sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O Gustavo Fruet, cheio de Ă³dio, Ă© um homem sĂ³!


No jantar organizado por chefias dos Correios ocorrido na noite de ontem em Santa Felicidade, o ex-tucano Gustavo Fruet, hoje no PDT, acusou o prefeito Luciano Ducci de tentar “demonizar” a aliança que fez com o PT e, com isso, “evitar” discutir o futuro da cidade, uma falĂ¡cia. Como se o Luciano tivesse alguma culpa de o Gustavo ter construĂ­do toda a sua imagem polĂ­tica no ataque frontal as principais lideranças do PT, ao programa polĂ­tico e aos mĂ©todos pragmĂ¡ticos de agir deste partido. 
SerĂ¡ que o Gustavo acredita ser possĂ­vel que em plena crise causada pelo julgamento do mensalĂ£o, processo polĂ­tico onde ele foi um dos principais artĂ­fices, fosse esquecido sĂ³ por causa de sua vontade em querer começar uma nova vida? Neste “novo viver” os amigos de hoje sĂ£o os antigos inimigos de ontem, e os inimigos sĂ£o os ex-amigos. Durma com uma contradiĂ§Ă£o desta!

Ele caminhou ao lado do Luciano e do Beto por muitos e muitos anos , e durante este tempo vendeu a imagem de Curitiba, administrada por seus ex-aliados,  como fosse a melhor cidade do mundo. De uma hora para outra ele vira o maior crĂ­tico da capital, e o que antes sĂ³ tinha qualidades virou o centro das mazelas do planeta. Ele fala “da falta de inovaĂ§Ă£o e de projetos de vanguarda em Curitiba. NĂ£o explica os sĂ©rios problemas na prestaĂ§Ă£o dos serviços pĂºblicos, a falta de investimento no transporte pĂºblico, as licitações do lixo e dos radares que nĂ£o foram feitas, os atrasos na conclusĂ£o da Linha Verde, o enorme passivo que vai deixar para a prĂ³xima gestĂ£o”. Se Curitiba, considerada a melhor capital do paĂ­s, tem tantos problemas por que ele nĂ£o os apontou antes? O que nos leva a refletir sobre se hoje Ă© que “mente”, ou se Ă© hoje que ele diz a “verdade”.

A Linha Verde, que atĂ© o governo federal e o presidente da CĂ¢mara dos Deputados, Marco Maia (PT), disse que ela Ă© obra referĂªncia para todo o paĂ­s: “O que Curitiba estĂ¡ fazendo precisa ser levado a todo o Brasil. A Linha Verde Ă© modelo para as cidades-sedes da Copa do Mundo 2014 e tambĂ©m ao Rio de Janeiro que serĂ¡ sede das OlimpĂ­adas em 2016”. 

Enquanto ele desanca o que antes elogiava os seus antigos inimigos, hoje novos amigos, elogiam. O mesmo ocorreu com no transporte pĂºblico, que ele antes elogiava e hoje considera obsoleto. Enio Verri, presidente estadual do PT afirmou a pouco tempo atrĂ¡s: "Temos de ter um transporte coletivo barato, de qualidade e com mais linhas. E se Curitiba tem, nĂ³s tambĂ©m podemos." Pelo jeito Ă© sĂ³ Gustavo que hoje acha ruim o que antes achava bom. Se existe alguma forma de “demonizaĂ§Ă£o” contra alguĂ©m Ă© a hoje promovida por Gustavo Fruet contra os seus ex-amigos gestores de Curitiba. Uma coisa eu tenho certeza, Ă© de que ele desafinou com seu antigo discurso e o novo nĂ£o estĂ¡ afinado com os de seus novos aliados, que mesmo sendo da oposiĂ§Ă£o enaltecem Curitiba como um exemplo a ser seguido de excelĂªncia em gestĂ£o pĂºblica. O que me leva a repetir se hoje Ă© que o Gustavo “mente”, ou se Ă© hoje que ele diz a “verdade”.

No jantar o Fruet , demonizando o seu oponente, cheio de Ă³dios, tambĂ©m afirmou que “Ducci Ă© um prefeito que nĂ£o consegue fazer nada sozinho e precisa ser levado pela mĂ£o do governador”, mais uma falĂ¡cia. Quem nĂ£o tem experiĂªncia em administrar a coisa pĂºblica Ă© ele, que do ponto de vista do trabalho em toda a sua vida pĂºblica sĂ³ foi um parlamentar. O Ducci a mais de 20 anos Ă© funcionĂ¡rio do quadro de carreira da prefeitura Municipal de Curitiba, e nela de simples mĂ©dico um dia se tornou um dos melhores e inovadores secretĂ¡rios municipais de SaĂºde do paĂ­s. Ele, cego de Ă³dio, Ă© que hoje Ă© guiado pelas mĂ£os dos ex-adversĂ¡rios do PT.

Este ano Curitiba recebeu o prĂªmio nacional “Brasil Sorridente”, concedido pelo Conselho Federal de Odontologia, por ter a melhor atenĂ§Ă£o em saĂºde bucal entre as cidades brasileiras a partir de 300 mil habitantes. Esse prĂªmio se deve Ă  estrutura de prevenĂ§Ă£o, promoĂ§Ă£o e assistĂªncia em saĂºde bucal disponĂ­vel no SUS municipal.

Quanto ao programa MĂ£e Curitibana, que antes causava orgulho ao na Ă©poca tucano Gustavo Fruet por ele hoje nem Ă© mais citado. Atualmente ele “esquece” que este programa, criado por Luciano Ducci,  foi um dos vencedores da etapa latino americana do Concurso Internacional de Boas PrĂ¡ticas para Maternidade Segura, segura, o prĂªmio Ă© promovido pela Opas (OrganizaĂ§Ă£o Panamericana de SaĂºde) e OMS (OrganizaĂ§Ă£o Mundial da SaĂºde). Este prĂªmio tĂ£o importante nĂ£o Ă© o primeiro que este programa recebe. O programa MĂ£e Curitibana  zerou a transmissĂ£o da aids de mĂ£e para filho, conhecida como transmissĂ£o vertical. 


A poucos anos atrĂ¡s o MinistĂ©rio da SaĂºde, junto com a FundaĂ§Ă£o GetĂºlio Vargas e com a FundaĂ§Ă£o Ford, jĂ¡ concedeu prĂªmio ao 'MĂ£e Curitibana'. Ele tambĂ©m foi destaque em encontro que reuniu 120 organizações nĂ£o-governamentais da AmĂ©rica Latina, realizado na Venezuela. Na mesma Ă©poca este nosso programa foi tema de Encontro Nacional que reuniu cerca de 600 secretĂ¡rios municipais de SaĂºde de todo o paĂ­s.
Na Rio + 20 Curitiba recebeu  o prĂªmio Global Green City Award (Cidade Verde). O tĂ­tulo foi concedido pelo FĂ³rum Global sobre Assentamentos Humanos – GFHS. A capital paranaense foi a Ăºnica cidade da AmĂ©rica do Sul a receber o tĂ­tulo. Outras premiadas foram: Nantes, França; Los Angeles, EUA; Suining e Duyun, China e a eco-cidade sinocingapuriana de Tianjin.
Para que uma cidade seja considerada verde, segundo o modelo internacional, ela deve ter iniciativas voltadas Ă  implementaĂ§Ă£o de comunidades inteligentes; baixas emissões de carbono; zero resĂ­duos; meio ambiente e planejamento urbano sustentĂ¡vel; transporte, infraestrutura, construções, economia e habitaĂ§Ă£o verdes; sociedade harmoniosa e cultura e patrimĂ´nio sustentĂ¡veis.
Entre os organismos internacionais que julgaram para concedero prĂªmio estava o  Departamento de Assuntos EconĂ´micos e Sociais das Nações Unidas – UNDESA; o programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – UNEP e o programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos – UN-HABITAT. Mesmo assim o Fruet sĂ³ vĂª defeitos.

Nos primeiros anos do ensino fundamental (1ª ao 5º ano), as escolas de Curitiba registraram Ă­ndice de 5,8, figurando pela quarta vez consecutiva como o maior Ideb entre as capitais, mas isto o Gustavo nĂ£o diz. 

Outra pĂ©rola que eles soltaram no jantar: “nĂ£o se constrĂ³i um projeto polĂ­tico de forma solitĂ¡ria”, atĂ© parece que ele ao dizer isto estava olhando para um espelho e vendo neste sĂ³ a prĂ³pria imagem. Sobre o que ele diz nem ao menos o PT, partido de seu novos amigos, assina embaixo.

Lugo Ă© eleito lĂ­der da coalizĂ£o de esquerda do Paraguai


DestituĂ­do do poder hĂ¡ mais de dois meses, o ex-presidente do Paraguai Fernando Lugo foi eleito hoje (31) o novo lĂ­der da coalizĂ£o de esquerda no paĂ­s. A escolha envolveu representantes de 20 partidos polĂ­ticos. A primeira reuniĂ£o da coalizĂ£o estĂ¡ marcada para o dia 2 (domingo), em AssunĂ§Ă£o, capital paraguaia.
A pauta do encontro inclui o processo de impeachment que levou Ă  saĂ­da de Lugo do governo, o projeto polĂ­tico da esquerda paraguaia e a campanha para as eleições de 21 de abril de 2013. Lugo indicou que pretende lançar-se candidato ao Senado. A Justiça Eleitoral do Paraguai, no entanto, ainda vai decidir se ele estĂ¡ proibido de concorrer Ă  PresidĂªncia da RepĂºblica.
A coalizĂ£o serĂ¡ comandada por Lugo e a direĂ§Ă£o contarĂ¡ com mais seis integrantes. O conselho da coalizĂ£o pretende promover reuniões regulares a cada duas semanas e um comitĂª polĂ­tico serĂ¡ permanente.
A destituiĂ§Ă£o de Lugo do poder levou a uma reaĂ§Ă£o dos lĂ­deres polĂ­ticos sul-americanos. O Paraguai foi suspenso do Mercosul e da UniĂ£o de Nações Sul-Americanas (Unasul) atĂ© as eleições de 2013. Os lĂ­deres regionais consideram que o ex-presidente nĂ£o teve tempo para se defender no processo de impeachment, que foi decidido em menos de 24 horas. (AB)

Brasil ainda tem 1,4 milhĂ£o de crianças de 4 e 5 anos fora da escola


AtĂ© 2016, o Brasil tem a obrigaĂ§Ă£o de incluir todas as crianças de 4 e 5 anos na escola. A tarefa nĂ£o serĂ¡ fĂ¡cil: de acordo com relatĂ³rio lançado hoje (31) pelo Fundo das Nações Unidas para a InfĂ¢ncia (Unicef), hĂ¡ 1.419.981 crianças nessa faixa de idade que nĂ£o estĂ£o matriculadas no sistema de ensino. Uma emenda constitucional aprovada em 2009 ampliou a faixa etĂ¡ria em que a frequĂªncia Ă  escola Ă© obrigatĂ³ria. Antes, apenas a populaĂ§Ă£o de 7 a 14 anos tinha que estar necessariamente matriculada no ensino fundamental, mas a partir de 2016 o ensino obrigatĂ³rio irĂ¡ cobrir desde a prĂ©-escola atĂ© o ensino mĂ©dio (dos 4 aos 17 anos).
O relatĂ³rio Todas as Crianças na Escola em 2015 – Iniciativa Global pelas Crianças Fora da Escola – baseou-se em estatĂ­sticas nacionais, como a Pesquisa Nacional por Amostra de DomicĂ­lios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂ­stica (IBGE), de 2009. No total, cerca de 3,7 milhões de crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos estĂ£o fora da escola no Brasil. A maior defasagem Ă© na prĂ©-escola e no ensino mĂ©dio, jĂ¡ que entre os brasileiros de 6 e 14 anos o grupo que nĂ£o frequenta a escola Ă© menor, cerca de 730 mil.
Entre  os brasileiros de 4 e 5 anos que nĂ£o estĂ£o matriculados nos sistemas de ensino, a maior parte Ă© negra – 56% do total. A renda tambĂ©m Ă© um fator que influencia o acesso Ă  educaĂ§Ă£o. Enquanto 32% das crianças de famĂ­lias com renda familiar per capita de atĂ© um quarto do salĂ¡rio mĂ­nimo estĂ£o fora da escola, apenas 6,9% daquelas oriundas de famĂ­lias com renda superior a 2 salĂ¡rios mĂ­nimos per capita estĂ£o na mesma situaĂ§Ă£o. Os nĂºmeros indicam que a frequĂªncia ainda insuficiente de crianças de 4 e 5 anos estĂ¡ relacionada, muitas vezes, Ă  falta de vagas na rede pĂºblica. Por isso, no grupo com renda um pouco maior (dois salĂ¡rios per capita), o percentual de crianças fora da escola Ă© menor, jĂ¡ que nesse caso a famĂ­lia acaba optando por pagar uma escola particular.
Para Maria de Salete Silva, coordenadora do Programa de EducaĂ§Ă£o do Unicef no Brasil, o desafio Ă© grande, mas algumas iniciativas governamentais, como o ProinfĂ¢ncia, que tem a meta de construir 6 mil creches em todo o paĂ­s atĂ© 2014, sĂ£o respostas interessantes ao problema. “A Ăºltima polĂ­tica do governo, o Brasil Carinhoso, prioriza as famĂ­lia abaixo da linha da pobreza no acesso Ă  escola e ataca exatamente essa desigualdade”, aponta.
A representante do Unicef ressalta, entretanto, que o maior desafio estĂ¡ “na outra ponta” da educaĂ§Ă£o bĂ¡sica. O relatĂ³rio diz que 1.539.811 adolescentes entre 15 e 17 anos estĂ£o fora da escola. Nesse caso, os problemas de frequĂªncia nĂ£o estĂ£o tĂ£o relacionados Ă  falta de vagas, mas ao desinteresse da populaĂ§Ă£o nessa faixa etĂ¡ria pelo ensino mĂ©dio. Para muitos jovens jĂ¡ envolvidos com o mercado de trabalho, a escola Ă© pouco atrativa.
“Isso requer uma mudança muito grande no ensino mĂ©dio. Estamos com a maior populaĂ§Ă£o de adolescentes da histĂ³ria do Brasil, a gente nĂ£o pode perder isso e esperar para resolver na prĂ³xima geraĂ§Ă£o porque estĂ¡ condenando o paĂ­s a ter milhões de adultos sem formaĂ§Ă£o escolar”, avalia Salete.
Segundo ela, nĂ£o serĂ¡ necessĂ¡rio apenas ampliar as vagas para incluir os jovens que estĂ£o fora da escola, mas tornĂ¡-la mais atrativa para a realidade deles. “VocĂª precisa trazer o aluno e incorporar na escola aquilo que Ă© parte do projeto de vida deles. A escola estĂ¡ longe da vida dos adolescentes”, aponta.
Para incluir toda a populaĂ§Ă£o de crianças e jovens ainda fora da escola, o estudo aponta como uma das medidas necessĂ¡rias a ampliaĂ§Ă£o dos recursos para a Ă¡rea. O Unicef apoia a meta de investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educaĂ§Ă£o, prevista no Plano Nacional de EducaĂ§Ă£o (PNE) que estĂ¡ em debate no Congresso Nacional.
“A gente discorda de quem acha que o problema da educaĂ§Ă£o no Brasil nĂ£o Ă© dinheiro, mas gestĂ£o. NĂ³s temos problemas sĂ©rios de gestĂ£o, mas sĂ³ com os recursos que temos hoje nĂ£o conseguimos fazer tudo que Ă© necessĂ¡rio: incluir todos na escola, ter qualidade, professor bem remunerado e capacitado, escola com boa infraestrutura. O desafio Ă© enorme”, argumenta.
O secretĂ¡rio de EducaĂ§Ă£o BĂ¡sica do MinistĂ©rio da EducaĂ§Ă£o (MEC), CĂ©sar Callegari, destaca que o governo federal tem lançado diversas ferramentas para ampliar o acesso de crianças Ă  prĂ©-escola. Entre elas, cita o Programa Nacional de ReestruturaĂ§Ă£o e Aparelhagem da Rede Escolar PĂºblica de EducaĂ§Ă£o Infantil (ProinfĂ¢ncia), que prevĂª a construĂ§Ă£o de 5,5 mil creches e prĂ©-escolas, o Brasil Carinhoso, que reforça a transferĂªncia de renda e fortalece a educaĂ§Ă£o com aumento de vagas nas creches, e o Programa Nacional de EducaĂ§Ă£o do Campo (Pronacampo), que oferece apoio tĂ©cnico e financeiro aos estados e municĂ­pios para implementaĂ§Ă£o da polĂ­tica de educaĂ§Ă£o do campo.
Callegari lembra que entre as preocupações do governo tambĂ©m estĂ¡ o aumento da qualidade do ensino para tornar a escola mais atrativa a jovens e adolescentes. Lembra ainda que o MEC investe anualmente mais de R$ 1,5 bilhĂ£o em material didĂ¡tico, livros e jogos para melhorar o suporte educacional a essa faixa etĂ¡ria.
O secretĂ¡rio informou que a pasta estĂ¡ elaborando uma proposta de inovaĂ§Ă£o curricular para aumentar o interesse de jovens de 15 a 17 anos que ainda estĂ£o no ensino fundamental e acabam abandonando as salas de aula porque, por terem repetido o ano, tĂªm que conviver com crianças mais novas. Segundo ele, as medidas, que ainda serĂ£o discutidas com estados e municĂ­pios, sĂ³ devem ser anunciadas no ano que vem.
O secretĂ¡rio defendeu a ampliaĂ§Ă£o dos investimento em educaĂ§Ă£o, principalmente com a utilizaĂ§Ă£o de recursos provenientes dos royalties do prĂ©-sal. “Eles serviriam para valorizar e remunerar melhor os professores, melhorar as condições fĂ­sicas das escolas, com laboratĂ³rios e bibliotecas, e o atendimento a crianças e jovens com deficiĂªncia”. A educaĂ§Ă£o bĂ¡sica conta hoje com repasses que correspondem a 4,3% do Produto Interno Bruto (PIB). (AB)

Governo Federal ‘risca do mapa’ projeto de ferrovia Norte-Sul



Sistema de transporte ferroviĂ¡rio que beneficiaria todo o Estado, alĂ©m de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, foi tirado dos planos do governo sem explicações

A polĂªmica envolvendo os trilhos do ParanĂ¡ dĂ¡ um nĂ³ na cabeça das autoridades. AtĂ© agora, ninguĂ©m sabe explicar o que levou o governo federal a, da noite para o dia, descartar a proposta da ferrovia Norte-Sul, que previa a passagem da linha fĂ©rrea por MaringĂ¡, seguindo por ChapecĂ³ (SC) atĂ© Rio Grande (RS).

O projeto, suprimido pelo governo federal do Plano Nacional de LogĂ­stica e Transportes (PNLT), era resultado de anos de estudos.

Londrina e Apucarana tambĂ©m reivindicavam a ferrovia, definida para a regiĂ£o noroeste por conta da topografia plana. Mas tudo virou fumaça.

A descoberta veio como desdobramento de outra surpresa, hĂ¡ 2 semanas: durante a apresentaĂ§Ă£o do PNLT, o “PAC das Concessões”, no valor de R$ 133 bilhões, o ParanĂ¡ ficou praticamente de fora. Foram apresentadas duas ferrovias que passariam pelo Estado quase o contornando.

Para o oeste, o projeto era de uma ferrovia saindo de Maracaju (MS) e passando por Cascavel.

AVALIANDO
“Quem fez esse estudo nunca pisou no ParanĂ¡ ou nĂ£o sabe o que estĂ¡ fazendo” Carlos Augusto Albuquerque - assessor tĂ©cnico da presidĂªncia da Faep atĂ© Mafra (SC). Ao leste, a previsĂ£o era da linha vindo de SĂ£o Paulo, passando por Ponta Grossa atĂ© Mafra.

A primeira reaĂ§Ă£o do governo do Estado, apĂ³s o lançamento do pacote, foi de protesto. “AlĂ©m de nĂ£o estarmos contemplados, o que nos parece Ă© que estamos sendo prejudicados”, disse o secretĂ¡rio de Estado de Infraestrutura e LogĂ­stica, JosĂ© Richa Filho, no Ăºltimo dia 16. “Para nossa surpresa, veio tudo diferente daquilo que estĂ¡vamos ajustando hĂ¡ um longo tempo.”

Diante das queixas, um novo projeto foi apresentado semana passada, prevendo traçado de Maracaju (MS) a Cascavel, alĂ©m de um novo ramal entre ParanaguĂ¡ e SĂ£o Francisco do Sul (SC).

“Quem fez esse estudo nunca pisou no ParanĂ¡ ou nĂ£o sabe o que estĂ¡ fazendo”, disse o assessor tĂ©cnico da presidĂªncia da FederaĂ§Ă£o da Agricultura do Estado do ParanĂ¡ (Faep), Carlos Augusto Albuquerque. Entre as crĂ­ticas, estĂ¡ a de que a ligaĂ§Ă£o entre ParanaguĂ¡ e Santa Catarina passa por uma Ă¡rea de preservaĂ§Ă£o.

Durante um encontro entre representantes do governo e do setor produtivo com a ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, semana passada, uma nova surpresa. O projeto da ferrovia Norte-Sul, que cruzava MaringĂ¡ e Campo MourĂ£o rumo ao Rio Grande do Sul, havia sido suprimido dos planos do governo.

Um documento com o traçado literalmente riscado do mapa pegou os representantes do Estado de surpresa.

“Ficamos estupefatos, ninguĂ©m esperava por isso. Em 10 dias, a terceira mudança nas ferrovias”, disse o secretĂ¡rio de RepresentaĂ§Ă£o do ParanĂ¡ em BrasĂ­lia, Amauri Escudero Martins.

“NĂ³s soubemos dessa supressĂ£o durante a reuniĂ£o no Planalto.Isso nĂ£o desagradou sĂ³ o ParanĂ¡, como tambĂ©m Santa Catarina e Rio Grande do Sul”, contou.

A surpresa Ă© porque a apresentaĂ§Ă£ode um novo projeto de ferrovianĂ£o era visto como o fim de outro plano. “Aguardamos uma soluĂ§Ă£o”, disse Escudero. (linjardi@odiario.com)

Promessa de vida nova Ă s pedras da Rua SĂ£o Francisco



A revitalizaĂ§Ă£o da Rua SĂ£o Francisco, no Centro HistĂ³rico de Curitiba, quer deixar no passado temas como prostituiĂ§Ă£o e trĂ¡fico de drogas: a ideia Ă© retomar a vocaĂ§Ă£o histĂ³rica e gastronĂ´mica da rua, uma das mais antigas da cidade e que abriga os tradicionais Restaurante SĂ£o Francisco e Confeitaria Blumenau, ambos fundados hĂ¡ mais de meio sĂ©culo.
As obras incluem nivelamento da calçada, reforma da iluminaĂ§Ă£o pĂºblica e pintura das fachadas, e tĂªm o objetivo de levar mais segurança e criar uma espĂ©cie de circuito para os amantes da boa culinĂ¡ria. A prefeitura pretende atrair outros estabelecimentos do gĂªnero, usando como atrativo o carĂ¡ter “predominantemente pedestre” que a rua passarĂ¡ a ter. O espaço para estacionamento de veĂ­culos serĂ¡ extinto, dando lugar a uma faixa de acessibilidade para cadeirantes, de 1,20 metro, anexa Ă  calçada. A reforma Ă© coordenada pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc).
O aspecto histĂ³rico da rua Ă© levado em conta pelo Ippuc, jĂ¡ que os paralelepĂ­pedos e parte da calçada – o trecho feito de matacĂ£o colonial, no lado esquerdo de quem caminha em direĂ§Ă£o Ă  Rua BarĂ£o do Serro Azul, desde a esquina com a Rua Riachuelo – remetem ao sĂ©culo 19. As pedras estĂ£o sendo retiradas para nivelamento da rua, mas a promessa do Ippuc Ă© que serĂ£o rigorosamente recolocadas em seus devidos lugares. JĂ¡ o restante da calçada, como nĂ£o tem tanta tradiĂ§Ă£o, serĂ¡ substituĂ­do por faixas vermelhas de concreto, de aspecto semelhante ao atualmente encontrado na Rua Riachuelo, tambĂ©m recentemente reformado.
Ar festivo
A iluminaĂ§Ă£o da rua serĂ¡ ampliada, das atuais quatro luminĂ¡rias distribuĂ­das em dois quarteirões, para atĂ© trĂªs arandelas por ponto comercial. “Queremos dar Ă  rua um ar festivo”, diz o arquiteto do Ippuc Mauro Magnabosco, autor do projeto de revitalizaĂ§Ă£o. A pintura dos estabelecimentos da rua serĂ¡ viabilizada por meio de uma parceria da prefeitura com o setor privado: uma empresa fornecerĂ¡ a tinta em troca de os proprietĂ¡rios se comprometerem a arcar com a mĂ£o de obra.
Os comerciantes da rua apoiam a revitalizaĂ§Ă£o, mas cobram rapidez nas obras para que as vendas do Natal nĂ£o sejam prejudicadas. “Desde que cumpram o cronograma e entreguem em outubro, tudo bem”, diz a comerciante Suiane Cardoso. (GP)

MinistĂ©rio PĂºblico Federal denuncia 11 pessoas no PR por envolvimento no escĂ¢ndalo do mensalĂ£o


O MinistĂ©rio PĂºblico Federal no ParanĂ¡ (MPF/PR) denunciou, por crime de lavagem de dinheiro, 11 pessoas ligadas ao ex-deputado federal e tesoureiro do Partido Progressista JosĂ© Janene, morto em 2010. 

Segundo a Procuradoria Geral da RepĂºblica os denunciados contribuĂ­ram de forma efetiva para ocultar e dissimular a natureza a origem e a propriedade de bens e valores que seriam o resultado de crimes contra a AdministraĂ§Ă£o PĂºblica. (CBN) 


 
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