometida em trabalhar com o país para garantir que tais eventos não se repitam.

O Paquistão fechou as rotas de fornecimento da OTAN para o Afeganistão em retaliação ao pior ataque desde que Islamabad se aliou a Washington depois dos atentados de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos.

Cerca de 40 soldados estavam estacionados nos postos no momento do ataque, disseram fontes militares.

"Eles atacaram nosso posto sem nenhum motivo e mataram os soldados enquanto eles dormiam," disse um oficial paquistanês.

Um incidente similar em 30 de setembro de 2010, que matou dois paquistaneses, forçou o fechamento das rotas de fornecimento da OTAN através do Paquistão por 10 dias. (Reuters)

Analista do Ministério das Cidades relata a pressão para mudar parecer de obra da Copa

Em entrevista exclusiva ao Estado, o analista técnico do Ministério das Cidades Higor Guerra confirmou, pela primeira vez, a pressão que sofreu para adulterar o processo que trata da implantação de sistema de transporte público em Cuiabá para a Copa do Mundo de 2014. Ele disse que a operação fraudulenta começou após o Ministério Público de Mato Grosso pedir os documentos e a Controladoria-Geral da União (CGU) emitir parecer contrário à obra. "Sim, houve uma fraude", disse ele na conversa gravada.

O funcionário também entregou à reportagem o depoimento que prestou na sexta-feira ao Ministério Público Federal. Ele deu detalhes da operação - revelada pelo Estado na quinta-feira - que escondeu sua nota técnica de 8 de agosto, de número 123/2011, contrária ao projeto de R$ 1,2 bilhão para o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que substituiu o BRT (linha rápida de ônibus). O projeto do BRT custava R$ 489 milhões. A fraude foi feita para cumprir o acordo político do governo federal com o governo de Mato Grosso, Sinval Barbosa (PMDB), a favor do VLT.

Segundo Higor Guerra, no dia 29 de junho, numa reunião com integrantes do governo de Mato Grosso, os técnicos estaduais "reconheceram que não tinham conhecimento técnico sobre o projeto de VLT, e que a decisão de sua implantação havia sido política". A gerente de projetos do ministério, Cristina Soja, no entanto, disse a ele que "a posição do órgão (ministério) tinha que estar em sintonia com a decisão do governo". Higor afirmou que o cronograma do VLT era "falho", "pois previa várias fases sendo realizadas ao mesmo tempo de forma incorreta".

O analista entregou ao Ministério Público Federal 200 páginas e nove anexos sobre o caso.

Ele disse acreditar que a fraude ocorreu no dia 26 de outubro, quando descobriu uma "alteração" na "pasta de rede" em que são guardados esses documentos, incluindo sua nota técnica. No dia seguinte, o Ministério das Cidades providenciou o envio dos papéis para o Ministério Público de Mato Grosso, com a nota técnica fraudada, agora a favor do VLT, data retroativa a 8 de setembro e o mesmo número 123/2011. Gravação revelada na quinta-feira pelo Estado mostra a diretora de Mobilidade Urbana, Luiza Vianna, admitindo que a estratégia era enganar o Ministério Público de Mato Grosso.

Higor Guerra responsabilizou Luiza pela manobra. "Ela retirou um documento aprovado por ela e que já estava autuado no processo e tramitava havia bastante tempo. Ela retirou e inseriu nova nota técnica e creio que isso não é um procedimento regular." Em reunião na segunda-feira com assessores, Luiza disse que agiu a mando do chefe de gabinete do ministro Mário Negromonte, Cássio Peixoto.

Copa. Funcionário de carreira do Ministério das Cidades desde 2008, e com mestrado em transportes pela Universidade de Brasília (UnB), Higor Guerra contou que foi designado no começo deste ano para cuidar tecnicamente das obras de Cuiabá e Manaus, cidades-sede da Copa. Em 8 de agosto, ele disse que concluiu a nota técnica que apresentava problemas para a mudança do BRT pelo VLT. De acordo com ele, o agente administrativo Marcelo Barbosa "foi quem juntou o documento aos autos e numerou e rubricou as folhas". (AE)

Mais de 1 bilhão de pessoas passam fome no mundo, diz estudo

Um estudo do Instituto Internacional de Investigação sobre Políticas Alimentares (IFPRI, na sigla em inglês) divulgado nesta segunda-feira indica que ao menos um bilhão de pessoas (cerca de um sétimo da população mundial) sofrem de desnutrição no planeta.

Na América Latina, a situação é considerada "séria" na Bolívia, Guatemala e no Haiti.

A pesquisa, intitulada Índice Global da Fome 2010, mostra que a fome se revela principalmente por meio da desnutrição infantil - quase a metade dos afetados são crianças. Os níveis mais altos se encontram na África Subsaariana e no sul da Ásia.

Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Segurança Alimentar (FAO), um ser humano passa fome quando consome menos de 1.800 quilocalorias por dia, o mínimo para levar uma vida saudável e produtiva.

Os dados do estudo apontam que o número de desnutridos voltou a crescer, após cair entre 1990 e 2006. A explicação é a crise econômica e o aumento nos preços globais dos alimentos.

O IFPRI considera a situação "extremamente alarmante" em três países, todos africanos (Chad, Eritreia e República Democrática do Congo). Outros 26 países vivem situação "alarmante".

No continente americano, a Bolívia, a Guatemala e o Haiti têm os piores índices em relação à falta de alimentos.

O documento classifica de "moderada" a fome no resto da América Central, com a exceção da Costa Rica. Também é "moderada" a situação na maioria da América do Sul - já no Brasil, Uruguai, Argentina e Chile há níveis baixos de desnutrição, segundo o informe.

'Caso de sucesso'

Os pesquisadores classificam o Brasil como um "caso de sucesso" na questão da fome. Segundo o estudo, entre 1974 e 1975, 37% das crianças brasileiras eram subnutridas. O índice caiu para 7% entre 2006 e 2007, melhora atribuída aos aumentos nos investimentos em programas de nutrição, saúde e educação ocorridos desde o fim dos anos 70.

"Entre 1996 e 2007, muito da melhora na nutrição infantil se deveu a mais creches, rendas familiares maiores, melhoras no atendimento de mães e crianças e maior cobertura de suprimento de água e serviços sanitários", diz o estudo, que também cita o Bolsa Família, avaliado como "um bem-sucedido programa de redução da pobreza que integra nutrição, saúde e metas de educação".

"Esse programa, assim como outras políticas governamentais, também tiveram um grande papel em reduzir a desigualdade, fazendo com que o status nutricional de crianças pobres rapidamente se aproximasse do de crianças mais ricas", afirma o documento.

Fome em crescimento

Apesar do avanço em países como Brasil e China, o estudo mostra que a fome cresceu em nove países (oito deles na África Subsaariana e a Coreia do Norte).

O país com o pior desempenho é a República Democrática do Congo, onde o índice cresceu 65%. Em Burundi e em Madagascar, metade das crianças têm problemas no seu desenvolvimento físico por falta de uma dieta adequada.

Para a pesquisadora Marie Ruel, uma das autoras do estudo, "a janela de oportunidade para evitar que sigam crescendo os níveis de desnutrição está nos dois anos (...). Depois dos dois anos de idade, os efeitos negativos da desnutrição são em grande parte irreversíveis."

Segundo o informe, é possível reduzir a desnutrição infantil para um terço da atual melhorando os cuidados na saúde e na dieta não só de crianças como também de mães grávidas e na fase de amamentação. (BBC)

O derretimento das geleiras do Himalaia

Assim que leu o relatório de 2007 do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC) dizendo que as geleiras do Himalaia corriam sério risco de desaparecer até 2035, Koji Fujita sabia que algo estava errado. "Isso é loucura", pensou o japonês, um dos cientistas com mais experiência de campo nessa região alta e gelada. Ele sabia que a situação era ruim, mas não tanto assim. O problema é que nem ele nem ninguém tinha dados suficientes para dizer o que estava acontecendo com a capa de gelo das montanhas naquele momento - muito menos o que viria a acontecer com ela no futuro.

Agora, passados dois anos desde que o erro no relatório do IPCC foi revelado e confirmado e um dia antes da abertura de mais uma conferência da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (a COP-17, em Durban, África do Sul), o cenário é outro. Muitas das nuvens de desconhecimento que impediam os cientistas de enxergar o futuro das geleiras foram assopradas para longe por novas pesquisas, realizadas com base em imagens de satélite, muitas horas de trabalho de campo no ar rarefeito das montanhas.

Muitas dúvidas ainda persistem, claro. Nuvens escuras e tempestuosas, adensadas por uma série de dificuldades políticas e logísticas que tornam o estudo das geleiras do Himalaia um desafio tão complexo quanto o das igualmente gélidas profundezas do oceano ou do espaço sideral. Mas um facho de luz já se abre no horizonte, iluminando ao menos algumas conclusões sobre o estado de saúde do chamad o "terceiro polo" - a maior concentração de gelo e neve fora das regiões polares.

A principal delas é que os cientistas que acusaram o IPCC de estar errado estavam certos: as geleiras do Himalaia não vão, mesmo, desaparecer. Não todas elas, pelo menos. Nem em 2035, nem depois. Mesmo diante das previsões mais pessimistas de aquecimento da atmosfera, os dados indicam que grande parte da capa de gelo do Himalaia permanecerá à salvo do derretimento, protegida por um cobertor de ar frio que sopra permanentemente sobre seus picos mais altos. "As percepções de risco são um tanto exageradas", avalia Fujita, professor da Universidade de Nagoya, recém-chegado de uma expedição de pesquisa às montanhas do Butão.

"As grandes geleiras não vão desaparecer, nem nos cenários climáticos mais catastróficos", garante Arun Shrestha, do Centro Internacional para o Desenvolvimento Integrado de Montanhas (Icimod, em inglês), organização regional de pesquisa com sede em Katmandu, no Nepal.

Acima dos 5.400 metros de altitude, aproximadamente, a temperatura média nas montanhas do Himalaia nunca passa de zero - ou seja, é sempre congelante. Essa linha pode flutuar para cima ou para baixo de acordo com as condições climáticas, mas grande parte do gelo do Himalaia está suficientemente acima dela para garantir sua sobrevivência a longo prazo, explica Shrestha. No Nepal, metade das geleiras estão acima de 5.500 metros. Mesmo que aqui embaixo vire uma sauna, lá em cima continuará sendo um congelador. Uma rara boa notícia perdida nessa tempestade de maus presságios associados às mudanças climáticas.

O que não significa que a situação seja boa. O problema, na verdade, está mais embaixo.

Morrendo de calor. A má notícia é que muitas geleiras menores, em altitudes mais baixas, estão de fato derretendo em ritmo acelerado. Muitas já foram extintas, muitas outras deverão morrer de calor ainda nas próximas décadas, e as implicações disso para a biodiversidade e para os povos tradicionais das montanhas são enormes. "O risco maior é para as populações de altitudes médias, que dependem da água de nascentes para sobreviver", avalia Shrestha.

As nascentes, que brotam por todos os lados nas montanhas, são abundantes, mas não são eternas. Elas são abastecidas por reservas naturais de água subterrânea que, por sua vez, são abastecidas pelo derretimento periódico de gelo e neve no topo das montanhas. Se a neve diminui e as geleiras derretem por completo, as nascentes secam. Simples assim.

Um estudo recente publicado na revista Annals of Glaciology pelo geógrafo Graham Cogley, da Universidade de Trent, no Canadá, estima que a região do "Grande Himalaia" - incluindo as montanhas associadas do Karakoram, sobre as quais flutuam as tumultuosas e altamente militarizadas fronteiras do Afeganistão, Paquistão, Índia e China - tinha aproximadamente 21 mil geleiras em 1985, contendo 4 trilhões a 8 trilhões de toneladas de gelo e cobrindo uma área do tamanho do Estado do Rio de Janeiro (43 mil km2). Desde então, Cogley estima que um quinto dessas geleiras já pode ter desaparecido.

Outras centenas ou até milhares de geleiras poderão derreter nas próximas décadas, dependendo dos padrões de temperatura e de uma série de outros fatores climáticos, físicos e geográficos. Entre 1985 e 2010, segundo Cogley, o ritmo médio de degelo foi de 1,7% ao ano. No pior dos casos, a massa de gelo na região poderá ser reduzida entre um terço e dois terços até 2035, completa o pesquisador - fazendo, ele mesmo, a ressalva de que seus números são provavelmente "pessimistas demais", por causa das várias incertezas que permeiam os cálculos.

Homem vs. natureza. Uma visita às montanhas do Himalaia na faixa dos 4 mil a 6 mil metros de altitude revela cenas dramáticas de geleiras em condições aparentemente mórbidas. Mesmo para um leigo que as vê pela primeira vez, parece óbvio que elas estão encolhendo. Algumas estão retrocedendo ao ritmo de mais de 50 metros por ano, segundo o Icimod. As evidências estão escancaradas nos enormes rastros de pedras trituradas que as massas de gelo deixam pelo caminho ao retroceder. Sulcos com dezenas de metros de profundidade, parecendo trincheiras cavadas por um gigante de gelo em guerra com o clima.

Segundo os cientistas, não há dúvida de que o aquecimento da atmosfera está influenciando esse degelo. Por outro lado, é preciso levar em conta que essas geleiras estão derretendo naturalmente há mais de 150 anos, desde o fim da chamada Pequena Era do Gelo, um longo período de temperaturas baixas que manteve a Terra resfriada - e as geleiras saudáveis - até 1850. Em seu trabalho, Cogley diz que as geleiras são "grandes demais para o clima atual", e provavelmente continuariam a encolher por mais algumas décadas independentemente da influência humana sobre o clima.

Discussão em aberto. "O fato de que a maioria das geleiras está em retração é um sinal claro de resposta a algum tipo de mudança climática. Se essa mudança está relacionada ao aquecimento global causado pelo homem ou a processos naturais é uma discussão em aberto", diz o pesquisador Dirk Scherler, da Universidade de Potsdam, na Alemanha. Uma opinião compartilhada por vários cientistas ouvidos pelo Estado.

As geleiras, assim como o oceano, respondem de maneira "atrasada" às variações climáticas. Seu comportamento atual pode ser uma reação a condições climáticas de décadas atrás, assim como sua resposta às condições atuais poderá ser sentida só décadas a frente.

Outra mensagem enfatizada pelos pesquisadores é que é difícil (e frequentemente incorreto) fazer previsões generalizadas para o Himalaia. As condições geográficas e climáticas variam bastante ao longo da cordilheira, tanto no eixo vertical quanto horizontal. E as respostas dessas diferentes composições às mudanças climáticas variam igualmente ao longo do tempo e do espaço. Nas montanhas mais a oeste, por exemplo, que ficam em latitudes mais elevadas, muitas geleiras estão aumentando em vez de encolhendo.

Um dos pontos mais sensíveis às mudanças climáticas na região é a conexão entre as geleiras no topo das cordilheiras e os rios que fluem pelos vales e planícies montanha abaixo. As geleiras funcionam como represas naturais, acumulando água congelada no inverno e liberando água líquida no verão. A importância disso para o abastecimento humano varia de acordo com as condições climáticas, geográficas e os padrões de ocupação humana. As regiões mais vulneráveis, segundo os cientistas, estão na parte oeste do Himalaia, onde a influência das monções é menor e a dependência na água das geleiras, maior - principalmente nos meses de seca.

Tudo muito variável. Não é à toa que quando perguntei a Cogley o que eu veria ao caminhar pelas montanhas e observar as geleiras da região ele respondeu: "Uma grande bagunça".

MAIS:

A importância do gelo no Himalaia

http://www.estadao.com.br/especiais/a-importancia-do-gelo-no-himalaia,153610.htm

 
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