quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Dá para confiar nas pesquisas?



Tenho a máxima certeza que não e uma grande prova disto ocorreu em relação a realizada pelo Ibope, pois o blog do Noblat antecipou qual seria a diferença entre os candidatos, 12%. O agravante é que não foi um vazamento antecipado do resultado de uma pesquisa já com o trabalho de campo feito e a tabulação já terminada, mas sim de uma que ainda estava sendo feita em campo, já que a mesma começou com as entrevistas no dia 17 e a data do término seria dia 20,hoje, mas o vazamento se deu dia 18.

Ou o comando da campanha da Dilma possui poderes sobrenaturais, já que foi dela que partiu o vazamento, ou é o que foi, uma grande fraude!!!!

Sensus: Dilma tem 46,8% e Serra soma 41,8% do eleitorado

Pesquisa do instituto Sensus, encomendada pela CNT (Confederação Nacional do Transportes) e divulgada na noite desta quarta-feira (20), indica que a candidata do PT, Dilma Rousseff, venceria o segundo turno com 46,8% dos votos contra 41,8% do tucano José Serra. Brancos e nulos somam 4,1% e indecisos, 7,2% do eleitorado.

A pesquisa anterior, uma semana após o primeiro turno, a petista obteve 46,8% das intenções, contra 42,7% de Serra. Como a margem de erro é 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, o resultado apontava empate técnico entre os dois candidatos.

A pesquisa divulgada nesta quarta-feira daria a Dilma 52,8% dos votos válidos, contra 47,2% de Serra.

Na pesquisa espontânea realizada nesta semana, na qual os candidatos não são identificados aos entrevistados, Dilma recebeu 45,3% das intenções de votos e Serra ficou 40,6%. Os demais nomes citados pontuaram 0,2% e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda foi citado com 0,3%.

O índice de rejeição aos dois presidenciáveis permaneceu praticamente o mesmo, se levado em conta a margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos e o último levantamento, realizado na semana passada. O candidato tucano tem um índice negativo maior: 39,8% ante 35,2% da ex-ministra-chefe da Casa Civil. Na pesquisa anterior, Serra teve 35,4% e Dilma, 35,4%.

A pesquisa foi realizada nos dias 18 e 19 de outubro, e entrevistou 2.000 eleitores em 24 Estados, com sorteio aleatório de 136 municípios. A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número 36.192/2010 no dia 14 de outubro.

CNI: decisão do Copom foi equivocada e conservadora


Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central em manter a taxa básica de juros em 10,75% ao ano foi equivocada e conservadora. Conforme nota distribuída à imprensa, a CNI defende queda nas taxas, para que o Brasil equipare-se a demais países, em um cenário mundial de juros mais baixos.

"Novamente, o Copom peca pelo conservadorismo ao não retomar o processo de queda nos juros em um ambiente mundial de taxas de juros reduzidas", avaliou o presidente da CNI, Armando Monteiro Neto. "Os juros brasileiros são substancialmente elevados em comparação com outros países e excessivos para manter a inflação dentro da meta", completou.

Monteiro Neto lembrou que não há risco de descumprimento da meta fixada para a inflação de 2010. "A aceleração da inflação observada nos primeiros meses do ano foi pontual, em função de problemas climáticos que afetaram os preços dos alimentos." Além disso, os últimos indicadores mostram um recuo no índice de utilização da capacidade instalada na indústria. Portanto, avaliou Monteiro Neto, a demanda de fim de ano deverá ser plenamente atendida sem riscos de elevação dos preços.

O presidente da CNI alertou que os juros altos representam uma ameaça à atividade econômica. "A elevada taxa de juros afeta o setor produtivo tanto pelo encarecimento do investimento e dos custos financeiros das empresas como pela entrada maciça de capitais, que valoriza o real e compromete a competitividade dos produtos brasileiros diante dos importados."

A Heloísa Helena em oposição a aproximação do PSOL com a campanha da Dilma comunica o seu afastamento da presidência nacional


1. Agradeço a solidariedade de muitos diante da minha derrota ao Senado (escrevo na primeira pessoa pois sei, como em outras guerras ao longo da história já foi dito "A vitória tem muitos pais e mães, a derrota é orfã!").

Registro que enfrentei o mais sórdido conluio entre os que vivem nos esgotos do Palácio do Planalto - ostentando vulgarmente riquezas roubadas e poder - e a podridão criminosa da política alagoana. Sobre esse doloroso processo só me resta ostentar orgulhosamente as cicatrizes, os belos sinais sagrados dos que estiveram no campo de batalha sem conluio, sem covardia, sem rendição!

2. Comunico à Direção Nacional e Militância do PSOL a minha decisão de formalizar o que de fato já é uma realidade há meses, diante das alterações estatutárias promovidas pela maioria do DN me afastando das atribuições da Presidência.

Como é de conhecimento de todas(os) fui eleita no II Congresso Nacional por uma Chapa Minoritária, composta majoritariamente pelo MES e Poder Popular (MTL), em um momento da vida partidária extremamente tumultuado que mais parecia a velha e cruel opção metodológica das lutas internas pelo aparato diante dos escombros de miserabilidade e indigência da nossa Classe Trabalhadora. Daí em diante o aprofundamento da desprezível carnificina política foi ora transparente ora dissimulado mas absolutamente claro!

Assim sendo, em respeito à nossa Militância e aos muitos Dirigentes que tanto admiro e por total falta de identidade com as posições assumidas nos últimos meses pela maioria das Instâncias Nacionais (culminando com o apoio a Candidatura de Dilma!) tenho clareza que melhor será para a organização e estruturação do Partido o meu afastamento e a minha permanência como Militante Fundadora do PSOL, sempre à disposição das nobres tarefas de organização das lutas do nosso querido povo brasileiro!

Avante Camaradas!

Maceió, 19 de Outubro de 2010

Heloísa Helena

Maranhão: Lago transforma 2º turno em plebiscito sobre os Sarney

Wilson Lima/iG

O candidato derrotado ao governo do Estado do Maranhão, Jackson Lago (PDT), transformou o segundo turno da disputa presidencial em um debate pró e contra a família Sarney. Durante convenções e eventos públicos, a candidatura de José Serra é defendida por Lago e seu grupo como única forma de “manter o equilíbrio político no Estado” após a reeleição em primeiro turno da governadora Roseana Sarney (PMDB).

Estão ao lado do pedetista lideranças locais como o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) e o ex-candidato a senador Edson Vidigal (PSDB).

Apesar da defesa do nome de Serra, debates promovidos pelo grupo político de Lago sobre o plano de governo do tucano ou ações para o Maranhão ficam em segundo plano. A prioridade, durante os últimos dias dos correligionários do pedetista, é tentar associar a imagem da presidenciável Dilma Rousseff (PT) à do presidente do Senado, José Sarney (PMDB). Tanto por meio de discursos públicos, quanto por e-mails coletivos na internet. “Foram Dilma e Lula que atrapalharam a eleição do Flávio quando tomaram o PT da nossa coligação, além de realizarem uma propaganda incisiva no horário eleitoral pedindo voto para Roseana e seus candidatos ao Senado. Portanto, votar em Dilma é votar em Sarney”, declarou o ex-governador José Reinaldo Tavares.

O grupo de Lago conseguiu reunir nomes de quatro partidos em prol de Serra: PDT, PSDB, PSB e PPS. Este dois últimos, eram partidos de sustentação da candidatura do deputado federal Flávio Dino (PCdoB) ao governo do Estado. “Somente com Serra nós poderemos diminuir a opressão do grupo dominante do nosso Estado”, afirmou recentemente Jackson Lago.

Agredido fisicamente Serra compara PT a grupo nazista



Luciana Nunes Leal

O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, comparou o PT aos nazistas e os acusou pelo tumulto ocorrido entre militantes petistas e os cabos eleitorais tucanos durante caminhada no calçadão de Campo Grande, no Rio. ”Foi a tropa de choque do PT. Eles são a tropa de choque da mentira e da violência. Não sei se é previsto ou não, mas eles fazem no piloto automático. Lembra a tropa de assalto dos nazistas? É tropa de choque, muito típico de movimentos fascistas como eles são”, disse o candidato, que se abrigou em uma farmácia.

Militantes do PSDB formaram um cordão de isolamento para prosseguir com a caminhada e alguns comerciantes fecharam as portas. No fim, Serra foi cercado por petistas e levou as mãos à cabeça.

Assessores do tucano afirmaram que ele foi atingido por uma bandeirada. Não havia ferimento aparente. Depois da confusão Serra disse a fotógrafos que não sabia o que o havia atingido, mas que ficou “grogue” com a pancada.

Jornalista ligado à campanha de Dilma confessa violação de sigilo de tucanos


Vannildo Mendes/AE

A investigação da Polícia Federal aponta que o jornalista Amaury Ribeiro Jr. encomendou a quebra dos sigilos fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, da filha de José Serra, Verônica, do genro dele, Alexandre Bourgeois, e de outros tucanos entre setembro e outubro de 2009. De acordo com a PF, na época, o jornalista trabalhava no jornal Estado de Minas, que teria custeado as viagens dele a São Paulo para buscar os documentos. O jornalista participou do grupo de inteligência da pré-campanha de Dilma Rousseff (PT) em 2010, quando não tinha mais vínculo com o jornal mineiro. Esteve, inclusive, numa reunião em abril com a coordenação de comunicação da campanha petista para discutir a elaboração de um dossiê contra os tucanos.

Em depoimento que durou 13 horas na semana passada, Amaury confirmou que pagou R$ 12 mil ao despachante Dirceu Rodrigues Garcia, que trabalha em São Paulo. Mas não contou de onde saiu o dinheiro. Amaury disse à PF que decidiu fazer a investigação depois de descobrir que o deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ) estaria comandando um grupo de espionagem a serviço de José Serra para devassar a vida do ex-governador Aécio Neves. Ele afirmou que deixou o jornal no final de 2009, mas deixou um relatório completo de toda a apuração, levando uma cópia consigo para futura publicação de um livro. Na sua versão, a inteligência do PT teria tomado conhecimento do conteúdo de sua investigação e o convidou para trabalhar na equipe de campanha de Dilma.

No ano passado, encomenda de Amaury foi repassada pelo despachante Dirceu Rodrigues Garcia ao office-boy Ademir Cabral, que pediu ajuda do contador Antonio Carlos Atella. Este último usou uma procuração falsa para violar os sigilos fiscais de Verônica Serra e seu marido, Alexandre Bourgeois, numa agência da Receita Federal em Santo André. Por conta da confissão, Amaury pode ser indiciado por corrupção ativa e co-autoria da violação do sigilo fiscal.

Depois de deixar o emprego no jornal, ele participou de uma reunião em abril com integrantes da pré-campanha de Dilma. Presente ao encontro, ocorrido num restaurante em Brasília, o delegado Onésimo de Souza afirmou à polícia que foi chamado para cuidar da segurança do escritório do jornalista Luiz Lanzetta, responsável até então pela coordenação de comunicação da campanha de Dilma. Lanzetta deixou a campanha em junho após a revelação do caso.

Amaury confirmou que durante o período em que ficou em Brasília, em abril de 2010, negociando com a equipe da pré-campanha de Dilma, a despesa do flat onde ficou hospedado foi pago por "uma pessoa do PT", ligada à candidatura governista. A PF já fechou praticamente todo o caso. Resta saber agora de onde saíram os R$ 12 mil e quem é a pessoa do PT que pagou a hospedagem do jornalista.

Gleisi: Osmar Dias abandonou Dilma no Paraná



Do IG

Eleita senadora pelo PT do Paraná, Gleisi Hoffmann conta que o cabeça de chapa Osmar Dias (PDT) não vestiu a camisa em prol da petista Dilma Rousseff no segundo turno das eleições.

Para ela, o recuo de Osmar traz prejuízos uma vez que o adversário eleito Beto Richa tem puxado votos para o presidenciável tucano José Serra.

O Osmar participou de dois eventos, mas está mais quieto, mais comedido no segundo turno. O próprio Lula e a Dilma já falaram pessoalmente com ele, e a gente tem convidado para os eventos, mas não tem pressionado. Temos de deixar que ele faça no tempo dele, até porque a gente sabe que o segundo turno já é difícil para quem ganha, porque está cansado, e mais ainda para quem perde. Agora é uma pena, porque o Osmar é muito forte aqui na área agrícola, então seria um diferencial – afirmou ao Poder Online.

DERROTADOS NO PARANÁ QUEREM ALUGAR MINA CHILENA


O líder sindical bancário da CUT e membro do governo do Estado Messias da Silva, conhecido por suas piadas soltou mais uma na praça. Quer que o pessoal do PMDB, PT, PDT, entre outros que apoiaram a candidatura de Osmar Dias (PDT) e vão perder os cargos a partir de 1º de janeiro, mantenham contato com o presidente chileno Sebastian Pinera. A idéia é alugar a mina em que os mineiros ficaram presos recentemente e o objetivo é fazer uma adaptação aos novos tempos que irão viver nos próximos anos. Segundo Messias: "está experiência é importante para quem vai ter que racionar a comida, os gastos e não vê luz no fim do túnel".

O que está errado com o PT de Londrina?



Do Paçoca com Cebola:

A senadora eleita Gleisi Hoffmann tem toda a razão quando diz que o partido precisa rever sua relação com Londrina.

E talvez um bom começo é avaliar o que o partido fez de errado na cidade; analisar se suas práticas estão de acordo com o desejo da população.

Faça a conta: o partido comandou a cidade por 12 anos. Londrina é a cidade com mais ministros por metro quadrado no Brasil - Márcia Lopes, Paulo Bernardo, Gilberto Carvalho e, de vez enquando, Reinhold Stephanes - além de André Vargas, secretário geral de comunicação do PT.

Se há rejeição ao partido, sim, algo está errado, e não deve ser culpa da populaçào.

A contraditória declaração da loira Gleisi


Do Paçoca com Cebola:

E a senadora eleita Gleisi Hoffmann esteve de manhã em Londrina para conversar com a imprensa. Perguntada sobre a indisposição da cidade com relação ao PT, saiu pela tangente, tergiversou e derrapou na curva. Disse que a rejeição ao PT tem muito a ver com o fato de Londrina estar ligada a São Paulo que é administrado pelo PSDB/DEM há um bom tempo.

Ai meu Jesuis Cristinho. Deixa eu ver se entendi. Nos últimos 20 anos o PT administrou Londrina em três gestões - uma com Luiz Eduardo Cheida e duas com o poderoso Nedson Micheleti. Foram 12 anos comandando a cidade. 12 anos.
Ora, 12 anos dirigindo a cidade e a culpa da rejeição ao partido é porque as pessoas olham para São Paulo?

Estranho, muito estranho.

EXPLICA PUGLIESI ....




Arapongas, uma das cidades em que mais investimos enquanto governo.Perdi feio, mas Waldir Pugliesi,pres de PMDB, foi mais votado. Bazinga!

http://twitter.com/requiaopmdb

O PMDB em bloco pretende aderir ao futuro governo Beto Richa





A princípio o governador eleito Beto Richa irá contar na sua base de apoio com os deputados do PMDB Alexandre Curi, Luiz Cláudio Romanelli e Stephanes Júnior, que já estiveram com ele na campanha eleitoral, mas a tendência é a de os deputados do partido aderirem em bloco.

Segundo informações que correm na Assembléia Legislativa, dos 13 peemedebistas eleitos ou reeleitos só três ainda estão indefinidos quanto ao futuro governo: Caito Quintana, Nereu Moura e Waldyr Pugliesi, já a maioria pretende se somar ao novo governador.

Serra e Beto em campanha em Maringá e Ponta Grossa

José Serra volta ao Paraná nesta quinta(21). Com Beto Richa, participará de atos de campanha em Maringá e Ponta Grossa.

Pela manhã, em Maringá, Beto e Serra participam de uma carreata e, no parque de Exposições, reúnem-se com prefeitos e lideranças da região.
À tarde, Serra e Beto participam de uma carreata pelo centro de Ponta Grossa.

Na sexta-feira (15) passada, Serra esteve em Londrina com Beto Richa, onde participou de uma carreata, caminhou pelo calçadão e se encontrou com lideranças regionais.

Beto Richa afirma estar “de corpo e alma” na campanha de José Serra“Vou ajudar no que for preciso, dentro de minha humilde contribuição”, diz Richa. “Prefeitos, vereadores, deputados que nem estavam na minha campanha ao Governo do Estado já me procuraram porque querem se engajar na campanha do Serra. A onda vermelha que vinha se anunciando como um tsunami ameaça morrer na praia. Agora é a vez da onda verde e amarela.”

PDT inclina-se pelo apoio a Beto Richa


O PDT perdeu a eleição para o PSDB na disputa ao governo do Estado, mas seus integrantes não consideram a oposição ao governador eleito Beto Richa como a posição natural do partido na Assembleia Legislativa, a partir do próximo ano. O presidente estadual do PDT, Augustinho Zucchi, afirmou que o assunto ainda não foi discutido internamente depois da eleição de Beto, no dia 3 de outubro, mas que, pessoalmente, não vê como “automático” o alinhamento da sigla ao bloco de oposição que deverá ser formado por PMDB e PT, os partidos que apoiaram a candidatura do senador Osmar Dias (PDT) ao governo do Estado.

Durante as negociações que precederam a definição das candidaturas ao governo, Zucchi chegou a ser cotado para ser o candidato a vice-governador na chapa de Beto Richa. Esse é um dos motivos que leva o presidente interino do partido a avaliar que, talvez, o lugar do PDT não seja a oposição. “Tenho gratidão pelo Beto por ter defendido publicamente meu nome para vice-governador. Não tenho razão para estar automaticamente na oposição. Se houver decisão do partido neste sentido vou analisar”, disse. Para Zucchi, os ataques feitos a Osmar pelos tucanos durante a campanha eleitoral não impedem uma composição futura. “Uma campanha eleitoral sempre leva à exasperação dos ânimos. Isso também houve na campanha do Requião e, depois, não houve mais”, ironizou.

Imposição

O líder da bancada do PDT na Assembleia Legislativa, Fernando Scanavaca, afirmou que o PSDB e o PDT foram aliados até às vésperas das convenções, quando naufragaram as negociações para fechar uma aliança entre as duas siglas. “Pessoalmente, não vejo por que fazer oposição sistemática. Estávamos conversando com eles até poucos antes dias antes do início da campanha eleitoral. Como é que vamos fazer oposição”, alegou Scanavaca.

A aliança com o PT e o PMDB foi mais uma imposição da direção nacional do PDT do que uma decisão local, afirmou Scanavaca. “Não foi uma decisão do Paraná. Foi uma pressão nacional”, comentou. Os novos deputados do PT já estão alinhados a essa posição também. Ex-prefeito de Planalto, o deputado eleito Nelson Luersen disse que divergências de campanha não podem atrapalhar a atuação dos pedetistas em favor do Paraná. “O trabalho pelo povo faz esquecer qualquer paixão momentânea de campanha eleitoral. Não tem vencedor nem vencido neste processo”, disse.

Fazenda eleva previsão de déficit externo


AE

Por causa do processo de valorização do real, o Ministério da Fazenda elevou suas projeções para o déficit em conta corrente do balanço de pagamentos neste e no próximo ano, segundo informou uma fonte ao Estado.

Os novos números dessa conta que registra todas as operações de comércio exterior, serviços e rendas do Brasil com o exterior serão divulgados ainda nesta semana pela Fazenda no boletim Economia Brasileira em Perspectiva, documento que o ministério produz sobre a evolução dos principais indicadores macroeconômicos e com projeções para a economia.

Para este ano, a nova projeção de saldo negativo na conta corrente é de US$ 49,5 bilhões, equivalente a 2,49% do Produto Interno Bruto (PIB). Antes, a Fazenda projetava déficit de US$ 45,9 bilhões (2,3% do PIB). Para 2011, a nova previsão é de saldo negativo de US$ 58,8 bilhões, ou 2,73% do PIB. No boletim anterior, a estimativa era de US$ 56 bilhões de déficit, ou 2,6% do PIB.

A trajetória de rápida piora nas contas externas do País desde meados do ano passado tem causado preocupações na equipe econômica. Afinal, o agravamento do déficit externo significa que a indústria nacional não está conseguindo atender os consumires brasileiros e pode estar perdendo espaço para seus competidores estrangeiros. Além disso, com a constante e rápida deterioração das contas externas, o risco de uma crise cambial no futuro aumenta, o que, se ocorrer, pode provocar, entre outros problemas, uma alta da inflação.

Serra diz que fará 'mudança ampla' na política econômica


AE

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, disse nesta terça-feira, 19, no Rio de Janeiro, ao criticar a política cambial do governo, que adotará "uma mudança ampla" na economia caso seja eleito. Serra criticou a política econômica do governo Luiz Inácio Lula da Silva, ao ser questionado sobre a questão cambial e o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) determinado pelo Ministério da Fazenda, numa tentativa de conter a queda do dólar frente ao real.

"O governo atual é o responsável pela política econômica. Eles nos levaram a uma situação em que o consumo de produtos importados, no começo do governo Lula, que era de 12%, chegasse agora a 20%. Isso está substituindo a produção nacional", acusou o candidato, que se mostrou cético quanto às medidas adotadas pela equipe econômica.

"É interessante ver agora o que o governo vai fazer. É responsabilidade dele. No meu caso, como presidente, a mudança vai ser muito mais ampla, do ponto de vista de política econômica, de equipe, de maneira de encarar a questão da economia e do gasto público", declarou ele, em rápida entrevista dada no Rio ao chegar ao escritório de Fernando Gabeira, do PV, que ontem formalizou o seu apoio ao tucano no segundo turno.

Dilma minimiza declarações de Ciro contra PMDB

AE

A candidata do PT à Presidência, Dilma Roussef, disse hoje discordar das afirmações feitas no passado pelo deputado Ciro Gomes (PSB-CE), que classificou o PMDB como um "ajuntamento de assaltantes". Pouco antes de participar de um comício em Goiânia com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma tentou amenizar o mal-estar entre o PMDB e Ciro. "Às vezes a pessoa exagera um pouco na fala. Não vamos criar um caso pelo que passou, até porque estamos em um outro momento", afirmou a candidata do PT.

Atualmente um dos coordenadores da campanha de Dilma, Ciro chegou a dizer que o candidato a vice-presidente na chapa petista, Michel Temer (PMDB-SP), era o chefe de uma "turma de pouco escrúpulo". Dilma defendeu Temer e afirmou que Ciro estava "magoado" quando fez as declarações porque teve de abdicar de sua candidatura à Presidência. "Tenho um vice que é motivo de orgulho. Se eu for eleita e se tiver que me afastar do governo, fico tranquila."

Dilma negou que esteve escondendo Temer dos comícios e da propaganda eleitoral de TV e disse não ter problemas com o PMDB. "Espero que o Temer apareça nas próximas propagandas", afirmou a petista, ao lado do ex-prefeito da capital goiana, Iris Rezende, hoje candidato do PMDB ao governo do Estado.

O Ciro o PT e o PMDB:

Bovespa cai 2,61% com China, Nova York e IOF


A Bovespa seguiu o mercado norte-americano e ampliou na última hora de negócios a já expressiva queda determinada desde cedo pela alta dos juros na China. Fechou em baixa de 2,61%, aos 69.863,58 pontos, com apenas cinco ações em alta. O motivo da aceleração de perdas na reta final foi a divulgação da notícia de que dois grandes fundos de investimento, o Pimco e o BlackRock, e o Federal Reserve (Fed) de Nova York estão tentando forçar o Bank of America (BofA) a recomprar hipotecas problemáticas.

Desde cedo, a alta dos juros chineses colocou as bolsas no vermelho. A leitura dos analistas foi que a medida deve reduzir o rápido crescimento da economia do país e por tabela desacelerar a recuperação global. Como a elevação do juro chinês aponta para redução da demanda de matérias-primas no país asiático e no mundo, a Bovespa viu as ações de empresas ligadas a commodities, como Petrobrás, OGX, Vale e siderúrgicas, em fortes quedas.

A desvalorização do Ibovespa, maior que as das Bolsas em Nova York, foi turbinada por fatores internos: novo aumento do IOF sobre capital externo, desta vez de 4% para 6%, e a elevação do IOF nos depósitos de garantia nas operações de mercado futuro de 0,38% para 6% prejudicaram ações do setor financeiro. Em consequência, a ação ON da BM&FBovespa deu continuidade ao movimento da véspera e caiu 3,17%.

Além disso, pesquisa eleitoral da Vox Populi/IG mostrou aumento da vantagem de Dilma Rousseff (51% das intenções de voto) sobre José Serra (39%) na disputa presidencial e levou a perdas em ações da Eletrobras (ON, -0,78%, e PNB, -0,80%) e do Banco do Brasil (ON, -1,71%). A realização de lucros provocou também recuos expressivos em ações de construtoras, que chegaram a 6,28% no papel ON da Rossi Residencial.

Ao longo da sessão, o Ibovespa oscilou entre a máxima de 71.734,93 pontos, estável, na abertura, à mínima de 69.628,37 pontos, em queda de 2,94%, à tarde. Para Fausto Gouveia, economista chefe da Legan Asset, a bolsa brasileira mantém viés de alta até 69.500 pontos. O volume financeiro atingiu R$ 7,587 bilhões.

Acompanhando o enfraquecimento das commodities no exterior, as ações ON da Petrobrás caíram 3,66% e a PN, 4,24%, enquanto OGX Petróleo ON desvalorizou-se 5,20%. Os papéis ON da Vale perderam 2,39% e os PNA, -2,08%. Entre as siderúrgicas, CSN ON caiu 1,87%; Gerdau PN, 3,65%; Gerdau Metalúrgica PN, 3,31%; Usiminas ON, -1,86%, e PNA, -2,35%.

Em Nova York, Dow Jones caiu 1,48%; o Nasdaq, 1,76%; e o S&P500, 1,59%.

Além dos efeitos do aumento da taxa de juro na China e da pressão de fundos sobre o BofA, as Bolsas norte-americanas reagiram a balanços corporativos divulgados. Os resultados financeiros anunciados por três grandes bancos norte-americanos pela manhã - BofA, Bank of New York Mellon e Goldman Sachs - foram positivos, mas insuficientes para impedir expressiva queda dos índices acionários em Nova York. O peso dos balanços da Apple e da IBM anunciados na véspera prevaleceu, com algumas linhas de seus demonstrativos financeiros desagradando os investidores.

 
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