Devastar ecossistema e biodiversidade é mais oneroso do que preservá-los

Evandro Fadel

Manter os ecossistemas preservados é menos oneroso que devastar. Essa é uma das conclusões do relatório A Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade para Políticas Locais e Regionais, apresentado ontem em Curitiba. O relatório faz parte de uma série de estudos que o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) está lançando para a Conferência da Biodiversidade (COP-10) em Nagoya, Japão, em outubro.

O estudo, encomendado pelo G-8 + 5 (grupo dos países mais industrializados mais Brasil, África do Sul, China, Índia e México) e conhecido em inglês como Teeb, traz uma série de exemplos de regiões que lucraram com o uso responsável dos recursos naturais. Destaca 120 exemplos de decisões políticas que alteraram realidades degradantes ao meio ambiente, contando com a participação da comunidade - como a cidade de Curitiba, no Brasil. O objetivo do relatório é chamar a atenção para os benefícios econômicos globais da biodiversidade e somar forças que permitam ações concretas.

A devastação ambiental representa perdas de US$ 2 trilhões a US$ 4,5 trilhões por ano, segundo o estudo. "Ver o tamanho econômico dos ecossistemas e deixá-los de fora das contas nacionais é um erro. Deixando isso invisível, você está criando uma falta de consciência", afirmou o economista indiano Pavan Sukhdev, coordenador do estudo.

Segundo ele, as comunidades pobres e rurais, que vivem em torno de florestas e dela retiram parte do sustento, são as que mais sofrem. No Brasil, ele estimou o número em 20 milhões de pessoas. "A biodiversidade é uma necessidade para os pobres e não apenas uma ligação afetiva para os ricos", afirmou Sukhdev.

Na questão da Amazônia, o economista acentuou que vale o "princípio do perigo". Segundo ele, a perda da Amazônia pode reduzir o suprimento de água e causar um prejuízo de US$ 1 trilhão para a produção agrícola de Brasil, Paraguai e Argentina. "Temos de tomar medidas de precaução para evitar que isso aconteça, pois é melhor errar pelo lado da precaução", diz.

O economista afirmou que o Brasil é uma "superpotência" em biodiversidade. O representante do Ministério do Meio Ambiente, Bráulio Dias, concordou com a avaliação do economista, salientando que a biodiversidade no País ainda é tratada como potencial. "Temos as mais extensas florestas e convivemos com taxa grande de desmatamento, além de um aumento no desmatamento no Pantanal, que começa a preocupar", afirmou Dias.

Açaí. Como contribuição, o cientista do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) Carlos Nobre apresentou a possibilidade de agregar valor à produção do açaí como alternativa a outras culturas que degradam a Floresta Amazônica.

Segundo ele, o açaí permite renda de US$ 206 a US$ 2.272 por hectare ao ano, contra US$ 100 a US$ 400 por hectare no caso da madeira ou de US$ 100 a US$ 200 por hectare ao ano para a soja. A pecuária renderia apenas US$ 20 a US$ 70 por hectare ao ano. No entanto, Nobre ressaltou que o produto sai do campo por US$ 200 e chega aos supermercados na Califórnia por US$ 70 mil. O valor é agregado por outras empresas do Sudeste e Sul do Brasil ou de outros países e não beneficia o produtor.


EXEMPLOS BEM-SUCEDIDOS

Vietnã

Nas costas, onde 70% da população está vulnerável a desastres naturais, comunidades passaram a proteger manguezais em vez de construir barreiras. Investimento de US$ 1,1 milhão poupou US$ 7,3 milhões por ano em manutenção dos diques.

Brasil

A cidade de Curitiba conseguiu aumentar a área verde por pessoa de menos de 1 metro/habitante para 52 m/h. Moradores plantaram 1,5 milhão de árvores e incentivos fiscais foram concedidos para estimular áreas verdes.

Equador

Quito, a capital do Equador, desenvolveu um fundo para água. Os recursos pagos pelos moradores do município pela água são investidos na proteção das bacias hidrográficas e no reflorestamento.

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Sigilo fiscal de genro de Serra também foi violado com procuração falsa, diz PF

AE

A Polícia Federal constatou em investigação sobre a quebra de sigilos na Receita Federal que o genro do candidato José Serra, o empresário Alexandre Bourgeois, teve seus dados fiscais acessados com uma procuração falsa apresentada por Antonio Carlos Atella Ferreira.

Atella deu entrada com a procuração na delegacia da Receita Federal em Santo André no dia 29 de setembro de 2009, mesmo dia em que pediu acesso aos dados fiscais de Verônica Serra, também com procuração falsa.

A descoberta da PF desmente versão da Receita Federal, que também investiga o caso por meio de sua Corregedoria, que afirmou ontem que haviam sido acessados apenas os dados cadastrais de Bourgeois, na agência de Mauá, e não os dados fiscais do empresário.

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Em sabatina no GLOBO, Marina Silva responde a perguntas de internautas

O Globo

RIO - Os internautas participaram ativamente da sabatina realizada nesta quinta-feira, na sede do GLOBO, quando a candidata Marina Silva (PV) foi entrevistada por dez colunistas . Dias antes, os internautas enviaram cerca de 300 perguntas pelo Facebook e pelo Eu-Repórter , nossa seção de jornalismo participativo, - a maioria sobre meio ambiente, alianças partidárias, educação e redução de impostos - questões que também foram levantadas pelos representantes do jornal. Durante o evento, a hashtag #sabatinaoglobo ficou na lista dos Trending Topics Brasil - assuntos mais debatidos no Twitter - e o perfil da cobertura do GLOBO das Eleições 2010 no microblog foi o sexto mais retuitado no país.

"Ótimas perguntas e candidata excelente com boas respostas e visão realista. RT @OGlobo_Eleicoes: Termina a #sabatinaoglobo com Marina Silva", escreveu a usuária @Rocyrillo após o debate.

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Tema recorrente nesta campanha, os planos de Marina Silva para a educação foram perguntados pelo leitor Daniel Vasconcelos. O internauta queria saber em que as propostas da candidata se diferenciam das de seus concorrentes José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT). De acordo com a verde, a educação receberia investimentos de 7% do Produto Interno Bruto (PIB), e o governo implantaria o modelo de educação integral, com turnos dentro das salas de aula e outros em que os alunos estariam envolvidos em atividades em suas comunidades, por exemplo.

- A educação integral é a desejável, mas não é possível colocar todo mundo dentro da sala de aula o dia inteiro. A educação precisa ser a alavanca para o desenvolvimento. Vamos investir em centros de excelência que já existem e criar novos - respondeu Marina ao internauta.

Questionada pelo colunista Ilimar Franco sobre as alianças partidárias que teria que fazer para governar, a candidata disse que pretende se aliar aos melhores políticos das legendas que povoam o Congresso Nacional. A dúvida sobre a viabilidade de Marina governar sem o apoio da maioria foi muito freqüente nas perguntas enviadas pelos internautas aos presidenciáveis.

- Os partidos que têm base de sustentação, leque de aliança, nos últimos 16 anos, não fizeram exatamente nada por causa dessas alianças. Quero me juntar aos melhores do PT, PSDB. Enquanto os braceletes deles estiverem algemados pela velha política de 500 anos do fisiologismo, não se fará a reforma - afirmou, para completar que aposta no equilíbrio entre os bons e maus políticos que serão eleitos.

A internauta Hellieck Oliveira perguntou, pela página do Globo no Facebook , quais os planos de Marina para reforçar a fiscalização nas fronteiras, evitando a entrada fácil de armas, drogas e produtos piratas. A resposta veio na proposta de uma integração entre a política de segurança já realizada, que tem bons resultados e merece ser valorizada, na opinião da candidata, e uma ação de proteção ao meio ambiente, que contaria com a ajuda do Exército.

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Hamilton Assis, vice de Plínio de Arruda Sampaio, estará em Curitiba dia 14-09

Hamilton Assis, vice de Plínio de Arruda Sampaio, pedagogo e ativista do movimento negro, visita Curitiba na próxima terça, dia 14-09. Chega de manhã e cumpre agenda de visita a movimentos sociais e participa de entrevista coletiva.

A noite, participa de jantar de arrecadação de fundos para as campanhas do PSOL. O jantar será realizado na Churrascaria Paiol, a partir das 21h e terá ingressos a R$50 e R$100 (contribuição solidária). O jantar terá objetivo de ajudar no financiamento das campanhas do PSOL, que não recebem dinheiro de empresas privadas, o que garante independência política.

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"Tudo o que é sólido desmancha no ar"

“Tudo o que é sólido desmancha no ar, tudo o que é sagrado é profanado, e os homens são finalmente forçados a enfrentar com sentidos mais sóbrios suas reais condições de vida e sua relação com outros homens”.K.M.

O governo Lula seguindo a máxima de Joseph Goebbels: “De tanto se repetir uma mentira, ela acaba se transformando em verdade” usou mais de 7.500 meios de comunicação para formatar a atual imagem de seu governo, mas parece que ela só permeou o imaginário dos segmentos mais carentes e desinformados da população. Se nas regiões econômica, culturais e socialmente mais atrasadas do Norte, Nordeste e Centro Oeste ele conseguiu impor a falsa imagem de que em uma cópia mal feita do Getúlio é o “pai dos pobres”, tal qual também firmou que a Dilma é a “mãe”, no Sul e no Sudeste isto não ocorre com tal intensidade, pois grande parte da população que possui maior poder aquisitivo, maior acesso a cultura e visão cidadã rejeita este tipo de imagem populista, que de esquerda não tem nada.

Nos estados mais desenvolvidos a rejeição a este perfil enganador é mais evidente e isto se expressa nas urnas, onde o que se acha “onipotente, onipresente e onisciente” vê na maioria destes estados a “que criou a sua semelhança” ou não ser bem aceita ou ser rejeitada. Com ela os outros candidatos as majoritárias estaduais, no caso o Osmar, o Mercadante, a Ideli Salvati e o Hélio Costa, que não despotam na frente com maioria de votos em nenhum de seus estados, o que também ocorre nos estados do Acre, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e isto leva ao Serra e seus aliados a ainda acreditarem na possibilidade de haver um segundo turno.

Caso venha a ocorrer o segundo turno, fato que ainda não está descartado, a Dilma não poderá mais se escudar atrás do Lula, pois o embate vai ser direto e ela sozinha terá de assumir a defesa de sua candidatura, o debate livre e democrático das idéias, o que não o fez até agora.

Aqui no Paraná, onde a Dilma não possui a hegemonia, quem está com ampla folga na frente da disputa estadual é o Beto Richa, o que aponta para a vitória já no primeiro turno.

O Beto lidera com ampla folga em Curitiba, Metropolitana/ Litoral, Campos Gerais/ Sul e no Sudoeste/Centro Sul e no Norte Pioneiro está tecnicamente empatado. O Osmar vence no Oeste e no Noroeste/Centro Oeste.

Nesta última etapa da campanha, já que a cada dia as eleições estão mais próximas o Osmar, que prioriza o interior, deve concentrar a sua grande ofensiva de campanha em Curitiba e na região metropolitana e o Beto além de priorizar a Capital e Metropolitana deve expandir a sua ação de campanha para o Oeste e o Sudoeste/Centro Sul, onde ainda existe um maior potencial para crescer, já que nestas regiões, embora tenha uma grande porcentagem de votos ele ainda não é muito conhecido.

Por não ter para onde ir, já que ficou por um longo período estacionado abaixo de 35% o Osmar aposta todas as suas fichas em colar a sua imagem as do Lula, da Dilma, da Gleisi, do Requião e na do Pessuti, pois sozinho não consegui ao menos atingir aos 38% que obteve no primeiro turno da eleição de 2006, mas se irá conseguir o seu intento, o que considero difícil, em tão pouco tempo já é outra questão, já que ele no interior praticamente já atingiu o seu teto de crescimento e penetrar no bunker do Beto, que é Curitiba e Metropolitana/Litoral, não é uma tarefa fácil. A imagem construída pelo Beto de ser uma boa pessoa e um bom administrador já está consolidada nestas regiões.

No interior, onde o Osmar é mais do que conhecido e onde também possui rejeição pela sua grande exposição da imagem, o Beto significa o novo e nele chega com o aval da imagem de seu pai (Norte), da do Scalco (Sudoeste), etc.. Temos também de considerar que por ser tido como um dos melhores prefeitos da história da capital isto reflete positivamente por todo o estado, já que Curitiba é o grande centro político irradiador.

Se consideramos que o Beto perdeu três pontos, o que dentro da margem de erro pode significar que não perdeu nenhum, pois ele pode ter 3% a mais, e que caso a pesquisa do Ibope esteja correta e assim só agora o Osmar, que se coloca como opção para o governo a mais de 5 anos, atingiu os mesmos 38% que obteve na disputa de 2006, temos quase que a máxima certeza de que está eleição deverá terminar com a vitória do Beto no primeiro turno.

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Educação foi deixada em segundo plano no Paraná, afirma Gustavo Fruet

Profissionais da educação e moradores de Fazenda Rio Grande ouviram, na noite desta quarta-feira (08), as propostas do candidato a senador Gustavo Fruet (PSDB) para o desenvolvimento do Paraná.

Fruet lembrou que nos últimos anos a educação foi deixada em segundo plano pelo governo do estado. Como exemplo, ele citou a iniciativa do ex-governador Roberto Requião que entrou com Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir a entrada em vigor do piso nacional de R$ 950,00 para os professores. “Faltou diálogo com os professores. No governo Beto Richa isso vai mudar. Curitiba tem hoje os melhores índices da educação entre as capitais. Até o final da gestão de Luciano Ducci, todas as escolas terão quadras cobertas, laboratórios de informática e biblioteca”, afirmou.

Gustavo Fruet explicou ainda que questões importantes relativas à educação passam pelo Senado. “O governo federal tentou acabar com as escolas de educação especial, incluindo as Apaes. No Senado, Flávio Arns reagiu contra esta barbaridade”, lembrou.

Ele também reafirmou o compromisso de defender no Senado projeto do senador Flavio Arns que destina à educação parte dos recursos arrecadados com contribuições sociais, o que representaria, nos cálculos atuais, cerca de R$ 22 bilhões. Metade desse total reforçaria a complementação da União ao Fundeb, propiciando elevar o valor mínimo anual por aluno, em três anos de implantação, para aproximadamente R$ 2 mil, o que aumentará o número de estados contemplados por verbas federais. A outra metade vai suplementar as finanças dos estados e dos municípios que não suportem com suas receitas próprias, para garantir o pagamento do piso salarial profissional nacional do magistério da educação básica pública, fixado pela Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008.

Como senador, Gustavo Fruet também compromete-se a trabalhar pela expansão da oferta de vagas no ensino profissionalizante.

O secretário de educação e ação social de Fazenda Rio Grande, José Roberto Zanchi, manifestou confiança no trabalho de Fruet. “O Gustavo já mostrou que tem propostas e é um articulador. Conhece a causa da educação e vai ajudar o Beto trazendo recursos da União. Ele sabe ouvir e é aberto ao diálogo”, afirmou.

O prefeito Chico Santos (PSDB) fez questão de agradecer a Fruet pelas emendas que garantiram recursos para reforma e ampliação de sete unidades de saúde no município. “Quero agradecer publicamente ao Gustavo pelo seu empenho. É um grande parceiro da nossa cidade”, disse.

Para finalizar, Fruet lembrou que, mesmo como prefeito de Curitiba Beto Richa ajudou Fazenda Rio Grande com a construção de 501 unidades habitacionais e com a implantação do armazém da família. “Isso mostra a disposição do Beto para trabalhar pelo Paraná. Como governador vai poder fazer ainda mais”.

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Moradores e veranistas do litoral pedem políticas de desenvolvimento a Rubens Bueno

Rubens Bueno aproveitou o feriado do dia 07 de Setembro para continuar a campanha pelo litoral paranaense. No período da manhã, o candidato a deputado federal fez caminhada pelo comércio de Morretes e aproveitou para almoçar o tradicional barreado em um dos restaurantes do município. Ele estava acompanhado do vice-prefeito, Marajá.

Investimentos no turismo

Em seguida, Rubens foi para o balneário de Ipanema. Lá ele ouviu diversas reivindicações de moradores da região. A presidente da ABIP (Associação dos Amigos do Balneário de Ipanema), Elizete Flizikowski, destacou a importância de mais investimentos na área do turismo. “Falta uma programação. Não há estrutura em Pontal do Paraná. Sobrevivemos o ano inteiro com os poucos dias de temporada. Falta política séria. O município é mantido só pelo comércio”, revela.

Apoio de lideranças

Na ocasião várias lideranças declararam apoio à candidatura de Rubens. Entre elas, Valdeci Antonio da Silva, o presidente da Associação dos Pescadores de Pontal do Paraná, Carlos Henrique, e a moradora Railde Glorinha Garimper, que lamentou a situação do litoral. “Estamos abandonados. Com Rubens Bueno teremos um representante sério e firme”, disse.
Já Adhemar Machado, o litoral “necessita de um político com palavra e competência”.
O candidato do PPS encontrou também Marcello Richa, que é filho do candidato ao governo Beto Richa e presidente da Juventude do PSDB.

Encontro em Praia de Leste

Após ser abordado por vários moradores e veranistas de Ipanema e participar de uma reunião com lideranças, Rubens foi a Praia de Leste. Ele estava acompanhado de Carlos Chicarelli, do Asindilitoral. Rubens encontrou Paulo Perciak, ex-presidente da Associação Comercial Industrial de Pontal do Paraná. Ele enfatizou a necessidade do município estabelecer parceria com políticos sérios. “Rubens é a pessoa certa para contribuir com o desenvolvimento econômico de Pontal do Paraná. Estamos precisando”, disse.

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Hoje (09), sexta feira, as 22h30m haverá debate entre os candidatos ao governo na Rede Massa

O debate que ocorrerá hoje na Rede Massa entre os candidatos ao governo do Estado com certeza trará uma discussão mais acalorada do que as que ocorreram nos anteriores.

Beto Richa (PSDB), Luiz Felipe Bergmann (PSOL), Osmar Dias (PDT) e Paulo Salamuni (PV) estão convidados para o debate.

Em todos os blocos os temas serão livres, com os candidatos, sem restrições, podendo fazer perguntas diretamente entre si. No terceiro bloco, os candidatos poderão dirigir questões a qualquer um dos adversários. Um único candidato poderá ser questionado até três vezes.

Como a campanha se aproxima da reta fina e por o debate pela própria formatação ter menos amarras este deverá ocorrer de forma mais direta e franca. Os candidatos, que até então ainda adotavam postura defensiva, tendem agora assumir o ataque frontal visando consolidar ou ampliar seus percentuais nos resultados finais.

Com certeza ocorrerá o choque frontal entre os dois principais candidatos, mas que com certeza deverá dar o tom de radicalização será os candidatos dos pequenos partidos. Estes por não terem nada a perder e muito a ganhar do ponto de vista do fortalecimento das intenções de votos explorarão de forma mais intensa o tom emocional no uso dos ataques frontais. O que não faltarão serão os pedidos de direitos de respostas ao que os candidatos considerarem serem calúnias e difamações.

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Pesquisa Ibope: O Beto disparado na frente com 55% dos votos

O candidato à reeleição em Curitiba, Beto Richa (PSDB), se mantém disparado na liderança das intenções de voto para o governo do estado. Os números são da pesquisa do Ibope, divulgada ontem, encomendada pela Rede Paranaense de Comunicação (RPC). Ela mostra o candidato do PSDB ao governo do estado ganhando no primeiro turno se a eleição fosse hoje. Ele tem 47% das intenções de voto ante 38% de Osmar, mas como a margem de erro é de 3 pontos porcentuais o resultado pode ser praticamente o mesmo da pesquisa passada e a diferença entre os candidatos ainda se manter maior. Neste caso o Beto estaria com os mesmos 50% e o Osmar estaria com 35%, tendo, portanto, somente crescido um ponto porcentual, o que não é nada difícil, já que a muito a candidatura Osmar estava estagnada em menos de 35%.

Levando em consideração apenas os votos válidos, excluindo brancos e nulos, Beto Richa aparece com 55% e Osmar Dias com 44%. Com esse resultado, o candidato do PSDB venceria ainda no primeiro turno das eleições. A Justiça Eleitoral usa somente os votos válidos para contabilizar o resultado eleitoral.

Histórico da evolução

Na primeira pesquisa Ibope/RPC*, divulgada em 5 de agosto, Beto Richa tinha 46% das intenções. No segundo levantamento**, subiu para 50% e agora caiu para 47%. Já Osmar Dias tinha 33% no primeiro levantamento, subiu para 34% e agora para 38%.

Entre os dias 23 e 25 de agosto de 2010 foram realizadas 1.008 entrevistas, com margem de erro de 3 pontos porcentuais para mais ou para menos. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná sob registro nº 19644/ 2010 e no Tribunal Superior Eleitoral sob protocolo nº 25671/2010.

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