terça-feira, 9 de outubro de 2012

Advogado tenta atirar contra candidato a prefeito de Arapongas, Waldyr Pugliesi



Uma grande confusĂ£o foi registrada no inĂ­cio da tarde desta segunda-feira (8), em Arapongas (37 km de Londrina), onde um advogado teria tentado atacar a tiros o deputado estadual, Waldyr Pugliesi (PMDB), e o prefeito Beto Pugliese. O suposto atirador foi baleado durante a ocorrĂªncia, que movimentou equipes da PolĂ­cia Militar, PolĂ­cia Civil e Guarda Municipal.
O delegado Pedro Lucena informou que o advogado Oduwaldo Calixto (PP) - que foi candidato a vereador - teria dito ao amigo e candidato a prefeito, SĂ©rgio Onofre (PSD), que iria Ă  casa do atual prefeito de Arapongas, Beto Pugliese, para matĂ¡-lo.
Onofre se assustou e ligou para Pugliese, informando que Calixto estava alterado. O advogado chegou a ir ao prĂ©dio do prefeito, mas nĂ£o conseguiu entrar e deixou o local apĂ³s fazer ameaças de morte. Logo depois, armado, teria ido Ă  Rua FalcĂ£o, nos fundos de onde mora o deputado estadual e tambĂ©m candidato a prefeito, Waldyr Pugliesi, tio de Beto Pugliese.
No endereço, causou prejuĂ­zos ao portĂ£o da residĂªncia e ao carro do deputado. Logo depois, disparos foram ouvidos e Oduwaldo Calixto fugiu do local. Ele apareceu ferido por um tiro no braço esquerdo, no Hospital Regional JoĂ£o de Freitas, onde recebeu atendimento mĂ©dico.
Pedro Lucena afirmou que nĂ£o Ă© possĂ­vel afirmar se Calixto teria baleado a si mesmo ou teria sido alvo de um segurança. O advogado estava sedado Ă s 18h e nĂ£o tinha como ser ouvido. O motivo de toda a confusĂ£o seria um atrito polĂ­tico. (O DiĂ¡rio)

TupĂ£: elucubrações sobre as causas que levaram a vitĂ³ria do Manoel e a derrota da LucĂ­lia ...


Quero parabenizar ao prefeito eleito pela bela vitĂ³ria conquistada contra a candidata da situaĂ§Ă£o. A alta diferença na votaĂ§Ă£o deixa claro que a populaĂ§Ă£o queria a verdadeira renovaĂ§Ă£o, e nĂ£o aquela fantasiosa, que pelo marketing tentou impingir na populaĂ§Ă£o a manutenĂ§Ă£o de um modelo esgotado de gestĂ£o, onde os investimentos na aparĂªncia da cidade estavam acima das necessidades reais da populaĂ§Ă£o.

Para que a vitĂ³ria do Gaspar e a derrota da situacionista LucĂ­lia se cristalizassem vĂ¡rios fatores contribuĂ­ram, entre eles, alĂ©m da rejeiĂ§Ă£o ao modelo de gestĂ£o imposto pelo Waldemir, a centralizaĂ§Ă£o de poder nas mĂ£o do prefeito impediram que uma outra imagem se  fortalecesse para que forte o viesse a suceder, neste caso o nome do vice. Sem inserĂ§Ă£o social consolidada a candidatura do Donadelli implodiu. Como o PSDB estĂ¡ organicamente desestruturado a saĂ­da foi buscar um nome que fosse do grupo e que tambĂ©m atendesse o acordo feito anteriormente com o vice, assim o nome da Luicilia, esposa do vice, foi lançado, sendo que este processo nĂ£o foi amplamente discutido com as forças envolvidas na formaĂ§Ă£o da frente eleitoral. Goela abaixo a Lucilia se tornou candidata. Ela, que anteriormente foi bem votada para vereadora, na CĂ¢mara teve um mandato sem expressĂ£o, pouco propĂ´s e nĂ£o usou do poder da tribuna, enfim, um mandato insosso.

O Waldemir em relaĂ§Ă£o ao seu partido, com o qual nunca teve ligaĂ§Ă£o histĂ³rica, tambĂ©m o fez sucumbir. Este tambĂ©m foi esmagado pela forma altamente centralizadora de agir do prefeito, pouco aberto a organizaĂ§Ă£o partidĂ¡ria e a submissĂ£o aos seus ditames. Sem o partido organizado soberano e ativo o agrupamento polĂ­tico ligado a atual administraĂ§Ă£o deixou de fazer polĂ­tica partidĂ¡ria, e Ă© estĂ¡ que gera fatos, cria novosquadros e faz a administraĂ§Ă£o criar laços polĂ­ticos diretos e constantes com a populaĂ§Ă£o. O PSDB de TupĂ£ nĂ£o ocupou o seu espaço devido, e assim se tornou apenas um mero cartĂ³rio de registro de candidaturas. Sem sangue novo o organismo gangrena, apodrece.

Outro fator que pesou para que a derrota do grupo no poder se tornasse realidade foi o trato com os servidores pĂºblicos, que foram altamente pressionados durante toda a gestĂ£o. Em vez de integrar os servidores pela discussĂ£o dos projetos e a reciclagem permanente para que estes pudessem colocar em prĂ¡tica as novas propostas de governo partiram para um modelo arcaico de gerenciamento, e neste as imposições sem o convencimento deram o tom. SĂ³ sob pressĂ£o ninguĂ©m desempenha a funĂ§Ă£o dando o melhor de si. O medo gera o Ă³dio e este leva ao boicote, a rebeliĂ£o surda. O medo de errar e ser punido acaba com a criatividade, com a busca de novas soluções, debaixo dele ninguĂ©m age com plenitude e assim a mĂ¡quina trava. Em vez de se delegar poder e ficalizar cobrando o trabalho a gestĂ£o do Waldemir impĂ´s o trabalho sem delegar poder, jĂ¡ que este ficou centralizado nas mĂ£os de poucos, e o usaram muito mal. Como resultado polĂ­tico isto gerou algumas centenas de cabos eleitorais para a oposiĂ§Ă£o.

No final, com a gestĂ£o praticamente isolada os escĂ¢ndalos gerados pelas mortes causadas pelo mal atendimento no saturado UPA, como pela acusaĂ§Ă£o de crime de peculato, desvio de dinheiro pĂºblico para fim de enriquecimento pessoal, ocorrido nas obras do Espaço das Artes a administraĂ§Ă£o se isolou ainda mais.

Com medo de macular a candidatura com os escĂ¢ndalos ocorridos na PMT, covardemente recuados, os coordenadores da campanha se acovardaram na defesa da mesma, Assim nĂ£o puderam consolidar para si os votos da continuidade e ao nĂ£o conquistaram os votos de oposiĂ§Ă£o, embora  a candidata da situaĂ§Ă£o tenha tentado de todas as formas vender a imagem de que ela representava a "renovaĂ§Ă£o". Fazendo o discurso de que caso viesse a vencer trocaria todo o secretariado este era feito ao lado do prefeito, o que gerou uma profunda contradiĂ§Ă£o na cabeça do eleitor. Como a candidata poderia ser contra o atual poder se nas suas reuniões o discurso mais forte era proferido pelo atual prefeito? EstĂ¡ dicotomia foi daninha tanto para a candidata como para o atual mandatĂ¡rio. O oportunista discurso da "renovaĂ§Ă£o" enfraqueceu o prefeito e nĂ£o convenceu aos eleitores. Na cabeça do eleitor ficou martelando a seguinte contradiĂ§Ă£o: "Se a Lucilia diz que vai trocar todos os secretĂ¡rios serĂ¡ por que a atual administraĂ§Ă£o nĂ£o presta? Se eles nĂ£o sĂ£o bons como na campanha ela os mantĂ©m ao seu lado?"

Outro ponto importante, em uma cidade que tem 20% da populaĂ§Ă£o vivendo abaixo da linha da pobreza com se sentem estas pessoas carentes e totalmente dependentes dos programas sociais ao sentirem na prĂ³pria pele que os parcos recursos em vez de estarem sendo aplicados nos programas de inclusĂ£o estĂ£o virando garças bregas para enfeitarem as praças nas regiões mais ricas da cidade?

No desespero perante a eminente derrota a situaĂ§Ă£o tentou usar das redes sociais, como de panfletos apĂ³crifos, para caluniar e denegrir a oposiĂ§Ă£o, sendo que chegaram ao cĂºmulo d usar estes meios para atacarem a vida pessoal de todos que neste debate eleitoral virtual  ousaram os atuais detentores do poder e a sua candidata, mas quando o feitiço Ă© forte demais ele atinge atĂ© ao feiticeiro, e foi isto o que ocorreu. Ao tentarem intimidar as vozes contra estes, raivosos, perderam a noĂ§Ă£o dos limites, como se esqueceram que estavam sendo observados pelo conjunto de internautas que destes grupos fazem parte. NinguĂ©m gosta de baixarias, ainda mais quando estas sĂ£o feitas da forma mais covarde possĂ­vel. Os agressores usaram e abusaram do anonimato, e isto os desqualificou ainda mais para o debate. Enojada a comunidade virtual observou a tudo e a todos. Com certeza por causa destas baixarias muitos da classe mĂ©dia, segmento social na qual a candidata tinha maior projeĂ§Ă£o, deixaram de votar na LucĂ­lia.

A oposiĂ§Ă£o, sob fogo cerrado, continuou o seu trabalho propositivo e transformou a calĂºnia em votos, o Ă³dio em projetos, em seu trabalho limpo de discussĂ£o do programa de governo junto ao povo.

O que queremos do novo prefeito Ă© que faça uma gestĂ£o participativa, e que pela inclusĂ£o social (educaĂ§Ă£o, saĂºde e geraĂ§Ă£o de empregos melhores) transforme a cidade!

Parabéns Gaspar!







 
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