quinta-feira, 29 de julho de 2010

A morte do escritor curitibano que atacou Zé Dirceu a bengaladas


Deu no Zé Beto:

O curitibano Yves Hublet ganhou destaque no Brasil no dia 29 de 2005 ao atacar a bengaladas o então deputado José Dirceu, que estava sendo processado por envolvimento no “mensalão”. Ele era escritor e morreu na segunda-feira (26) na capital federal em circunstâncias estranhas, segundo relato de seu editor e amigo Airo Zamoner, da editora Protexto. Hublet completou 72 anos em abril passado. Segundo o editor, depois do episódio da bengalada, o escritor enfrentou vários problemas no país e mudou-se para a Bélgica, pois tinha dupla cidadania. ”Voltou em maio último para Curitiba a fim de tratar de um livro a ser publicado por minha Editora e para tratar de papéis de um casamento anterior, pois pretendia se casar novamente na Europa”, revela Zamoner. Segundo este, para retornar à Bélgica Yves Hublet foi até Brasília. ”Ao descer do avião foi preso em Brasília e ficou incomunicável”, segundo o editor. No presídio teria adoecido e foi hospitalizado, sob escolta. “Alegou-se que estava com câncer. Ele teria falado com uma assistente social e passou o telefone de uma ex-namorada de Curitiba de nome Solange. Foi ela quem recebeu telefonema de Brasília comunicando o falecimento do Yves. O corpo dele foi cremado por lá”, informa o editor Zamoner. Yves Hublet escreveu livros infantis como “A Grande Guerra de Dona Baleia” e “Artes & Manhas do Mico-leão-dourado”, além de histórias em quadrinhos para a Editora Abril.

Para Dilma, Collor é "ex-adversário" bem-vindo


Do Terra

A candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff, classificou o ex-presidente Fernando Collor (PTB), de "ex-adversário" político e disse que todos os que estiverem alinhados ao objetivo de crescimento com distribuição de renda são "bem-vindos". "O Brasil é hoje um país bastante diversificado, com realidades políticas bastante diferentes. Eu sou do PT, mas não vou governar só com o PT", disse, ao ser questionada sobre a aproximação com Collor nesta quinta-feira (22) em Brasília durante a sabatina promovida pela Rede Record. Nesta quarta, o Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas concedeu uma liminar autorizando a divulgação de um jingle de campanha do senador do PTB, que concorre ao governo em Alagoas. Seu adversário no Estado, Ronaldo Lessa (PDT), havia contestado o uso do nome de Lula e da candidata petista no jingle de Collor.

Questionada se o eleitor encararia bem a aproximação Lula-Collor-Dilma, a candidata petista disse que "essa não é a questão fundamental". "A questão fundamental para o eleitor é o que nós fizemos, quem segue quem e quem lidera quem". Citando a redução da pobreza no país e a política de "crescimento com distribuição de renda", Dilma disse que "todos aqueles que quiserem seguir isso são bem-vindos". "Nós não vamos dizer: 'vocês não podem me acompanhar'". Os entrevistadores ainda insistiram no fato de Collor ser um "ex-inimigo" político, classificação que a candidata petista corrigiu: "é um ex-adversário, porque 'inimigo' nas condições democráticas em que vivemos, é uma palavra muito forte (...). O que nós não podemos é ter uma posição de dubiedade. Nós sabemos a quem servimos, nós servimos a 190 milhões de brasileiros".

Collor xinga e ameaça jornalista


Thomaz Pires

Insatisfeito com uma reportagem publicada pela revista IstoÉ, o senador Fernando Collor (PTB), candidato a governador de Alagoas, voltou a demonstrar a sua costumeira falta de educação e o seu temperamento explosivo. Numa ligação para a redação da sucursal da revista em Brasília, Collor fez ameaças ao jornalista Hugo Marques e não economizou nos xingamentos. A revolta foi desencadeada pela reportagem, na edição desta semana, que cita a impugnação da candidatura do político alagoano.

"Quando eu lhe encontrar, vai ser para enfiar a mão na sua cara, seu filho da puta", ameaçou Collor, que está na corrida pelo governo de Alagoas.

Na reportagem, o jornalista destaca o fato de Collor não ter conseguido uma certidão de “nada consta”. A Justiça eleitoral cobra a documentação para a obtenção do registro de candidatura.A candidatura de Collor e todos os demais candidatos a governador de Alagoas estão impugnadas pela Procuradoria Regional Eleitoral do estado.

A conversa com o jornalista ocorreu na tarde desta quinta-feira. Segundo o repórter da revista, Collor ligou para a redação para contestar a reportagem. A matéria, que tem como título "Onde estão os ficha-limpas?", destaca que além dos postulantes ao governo 87% enfrentam problemas com a Justiça.

Em entrevista ao Portal Imprensa, o jornalista Hugo Marques disse que desligou o telefone imediatamente após o xingamento. Segundo ele, houve a preocupação de o candidato tentar forçar alguma palavra ou ato de agressividade, por menor que fosse, para ser usada judicialmente e atrapalhar na cobertura eleitoral.

O Congresso em Foco entrou em contato com a assessoria de imprensa de Collor. Até o momento, não há qualquer nota oficial explicando o teor da conversa e os motivos que fizeram o parlamentar procurar o jornalista. Questionado se havia alguma informação adicional sobre o episódio, a assessoria informou que sequer estava ciente do episódio.

A reportagem da ISTO É que irritou o Collor:

Onde estão os fichas-limpas?

É difícil encontrá-los em Alagoas: todos os candidatos ao governo e 87% dos que concorrem ao Legislativo estão enrolados com a Justiça

Ao começar a aplicar a Lei dos Fichas-Sujas, o Ministério Público Eleitoral fez mais de 2,3 mil pedidos de impugnação de candidaturas em todo o País, o que representa 13% dos políticos que disputam cargos públicos este ano. No topo da lista dos Estados com maior número de concorrentes enrolados com a Justiça está Alagoas. Lá, o MPE protocolou ações de impugnação contra 87% dos candidatos ao Legislativo. Com isso, 383 dos 438 candidatos estão ameaçados de não poder disputar as eleições este ano. Se depender dos procuradores eleitorais, Alagoas pode ficar até sem candidato a governador, pois todos os seis políticos que se apresentaram para disputar o cargo terão de dar explicações à Justiça Eleitoral. “Agora, com a Lei dos Fichas-Sujas, o povo espera que os Tribunais Regionais Eleitorais sejam rígidos com os políticos que sempre gozaram de impunidade”, diz o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante.

A maioria dos pedidos de impugnação de candidaturas está relacionada à falta de simples certidões de “nada consta” criminal nas esferas judiciais. O documento é imprescindível para quem quer seguir carreira pública, mas muitos políticos, às voltas com processos judiciais, não conseguem obtê-los. São os casos do candidato ao governo estadual Fernando Collor de Mello (PTB) e do atual governador, Teotônio Vilela Filho (PSDB), que tenta a reeleição. Mas há situações ainda mais escabrosas. O ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), também candidato ao governo, já foi condenado em segunda instância por abuso de poder político e econômico. Lessa, inclusive, está com os bens bloqueados pela Justiça, e o Ministério Público quer que ele devolva R$ 240 milhões desviados em convênios ilegais. “O TSE afirmou que, com a nova lei, candidatos com condenações anteriores se tornaram inelegíveis pelo prazo de oito anos”, diz o procurador regional eleitoral de Alagoas, Rodrigo Tenório.

O coordenador do Movimento Contra a Corrupção Eleitoral em Alagoas, o advogado Adriano Argolo, disse que, no Estado, há condenados por improbidade administrativa, escravatura e até assassinatos. Na maioria dos casos, os processos nem chegam a ser julgados por um órgão colegiado, exigência para que o candidato seja enquadrado na lei contra os fichas-sujas. “Nós somos referência em matéria de impunidade eleitoral”, diz ele. Com tanto ficha-suja, a briga por vagas na disputa por cadeiras no Legislativo promete ser acirrada. A expectativa é de que os políticos recorram a todas as instâncias do Judiciário, inclusive ao Supremo Tribunal Federal. E, para sorte dos que pretendem apelar à corte suprema, o plenário do STF está dividido.

FUNCIONARIOS TERCEIRIZADOS DESESPERADOS PEDEM CUMPRIMENTO DE PROMESSA DE REQUIÃO(PMDB)


A promessa do ex-governador Roberto Requião(PMDB) de pagar o salario minimo regional para os milhares de trabalhadores terceirizados do Estado, lançada em janeiro de 2010 na Escola de governo, não saiu do papel. Os trabalhadores continuam recebendo os olerites com o misero salario liquido de aproximadamente 350 reais.

Os deputados estaduais aprovaram, em primeira discussão, a mensagem do governo que obriga as empresas e prestadores de serviços que mantenham contrato com a administração pública a pagarem o piso regional a seus funcionários.

O salário mínimo do Paraná varia entre R$ R$ 663,00 e R$ 765,00. Só que o projeto, seguiu para a Comissão de Indústria e Comércio, antes de voltar ao plenário para votação, para o desespero dos milhares de trabalhadores terceirizados que continuam a receber um salario liquido baixissimo, para não dizer de miséria.

Dirigentes publicos que convivem com os milhares de trabalhadores terceirizados se sentem constrangidos com a situação deles, na sua grande maioria da area de limpeza e conservação, que acordam 5 horas da manhã para se deslocar de bairros longuinquos para receber um salario de miséria e serem explorados por empresas tercerizadas, que os maltratam e os exploram. Assim caminha a humanidade, ou a desumanidade.

Quem é o Flávio Arns?

Flávio e Zilda Arns

FLÁVIO ARNS:

Descender da família Arns definitivamente cunhou os valores, as escolhas e a naturalidade com que Flávio Arns conduziria sua vida pública, atraído pelos desafios de áreas essenciais sob qualquer aspecto: Educação, Saúde, Assistência Social e Trabalho. A família alemã – da união de Osvaldo Arns com Terezinha Mohr Arns – completou-se com oito filhos. Flávio José, o terceiro, nasceu em 9 de novembro de 1950, em Curitiba. Graduou-se simultaneamente em Direito, pela Universidade Federal do Paraná e em Letras - Português e Inglês, pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Casado com Odenise Teresinha Arns e pai de dois filhos: Osvaldo e Caroline. Fez Mestrado em Letras, na UFPR, onde é professor desde 1974, e conquistou o título de Ph.D. em Linguística pela Universidade Northwestern, Estados Unidos. De volta ao Brasil, em 1980, manteve-se fiel ao ideal de lutar por melhor qualidade de vida para a pessoa com deficiência e por saúde, educação, trabalho e promoção social para todos. Com essas preocupações, estava presente em 1983, apoiando a tia, Zilda Arns, na criação da Pastoral da Criança. Neste mesmo ano, ingressou na Secretaria de Educação do Estado do Paraná como Diretor do Departamento de Educação Especial no governo de José Richa. Foi durante a sua gestão que ocorreu a interiorização da Educação Especial no Paraná, uma das razões pelas quais o Estado possui hoje, em seus 399 municípios, entidades que atendem às necessidades das diferentes áreas de deficiência.

O ingresso na vida política aconteceu em 1990, quando foi eleito Deputado Federal, tendo sido reeleito em 1994 e em 1998. Flávio Arns desenvolveu uma política direcionada, prioritariamente, para as questões sociais. Representou e defendeu junto a diversos órgãos do Governo Federal os interesses das entidades beneficentes do Estado do Paraná e também do Brasil. Seu trabalho como parlamentar se destacou pela luta constante para que as leis existentes fossem cumpridas e aprimoradas, tendo, inclusive, cunhado a expressão “Cumpra-se a Lei” adotada como referência norteadora de suas ações em defesa das questões populares. Simultaneamente à atuação parlamentar, a partir de 1991 destacou-se como Presidente da Federação Nacional das APAEs por seis anos e da Federação das APAEs do Estado do Paraná por dois anos. Atuou também como presidente da Associação Brasileira de Desportos de Deficientes Mentais (ABDEM), como membro do Conselho Nacional de Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (CONADE) e da Associação Nacional dos Amigos da Pastoral da Criança (ANAPAC).

Eleito Senador em 2002, pôde ampliar a sua área de atuação e representatividade. Desde então, tem sido incansável na busca de soluções para os problemas do Paraná, defendendo recursos financeiros para projetos sociais de educação, saúde, assistência, geração de emprego e de renda, agricultura. No Senado, presidiu a Comissão de Educação, Cultura e Esporte e a Subcomissão de Ciência e Tecnologia; foi vice-presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), atualmente preside a Subcomissão de Assuntos Sociais das Pessoas com deficiência, é membro titular das Comissões de Assuntos Sociais; Educação, Cultura e Esporte; Meio Ambiente, Agricultura e Reforma Agrária; e das Subcomissão de Saúde e do Idoso. Na área da Saúde apresentou projeto de lei 338/2007 que obriga o Governo Federal a conceder medicamentos de alto custo necessários ao restabelecimento da saúde independentemente das tabelas do SUS. Articulou e negociou com o Ministério da Saúde o credenciamento junto ao SUS de entidades que atendem pessoas com deficiência intelectual, o que hoje acontece em mais de 230 municípios do Estado do Paraná e em vários outros do país, representando o ingresso, para o Paraná de cerca de 30 milhões de reais por ano.

Inconformado com a situação dos trabalhadores rurais relatou a medida provisória 410/2007 e apresentou emenda que permite que essa categoria conte o tempo de serviço prestado na entressafra para efeito de aposentadoria por idade, mantendo a redução de cinco anos. Foi autor de Projetos de Lei de autorização para funcionamento de Escolas Técnicas no Paraná. Garantiu a suplementação de recursos na ordem de 20 milhões de reais à Agência Nacional da Água – ANA para o programa pró-bacias, conservação de bacias hidrográficas, base do trabalho de manejo e conservação dos recursos naturais em desenvolvimento no Estado. Apresentou emenda que foi aprovada na Lei da Timemania, permitindo que não apenas Associações Desportivas, mas, também, entidades beneficentes de saúde, educação e assistência social possam parcelar débitos, regularizando a obtenção de certidões exigidas para o recebimento de recursos públicos.

Na área da pessoa com deficiência, foi propositor e primeiro Presidente da Subcomissão Permanente de Assuntos Sociais das Pessoas com Deficiência, propôs a criação da Comissão Especial de Acessibilidade no Senado, é autor da Lei que isenta o IPI na compra dos automóveis para uso particular das pessoas com deficiência. Foi relator do Estatuto da Pessoa com Deficiência promovendo debates com toda a sociedade brasileira, em diversos Estados do país; é defensor incansável de que as escolas especiais não podem ser extintas, como pretende a Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação. Articulou e negociou junto ao Ministério da Educação para que as matrículas dos alunos com deficiência das Escolas Especiais fossem computadas para efeito do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica - FUNDEB.

Hoje, Flávio Arns é considerado legítimo representante das Entidades do Terceiro Setor no Brasil, constituído por organizações sem fins lucrativos e de interesse público e soma 20 anos na vida político-partidária. Uma trajetória de idealismo, somado à competência, honestidade e coragem.

Quem é o Rocha Loures?


Rocha Loures:

Em primeiro lugar quero destacar que é muito importante para mim o seu interesse em conhecer um pouco da minha história. Sou descendente de duas das 13 famílias que fundaram a Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, em 1693. O pequeno povoado se transfornou no município de Curitiba, capital do Paraná e uma das cidades brasileiras mais conhecidas mundialmente pelas inovações urbanas que adotou. No último século, a família Rocha Loures se espalhou pelo Paraná, ajudando a colonizar diversas regiões do Estado. Fincou raízes nos campos de Guarapuava a Palmas, no Sul-Sudoeste. No outro extremo – Norte-Noroeste – se deu o mesmo, notadamente em Londrina e Maringá. Nasci em 1966, em Curitiba. Sou casado com a Karin e pai da Mayra (9 anos) e do Diego (7 anos). Me formei em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas (SP) e fiz carreira na iniciativa privada, como executivo da Nutrimental. Na empresa, desenvolvi o programa que deu origem à linha de barras de cereais Nutry, no início da década dos anos de 1990. Trata-se do primeiro projeto brasileiro de desenvolvimento sustentável utilizando produtos da Amazônia. Parte dos lucros com a venda da barra reverteu para as comunidades indígenas daquela região. Atualmente sou deputado federal pelo Paraná e adotei as questões relativas à sustentabilidade, empreendedorismo, educação e saúde como plataforma de trabalho. Graças ao trabalho realizado, estou entre os parlamentares paranaenses mais produtivos na Câmara, segundo avaliação da Gazeta do Povo.

Em Tamandaré, Beto anuncia Hospital Regional e duplicação de rodovia


O candidato da Coligação Novo Paraná ao Governo do Estado, Beto Richa, afirmou na quarta-feira (28), em Almirante Tamandaré, que vai construir e equipar um hospital regional para atender os municípios da área norte da Região Metropolitana de Curitiba, como Almirante Tamandaré, Rio Branco do Sul, Itaperuçu, Cerro Azul, Tunas do Paraná e Colombo, que hoje recorrem à capital para boa parte dos atendimentos de saúde, principalmente de especialidades.

“É uma região com densidade populacional razoável, que justifica urgentemente a construção de um hospital regional, bem equipado e com todos os profissionais necessários para funcionar adequadamente”, disse Richa ao prefeito de Almirante Tamandaré, Vilson Goinski (PMDB), que acompanhou Richa em caminhada pelo centro da cidade.

Beto também anunciou a duplicação da Rodovia dos Minérios (PR-092) e a revitalização do Terminal Cachoeira, um dos bairros mais populosos da cidade. “Tive uma parceria boa com o prefeito Goinski quando era prefeito da capital. Trabalhamos juntos pela integração da região metropolitana, com diálogo, respeito e muita amizade. Por isso temos esse apoio e vamos continuar trabalhando juntos”, disse Richa.

O prefeito Goinski disse que tem muita fé na proposta de Beto Richa para o governo e que vai fazer o máximo que puder pelo novo Paraná que se aproxima. “Beto tem nosso apoio porque é o candidato mais preparado. Foi bem avaliado como prefeito e eu conheço pessoalmente o trabalho dele”, disse Goinski. “Será uma nova administração, uma nova forma de governar, com diálogo, respeito, ouvindo as pessoas, como a gente quer que aconteça.”

Prefeito anuncia unidade de saúde e ampliação de creche no Fazendinha


O prefeito Luciano Ducci anunciou na noite de terça-feira (27), durante audiência pública com moradores, lideranças comunitárias e comerciantes do Fazendinha, a entrega em setembro da nova Unidade de Saúde Santa Amélia e a ampliação do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Santa Amélia. "As audiências públicas são a melhor forma de ouvir as pessoas e de construirmos uma cidade mais justa, mais humana e mais perto do cidadão", afirmou Luciano Ducci.

A creche CMEI será ampliada com o uso do prédio que será deixado pela unidade de saúde antiga, já que a US Santa Amélia está ganhando novas instalações. Luciano Ducci também anunciou obras de pavimentação e novas academias ao ar livre na região. A audiência pública foi na Paróquia Santa Amélia, Regional Portão.

"A Regional Portão tem tido um grande crescimento. Concentramos diversos esforços nesta região. Alguns exemplos que podem ser observados são o Parque Cambuí, o Centro de Urgências Médicas Fazendinha e o novo Restaurante Popular. Agora, sabendo das novas demandas desta comunidade, vamos solucionar os problemas o mais rápido possível", afirmou Luciano Ducci.

Marilai Cristiane Timotheo, moradora da Regional Portão, estava contente durante a audiência pública. "Esse contato é muito bom, pois aproxima a comunidade da Prefeitura. Trouxe alguns pedidos de melhorias e manutenções, mas estou muito satisfeita com a Prefeitura e, principalmente, com o prefeito, porque as nossas reivindicações são sempre atendidas", afirmou.

Educação está longe de 'cenário satisfatório', diz Dilma


A candidata governista do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, admitiu esta quarta-feira que o Brasil está longe do cenário satisfatório para educação. "O Brasil como um todo está longe do cenário satisfatório para educação. Mas demos passos para educação de qualidade no Brasil", afirmou a petista, que cumpre agenda em Natal. Ela prometeu que, caso seja eleita, construir 1,5 mil creches por ano em todo o país.

"Vamos construir 6 mil creches e ajudar os municípios a manterem essas creches. Não adianta construir, tem que ajudar a manter", disse. A petista afirmou que vai manter em seu programa de governo a prioridade para instalação de escolas técnicas em municípios polos e cidades com mais de 50 mil habitantes. Ela também lembrou a necessidade de universidades no interior.

Vunerabilidade do Brasil

Segundo o relatório do PNUD no Brasil a desigualdade de rendimentos, educação e saúde persiste de uma geração para outra num contexto de baixa mobilidade socioeconômica.

A desigualdade compromete o padrão de desenvolvimento do Brasil em 19% e a disparidade de renda é o fator que mais influencia negativamente nesse resultado. Essas são conclusões do Programa das Nações Unidas em Desenvolvimento (PNUD), que passou a calcular em 2010 o Índice de Desenvolvimento Humano ajustado à Desigualdade (IDH-D).

O indicador não utiliza médias nacionais, mas considera as desigualdades do País em relação à renda, à educação e à saúde. A nova metodologia estabelece uma espécie de punição que altera resultados para países com mais disparidades.

Com essa forma de cálculo, o indicador para a América Latina e o Caribe cai 19,1%, percentual quase igual ao do Brasil (19%). Em alguns países, os resultados são ainda mais negativos: Nicarágua (-47,3%), Bolívia (-41,9%) e Honduras (-38,4%). A diferença é menor em nações como Uruguai (-3,9%), Argentina (-5,9%) e Chile (-6,5%).

No Brasil, das três dimensões do IDH a que representou maior perda foi a renda (-22,3%), seguida de educação (-19,8%) e saúde (-12,5%). Segundo o membro da equipe do relatório de Desenvolvimento Humano do Pnud e mestre em Políticas Públicas, Anderson Macedo, esse é o primeiro relatório sobre o tema para América Latina e Caribe.

'Está cheio de estradas da morte', diz Serra


O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, criticou ontem a situação da malha rodoviária federal do País e apontou loteamento político no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

O tucano se disse favorável à estadualização de BRs - com repasse integral para os Estados dos recursos arrecadados com a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), cobrada sobre o consumo dos combustíveis.

Em entrevista ao programa Minas Urgente, da TV Bandeirantes, o candidato disse que nos últimos oito anos o governo arrecadou por meio da Cide aproximadamente R$ 65 bilhões, mas apenas um terço disso teria sido gasto nas estradas federais. Na avaliação dele, de cada dez estradas federais, oito não têm condições de operar. "Está cheio de estrada da morte por todo lugar", disse.

Para o tucano, o DNIT é um órgão que atua sem planejamento e por critérios puramente político-partidários. Segundo ele, totalmente loteado entre políticos, o órgão "serve para atrapalhar". "A prioridade deixa de ser o interesse nacional, público e passa ser o interesse político daqui ou dali. Isso comigo vai acabar", prometeu. Com10 mil quilômetros de estradas federais, Minas possui a maior malha de BRs do Brasil.

Em véspera de eleição cresce o repasse de recursos da União para municípios


Os repasses de recursos do Orçamento da União para municípios só foram fortemente turbinados às vésperas do início oficial da campanha eleitoral. Será que as necessidades das populações destes municípios não existiam antes?

Segundo os dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) ocorreu um aumento de 238% nos recursos destinados a investimentos nos primeiros sete meses do ano, na comparação com igual período de 2009.

De acordo com os dados, foram empenhados neste ano R$ 8,1 bilhões, contra R$ 2,4 bilhões do ano passado. E a concentração maior desses empenhos aconteceu de junho ao início de julho, representando 64% do total.

Nos repasses Orçamento da União as pastas de Esporte e Turismo figuram nos primeiros lugares na lista. No Ministério do Esporte, a contratação de investimentos pulou de R$ 8 milhões nos primeiros sete meses de 2009 para R$ 375,4 milhões no mesmo período deste ano.
As dotações orçamentárias para Esportes estavam bloqueadas, mas o descontingenciamento permitiu empenho maior neste ano. No Ministério do Turismo, o montante de investimentos contratados passou de R$ 33,7 milhões em 2009 (janeiro a julho) para R$ 1,161 bilhão em 2010. O pão já vinha pelo Bolsa Família, mas faltava o circo para que a campanha da candidata oficial fosse as ruas.

A lei eleitoral veda o repasse de verbas a estados e municípios nos três meses que antecedem a eleição, para evitar o uso da máquina pública em favor dos candidatos que estão no poder ou são apoiados pelo governante. Mas não há restrições em relação ao período anterior à campanha.

PF resgata oito vítimas de pedofilia


A Operação Tapete Persa, que desmantelou uma rede de pedofilia em nove Estados e no Distrito Federal na terça-feira, resgatou oito crianças entre 6 e 11 anos, três delas de São Paulo. Os pedófilos, todos com relação de poder sobre as vítimas, inclusive parentes, estão presos e podem pegar até 33 anos de prisão, com as agravantes.

Um deles tem mais de 60 anos e outro abusou de duas meninas de 6 anos, com as quais produziu imagens pornográficas apreendidas pela Polícia Federal.

As crianças, segundo a PF, foram entregues a instituições especializadas em tratamento psicológico de vítimas de abusos sexuais e receberão atenção do Estado até que sejam consideradas recuperadas. Mas suas vidas estão definitivamente afetadas. Algumas terão de mudar de escola, ou mesmo de cidade. "A pedofilia se espalha como praga no País e atinge todas as camadas da sociedade", alertou o delegado Stenio Santos Souza, chefe do Grupo Especial de Combate aos Crimes de Ódio e à Pedofilia na Internet (Geop).

Encarregado da operação, o delegado Marcelo Bórsio pediu o engajamento de toda a sociedade no enfrentamento do crime, um dos que mais crescem no País. "É visível que há uma degradação de valores na sociedade", observou. Entre os agressores apanhados nas últimas operações há até idosos de 80 anos, alguns avós das vítimas. A predominância ainda é de homens, entre 30 e 50 anos, mas há casos de mulheres que abusam de meninas e meninos. O perfil social também é variado: "Há ricos, pobres e classe média na mesma proporção do seu tamanho na sociedade", explicou Souza. Em muitos casos, o agressor é casado e com filhos.

O traço comum à maioria dos casos, segundo a PF, é a relação de poder do agressor sobre as vítimas. São em geral parentes próximos - pais, avós, tios, padrastos - ou vizinhos e amigos íntimos da família. Há muitos casos de professores de educação física, médicos, religiosos (tanto padres como pastores evangélicos) e educadores dos mais variados tipos.


Operação Tapete Persa

Operação Tapete Persa da Polícia Federal já prendeu 20 pessoas de nove estados (Alagoas, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo) e do Distrito Federal, com a participação de mais de 400 policiais federais.

Dois foram presos em Sobradinho, no Distrito Federal. A PF não detalhou os outros locais onde ocorreram as prisões, nem a identidade, mas confirmou que entre os presos estão um coronel da Polícia Militar, três idosos e um jovem com menos de 18 anos.

De acordo com a PF, das 20 pessoas presas até o momento, de 25 a 30% das prisões ocorreram não só por posse de material de pedofilia, como também por acusação de estupro de vulnerável.

Polícia Federal faz operação de combate à pedofilia em nove Estados Maioria das prisões da PF contra a pedofilia na internet ocorreu em São Paulo
A operação Tapete Persa para o combate à exploração, ao abuso sexual e à pedofilia na internet, foi deflagrada ao mesmo tempo em 54 cidades de nove estados mais o DF nesta terça-feira (27), ainda está em andamento e a polícia pretende cumprir hoje todos os 81 de mandados de busca e apreensão.

Ação conjunta com a polícia Alemã

A operação é coordenada pela Divisão de Direitos Humanos da PF, por meio do Grupo Especial de Combate aos Crimes de Ódio e à Pornografia Infantil na Internet (Gecop) em cooperação com a Interpol, a polícia internacional, e a Polícia Criminal de Baden-Württenberg, da Alemanha.

 
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