quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Curitiba vai receber apenas jogos da primeira fase da Copa do Mundo

Curitiba não vai receber jogos da fase mata-mata da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Segundo o calendário oficial do Mundial, divulgado nesta quinta-feira (20) pela Fifa, a capital paranaense será sede apenas de jogos da primeira fase da competição. Somente uma partida vai envolver um cabeça de chave.

Os duelos em Curitiba vão ocorrer em junho de 2014, nos dias 16, 20, 23 e 26. Além da capital do Paraná,Manaus, Cuiabá e Natal também ficaram apenas com quatro jogos da fase inicial da Copa. As cidades formam o grupo de sedes coadjuvantes do torneio, que mostraram fraca influência política frente às outras sedes.

Brasília e Rio de Janeiro são as cidades que vão receber mais jogos – sete ao todo. São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Fortaleza sediarão seis partidas. Porto Alegre e Recife terão cinco jogos em seus estádios.

A Fifa ainda confirmou que a abertura do Mundial do Brasil será realizada em São Paulo. As semifinais vão ocorrer em Belo Horizonte e São Paulo. A decisão do terceiro lugar ficou com Brasília e a grande final está marcada para o Rio de Janeiro.

O Brasil corre o risco, caso não chegue à decisão, de acabar sediando a Copa sem atuar no Maracanã. A seleção brasileira vai atuar em São Paulo, na abertura do Mundial; em Fortaleza, na segunda rodada da primeira fase e em Brasília, na terceira rodada. Caso o Brasil se classifique em primeiro lugar no grupo e avance até a final, atua na fase de mata-mata em Belo Horizonte (oitavas), Fortaleza (quartas), outra vez em BH (semifinal) e no Rio de Janeiro (final).

Confira o calendário da Copa do Mundo de 2014 em Curitiba:

As seleções são distribuídas em oito grupos. Dentro de cada chave, as seleções são divididas em quatro potes. O pote número 1 representa os cabeças de chave da Copa, ou seja, as principais potências. Por exemplo, B1, que vai atuar em Curitiba, será o cabeça de chave do grupo B do Mundial. As confederações que vão integrar os potes 2, 3 e 4 ainda serão definidas pela Fifa. Veja abaixo os jogos da capital.

16/06 (Segunda-feira) – F3xF4
20/06 (Sexta-feira) – E2xE4
23/06 (Segunda-feira) – B1xB4
26/06 (Quinta-feira) – H2 x H3

Se levarmos em consideração as seleções que ocuparam estas posições nos grupos na última Copa de 2010, naÁfrica do Sul, Curitiba sediaria partidas equivalentes às seguintes: Nova Zelândia x Eslováquia; Dinamarca x Camarões; Argentina (cabeça de chave) x Grécia e Suíça x Honduras.

Já considerando o Mundial da Alemanha, em 2006, os jogos na capital paranaense teriam equivalência com: Austrália x Japão; Gana x República Tcheca; Inglaterra (cabeça de chave) x Suécia e Ucrânia x Tunísia.

***

Você acha que Curitiba foi prejudicada na divisão dos jogos? Faltou força política das autoridades locais? O que levou a cidade a ficar de fora das fases finais do Mundial? Opine!

***

Veja os horários em que vão ocorrer as partidas do Mundial do Brasil:

Partida de abertura do Mundial em São Paulo: 17h (horário de Brasília)
Partidas da fase de grupos: 13h – 16h – 19h – 22h
Oitavas de final e Quartas de final: 13h e 17h
Semifinais: 17h
Disputa de 3º lugar: 17h
Final: 16h

Abaixo o que cada uma das 12 sedes receberá na Copa do Mundo de 2014:

Rio de Janeiro (Maracanã) - 4 jogos da primeira fase, 1 das oitavas de final, 1 das quartas de final e a final

Brasília (Estádio Nacional) - 4 jogos da primeira fase, 1 das oitavas, 1 das quartas e a disputa do terceiro lugar

São Paulo (Itaquerão) - 4 jogos da primeira fase (incluindo a abertura), 1 das oitavas e 1 da semifinal

Belo Horizonte (Mineirão) - 4 jogos da primeira fase, 1 das oitavas e 1 da semifinal

Fortaleza (Castelão) - 4 jogos da primeira fase, 1 das oitavas e 1 das quartas

Salvador (Fonte Nova) - 4 jogos da primeira fase, 1 das oitavas e 1 das quartas

Porto Alegre (Beira-Rio) - 4 da primeira fase e 1 das oitavas

Recife (Arena Pernambuco) - 4 da primeira fase e 1 das oitavas

Curitiba (Arena da Baixada) - 4 jogos da primeira fase

Manaus (Arena Amazônia) - 4 da primeira fase

Natal (Arena das Dunas) - 4 da primeira fase

Cuiabá (Arena Pantanal) - 4 da primeira fase

Kadafi morre (?) mais uma vez: A Al Jazzera anuncia fatos históricos ou é sócia de Hollywood? Vamos esperar a confirmação!!!



A Al Jazzera no mês de Junho anunciou a morte do Kadafi, até apresentando imagens como agora o fazem, e logo tiveram que desmentir o anunciado:

Será está uma nova montagem?



Dilma diz que não fará 'apedrejamento moral' de Orlando Silva

A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira que o governo não fará um "apedrejamento moral" do ministro do Esporte, Orlando Silva (PCdoB), que está sendo investigado por denúncias sobre um suposto esquema de desvio de dinheiro em seu ministério.

"É importantíssimo que nós, que somos países democráticos, aprendamos que não se faz apedrejamento moral de ninguém", disse Dilma a jornalistas em Luanda, Angola, no último dia de seu giro de quatro dias pela África.

"Eu acho que nós temos que ter um processo sistemático de apuração de todos os males feitos. Agora tem sempre que se supor a presunção da inocência das pessoas", acrescentou.

Orlando Silva foi alvo de denúncias de envolvimento em um suposto escândalo de corrupção divulgado pela revistaVeja.

A revista publicou no fim de semana uma reportagem na qual um policial militar acusa Orlando Silva de ser mentor e beneficiário de um suposto esquema de desvio de verbas de ONGs ligadas ao Ministério do Esporte para o seu partido, o PC do B.

O caso teria ocorrido em 2009, quando Silva era ministro do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Base aliada

A presidente refutou críticas de que o governo estaria aliviando a pressão sobre o ministro por ele pertencer a um partido da base aliada.

"Dizer que o governo está fazendo julgamento por partido é uma tolice. O meu governo respeita o Partido Comunista do Brasil e acha que ele tem quadros absolutamente importantes para o país", disse a presidente.

"Nós temos que apurar os fatos, investigar e, se apurada a culpa das pessoas, puni-las. Isto não significa demonizar quem quer que seja e muito menos partidos que lutaram no Brasil pela democracia."

Dilma também reclamou de declarações atribuídas a ela por parte da imprensa brasileira de que a presidente teria achado insuficientes as explicações dadas por Orlando Silva no Congresso.

"Vazam aspas com frases minhas quando eu não falei com ninguém", disse Dilma. (BBC)

Pré sal e etc. e tal: O Paraná tem senadores?

Enquanto todas as bancadas de senadores deram a importância devida na proteção dos interesses de seus Estados, na polêmica discussão que ocorreu ontem no senado sobre a distribuição dos royalties do Pré sal, a silenciosa bancada do Paraná preferiu participar da reunião que se tornou verdadeiro ato de desagravo a favor do ministro Orlando Silva. Está foi dirigida pelo senador Requião, o mesmo cujo ex-governo esteve envolvido nas denúncias contra o projeto Segundo Tempo, tanto na má aplicação Universidade do Professor como no Paraná Esportes. Só na universidade do Professor, e que hoje a Controladoria Geral da União exige a devolução, o rombo foi de R$ 7,5 milhões.

Para atrapalhar os trabalhos do atual governo estadual o tresloucado senador Requião, como os seus pares eleitos com os votos dos paranaenses, que do sentimento paranistas não possuem nada, também ferem os interesses de toda a população do Estado ao de todas as formas tentarem barrar no senado os financiamentos a juros baixos que estão sendo realizados junto ao BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e ao BIRD ( Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento). Estes recursos serão usados para melhorar as vitais estruturas da Segurança Pública, da Educação, Saúde, etc., que foram herdadas sucateadas do desgoverno anterior.

Conferência estadual aprova mais de 400 propostas para a melhoria do SUS

Mais de 400 propostas para garantir acesso e qualidade aos serviços prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) foram aprovadas na plenária final da 10ª Conferência Estadual de Saúde, que contou com a participação de cerca de mil delegados. Depois de revisadas, elas constarão do relatório final da conferência, que norteará a implantação de políticas públicas nos próximos quatro anos. O evento terminou na noite desta quinta-feira (19), em Curitiba.

As propostas foram elaboradas por usuários, trabalhadores, prestadores e gestores do SUS nas 394 conferências municipais, nas oficinas da 10ª conferência e a partir de teses enviadas por entidades. E 35 delas serão levadas para a 14ª Conferência Nacional de Saúde, que será realizada em Brasília entre os dias 30 de novembro e 4 de dezembro, como contribuição ao debate em âmbito nacional.

“Foram quatro dias de intenso trabalho, onde todos os segmentos foram ouvidos e todos os temas colocados em pauta debatidos”, disse a presidente do Conselho Estadual de Saúde, Rosita Wilner. Ela destacou que, a partir de agora, o órgão acompanhará a execução das propostas, visando a melhoria na qualidade do atendimento prestado aos cidadãos.

O secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto, que representa o segmento dos gestores, destacou que o espírito democrático se fez presente do começo ao fim do evento. “Foram aprovadas propostas de grande interesse dos cidadãos paranaenses, principalmente para consolidar a implantação das redes de atenção à saúde no Paraná, em especial as redes de urgência e emergência, materno-infantil e de saúde mental”, disse.

Caputo Neto ressaltou ainda a decisão unânime da plenária de recomendar que o governo federal aplique 10% do orçamento da união na área da saúde. “Somente os estados e municípios têm alíquotas definidas por lei (12% para estados e 15% para municípios) e é essencial que o governo federal aplique um percentual mínimo sem aumentar impostos, assim como o Paraná irá fazer a partir de 2012”, concluiu.

A próxima conferência será realizada em 2015. Até então o Paraná era o único estado que realizava conferências a cada dois anos. Esta medida vai permitir que a Conferência Estadual seja realizada no mesmo ano que a Conferência Nacional, a cada quatro anos.

PLENÁRIA - Uma comissão formada por nove relatores agrupou propostas semelhantes para que pudessem ser aprovadas na plenária. “Tomamos o cuidado para que elas fossem de interesse coletivo” explicou a relatora Joelma Carvalho (representante do segmento dos usuários), que será a representante do Paraná na comissão de relatoria da conferência nacional.

Para o representante dos prestadores, Gilson Mazzola, do Hospital Universitário de Maringá, a conferência atingiu os objetivos, porque as propostas vêm ao encontro do que esperam usuários e prestadores.

O representante do segmento dos trabalhadores do SUS, Amadeu de Oliveira Filho, afirmou que das três conferências estaduais das quais participou esta foi a melhor, porque viu participação social. “Ainda precisamos avançar, mas foi um bom começo”, disse.

MOÇÕES – No relatório final também serão inseridas as 22 moções aprovadas. Para ser lida pela plenária, cada moção (proposta apresentada em uma assembleia deliberativa por um dos seus membros) precisou da assinatura de 96 delegados presentes na conferência. Uma das moções aprovadas foi a de isenção de impostos na aquisição de órteses e próteses para pessoas com deficiência.

DELEGADOS – 140 delegados foram escolhidos para representar o Paraná na Conferência Nacional de Saúde. 70 são representantes do segmento de usuários do SUS, 35 são do segmento de trabalhadores e 35 dos segmentos de gestores e prestadores do sistema. Também foram escolhidos 27 suplentes. O número de delegados é definido pelo quantitativo populacional, de acordo com regimento da conferência nacional.

Sanepar leva rede de esgoto a mais 90 mil pessoas em Curitiba

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) vai implantar 36,6 quilômetros de rede de esgoto na Cidade Industrial e no Tatuquara, em Curitiba. Na região beneficiada pela obra, que inclui a construção de 9,8 quilômetros de coletor e 3.266 novas ligações prediais, vivem 90 mil pessoas. O investimento será de R$ 6 milhões. Estas obras vão beneficiar os moradores das comunidades Sabará, Diadema, Vila Nova, Corbélia, Zanom, Guatambú, Habitalar III, Cajueiro e outras subdivisões dos bairros.

“A Sanepar está comprometida com a universalização do saneamento, com investimentos de grande porte em todas as regiões do Paraná”, afirma Fernando Ghignone, presidente da companhia. Até 2014, a Sanepar prevê investir cerca de R$ 2 bilhões para ampliar dos atuais 62% para 72% a média de cobertura da rede de esgoto nos 344 municípios onde está presente no Estado. O atendimento com água tratada é de 100%.

O esgoto coletado pelas redes da Sanepar naqueles dois bairros será enviado para a Estação de Tratamento Belém. As obras terão início em dezembro e, nas próximas semanas, equipes da empresa entrarão em contato com os moradores para apresentar o cronograma dos serviços. Eles serão orientados sobre como devem desativar as ligações antigas e fazer as novas, além da vistoria a ser feita após a conclusão do empreendimento.

INFRAESTRUTURA – Para a prefeitura de Curitiba, a obra complementa outros investimentos na região. “A prefeitura tem dado atenção especial ao Tatuquara e à CIC, com diversos avanços na infraestrutura desses bairros. A ampliação do sistema de esgoto será mais uma melhoria para a população”, diz o prefeito Luciano Ducci. Com a nova rede, a cobertura de coleta de esgoto em Curitiba, que já é de 93,61%, uma das maiores do Brasil, chegará a 94,09%.

Curitiba é a capital brasileira com melhor de atendimento com água tratada e coleta e tratamento de esgoto doméstico, no ranking do Instituto Trata Brasil, com base no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) do Ministério das Cidades. No Paraná, todas as cidades com mais de 300 mil habitantes estão incluídas no ranking das 81 sedes municipais com os melhores indicadores. No índice geral, que inclui capitais e municípios do interior, Curitiba saltou da 11.ª para a 5.ª posição. Maringá está em 7.º lugar; Londrina, em 10.º; Ponta Grossa, em 11.º, e Foz do Iguaçu, em 27.º. Todas são atendidas pela Sanepar.

EXPECTATIVA – Em parte da região a ser atendida pelas obras, atualmente, o esgoto é enviado para o sistema alternativo de coleta de esgoto, que não conta com tratamento adequado. Moradora da Rua João Carlos de Macedo Lopes há 16 anos, Valdirene Martins da Silva Maciel, diz que a obra da Sanepar vai despoluir o valetão que passa próximo à sua casa. “Vamos ficar livres do mau cheiro e dos insetos.”

Para o açougueiro Valdir Padilha dos Santos, que mora na Rua Alfredo Tscha, há 20 anos, a obra da Sanepar será boa para toda a vila. Na casa dele o esgoto é lançado diretamente no Rio Barigui.

A sócia-gerente de um supermercado da região, Márcia Kula, afirma que o sistema de coleta e tratamento que será implantado pela Sanepar “vai eliminar a poluição do meio ambiente e trazer qualidade de vida para a população”.

Querem privatizar a exploração dos parques nacionais!!!: Governo vai fazer concessão de unidades de conservação

Lençóis Maranhenses

O governo pretende fazer concessões de unidades de conservação (UCs) federais. Para isso, um acordo foi firmado hoje (20) entre o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). A intenção do governo é divulgar o primeiro edital antes da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), em maio do próximo ano.

Segundo o Ministério do Planejamento, farão parte do “projeto piloto” os parques nacionais de Jericoacoara e de Ubajara (no Ceará) e os parques nacionais de Sete Cidades e da Serra das Confusões (Piauí). Além desses quatro parques nacionais, o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Rômulo José Fernandes Barreto Mello, acrescenta os parques nacionais de Anavilhanas (AM), Lençóis Maranhenses (MA), Chapada dos Guimarães (MT), Fernando de Noronha (PE); Itatiaia (RJ), e Serra dos Órgãos (RJ).

Segundo Mello, o processo de concessão vai começar pelos parques nacionais por causa do tipo de unidade de conservação e da legislação. “Eles já foram criados com essa perspectiva”, explicou ao lembrar do potencial turístico dos parques. Não está descarta a possibilidade das concessões se estenderem às atividades de pesquisa e ao extrativismo.

“Precisamos aumentar o investimento por quilômetro quadrado (km²) protegido”, avalia a ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira. A expectativa da ministra é que as concessões dobrem, no primeiro ano, o gasto por quilômetro quadrado, passando da faixa atual de US$ 5 a 6 dólares para mais de US$ 10. O gasto em áreas protegidas na Argentina é de US$ 15 dólares por km²; e nos Estados Unidos, US$ 156 dólares por km².

Izabela Teixeira considera a iniciativa do governo “um golaço” e “extremamente inovadora”. A ministra enfatizou que não estava “discutindo privatização”, mas um modelo de gestão para as UCs “Nós temos que modernizar”, disse antes de garantir que a União continuará dona do patrimônio: “é um ativo da sociedade”. O governo não estabeleceu se empresas privadas estrangeiras poderão participar da concessão.

A definição sobre os modelos de negócio (parcerias público-privadas, concessão de serviços, concessão de gestão da unidade a prefeituras e universidades ou gestão por organizações da sociedade civil de interesse público - Oscips, por exemplo) será feita caso a caso por um grupo de trabalho envolvendo os dois ministérios. “Para cada situação, há um remédio”, sinalizou a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, logo após a assinatura do acordo com Izabela Teixeira.

O Ministério do Turismo também deverá participar das discussões. O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) financiará a elaboração dos projetos por meio do Fundo Multilateral de Investimentos.

No caso das parcerias público-privadas, o governo tem feito contratos de prestação de serviços de 5 a 35 anos, em valores não inferiores a R$ 20 milhões. O Parque Nacional de Iguaçu (PR), que tem 0,3% de sua área total concedida (185 mil km²) à iniciativa privada, fatura R$ 120 milhões por ano com turismo.

Há, no Brasil, 310 unidades de conservação (67 parques nacionais), que somam área protegida de 75 milhões km². (AB)

Caixa faz operação de R$ 1,5 bi para levantar mais recursos para financiamento imobiliário

A Caixa Econômica Federal, agente operador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), assina, hoje (20), em Brasília, uma operação de securitização de carteira imobiliária no volume total de R$ 1,5 bilhão. Os recursos para realizar a operação virão do FGTS. Com a operação, a Caixa terá mais recursos para o financiamento imobiliário.

De acordo com o banco, essa é a maior operação na modalidade já realizada e está lastreada em mais de 30 mil créditos imobiliários, concedidos pela Caixa, e cedidos à Gaia Securitizadora.

Segundo nota da Caixa, a operação tem o objetivo principal de incentivar o desenvolvimento do mercado secundário de créditos imobiliários no Brasil. “A operação incentiva o fortalecimento do mercado secundário para crédito imobiliário, no Brasil, que tem histórico apenas de mercado primário. Os recursos captados serão utilizados para gerar funding [recursos] a novos créditos imobiliários”, diz a Caixa, em nota.

De acordo com a Caixa, em 2011, foram recebidas doze propostas de venda de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) ao FGTS, no montante de R$ 6,2 bilhões. Dessas propostas, foram selecionadas seis, todas lastreadas em créditos individuais para imóveis de até R$ 200 mil. As outras cinco operações, envolvendo três securitizadoras e cinco agentes financeiros, no valor total de R$ 1,3 bilhão, aguardam encaminhamento das propostas finais para concretização da compra dos CRI pelo FGTS, ainda neste ano.

Para o período de 2002 a 2011, o Conselho Curador do FGTS alocou R$ 7,03 bilhões para essas operações. Desse montante, R$ 2,84 bilhões foram alocados para o exercício de 2011. Até 2010, foram realizadas vinte operações de aquisição de CRI, que atingiram o total de R$ 130,6 milhões. (AB)

Estudo mostra que país recolhe 60% do esgoto que produz, mas trata apenas 20%

O Brasil é um país que avança, mas ainda vem apresentando lentidão nas melhorias dos seus indicadores sociais, principalmente na área de saneamento e de aproveitamento de recursos hídricos. A conclusão está em um estudo encomendado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. A pesquisa apurou que a rede de distribuição de água canalizada já atinge 82% da população brasileira – índice que chega a mais de 90% na Região Sudeste. Constata ainda que os índices de coleta de esgoto melhoraram bastante nos últimos anos, atingindo hoje mais de 60% da população, embora apenas 20% do que é recolhido sejam tratados adequadamente.

O estudo, com mais de 3 mil páginas, foi desenvolvido pelo Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (Ivig) e pela Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV). Dele resultou a edição do Atlas Soci-Água 2011, que será lançado hoje (20). A publicação é uma versão atualizada do banco de dados sobre saneamento e saúde, irrigação para a produção de alimentos e a produção de energia em usinas hidrelétricas no país.

Em entrevista à Agência Brasil, o coordenador do estudo, o professor da UFRJ Marcos Freitas, destaca o fato de que, apesar dos avanços, o país tem como melhorar o aproveitamento dos recursos atualmente direcionados à resolução de problemas referentes à água. "Há a necessidade de melhor aproveitamento e utilização da água da chuva, de estimulo à reciclagem da água, a um melhor tratamento do esgoto. A utilização dos lagos formados pelas grandes barragens que podem, por exemplo, ser aproveitados como áreas de lazer, de desenvolvimento da apicultura.”

Ao falar dos lagos formados pelas grandes hidrelétricas construídas no país, por exemplo, o professor defendeu a necessidade de identificar os gargalos tecnológicos, decorrentes dessas grandes obras. “As hidrelétricas acabam se tornando desertos demográficos. Você tem uma movimentação populacional muito grande durante a fase de construção das usinas, mas quando elas começam a funcionar o número de pessoas trabalhando nelas é muito pouco.”

Para ele, é necessário haver melhor reutilização dos lagos para uso múltiplo das águas. “A criação do que eu chamo de grandes desertos demográficos se dá pela absoluta falta de condições técnicas ou estruturais da população para aproveitar os lagos para o desenvolvimento do lazer ou mesmo da pesca e da navegação. É por isso que defendo a criação de escolas técnicas federais e estaduais nas proximidades dos lagos das hidrelétricas: seria muito proveitoso na melhoria da capacitação das populações e viabilizaria a criação de polos de desenvolvimento vinculados às hidrelétricas.”

O atlas reúne um extenso levantamento sobre o aproveitamento hídrico no país e das necessidades de buscar soluções diferenciadas para as populações das periferias e das zonas rurais. A publicação mostra, por exemplo, que existem atualmente cerca de 4 milhões de áreas irrigadas no Brasil, menos de 3% da área plantada no país, o que “é baixo em relação à média mundial de 20%”.

A primeira edição do atlas foi lançada em 2009 como resultado de um trabalho de três anos de pesquisa, que cruzou dados a respeito dos temas abordados com informações sobre educação, trabalho e rendimento, domicílios, famílias e outros aspectos demográficos.

Presidente do PCdoB vê interessados em desidratação de ministro

O presidente do PCdoB, Renato Rebelo, admitiu nesta quarta-feira que há setores políticos e econômicos interessados na "desidratação" do ministro do Esporte, Orlando Silva, e disse que conversará com a presidente Dilma Rousseff para defender a manutenção de Silva no cargo.

O ministro é alvo de denúncias de que seria o coordenador de um suposto esquema de desvios de recursos da pasta. Ele nega as denúncias e pediu que a Polícia Federal e a Procuradoria Geral da República investiguem as acusações.

Para o presidente dos comunistas "é claro" que existe cobiça de outras legendas interessadas na pasta, responsável pelos preparativos para a Copa do Mundo de 2014 e para a Olimpíada de 2016. Na avaliação de Rebelo, isso colabora para complicar a situação do ministro.

"Nós sabemos como funciona a política. A diferença é que o PCdoB resiste. Vamos resistir dentro das nossas possibilidades. Somos um partido pequeno. Alguns falam em PT e PMDB (terem interesse na pasta por serem os dois maiores aliados). Deve ter isso mesmo."

"Mas somos osso duro de roer", disse o comunista, que apontou que a Fifa e o Comitê Organizador Local do Mundial também podem estar interessadas no enfraquecimento de Silva.

As duas entidades travam com o governo uma disputa sobre a Lei Geral da Copa. O organismo que comanda o futebol mundial, por exemplo, é contra a meia entrada durante o evento, mas o governo defende que seja mantida a legislação que beneficia idosos e estudantes com os descontos em ingressos.

Numa das frentes dessa resistência, Rebelo pretende interceder pelo colega de legenda diretamente com a presidente.

"Vamos dizer (a Dilma) que confiamos nele, que ele foi atingido por um desqualificado, que teve sua honra atingida", disse o presidente do PCdoB, numa referência ao policial João Dias Ferreira, autor das acusações contra o ministro.

"E vamos dizer que não devia ser assim, qualquer um ataca um ministro e ele perde a autoridade. Acho que não deveria ser assim", acrescentou a jornalistas sobre a conversa que pretende ter com Dilma quando ela retornar ao Brasil de uma viagem à África.

Rebelo disse que tem conversado com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que, segundo ele, tem apoiado o partido e as ações de defesa do ministro.

Um deputado petista, que pediu para não ter seu nome revelado, disse à Reuters que alguns partidos aliados veem o enfraquecimento de Silva como oportunidade para reivindicar a entrega da pasta para outra legenda.

"O que eu já ouvi no Executivo é que a presidente pretende fazer uma troca de comando partidário em algumas pastas. E o ministério do Esporte está entre os mais cobiçados", disse o deputado.

Contudo, esse mesmo parlamentar acredita que se Orlando Silva cair nas próximas semanas, a presidente ainda manteria o posto em poder do PCdoB.

Em entrevista coletiva que concedeu na segunda-feira, o ministro disse que só recebeu o policial militar João Dias por determinação do ex-ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, que saiu do PCdoB para o PT e é o atual governador do Distrito Federal.

Na época, segundo o relato, Silva era secretário-executivo de Queiroz, que chefiava a pasta.

Uma fonte do Palácio do Planalto, que falou sob a condição de anonimato, disse que essa declaração pode ser interpretada como um alerta ao PT para que não trabalhe pela desestabilização do ministro. (Reuters)



Dívidas trabalhistas da APPA somam mais de R$ 700 milhões, aponta CPI

As dívidas trabalhistas da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA) superam os R$ 700 milhões, segundo o diretor jurídico da APPA, Maurício Sá de Ferrante. A afirmação foi feita na reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga irregularidades nos portos do Paraná, realizada nesta quarta-feira (19).

Segundo Ferrante, existem cerca de três mil ações trabalhistas contra a APPA tramitando na Justiça e, só em 2011, cerca de 200 novas ações foram ajuizadas. Segundo nota divulgada pelaAssembleia Legislativa do Paraná (Alep), o diretor jurídico, no cargo há oito meses, afirmou que um levantamento está sendo feito para que seja proposto a transformação da autarquia, levando os funcionários à condição de estatutários.

Segundo a Alep, o presidente da CPI, deputado Douglas Fabrício (PPS), afirmou que “ou acabamos com as ações trabalhistas ou as ações trabalhistas acabam com os portos paranaenses”.

Para Ferrante, é importante reordenar o quadro de funcionários e regulamentar as atividades exercidas, já que 80% das ações são referentes a desvios de função. Atualmente, a Appa conta com 680 funcionários.

Ineficiência

Há duas semanas, a CPI ouviu o economista membro do Conselho da Autoridade Portuária (CAP) de Paranaguá e consultor em logística da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA),Luiz Antônio Fayet, que afirmou que os prejuízos com a ineficiência operacional do Porto de Paranaguá podem chegar a R$ 20 bilhões.

Na oportunidade, Fayet, reiterou denúncias de irregularidades como problemas administrativos, desvio de mercadorias, licitações mal feitas, conflitos com empresas de fiscalização como a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e o Ibama, diminuição do volume exportado e ineficiência operacional. (GP)

Vídeo mostra Kadafi morto

Orlando Silva diz no Senado que AGU processará acusadores

O ministro do Esporte, Orlando Silva, afirmou na quarta-feira, 19, durante audiência em duas comissões do Senado que a Advocacia-Geral da União (AGU) vai impetrar uma queixa-crime contra o policial militar João Dias Ferreira e o motorista Célio Soares Pereira, que o acusam de desvio de recursos no programa Segundo Tempo.

“A justiça é o caminho para a contestação das calúnias que sofri. A própria Advocacia-Geral da União vai impetrar uma queixa-crime”, disse Orlando. A AGU é o órgão responsável por defender o governo federal em ações judiciais.

Ele destacou que optou por processar apenas os dois denunciantes e não a revista Veja, que veiculou a denúncia. Disse que pediu à revista para ter na próxima edição o mesmo espaço da matéria contrária a ele, mas não obteve resposta. Afirmou que a decisão de não publicar a revista ou o jornalista é porque defende a “imprensa livre”.

O ministro do Esporte, Orlando Silva, presta novo esclarecimento sobre as denúncias contra ele em audiência das comissões de Educação, Cultura e Esporte, e Meio Ambiente e Fiscalização do Senado, na tarde desta quarta-feira, 19. Orlando afirmou que pretende encerrar nesta semana as explicações sobre as denúncias feitas contra ele. Segundo a manifestação de Orlando, após este depoimento, ele só falará com a Comissão de Ética Pública e dará o caso como encerrado.

“Vou encerrar essa semana todas as explicações necessárias para desmascarar as farsas publicadas no último final de semana. Tenho agenda de trabalho para cumprir e já dediquei tempo para rechaçar as falsidades”, disse o ministro.

Na terça-feira, 18, o ministro falou por quase quatro horas em reunião de duas comissões da Câmara. Protegido por governistas, ele negou envolvimento em fraudes no programa Segundo Tempo e atacou o denunciante, o policial militar João Dias Ferreira.

Também na terça, o policial militar João Dias Ferreira, denunciante do suposto esquema, reuniu-se a portas fechadas com parlamentares da oposição no Congresso e reafirmou as acusações contra o ministro. “Sou apenas a primeira peça do dominó”, afirmou. João Dias foi convidado a comparecer a audiência pública da Câmara, na próxima semana.

Veja como foi a audiência:

17h21 – Senador Roberto Requião encerra a sessão

17h16 – A liberdade de imprensa é absolutamente essencial. Mas a imprensa é privatizada. O que não pode é a imprensa atacar a honra. Tem um projeto meu, o relator é o senador Pedro Taques, disciplinando o direito de resposta, determinando o mesmo espaço ao atingido.

17h06 – Orlando Silva faz sua fala final. De tudo que foi posto na reportagem há dois fatos. Duas tomadas de contas estabelecidas a partir de sindicâncias feitas pelo Ministério do Esporte. Foi dado prazo para que o conveniente apresentasse a documentação, e isso não foi feito. Eu contesto a matéria veiculada porque não há um fato. Desde sábado, fora do Brasil, fiz uma entrevista coletiva e repudiava aquela acusação. Fato não houve. O fato que há é a minha determinação de exigir a devolução do dinheiro público. E de repente, a pessoa de quem eu exijo a devolução do dinheiro se insubordina e tenta criar uma cortina de fumaça. Foi criado um fato político. Já faz cinco dias que eu faço a mesma pergunta: onde estão as provas? Elas não existem. Vou impetrar ações penais e civis contra os caluniadores. E vou dar um crédito esperando que o jornalista e a revista reponham a verdade. Tenho a obrigação de publicamente me manifestar. “

17h02 – Senador Pedro Taques (PDT-MT), último a falar, afirma que primeiro deveria ter sido ouvido antes do ministro. “A intimidade de um homem público deve ser relativizada em uma democracia. A República precisa saber o que está acontecendo no Ministério do Transporte”, afirma.

16h56 – Senador Zezé Perrela (PDT-MG), ex-presidente do Cruzeiro, diz ser testemunha da rigidez do ministro no repasse e no controle do dinheiro público. Afirma que a reportagem da Veja já nasceu desqualificada.

16h47 – “Insisto que é muito grave a acusação veiculada pela revista com chamada de capa. Essa acusação é uma fraude, essa acusação é uma falsidade. Não há nenhuma prova, porque não houve nenhum fato. Abri todas as minhas informações porque tenho convicção da minha conduta. Não cabe a um membro do poder executivo tratar de matéria que é típica do poder legislativo. Eu faço parte de um governo, que tem relação com o Congresso Nacional. Não cabe a um mebro de outro poder se imiscuir em um tema que é típico da dinâmica parlamentar. O que me cabe individualmente, eu fiz”, diz, em relação ao pedido do senador Mário Couto para que o ministro pedisse que se faça uma CPI. “Acho que o vossa excelência perdeu uma grande oportunidade de mostrar uma grande chance de mostrar que é inocente”, respondeu o senador.

16h39 – Senador Mário Couto (PSDB-PA) diz não aceitar as críticas feitas à imprensa. “A imprensa está sendo aplaudida pela sociedade brasileira.” Diz que muitas das acusações vem sendo comprovadas. Ele pede que o próprio ministro encaminhe pedido de CPI para investigar a denúncia. “Em dois meses Vossa Excelência se livra de todas essas acusações. Este (o Senado) é o órgão mais competente de todos. É o órgão fiscalizador por excelência. Vossa Excelência vai ter amplo direito de defesa!”

16h29 – Orlando Silva repete o que disse o senador Inácio Arruda, que as ONGs tem relação com municípios. “Toda e qualquer denúncia comprovada será cobrada a devolução do dinheiro público.

16h25 – “Refleti muito sobre até onde iria tomar medidas judiciais. Houve quem perguntasse: ‘Não seria adequado processar a revista? O jornalista?’ Decidi processar os caluniadores. Para que não paire dúvida sobre o papel que vejo na imprensa neste País”, afirma o ministro. “Com esse meu gesto, faço um apelo para que o bom jornalismo prospere no Brasil. Eu que não tenho o hábito de procurar redações, dessa vez fiz isso. Pedi à Veja o mesmo espaço dado a quem me caluniuou.”

16h20 – Senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) questiona se ONG de João Dias não foi avaliada ética e tecnicamente quando foi feito o convênio. Ela questiona se ONG de Karina Rodrigues terá de devolver também o dinheiro levantado junto ao Ministério do Esporte.

16h09 – Senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) diz que quem se apoia no que diz João Dias vão se arrepener. “Pediria que fizessem uma análise da ficha corrida desse acusador. De onde ele tirou milhões para fazer uma fortuna. Ele é desqualificado pela sua folha corrida. Não é pelo ministro. A oposição que tem de cumprir o seu papel, se servir de um desqualificado? Quais são os interesses que estão por trás deste qualificado? Quem é o mandatário deste desqualificado?”, questiona. “Sobre as acusações contra o PCdoB… Vamos tratar dessa acusação insana e depois nós tratamos da batalha político-ideológica contra o PCdoB. Essa luta nós também topamos. Nenhuma ONG dirigida por militante do PCdoB está proibida de fazer convênio com o Ministério do Esporte.” Segundo o senador, a ONG Pra Frente Brasil, dirigida por Karina Rodrigues, vereadora pelo PCdoB, trabalha republicanamente, citando prefeituras do PSDB e do DEM. “Nenhuma do PCdoB”, afirma.

16h03 – Álvaro Dias diz que é visível o favorecimento de ONGs ligadas ao PCdoB. “Se vossa excelência for inocentado, irei a tribuna do Senado desagravá-lo.”

16h01 – “Todas as entidades que firmam acordo convênio conosco é feita uma prestação de contas ao final do convênio. Eu teria que olhar amiúde porque são 910 convênios firmados só nesse programa”, acrescenta.

15h55 – Em resposta a Álvaro Dias, Orlando Silva repete que João Dias ataca sem provas e que faz isso porque está sendo. “Eu exijo que devolva o dinheiro público. Não vai ser com ataques baixos que vão nos intimidar. Eu tenho as provas de que ele é um corrupto. Por isso que, quando o desqualifico, é porque é um criminoso tentando intimidar a ação de um gestor público.” Diz que em relação a cobrança de taxas é “fraseado desse sujeito”. Segundo o ministro, há regras para esses convênios e que o ministério está sujeito a elas. Volta a afirmar que recebeu João Dias por indicação de Agnelo Queiroz. “Vejo como manobra política a tentativa de vinculação desse sujeito com o governador do DF, que é uma pessoa ilibada.” “25 dos 352 são convênios com ONGS. Fizemos uma chamada público em julho de 2011 e concluímos em setembro, concluindo com decisão de não conveniar com entidade não-governamental. Devemos entrar 2012 com nenhuma entidade privada no (programa Segundo Tempo).”

15h54 – O senador Álvaro Dias apresenta dois exemplos de suspostos desvios, entre eles o da ONG Pra Frente Brasil, que seria de R$ 28 milhões. São desvios significativos, que não se justificam, porque prefeituras e governo estaduais estão mais aparelhados para fazer uso dos recrusos do governo. “Essas são questões essenciais, senhor ministro.”

15h49 – O senador Álvaro Dias menciona contratos feitos pelo ministério do Esporte com ONGs que não teriam prestrado o serviço contratado. Segundo ele, empresas privadas estariam ligadas a ONGs para receber dinheiro público. O senador apresenta documentos que comprovariam as irregularidades e cita como exemplo a ONG Pra Frente Brasil.

15h40 – Pergunta agora o senador Álvaro Dias (PSDB-PR). “Quero dizer que estamos desarmados”, diz. “Não me restrinjo às denúncias veiculadas pela revista Veja. Nossa atuação vai além disso”, afirma o senador ao relembrar denúncias de irregularidades em anos anteriores. “Nosso objetivo não é alvejar quem quer que seja, é esclarecer.”

15h37 – Senadora Vanessa Grazziotin faz críticas ao acusador, policial João Dias: “Ele deveria depor na PF e não foi porque alegou motivo de saúde. Mas preferiu vir aqui [no Congresso]. Ele não apresenta provas. “Nós queremos ouvi-lo”, diz a senadora sobre o convite feito pela oposição para que o policial compareça à audiência na Câmara na próxima semana.

15h33 – Senadora Vanessa Grazziotin: “A indignação [contra as denúncias] não é só sua. É de todo um partido político”. “É a vida de uma pessoa que está em jogo, de uma família. Nunca a reparação virá nesse tamanho [na revista Veja].”

15h27 – Orlando Silva conclui sua fala e o senador Requião começa leitura dos senadores inscritos para fazer perguntas ao ministro. A primeira será Vanessa Grazziotin (PC do B).

15h24 – Ainda nesta quarta-feira, o ministro Orlando Dias promete procurar o Ministério Público para acionar o policial militar João Dias Ferreira por calúnia. “É um escândalo o que fazem contra mim, assim como as denúncias de caixa 2 contra meu partido [PC do B]“

15h17 – Orlando Silva: “Não se pode acusar sem provas. É muito importante a liberdade de imprensa no Brasil. Me surpreendeu a declaração ‘Não interessa que haja processo. Se há acusação, tem que sair’. O que se quer é afastar um ministro no grito. A minha indignação é porque é inaceitável compactuar com acusação sem provas.” Por isso a defesa que faço da minha honra. “Não vou descansar enquanto não prender os deliquentes que me atacam de maneira vil.” “Coloquei meus sigilos, bancário, telefônico e fiscal, à disposição. Tenho orgulho da minha trajetória e não vou permitir que minha vida seja maculada.” “A revista me expôs a um linchamento público, sem provas”

15h12 – Orlando Silva: “Imaginem o que significa essa acusação para mim, para minha mãe, para minha mulher, para minha filha. Provas quem possui sou eu. Reafirmo, aqui [mostra papéis] estão as provas que meu acusador realizou.” Ministro relata acusações de desvio de dinheiro público contra as entidades ligadas ao policial militar João Dias Ferreira: “Determinei a devolução do dinheiro público desviado. Eu determinei”. “E qual foi a reação do réu, de quem cometeu o delito? Ele acusa o ministro de Estado e não apresenta provas. Esses são os fatos.”

15h08 – Orlando Silva volta a falar sobre as denúncias de corrupção no ministério, publicadas pela revista Veja, no sábado, 15: “A resposta que oferecemos à revista foi clara. Nunca ouve os fatos registrados pela revista”. “‘Não houve, não há e não haverá provas sobre essa acusação vil que me imputaram”, disse novamente. “Desde sábado questiono: Onde estão as provas?. Senhores senadores, essas provas não existem. Desafio um registro da minha voz, um registro da minha imagem.”

15h02 – Ministro, assim como fez na audiência da Câmara, usa parte do tempo para falar de ações e programas executados na pasta

14h57 – Orlando Silva: “Nessa semana quero encerrar todas as explicações necessárias para desmascarar as farsas publicadas. Até porque tenho uma agenda de trabalho intensa para cumprir e já gastei muito tempo para contestar as inverdades publicadas”

14h50 – Com 50 minutos de atraso, começa a audiência no Senado Comissão de Educação, Cultura e Esporte, conjunta com a de Meio Ambiente e Fiscalização. O senador Roberto Requião (PMDB-PR) preside a comissão. O ministro Orlando Silva terá 30 minutos para falar. (AE)

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | belt buckles