quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Oscar Niemeyer: " A vida é um sopro"


"Diria que sou um ser humano como outro qualquer, que nasceu, viveu e morrerá. Sou um homem comum, que trabalhou como todos os outros. Passei a vida debruçado sobre uma  prancheta. Interessei-me  pelos mais pobres. Amei os amigos e a família. Nada de especial. Não tenho nada de extraordinário. É ridículo esse negócio de se dar importância."

A crise da imprensa escrita na Alemanha


O prestigiado Financial Times Deutschland confirmou que dia 7 de dezembro publicará a sua última edição, dez dias depois de o Frankfurter Rundschau declarar falência
O FTD apareceu pela primeira vez em fevereiro de 2000 e era um dos órgãos principais do grupo Gruner + Jahr, uma das empresas editoras com mais êxito da Europa, com uma faturação anual de 2.300 milhões de euros.
O encerramento de dois jornais diários em apenas dez dias abalou a paisagem mediática da Alemanha e enviou uma mensagem ao resto do mundo: a crise da imprensa escrita não perdoa nem sequer o maior mercado de jornais na Europa. O económico Financial Times Deutschland (FTD), ramo alemão do tradicionalFinancial Times londrino, confirmou na passada sexta-feira que dia 7 de dezembro publicará a sua última edição. A notícia chegou dez dias depois de o Frankfurter Rundschau declarar falência. Isto é parte dos efeitos silenciosos da crise provocada pela forte queda dos rendimentos publicitários.
Apesar de a Alemanha ser um país com uma arraigada cultura de leitura de jornais, nenhum dos dois resistiu à crescente concorrência da Internet, combinada com a crise financeira. O fecho destes jornais foi conhecido num momento em que dados oficiais confirmam uma desaceleração da economia alemã, como consequência da nova recessão em que mergulharam os países europeus. No terceiro trimestre, a atividade económica da Alemanha cresceu só 0,2 por cento.
FTD apareceu pela primeira vez em fevereiro de 2000 e era um dos órgãos principais do grupo Gruner + Jahr, uma das empresas editoras com mais êxito da Europa, com uma faturação anual de 2.300 milhões de euros. Depois do fecho do FTD, a empresa considera a venda das suas revistas Impulsione Börse On-line e reduzir a redação de Capital, outro clássico mensal da imprensa económica. O conjunto de medidas afetará diretamente quase 320 trabalhadores. (EN)

As fazendas de grileiros na Terra Indígena Marãiwatsédé


Em vermelho a sede do município e em amarelo a área da Reserva
RODRIGO VARGAS
Quase um terço das áreas da Terra Indígena Marãiwatsédé (localizada em Alto Boa Vista, 1.065 quilômetros de Cuiabá) está nas mãos de 22 grandes posseiros. 
Entre eles estão prefeitos, ex-prefeitos, vereadores, empresários e um desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Ao todo, o grupo reúne mais de 32 fazendas que somam 44,6 mil hectares. 
A informação consta de um levantamento produzido pelo Ministério Público Federal a partir de dados do Incra, Ibama e Funai, ao qual o DIÁRIO teve acesso. 
Na lista de grandes posseiros constam os nomes do desembargador Manoel Ornellas, do atual prefeito de São Félix do Araguaia, Filemon Limoeiro, e do empresário Mohamad Zaher, vereador em Rondonópolis. 
Também são citados o ex-prefeito de Alto Boa Vista, Aldecides Cirqueira, e seu irmão, Antônio Cirqueira. Juntos, os irmãos controlam sete propriedades na área xavante.
A maior fazenda identificada na área pertence ao produtor rural Antônio Mamed Jordão, ex-vice-prefeito de Alto Boa Vista. A fazenda Jordão, segundo a Procuradoria, tem 6.193 hectares.
O desembargador Ornellas é citado na lista como o proprietário de duas áreas (ambas identificadas como Fazenda São Francisco de Assis) que somam 886 hectares. 
O grileiro Gilberto Luiz de Rezende, o Gilbertão, é citado como proprietário de 2.636 hectares na área. Alvo da Operação Pluma em 2009, ele foi denunciado sob acusação de chefiar um milionário esquema de grilagem e desmatamento ilegal em Marãiwatsédé. 
Seu irmão, o ex-vereador por Alto Taquari, Admilson Luiz de Rezende, é apontado no relatório da Procuradoria como o ocupante de três áreas que somam 6.640 hectares. Ele também foi denunciado sob acusação de envolvimento no suposto esquema.
DESOCUPAÇÃO - Ontem terminou o prazo concedido pela Justiça para a desocupação da área de 165 mil hectares, homologada para os índios xavantes em 1998. Segundo a Funai, a notificação dos ocupantes não-índios foi concluída em 17 de novembro.
“Foram notificadas um total de: 455 pessoas, em 242 empreendimentos (casas, comércios e fazendas). Mais da metade destas notificações (253) foi feita no distrito de Posto da Mata”, apontou o órgão, em nota.
Os representantes do movimento contrário à desocupação afirmam que mais de sete mil pessoas serão desalojadas pela decisão judicial. O número é contestado pela Funai.
“Cerca de 80% dos empreendimentos já foram notificados, levando a considerar que o número real de ocupantes não indígenas é bem inferior ao número amplamente divulgado na região.”
O DIÁRIO não conseguiu contato com os políticos e produtores citados na lista do Ministério Público Federal. A reportagem deixou recados no gabinete do desembargador Manoel Ornellas, mas, até a conclusão desta reportagem, ele não ligou de volta.

A Alcoa e o Belo monte de m....



O que vale mais é os interesses de meia dúzia de grandes empresas multinacionais e nacionais ou o direito a vida de mais de 40.000 brasileiros afetados pela construção de Belo Monte?

Não podemos esquecer de que a energia é insumo fundamental na produção de alumínio primário, respondendo por 25% a 35% do custo cash, e de que este é o único motivo da Alcoa e outras empresas para estarem instaladas aqui. Com certeza em seus países de origem estas empresas não teriam os mesmos benefícios energéticos que obtiveram no Brasil, onde até hidrelétricas o governo constrói para atender a estes interesses.

 As empresas de alumínio utilizam 8% de toda a energia elétrica do país e cerca de 2% no mundo. 

O Brasil precisa repensar urgentemente o perfil da indústria que quer no país, para reduzir a produção de produtos intensivos no consumo de energia com baixo valor agregado.

O alumínio é vendido a um preço insignificante para o mercado internacional e gera pouco emprego. A mão-de-obra empregada para produção de alumínio é 70 vezes menor do que a gerada pela indústria de alimentos e bebidas e 40 vezes menor do que a gerada pela indústria têxtil.

A etapa energeticamente cara e ambientalmente poluente é realizada aqui, mas a rentável indústria de ligas especias de alumínio, que agrega um alto valor a produção, estão instaladas nos países de origem destas empresas.

A Alcoa, a questão social e o meio ambiente:

"Em Juruti, o Ministério Público do Estado, por meio das promotoras de justiça Lilian Regina Furtado Braga e Dully Sanae Araújo Otakara, ingressou com Ação Civil Pública contra a Alcoa (OMNIA Minérios Ltda). A ACP quer garantir a cessação e recuperação dos danos ambientais causados ao ecossistema que abriga os igarapés das áreas de influência das rodovias, caminhos de serviços e ferrovia construídos pela empresa. O MP requer concessão de liminar que determine a imediata suspensão da licença de operação do empreendimento. 

A Alcoa explora bauxita em Juruti. A empresa obteve a licença de operação no segundo semestre deste ano. O MP requer a suspensão da licença até que sejam tomadas todas as providências para recuperação, controle e monitoramento dos igarapés, e indenização dos comunitários afetados. Requer também a suspensão de toda e qualquer licença ambiental em favor de atividades de supressão de vegetação, de terraplenagem ou de movimentação de terra."

"O principal prejudicado com atos da Alcooa é a povo natural da região. Tanto a diversidade cultural como  ambiental  da  região  tornaram-se  alvos das  agressões,  em  função  de  lucros  e  do acúmulo de capital por parte de poucos."


Adeus mestre Oscar Niemeyer, o comunista poeta do concreto,104 anos de arte e amor ao próximo

"O que me atrai é a curva
livre e sensual. A curva
que no encontro sinuoso
dos nossos rios, nas nuvens
do céu, no corpo da mulher
preferida. De curva é feito 
todo o universo. O universo
curvo de Einstein"

 
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