terça-feira, 2 de agosto de 2011

Cheia nas Cataratas do Iguaçu

Nevou em Palmas/PR


Rasca Rodrigues presidirá CEI da Usina de Mauá

O deputado estadual Rasca Rodrigues (PV), autor da proposta de instalação da Comissão Especial de Investigação (CEI), foi confirmado na presidência da Comissão, em ato na presidência da Assembleia Legislativa do Paraná nesta terça-feira (2). O deputado Nelson Garcia (PSDB) será o relator da CEI que irá investigar possíveis irregularidades no cumprimento das condicionantes prevista na licença da Usina Hidrelétrica de Mauá, construída no Rio Tibagi, entre os municípios de Telêmaco Borba e Ortigueira. Segundo Rasca, um relatório técnico da Secretaria de Estado do Meio Ambiente apresentou o descumprimento de algumas exigências obrigatórias para liberação do empreendimento. “Vamos verificar o cumprimento das mais de 70 condicionantes que, pelo relatório que já obtive, indica que há problemas sérios no processo construtivo, que comprometem não só a qualidade da água, mas a biodiversidade, o assentamento das famílias”, explica o presidente da CEI. Os deputados Elio Rusch (DEM), Augustinho Zucchi (PDT), Nereu Moura (PMDB), Péricles de Mello (PT) e Edson Praczyk (PRB) completam a CEI como membros.


Cerro Azul: acesso pela PR-092 é liberado, mas 7,2 mil seguem isolados

Um dos acessos ao município de Cerro Azul, na região metropolitana de Curitiba, foi restabelecido na noite de segunda-feira (1º). A terra que caiu sobre a PR-092 foi removida e já era possível chegar ao município nesta terça-feira (2). A cidade estava completamente isolada na segunda-feira (1º) por causa da chuva que caiu desde o fim de semana. Houve alagamentos, deslizamento de terra e queda de pontes em Cerro Azul. Ainda há aproximadamente 7,2 mil pessoas (dos 18 mil moradores de Cerro Azul) completamente isoladas, de acordo com o coordenador da Defesa Civil de Cerro Azul, José Nunes do Nascimento Neto. Esses moradores residem na área rural do município e foram prejudicados com a queda de duas pontes – uma na ligação com a cidade de Doutor Ulysses e outra com Rio Branco do Sul - ambas na RMC. “Praticamente toda a cidade de Cerro Azul foi afetada pela chuva. Dos 18 mil, 16,3 mil foram prejudicos de alguma forma”, afirmou Nascimento Neto.

A Defesa Civil do município irá se reunir com a do estado nesta terça-feira, a partir do meio-dia, para discutir como será dada assistência à população isolada. “Ainda não temos nem como mandar médicos para as pessoas que estão do outro lado das pontes que caíram”, afirmou o coordenador da Defesa Civil de Cerro Azul.

Moradores de sete bairros ainda estavam sem água na manhã desta terça-feira (2), por volta das 9 horas. O fornecimento ainda não tinha sido retomado para 3 mil pessoas.

O balanço da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil - das 8 horas da manhã dessa terça-feira (2) – informava que 125 casas foram danificadas e seis destruídas. Vinte e três pessoas estavam desabrigadas e 430 desalojadas. O número total de pessoas prejudicas na cidade era de 16.345.

Em todo o Paraná, 124.982 pessoas foram afetadas pela chuva em 23 municípios.

Veja o balanço das chuvas:

Almirante Tamandaré – 3.000 pessoas afetadas;

Araucária - 200 pessoas afetadas;

Adrianópolis – 150 pessoas afetadas;

Boa Vista da Aparecida – 20 pessoas afetadas;

Campo Largo – 480 pessoas afetadas;

Campina Grande do Sul - 3 pessoas afetadas;

Cerro Azul – 16.345 pessoas afetadas;

Curitiba – 5 pessoas afetadas;

Guarapuava – 20 pessoas afetadas;

Itapejara do Oeste – 50 pessoas afetadas;

Irati – 3.500 pessoas afetadas;

Imbituva – 400 pessoas afetadas;

Piraí do Sul – 40 pessoas afetadas;

Pinhais – 50 pessoas afetadas;

Piraquara – 800 pessoas afetadas;

Pitanga – 4500 pessoas afetadas;

Ponta Grossa – 95.000 pessoas afetadas;

Paranaguá – 2 pessoas afetadas;

Prudentópolis – 55 pessoas afetadas;

Rio Branco do Sul – 100 pessoas afetadas;

São José dos Pinhais – 12 pessoas afetadas;

Salto do Lontra – 450 pessoas afetadas

Tunas do Paraná - ainda não foi informado o número de pessoas afetadas.

Total – 124.982 pessoas afetadas no estado.


Plano Brasil Maior: Governo desonera folha de pagamento em plano industrial

O governo encaminha nesta terça-feira (2) ao Congresso uma medida provisória com a nova política industrial e tecnológica do país. Sem apoio de centrais sindicais, a presidenta Dilma Rousseff lançou na manhã de hoje o Plano Brasil Maior, que estabelece regras para a nova política. Entre outras coisas, o plano prevê a desoneração tributária de cerca de R$ 25 bilhões em dois anos, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

De acordo com a nova política, a desoneração da folha de pagamento será feita em setores intensivos de mão de obra, como confecções, calçados e artefatos, móveis e softwares. O plano reduz a zero a alíquota de 20% para o INSS a esses setores sensíveis ao câmbio e à concorrência internacional. Em contrapartida, será cobrada uma contribuição sobre o faturamento com alíquota a partir de 1,5% de acordo com o setor.

Resistências à nova política, as centrais sindicais alegam que não foram ouvidas para a elaboração do plano. Em nota à imprensa na última sexta-feira (29), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) rechaçaram um convite do MDIC para discutir a nova política horas antes do evento de lançamento. Eles argumentaram que o convite foi feito depois que a política já estava escrita.

“Não nos parece adequado que as centrais sindicais e os empresários sejam chamados agora, de surpresa, apenas para tomar conhecimento e aplaudir medidas que desconhecem”, afirmava na nota. (CF)

A medida provisória estabelece que o Tesouro Nacional arque com a diferença em caso de eventual perda de arrecadação da Previdência Social. A proposta funcionará como um projeto piloto até dezembro de 2012. Além da desoneração da folha, prevê também incentivo tributário para o setor automotivo, que terá regime especial de tributação. O plano estende ainda, por mais 12 meses, a redução de IPI sobre bens de capital, material de construção, caminhões e veículos comerciais leves.


Candidatos pré-selecionados em terceira chamada para o ProUni devem comprovar informações até amanhã

Os candidatos pré-selecionados em terceira chamada para receber uma bolsa do Programa Universidade para Todos (ProUni) devem comparecer até amanhã (3) às instituições de ensino para as quais foram selecionados e comprovar as informações prestadas durante as inscrições. A lista dos documentos que precisam ser apresentados está disponível no site do programa.

Para o segundo semestre de 2011, foram disponibilizados 92 mil benefícios e cerca de 460 mil se inscreveram para participar da disputa. A lista dos aprovados em terceira chamada foi divulgada pelo Ministério da Educação (MEC) na última quinta-feira (28).

Ao final das três convocatórias, o sistema gerará uma lista de espera que poderá ser usada pelas instituições de ensino para preencher as vagas remanescentes. Os interessados em integrar a lista deverão fazer essa opção no período de 8 a 10 de agosto, também no site do programa.

Pode participar do ProUni o aluno que cursou todo o ensino médio em escola pública ou estabelecimento privado com bolsa. Também é necessário ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010 e atender aos critérios de renda do programa.


Redução da demanda interna e aumento de importações contribuem para queda da produção industrial

A redução da demanda interna e o aumento das importações foram fatores importantes para a queda de 1,6% da produção industrial em junho deste ano, na comparação com maio. A afirmação é do gerente da Coordenação de Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), André Macedo.

“Nesse segundo trimestre, há claramente uma redução no ritmo da produção, que acabou se dando de uma forma bem generalizada entre os setores industriais. Seja por conta de um maior ritmo da produção industrial no primeiro trimestre, seja pela maior penetração de produtos importados, seja pela dificuldade de colocação de produtos no mercado internacional, seja pelo encarecimento nas condições de crédito, com o aumento da taxa de juros e a diminuição dos prazos de financiamento”, disse Macedo.

Vinte dos 27 setores pesquisados pelo IBGE tiveram queda na produção na passagem de maio para junho deste ano, com destaque para setores de refino de petróleo e produção de álcool, que apresentou recuo de 8,9% devido a paradas de manutenção em unidades de produção, e veículos automotores, que tiveram redução de 1,4% devido à queda da demanda interna.

Entre os 755 produtos pesquisados pelo IBGE, 30,9% tiveram aumento na produção em junho em relação ao mês anterior, percentual bem inferior aos 73,5% registrados em maio, o que mostra a queda generalizada na produção industrial. (AB)


Lá vem o Brasil descendo a ladeira. A produção industrial volta a cair em junho, mostra IBGE

O Brasil passa por um processo de desindustrialização, no qual as empresas brasileiras de manufatura perdem competitividade, reduzem postos de trabalho e até encerram as suas atividades. Os motivos disto acontecer são vários, mas os principais são o alto custo do dinheiro no mercado, causado pelas altas taxas de juros impedindo que as indústrias busquem capital nos bancos; os altos custos internos de transporte; a baixa qualificação da nossa mão de obra; o real artificialmente super valorizado; baixo investimento em pesquisa, o dumping econômico praticado pelos EUA e a China, entre outros fatores, o que fazem o nosso país exportar mais commodities baratas e importar mais produtos manufaturados com valor agregado. O principais protagonistas desta história não somos nós, são a China e os EUA, o que tem tirado o sono de muitos empresários e logo tirará pelo desemprego o dos operários brasileiros.

A farsa promovida pelo Lula ao abrir o crédito a faixas de baixa renda criou por um certo tempo ilusão de que éramos maiores do que a crise internacional e o povo atendendo aos apelos do governo gastou o que não tinha. Como resultado disto hoje temos uma nação individada, cujos índices de inadimplência por parte destes consumidores beira o 26%. Está medida eleitoreira por um curto período de tempo aqueceu artificialmente a produção industrial e com isto o mercado interno (aumento de consumo, mais empregos, etc.). O falsificado “espetáculo de crescimento” chegou ao fim e com ele já começamos a conviver com a perda do poder aquisitivo, a deflação de preços causada pelo baixo consumo e excesso de estoques, o desemprego e os baixos salários para quem conseguir se mantiver empregado.

A produção industrial brasileira caiu 1,6% em junho deste ano, na comparação com o mês anterior. Em maio, a indústria havia tido um crescimento de 1,1%. O dado faz parte da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada hoje (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação a junho de 2010, no entanto, a produção industrial aumentou 0,9%. No primeiro semestre deste ano, o crescimento chegou a 1,7% em relação ao mesmo período de 2010 e, no acumulado dos últimos 12 meses, a 3,7%.

Vinte dos 27 setores pesquisados pelo IBGE tiveram redução na produção de maio para junho. Os principais impactos negativos em junho vieram de setores como refino de petróleo e produção de álcool (-8,9%), produtos de metal (-10,9%), veículos automotores (-1,4%) e alimentos (-1,2%).


Centrais Sindicais decidem boicotar lançamento de plano de fortalecimento da indústria

Na véspera de lançar um programa para ajudar o setor industrial, o governo tentou acalmar os ânimos dos sindicalistas. Eles ficaram descontentes por não terem sido chamados para opinar sobre o Plano Brasil Maior de Política Industrial. No entanto, a reunião não surtiu efeito e os representantes das centrais sindicais saíram do Palácio do Planalto dizendo que, em protesto, não vão ao lançamento do programa, marcado para hoje (2).

"Não viremos aqui apenas para bater palmas para o governo", disse o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique. O presidente da Força Sindical, o deputado Paulo Pereira, o Paulinho da Força (PDT-SP), seguiu a mesma linha. "Como o governo não nos ouviu, a Força Sindical está fora do lançamento do plano."

O que mais irritou os sindicalistas foi o fato de o governo liminar a conversa à medida que concederá da desoneração da folha de pagamento para determinado setor da indústria.

"Vínhamos discutindo a desoneração da folha, mas não concordamos com a proposta do governo, que vai fazer com que a União se encarregue de arcar com as perdas de arrecadação”, disse Artur Henrique. “Estávamos discutindo contrapartidas das empresas. Os empresários chegaram até concordar com o estabelecimento de contrapartidas depois de oito anos de luta. Agora, vem o governo dizer que decidiu fazer isso dessa forma. Somos contra."

A intenção do governo é ver como o setor cuja folha será desonerada se comportará até dezembro de 2012. O governo propôs que as centrais participem desse monitoramento, segundo os sindicalistas. "O governo propôs formar uma comissão tripartite, com a participação de empresários e sindicalistas, para avaliar esse comportamento e propor medidas. Mas não é isso o que queremos. Queríamos ter sido ouvidos", assinalou Artur Henrique.

A reunião foi convocada pelo governo e teve a coordenação do ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência. Além dele, participaram os ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, da Fazenda, Guido Mantega, da Previdência, Garibaldi Alves, e da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante. O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, também esteve no encontro.

A medida provisória que institui o programa será encaminhada amanhã ao Congresso Nacional. Além do programa, o governo enviará ao Legislativo um projeto de lei complementar definindo mudanças no Supersimples.

A intenção é frear o encolhimento da indústria nacional, que vem sofrendo com a invasão de produtos importados. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Gaged) do Ministério do Trabalho, em julho ocorreram 58 mil demissões no setor de manufaturados e estima-se que em agosto elas cheguem a 100 mil.

Os ministros que participaram da reunião não falaram com a imprensa. (AB)


Usina Nuclear de Fukushima tem nível mais elevado de radiação

A Tokyo Electric Power Company (Tepco), que administra a Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Nordeste do Japão, identificou hoje (2) o nível mais alto de radiação dos últimos quatro meses. A medição ocorre desde o terremoto seguido de tsunami que atingiu o país em 11 de março, causando vazamentos e explosões na usina.

Os níveis de radiação foram encontrados nos tubos de ligação do reator 1 com o 2. De acordo com o Ministério da Ciência do Japão, se uma pessoa é exposta a um nível elevado de radiação pode morrer em menos de 48 horas.

Como resultado das medições, a Tepco limitou o acesso às áreas nas quais houve a identificação das radiações. A empresa informou que os funcionários da Usina Nuclear de Fukushima Daiichi não são submetidos aos elevados níveis de radioatividade.

Desde os acidentes nucleares no Japão, em março, as autoridades do país esvaziaram as cidades próximas à usina, proibiram o consumo dos produtos da região, assim como da água. As crianças e adolescentes passaram a usar medidores de radiação que são analisados com frequência. (Telam)

Audiência pública em Curitiba debate criação do Conselho Estadual de Cultura

Será realizada nesta quarta-feira (3), em Curitiba, audiência pública sobre a implantação do Conselho Estadual de Cultura. A audiência – marcada para as 9 horas, no Museu Oscar Niemeyer – terá a presença do secretário de Estado da Cultura, Paulino Viapiana, e encerra uma série iniciada na semana passada, com encontros já realizados nas cidades de Cornélio Procópio, Cianorte, Medianeira e Irati.

A criação do Conselho é uma antiga reivindicação da comunidade cultural e faz parte das metas da atual administração estadual. A Secretaria de Estado da Cultura (Seec) elaborou o texto da proposta, que está disponível para consulta pública no site www.cultura.pr.gov.br. O andamento das discussões pode ser acompanhado no blog www.proculturapr.wordpress.com.

Assim como funciona em outros Estados, o Conselho Estadual de Cultura será um órgão colegiado integrante da estrutura organizacional básica da Seec, e terá por finalidade a participação da sociedade civil na formulação de políticas públicas de cultura.

A criação do Conselho é a segunda etapa de um trabalho iniciado com a proposta de implantação do Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (Profice), e que será completado com a elaboração do Plano Estadual da Cultura. Essas estruturas são fundamentais para que o Paraná tenha as condições mínimas necessárias para integrar o Sistema Nacional de Cultura. “Com a aprovação dessas leis, podemos consolidar o Sistema Estadual da Cultura e assim estar em sintonia com a realidade nacional”, explica o secretário Paulino Viapiana.

“Esperamos contar com ampla participação dos paranaenses na formulação desta lei, como tivemos no debate do Profice. O Conselho constitui um modelo de gestão moderno e democrático, que envolve a sociedade na orientação das ações para o desenvolvimento cultural do Estado”, diz Viapiana.

As sugestões ao texto da lei devem ser encaminhadas por e-mail para proculturapr@seec.pr.gov.br, ou via correio para Secretaria de Estado da Cultura – Coordenadoria de Incentivo à Cultura (Rua Ébano Pereira, 240 – Centro – CEP: 80410-903 – Curitiba – Paraná).

Comitiva do Paraná é recebida por autoridades argentinas

O governador Beto Richa e o presidente do Sistema Fecomércio, Darci Piana, encontraram-se nesta segunda-feira (01), em Buenos Aires, com o subsecretário de Comércio Exterior da República Argentina, embaixador Luiz Maria Kreckler, e outras autoridades do país vizinho, para discutir possibilidades de negócios.

Foi o primeiro compromisso da missão empresarial organizada pela Federação do Comércio do Paraná, da qual participam empresários, secretários de Estado e entidades representativas dos segmentos de alimentos e bebidas, autopeças, materiais de construção, agronegócios e eletrônicos.

A reunião aconteceu no Palácio San Martin, sede da chancelaria argentina. Richa, que faz sua primeira visita oficial à Argentina, elogiou a iniciativa da Fecomércio de promover a missão empresarial. “A Argentina e o Brasil são os principais atores e sócios do Mercosul. O volume de importações e exportações é significativo e há um grande potencial para incrementar essa relação comercial” destacou o governador.

Richa lembrou que a visita dos paranaenses à Argentina coincide com os interesses dos governos de ambos os países, manifestados durante o recente encontro entre as presidentes Cristina Kirchner e Dilma Rousseff, em Brasília. “Por isso nada melhor do que trazermos uma comitiva de empresários de diferentes segmentos de nossa economia para abrir um diálogo com parceiros argentinos”, afirmou o governador.

Para o embaixador Luiz Maria Kreckler a missão vai favorecer parcerias entre empresas argentinas e paranaenses. Segundo ele, Brasil e a Argentina têm que encarar o mercado internacional juntos, para superar os competitivos produtos fabricados na China e na Índia. “Devemos, na seqüência, analisar juntos as áreas em que pode haver a integração positiva entre os dois países para conquista de novos mercados, devidamente integrados ao novo cenário mundial”, afirmou.

“O Paraná é o segundo maior importador de produtos argentinos e esses mais de 30 empresários que participam da missão representam grande parte desse comércio”, destacou Darci Piana. Para ele, a vinda do governador Beto Richa mostra a força do comércio bilateral e abre grande espaço para o diálogo entre os governos da Argentina e do Brasil para ampliação dos negócios e investimentos recíprocos.

Também participaram do encontro os secretários José Richa Filho (Infraestrutura e Logística), Ercílio Santinoni (Indústria e Comércio) e Norberto Ortigara (Agricultura); o deputado estadual Plauto Miró; o subsecretário de Comércio Internacional da Argentina, Ariel Schale; o cônsul da Argentina no Paraná, Héctor Vivacqua.

VISITA – O governador Beto Richa e Darci Piana também visitaram as instalações da Zanella, que negocia a implantação de uma fábrica de motocicletas no Paraná, em parceria com seu distribuidor oficial, a Steiner Motors
.

Paraná: Chuvas prejudicam 19 municípios e obrigam 1,1 mil pessoas a sair de casa

Alagamento faz com que pessoas fiquem dentro de estabelecimentos no centro de Almirante Tamandaré, município da Região Metropolitana de Curitiba

Profissionais e voluntários da Coordenadoria de Defesa Civil do Paraná (Cedec) e do Programa do Voluntariado Paranaense (Provopar) estão cuidando da assistência às pessoas atingidas pelas chuvas dos últimos dias em 19 municípios do Estado. O Provopar está providenciando cestas básicas, água mineral, cobertores e colchonetes para a população mais atingida. De acordo com relatório da Cedec, 1.182 pessoas tiveram que deixar suas casas, 344 residências foram danificadas e 13 destruídas. Os municípios de Cerro Azul, no Vale do Ribeira, e Ponta Grossa, nos Campos Gerais, são os mais prejudicados.

Das pessoas que foram obrigadas a sair de casa por causa de alagamentos, 595 pessoas estão em alojamentos públicos e 587 em casas de parentes e amigos. Não há registros de feridos. No total, as áreas atingidas pelas chuvas abrigam 120.087 pessoas.

Os municípios atingidos são: Adrianópolis, Almirante Tamandaré, Boa Vista da Aparecida, Campo Largo, Cerro Azul, Curitiba, Guarapuava, Itapejara do Oeste, Irati, Imbituva, Morretes, Piraquara, Pinhais, Ponta Grossa, Paranaguá, Piraí do Sul, Prudentópolis, Rio Branco do Sul, Salto do Lontra.

De acordo com o Instituto de Metrologia do Paraná (Simepar), até as 15 horas desta segunda-feira já tinha chovido mais que a média prevista para todo o mês de agosto. A previsão é que a chuva forte continue até esta terça-feira (02).

CERRO AZUL – Um grupo do Corpo de Bombeiros especializado em desastres naturais está em Cerro Azul, município com 16.345 habitantes no Vale do Ribeira, a cerca de 100 km de Curitiba, que está isolado por causa das chuvas. A elevação do nível do rio Ponta Grossa causou a interdição da ponte e dos acessos ao município, tanto pela BR-476 (Estrada da Ribeira), por Tunas do Paraná, quanto pela PR-092, por Rio Branco do Sul.

PONTA GROSSA – De acordo com a Defesa Civil, uma região do município de Ponta Grossa que concentra 95 mil habitantes está em estado de alerta por conta de alagamentos. No fim da tarde a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) restabeleceu o funcionamento de duas captações de água que pararam de funcionar na manhã desta segunda-feira (1), em consequência das chuvas.

Por medida de segurança foram suspensas as aulas desta segunda-feira (1) e da manhã de terça-feira (2) nos campi Ponta Grossa, Castro, Telêmaco Borba, Jaguariaíva e São Mateus do Sul da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).



No Litoral do Estado, Paranaguá apresentou dois pontos de alagamentos e duas pessoas foram removidas de suas casas. Na comunidade de Floresta, entre os municípios de Morretes e Paranaguá – um dos locais mais atingidos pelas chuvas de março deste ano – 25 famílias, que foram autorizadas a retornar ao local há pouco tempo, estão sendo monitoradas por técnicos da Mineropar e Defesa Civil.

Na região metropolitana de Curitiba houve deslizamentos em Rio Branco do Sul, com 100 pessoas afetadas, 20 desalojadas e 20 residências danificadas. Curitiba, Adrianópolis, Almirante Tamandaré, Piraquara e Pinhais registram pontos de alagamentos.

Em Piraí do Sul, nos Campos Gerais, a chuva contínua provocou pontos de alagamentos e enxurradas. Na região Central do Estado, o município de Irati é o mais prejudicado, totalizando 2 mil pessoas em situação de risco. Em Prudentópolis há 50 pessoas desalojadas. Em Imbituva são 400 pessoas em estado de alerta. Em Guarapuava, foram registradas 20 pessoas afetadas e cinco desalojadas.

Nas regiões Sudoeste e Oeste, foram registradas no final de semana tempestades com ventos e granizo. Os municípios de Boa Vista da Aparecida, Itapejara do Oeste e Salto do Lontra foram os mais afetados.

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | belt buckles