segunda-feira, 25 de junho de 2012

PCdoB anuncia apoio a Haddad


O PCdoB anunciou nesta segunda (25), num ato polĂ­tico que contou com a presença do ex-presidente Lula, o apoio Ă  candidatura de Fernando Haddad (PT) a prefeito de SĂ£o Paulo.


Com a decisĂ£o de fazer a aliança com o PT, a sigla comunista abre mĂ£o de lançar o vereador Netinho de Paula na disputa majoritĂ¡ria. InvestirĂ¡ agora na sua reeleiĂ§Ă£o. A ideia Ă© fazer dele o vereador mais votado da cidade. Apesar de se dizer triste em abandonar a candidatura, Netinho afirmou que transformarĂ¡ esse sentimento em força para defender o nome de Haddad.

Rabelo destacou que a prĂ©-candidatura de Netinho foi importante para apresentar ao povo as ideias e projetos do PCdoB para a cidade, mas ressaltou a necessidade de unidade. “É preciso unir as forças mais avançadas, as forças progressistas, de esquerda, como tambĂ©m outras forças que conosco possam marchar para a construĂ§Ă£o desse PaĂ­s. A concepĂ§Ă£o do PCdoB Ă© de que Ă© preciso ter alianças amplas", anunciou Rabelo.

Afirmando que as ideias do PCdoB convergem com as de Haddad, ele ressaltou que a sua candidatura tem uma dimensĂ£o maior e representa um projeto. “Por isso, queria dizer neste momento, Fernando Haddad, conte com nosso apoio. O PCdoB Ă© sempre fiel aos seus aliados, assume compromisso”, encerrou, mencionando a contribuiĂ§Ă£o que uma liderança popular como Netinho pode dar Ă  sua campanha.

RĂºssia, China, IrĂ£ planejam grande manobra militar na SĂ­ria


Base naval russa em Tartus/SĂ­ria
Tensões militares no Oriente MĂ©dio ao redor da SĂ­ria subiram novamente segunda-feira 18 de junho, com a notĂ­cia relatada pela agĂªncia semi-oficial de notĂ­cias iraniana Fars de um exercĂ­cio russo-chinĂªs-iraniano comum que vai em breve ter lugar na SĂ­ria.
Foi descrito como "o maior do tipo jĂ¡ realizado no Oriente MĂ©dio", com 90.000 operativos, 400 aviões e 900 tanques.
Como parte dos seus preparativos, Beijing Ă© relatado ter pedido Ă s autoridades egĂ­pcias para permitir a passagem pelo Canal de Suez no final de junho de 12 navios de guerra que se dirigem para o porto sĂ­rio de Tartus, onde Moscou mantĂ©m uma base naval e marinha. DEBKAfile informou no inĂ­cio desta semana que navios de guerra russos com os fuzileiros navais a bordo estavam se dirigindo para Tartus. Os meios de comunicaĂ§Ă£o iranianos nĂ£o referem a sua contribuiĂ§Ă£o para o exercĂ­cio conjunto.
DEBKAfile salienta que esta seria a primeira vez que uma força militar substancial russa e chinesa fosse operacional na SĂ­ria ou qualquer outro lugar do Oriente MĂ©dio. Isso significa que os dois poderes estĂ£o preparados para desfilar sua parceria com os exĂ©rcitos iranianos e sĂ­rios para o propĂ³sito comum de obstruir uma intervenĂ§Ă£o EUA-Europa-Ă¡rabe na SĂ­ria. Uma grande presença militar russa e chinesa no paĂ­s seria de esperar para dissuadir os Estados Unidos de lançar uma operaĂ§Ă£o militar contra Bashar Assad e seu governo.
Nenhuma data foi anexado ao relatĂ³rio, mas o exercĂ­cio pode, eventualmente, ter lugar antes do final do mĂªs.
A manobra de grande escala foi anunciada em TeerĂ£ no primeiro dia das conversações sobre a crise nuclear em Moscou entre o IrĂ£ e as seis potĂªncias mundiais, a sua terceira tentativa de resolver a crise pela diplomacia. No entanto, fontes russas e iranianas perto as conversações estavam pessimistas sobre o progresso. Um membro da delegaĂ§Ă£o iraniana reclamou que o ambiente estava pesado e nĂ£o construtiva. Uma fonte russa nĂ£o viu nenhuma forma de colmatar as diferenças ocidentais com TeerĂ£ quando as partes reuniram na segunda-feira.
DEBKAfile tambĂ©m observa que o grande exercĂ­cio russo-chinĂªs-iraniano "no ar, mar e terra em solo sĂ­rio," foi liberado para publicaĂ§Ă£o pouco antes de presidente dos EUA, Barack Obama se reunir com o presidente russo, Vladimir Putin na cĂºpula do G-20 em MĂ©xico.

MPF quer levar Ă  Justiça criminal 62 casos de sequestro e ocultaĂ§Ă£o de cadĂ¡ver ocorridos no regime militar



O Grupo de Trabalho Justiça de TransiĂ§Ă£o, do MinistĂ©rio PĂºblico Federal (MPF), continua rastreando e analisando casos de violações de direitos humanos ocorridas no perĂ­odo do regime militar. Os procuradores investigam sobretudo casos que envolvem acusações de sequestro qualificado e ocultaĂ§Ă£o de cadĂ¡ver. O objetivo Ă© abrir processos criminais na Justiça Federal contra os supostos autores.
De acordo com a tese defendida pelo grupo, tais crimes sĂ£o considerados permanentes, uma vez que nĂ£o se sabe ao certo o paradeiro das vĂ­timas, ainda desaparecidas. NĂ£o se pode falar, portanto, segundo a mesma tese, em prescriĂ§Ă£o do crime ou em benefĂ­cio da Lei da Anistia.
ApĂ³s um primeiro levantamento, o grupo, vinculado Ă  2.ª CĂ¢mara Criminal, identificou 62 casos sobre os quais deverĂ¡ concentrar suas ações nos prĂ³ximos meses. A maior parte deles (53) estĂ¡ concentrada no Estado de SĂ£o Paulo. Entre os nomes das vĂ­timas aparecem Edgard de Aquino Duarte, que desapareceu em junho de 1973, e Paulo Stuart Wrigth, desaparecido em setembro do mesmo ano. Os dois casos ocorreram em SĂ£o Paulo, segundo ex-presos polĂ­ticos.
A criaĂ§Ă£o do Grupo de Trabalho Justiça de TransiĂ§Ă£o se alinha com a sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que condenou o Brasil por violações de direitos previstos na ConvenĂ§Ă£o Americana de Direitos Humanos nos vĂ¡rios episĂ³dios sucedidos no contexto da Guerrilha do Araguaia. A sentença estabeleceu a obrigaĂ§Ă£o do paĂ­s de investigar quem sĂ£o os autores materiais e intelectuais do desaparecimento forçado das vĂ­timas.
A maior parte dos integrantes do grupo Ă© formada por procuradores relativamente jovens e sem ligaĂ§Ă£o direta com o perĂ­odo da ditadura. Um deles, SĂ©rgio Gardenghi Suiama, coordenador substituto do grupo, disse dias atrĂ¡s, durante uma palestra em SĂ£o Paulo, que ninguĂ©m de sua famĂ­lia foi vĂ­tima de violações de direitos humanos naquele perĂ­odo. ”Digo isso para mostrar que nĂ£o agimos por revanchismo. É dever do Estado promover investigações sobre graves violações de direitos humanos”, afirmou.
Um dos principais problemas enfrentados pelo grupo Ă© a decisĂ£o do Supremo Tribunal Federal STF sobre a Lei da Anistia de 1979. Em 2010, no julgamento da ArguiĂ§Ă£o de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 153, aquela corte validou a interpretaĂ§Ă£o de que a lei beneficiou tanto as vĂ­timas de perseguições polĂ­ticas quanto os perseguidores.
Em outros dois momentos, porĂ©m, lembrou Suiama em sua palestra, o mesmo STF atendeu aos pedidos de extradiĂ§Ă£o de dois militares da Argentina, envolvidos em casos de sequestro e desaparecimento polĂ­tico, baseado no princĂ­pio de que os crimes nĂ£o haviam sido prescritos nem anistiados. O MPF, segundo o procurador, reivindica que o mesmo princĂ­pio seja vĂ¡lido para o Brasil.
As duas primeiras tentativas de criminalizaĂ§Ă£o de agentes jĂ¡ feitas pelo MPF foram barradas, porĂ©m, por juĂ­zes federais.  Em SĂ£o Paulo, MĂ¡rcio Rache Millani rejeitou a aĂ§Ă£o penal contra o militar reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra e o delegado da ativa na PolĂ­cia Civil Dirceu Gravina, acusados pelo sequestro do sindicalista AluĂ­zio Palhano Pedreira Ferreira, em 1971. Foi a segunda aĂ§Ă£o penal movida pelos procuradores. Pouco antes, o juiz federal JoĂ£o CĂ©sar Otoni de Matos, de MarabĂ¡, no ParĂ¡, havia rejeitado denĂºncia contra o coronel da reserva SebastiĂ£o CuriĂ³, pelo crime de sequestro qualificado contra cinco militantes capturados na Guerrilha do Araguaia na dĂ©cada de 1970.
O MPF vai recorrer nos dois casos e, paralelamente, continuar apresentando novas denĂºncias. O objetivo Ă© encontrar uma brecha para levar o debate de sua tese atĂ© o Supremo.

"A ComissĂ£o da Verdade nĂ£o veio para botar uma pedra em cima da histĂ³ria. Muito pelo contrĂ¡rio. A ComissĂ£o da Verdade poderĂ¡ gerar novos efeitos no campo da reparaĂ§Ă£o, novas memĂ³rias e, quem sabe, potencializar os mecanismos de Justiça. NinguĂ©m poderĂ¡ impedir que o MinistĂ©rio PĂºblico Federal, no exercĂ­cio de suas funções, tenha acesso Ă  documentaĂ§Ă£o produzida pela comissĂ£o para ingressar com ações."
"Onde estavam os juĂ­zes quando ocorriam prisões arbitrĂ¡rias? Quem foram os juĂ­zes que negaram habeas corpus aos presos polĂ­ticos criminalizados pela ditadura? A acusaĂ§Ă£o e o enquadramento na LSN dos perseguidos polĂ­ticos eram feitas por promotores civis, nĂ£o militares. Esse poder tambĂ©m tem que promover um acerto de contas com a sociedade"
Paulo AbrĂ£o, SecretĂ¡rio Nacional de Justiça




A travessia descalço da fogueira de SĂ£o JoĂ£o em Bocaina/SP



Bocaina, terra natal da minha famĂ­lia por parte de pai, desde 1888 Ă© palco  uma das mais tradicionais festas religiosas de SĂ£o JoĂ£o Batista do Interior paulista, do santo padroeiro do municĂ­pio. Na noite do dia 23 para o dia 24 de junho, no badalar dos sinos da zero hora, movidos pela fĂ©, fiĂ©is cruzam andando descalços braseiro da fogueira do padroeiro, montada em frente Ă  igreja matriz da cidade.A festa atrai milhares de pessoas do interior do estado e da capital. 

Unasul e Mercosul vĂ£o se reunir no mesmo dia para discutir Paraguai


A reuniĂ£o de chefes de Estado da UniĂ£o de Nações Sul-Americanas (Unasul) para discutir a crise polĂ­tica do Paraguai vai ocorrer nesta sexta-feira (29), na cidade argentina de Mendoza, informou nesta segunda a chancelaria do Peru.
Assim, a reuniĂ£o da Unasul vai intencionalmente coincidir com a CĂºpula do Mercosul, que jĂ¡ estava marcada para Mendoza nessa data. O objetivo Ă© aproveitar a presença dos presidentes que jĂ¡ estariam na cidade.
Chefes de estado dos dois grupos diplomĂ¡ticos devem discutir uma posiĂ§Ă£o sul-americana conjunta sobre o impeachment do presidente Fernando Lugo e a consequente posse de Federico Franco no governo paraguaio.
O rĂ¡pido julgamento polĂ­tico de Lugo levou o Paraguai a um crescente isolamento diplomĂ¡tico na regiĂ£o, com a sua suspensĂ£o tanto do Mercosul como da Unasul, anunciadas na vĂ©spera.
Com isso, representantes do paĂ­s nĂ£o foram convidados para as reuniões.
Mas o presidente afastado Lugo jĂ¡ afirmou que vai Ă  reuniĂ£o do Mercosul para "prestar explicações" sobre a situaĂ§Ă£o.
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